[Macronoroeste-campinas] O PAÍS Trechos do que disse Dirceu
PONTOS SP - Robson Sampaio
reductio.ad.ethos em gmail.com
Quinta Setembro 16 18:52:30 CEST 2010
*Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 *
*O PAÍS* Trechos do que disse Dirceu
“A eleição da Dilma é mais importante do que a eleição do Lula, porque é a
eleição do projeto político, porque a Dilma nos representa.
A Dilma não era uma liderança que tinha uma grande expressão popular,
eleitoral, uma raiz histórica no país, como o Lula foi criando, como outros
tiveram, como o Brizola, como o Arraes e tantos outros. A direita teve aqui
mesmo uma liderança que foi o próprio ACM, independente do fisiologismo, do
abuso de poder, contudo era uma liderança popular, tanto é que era popular
na Bahia.
Tinha força político-eleitoral.
Ela é a expressão do projeto político, da liderança do Lula e do nosso
acúmulo desses 30 anos, porque acumulamos, demos continuidade ao movimento
social.” “Falam na TV todos os analistas deles: (...) que nós queremos
censurar a imprensa, que o problema no Brasil é a liberdade de imprensa?
Gente do céu. Como alguém pode afirmar do Brasil é... bom.
Não existe excesso de liberdade.
Pra quem já viveu em ditadura...” “Nossa aliança é PC do B, PDT, PSB, PMDB,
PT, PRB e PR. (...) Independente de termos essa coalizão, o PT é a base
dela. A mídia começa a discutir nossa política, se vai fazer ajuste, se não;
se vai estatizar ou não; fazer concessão ou não. Aquilo que temos de maior
qualidade, o Lula, querem apresentar como negativo, porque o Lula é maior
que o PT. Eles é que não têm ninguém maior que o partido deles. Ainda bem
que temos o Lula, que é duas vezes maior que o PT.” “Quando pusemos o
Alencar como vice do Lula, ganhamos a eleição. Como ganhamos essa eleição
quando o PMDB não ficou com o PSDB. Aquele movimento anti-Renan Calheiros,
anti-Sarney...
vocês não vão acreditar que eles são éticos, né? Eles, evidentemente,
queriam era romper a aliança nossa com o PMDB. Um mês depois, Serra estava
fazendo aliança com o PