[Macronoroeste-campinas] [Eureca Campinas] E-mail de compilação para eurecacampinas em googlegroups.com - 4 mensagens em 4 tópicos

eurecacampinas em googlegroups.com eurecacampinas em googlegroups.com
Terça Abril 23 23:56:02 CEST 2013


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Resumo do tópico de hoje
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Grupo: eurecacampinas em googlegroups.com
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics

  - Convite para Ciranda com Araceli: Urucungos no Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes [1 atualização]
    http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/a637968cf54bb35b
  - [Sem assunto] [1 atualização]
    http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/5215b2fe9276cb1a
  - Enc: *Lista IDENTIDADE* Fwd: FW: [Emp Cps] EDUCADOR SOCIAL DE RUA - 04 vaga(s) - CAMPINAS [1 atualização]
    http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/5098c69c199b8e4c
  - Enc: *Lista IDENTIDADE* Fwd: VAGA DE EMPREGO [1 atualização]
    http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/b1dec41f9e126b34


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Tópico: Convite para Ciranda com Araceli: Urucungos no Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/a637968cf54bb35b
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---------- 1 de 1 ----------
De: rosana-meneses <rosana-meneses em uol.com.br>
Data: Apr 23 12:08PM -0300
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/554a273ada1246a2

Oi, galera do EURECA!

Espero que vocês possam comparecer nessa atividade, que nós do Urucungos estamos organizando no dia 18 de maio!

Ciranda com Araceli: Urucungos no Combate ao Abuso ea Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Data: 18/05/2013 Local: Sede do Grupo de Teatro e Danças Populares Urucungos, Puítas e Quinjêngues (Rua Dr. Arnaldo de Carvalho, nº 153 - Bonfim - Campinas/SP) Horário: 15h00 às 22h00 Programação: – 15h00 às 16h30 * Acolhida *Dinâmica de Integração e Quebra Gelo (confecção de Abayomi simbolizando Araceli. A proposta é que cada criança construa um amuleto/cordão usando uma abayomi para usar na oficina de Cultura da Infância) *Oficina de Cultura da Infância com jogos e danças de roda (orientada por Rosa Sales e Rone Costa); - 16h00 às 17h00 * Exibição do vídeo “O Segredo” da série Os Pássaros e as Abelhas * Roda de Conversa voltada para o público infanto juvenil. - 17h00 às 18h00 * Intervenções Artísticas * Encerramento da atividade voltada para o público infanto-juvenil. - 19h00 às 21h00: *Roda de Conversa, que será iniciada com a exibição do documentário “De Silêncio e de Luz”, produzido pela Sala de Defesa da Mulher Assembleia Legislativa do Estado Mato Grosso. A roda será mediada por Leonardo Lopes e terá como provocadores Dalila L. Mouro (educadora social e representante das Promotoras Legais Populares, Gustavo Sales (psicólogo e membro do CMDCA de Campinas/SP, Kátia R. Mendes (a confirmar – conselheira tutelar) e Silmara Prates (educadora social e vice-presidente da Associação dos Educadores e Educadoras Sociais do Estado de São Paulo) 21h00 às 22h00: Atividade Cultural de Encerramento com Rone Costa e Tamoni com "Canções dos Direitos da Criança" com músicas de Rone Costa, Arnaldo Antunes, Chico Esperança, Moleque de Rua, Itamar Assumpção e do Bloco Eureca. SUA PRESENÇA É FUNDAMENTAL!!

"No mundo por meio do qual eu viajo, eu sou infinitamente criador de mim mesmo."

(Fanon)



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Tópico: [Sem assunto]
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/5215b2fe9276cb1a
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---------- 1 de 1 ----------
De: Rone Costa <ronecosta em gmail.com>
Data: Apr 22 12:58PM -0700
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/ba19b50746ae496b

AEESP  -  * Associação dos educadores e
 Educadoras Sociais de São Paulo*




Mais um excelente texto para nos subsidiar nas fervorosas discussões sobre
a redução da maioridade penal.

Vale a penar ler  o artigo inteiro e ainda ver o filme recomendado pela
colunista

Rone Costa.

Pela ampliação da maioridade moral E pelo aumento do nosso rigor ao exigir
o cumprimento da lei de governantes que querem aumentar o rigor da lei (e
também dos que não querem)

*ELIANE BRUM*
     inShare9|
  |
    [image: Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Autora de
um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna
Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê
(Arquipélago, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua - (Foto: Lilo
Clareto/Divulgação)]Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista.
Autora de um romance - *Uma Duas* (LeYa) - e de três livros de
reportagem: *Coluna
Prestes – O avesso da lenda* (Artes e Ofícios), *A vida que ninguém
vê*(Arquipélago, Prêmio Jabuti 2007) e
*O olho da rua - uma repórter em busca da literatura da vida real *(Globo).
elianebrum em uol.com.br<elianebrum em uol.com.br?subject=Coment%C3%A1rio%20da%20coluna>
Twitter: @brumelianebrum <http://twitter.com/brumelianebrum>
(Foto: Lilo Clareto/ Divulgação)

Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vêm a vontade de
construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem
matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo
por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de
nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para
adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja
cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu
acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a
maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste
momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção
porque o Estado falha – e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna
aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é
porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a
violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes,
no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se
tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor
e por mais tempo exigiriam – de nós, como sociedade, e daqueles que nos
governam pelo voto – maioridade moral.

Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena
citar um documento da Fundação
Abrinq<http://www.fundabrinq.org.br/noticia_mestre.php?id=1290>bastante
completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de
8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo
o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o
Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de
homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120
mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões
segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos,
68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência
física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil.
Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e
adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento
feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças
e adolescentes são os adultos.

Será que o assassinato de mais de 8.600 crianças e adolescentes e os maus
tratos de mais de 120 mil não valem a nossa indignação?

Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um
alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação
da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da
maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como
se aquele que matou Victor Hugo
Deppman<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/103320-sem-reagir-universitario-e-morto-apos-entregar-celular.shtml>na
noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em
conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria
dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de
adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e
os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E,
adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14
anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino
fundamental.

Será que não há algo para pensar aí, uma relação explícita? Não são a
escola – como lugar concreto e simbólico – e a educação – como garantia de
acesso ao conhecimento, a um desejo que vá além do consumo e também a
formas não violentas de se relacionar com o outro – os principais espaços
de dignidade, desenvolvimento e inclusão na infância e na adolescência?

É demagogia fazer relação entre educação e violência, como querem alguns?
Mas será que é aí que está a demagogia? É sério mesmo que a maioria da
população de São Paulo acredita que tenha mais efeito reduzir a maioridade
penal em vez de pressionar o Estado – em todos os níveis – a cumprir com
sua obrigação constitucional de garantir educação de qualidade?

Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade
penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem
de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil.
A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os
professores são pagos com um salário indigno.   Aqueles que escolhem (e
eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas
para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não
ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência – brutal de
várias maneiras – não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos
indigna?

Teríamos mais esperança de mudança real se, diante de um crime bárbaro,
praticado por um adolescente a três dias de completar 18 anos, o povo fosse
às ruas exigir que crianças e jovens sejam educados – em vez de bradar que
sejam enjaulados mais cedo ou com mais rigor nas prisões que tão bem
conhecemos. Vale a pena pensar, e com bastante atenção: a quem isso serve?


É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos
atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo
tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa
pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de
adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de
Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse
como possibilidade de mudança e desenvolvimento.

Alguém pensa em se indignar contra isso?

Se você se alinha àqueles que querem que os adolescentes sejam
encarcerados, torturados e sexualmente violados para pagar pelos seus
crimes, pode se alegrar. É o que acontece na prática numa parcela
significativa das instituições que deveriam dar exemplo de cumprimento da
lei e oferecer as condições para que esses adolescentes mudassem o curso da
sua história, como mostrou uma reportagem do
Fantástico<http://www.youtube.com/watch?v=xEXPiyBcSTI>feita por
Marcelo Canellas, Wálter Nunes e Luiz Quilião. Segundo a pesquisa
do CNJ já citada, em 34 instituições brasileiras, pelo menos um adolescente
foi abusado sexualmente nos últimos 12 meses, em 19 há registros de mortes
de jovens sob a tutela do Estado, e 28% dos entrevistados disseram ter
sofrido agressões físicas dos funcionários. Sem contar que, em 11 estados,
as instituições operam acima da sua capacidade.
Será que a perpetuação da violência juvenil decorre da falta de rigor da
lei ou do fato de que parte das instituições de adolescentes funciona na
prática como um campo de concentração? Antes de tentar mudar a lei, não
seria mais racional cumpri-la?

É o que o bom senso parece apontar. Mas é previsível que, num ano
pré-eleitoral e com 93% dos paulistanos a favor da redução da maioridade
penal, segundo pesquisa do Datafolha, o governador Geraldo Alckmin (PSDB)
prefira enviar ao Congresso um projeto para alterar o ECA, passando o
período máximo de internação dos atuais 3 anos para 8 anos em casos de
crimes hediondos. Uma medida tida como enérgica e rápida, num momento em
que o Estado de São Paulo sofre com o que o próprio vice-governador, Afif
Domingos (PSD), definiu como “epidemia de insegurança” – situação que não
tem colaborado para aumentar a popularidade do atual governo.

Vale a pena registrar ainda que o número de crimes contra a pessoa
cometidos por adolescentes diminuiu – e não aumentou, como alguns querem
fazer parecer. Segundo dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos,
entre 2002 e 2011 os casos de homicídio apresentaram uma redução de 14,9%
para 8,4%; os de latrocínio (roubo seguido de morte), de 5,5% para 1,9%; e
os de estupro, de 3,3% para 1%. Vale a pena também dar a dimensão real do
problema: da população total dos adolescentes brasileiros, apenas 0,09%
cumprem medidas socioeducativas como infratores. Vou repetir: 0,09%. E a
maioria deles cometeram crimes contra o patrimônio.

É claro que, se alguém acredita que os crimes cometidos pelos adolescentes
não têm nenhuma relação com as condições concretas em que vivem esses
adolescentes, assim como nenhuma relação com as condições concretas em que
cumprem as medidas socioeducativas, faz sentido acreditar que se trata
apenas de “vocação para o mal”. Entre os muitos problemas desse raciocínio
que parece afetar o senso comum está o fato de que a maioria dos
adolescentes infratores é formada por pretos, pardos e pobres. (São também
os que mais morrem e sofrem todo o tipo de violência no Brasil.) Essa
espécie de “marca da maldade” teria então cor e estrato social? Nesse caso,
em vez de melhorar a educação e as condições concretas de vida, a única
medida preventiva possível para quem defende tal crença seria enjaular ao
nascer – ou nem deixar nascer. Alguém se lembra de ter visto esse tipo de
tese em algum momento histórico? Percebe para onde isso leva?

Há que ter muito cuidado com o que se deseja – e com o que se defende.
Assim como muito cuidado em não permitir que manipulem nossa indignação e
nossa aspiração por um mundo em que se possa viver sem matar ou morrer.

Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste
momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de
internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar
a dor de perder um filho – e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um
crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual
debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma
prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob
impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa.

O indivíduo pode desejar vingança em seu íntimo, o Estado não pode ser
vingativo em seus atos. Do Estado se espera que leve adiante o processo
civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente
conquistadas. E, como sociedade, nossa maturidade se mostra pelo conteúdo
que damos à nossa indignação. É nas horas críticas que mostramos se estamos
ou não à altura da nossa época – e de nossas melhores aspirações.

De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por
adolescentes – mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência
em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem
mais do que mata. E só testemunhei a sociedade brasileira olhar de verdade
– olhar para ver essa realidade – uma única vez: quando o Brasil assistiu,
em horário nobre do domingo, ao documentário Falcão - Meninos do
tráfico<http://www.youtube.com/watch?v=w6PWF1u3rhc>.
É um bom momento para revê-lo.

Sabe por que a violência praticada por adolescentes não é maior do que é?
Por causa de seus pais – e especialmente de suas mães. A maioria delas
trabalha dura e honestamente, muitas como empregadas domésticas, cuidando
da casa e dos filhos das outras. Contra tudo e contra todos, numa luta
solitária e sem apoio, elas se viram do avesso para garantir um futuro para
seus filhos. O extraordinário é que, apesar de sua enorme solidão, sem
amparo e com falta de tudo, a maioria consegue. Àquelas que fracassam cabe
a dor que não tem nome, a mesma dor impossível que vive a mãe de Victor
Hugo Deppman: enterrar um filho.

Em 2006, espantada com uma geração de brasileiros, a maioria negros e
pobres, cuja expectativa de vida era 20 anos, andei pelo país atrás dessas
mulheres. Elas respiravam, mas não sei se estavam vivas. Lembro
especialmente uma, a lavadeira Enilda, de Fortaleza. Quando o primeiro
filho foi assassinado pela polícia, ela estava com as prestações do caixão
atrasada. O pai do menino tinha ganhado um dinheiro fazendo pão e, em meio
à enormidade da sua dor, eles correram para regularizar o pagamento. Quando
conversei com ela, Enilda pagava as prestações do caixão do segundo filho.
O garoto ainda estava vivo, mas em absoluta impotência, essa mãe tinha
certeza de que o filho morreria em breve. Diante da minha perplexidade,
Enilda me explicou que se precavia porque testemunhava muitas mães nas
redondezas pedindo esmola para enterrar os filhos – e ela não queria essa
humilhação. Enilda dizia: “Meu filho vai morrer honestamente”.

Nunca alcancei essa dor, que era não apenas de enterrar um filho, mas
também de comprar caixão para filho vivo, o único ato de potência de uma
mulher que perdera tudo. Enilda vivia numa situação de precariedade quase
absoluta, tentando trancar nas peças apertadas da casa os filhos que
restavam, num calor infernal, para que não fossem às ruas e se viciassem em
crack. É claro que perdia todas as suas batalhas. A certeza de ser honesta
era, para ela, toda a sanidade possível. (leia
aqu<http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1289930-1740-3,00.html>
i).

O que podemos dizer a mulheres como Enilda? Que agora podem ficar
tranquilas porque o país voltou a discutir a redução da maioridade penal e
o aumento do período de internação? Que é por falta de cadeia logo cedo que
seus filhos vendiam e consumiam drogas, roubavam e foram assassinados? Que,
ao saber que podem ir presos aos 16 em vez dos 18 anos, seus filhos ainda
vivos aceitarão as péssimas condições de vida e levarão uma existência em
que não trafiquem, roubem nem sejam mortos? Que é disso que se trata?
Quando o primeiro filho de Enilda foi executado, ele tinha 20 anos – e já
tinha passado por instituições para adolescentes e pela prisão.

Antes de tornar-se algoz, a maioria das crianças e adolescentes que
infringiram a lei foi vítima. E ninguém responde por isso.

Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA
prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar
o rigor da lei – e/ou reduzir a maioridade penal –, pretende-se dar a


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Tópico: Enc: *Lista IDENTIDADE* Fwd: FW: [Emp Cps] EDUCADOR SOCIAL DE RUA - 04 vaga(s) - CAMPINAS
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/5098c69c199b8e4c
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---------- 1 de 1 ----------
De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Data: Apr 22 12:05PM -0700
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/8c5a36832df26bcc

--- Em seg, 22/4/13, MARCOS CESAR GOMES <cesarmacego em ig.com.br> escreveu:

De: MARCOS CESAR GOMES <cesarmacego em ig.com.br>
Assunto: *Lista IDENTIDADE* Fwd: FW: [Emp Cps] EDUCADOR SOCIAL DE RUA - 04 vaga(s) - CAMPINAS
Para: "Servico Soical FAC" <servicosocialfac em yahoogroups.com>, "codepacone" <codepacone em yahoogrupos.com.br>, "IDENTIDADE" <identidade_campinas em yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 22 de Abril de 2013, 8:27
















 



  


    
      
      
      
www.padreharoldo.org.br


--- 

 


INSTITUIÇÃO PADRE HAROLDO – ACOLHIMENTO E ATENDIMENTO A MORADORES DE RUA está com 04 vaga(s) em aberto para CAMPINAS / SP.

RESPONSABILIDADES: trabalhar em projeto com crianças, adolescentes, seus familiares e comunidade, através de educação social, abordagem social e ação comunitária nos territórios.


REQUISITOS: Formação superior em áreas humanas/saúde; experiência em trabalhos sociais; experiência com crianças e adolescentes; conhecimento sobre infância e adolescência; conhecimento do ECA e SUAS; desejável conhecimento sobre substâncias psicoativas: usos, abusos e dependência; conhecimento sobre educação social de rua.


SALÁRIO: a combinar

BENEFÍCIOS: VT; Refeição no local; Seguro de Vida

OBSERVAÇÕES: Jornada de trabalho: 40 horas semanais

Esta vaga foi publicada originalmente no site Emprega Campinas. Visite nossa página oficial em www.empregacampinas.com.br.




Os interessados deverão encaminhar o currículo aos cuidados de Simone para o e-mail adm.acolhimentorua em padreharoldo.org.br com a sigla Educador no campo assunto até o dia 26/04/2013.


Todas as informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade de seus anunciantes.

O Emprega Campinas não autoriza o uso das informações disponibilizadas em seu site por terceiros.
As informações compõe o acervo da empresa, que é protegido por lei.


Site monitorado por Barini De Santis Sociedade de Advogados.





-- 
VANESSA FONSECA SANTOS
ASSSISTENTE SOCIAL
CRESS 36.100CAMPINAS/SPTELEFONES: (19) 8841-3384 / 8187-5150 / 3384-9407.


 		 	   		   		 	   		   		 	   		  



-- 
César Gomes
(19) 9754 0139 = VIVO
(19) 8327 9090 = TIM

"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transforma o mundo." Paulo Freire



    
     

    
    __._,_.___

        
  
   
    
      
        
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      IDENTIDADE - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual



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(19)3381-7097 (19)3272-0522 (19)9754-0139 

(19)9292-9224 (19)8256-5608 (19)9185-8850      


    
  

  
  Trocar para: Só Texto, Resenha Diária • Sair do grupo • Termos de uso




   

  
  
  



     




     

  .


   


__,_._,___



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Tópico: Enc: *Lista IDENTIDADE* Fwd: VAGA DE EMPREGO
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/b1dec41f9e126b34
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---------- 1 de 1 ----------
De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Data: Apr 22 12:02PM -0700
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/fd5121ffc52b0a24

--- Em seg, 22/4/13, MARCOS CESAR GOMES <cesarmacego em ig.com.br> escreveu:

De: MARCOS CESAR GOMES <cesarmacego em ig.com.br>
Assunto: *Lista IDENTIDADE* Fwd: VAGA DE EMPREGO
Para: "Servico Soical FAC" <servicosocialfac em yahoogroups.com>, "codepacone" <codepacone em yahoogrupos.com.br>, "IDENTIDADE" <identidade_campinas em yahoogrupos.com.br>, "Criando Rede Esperança" <criandoredeservicos em yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 22 de Abril de 2013, 13:51
















 



  


    
      
      
      
 



Prezadas (os) aluna(os), Boa Tarde! Segue no e-mail abaixo vagas na area educacional caso possa interessar. 
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Michele Marques

Secretaria Acadêmica de Pós Graduação Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL 
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((19) 3744-3050/ 3145/ 3538 | Nextel (19) 7817 8626 | ID 14*1006304
 
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César Gomes
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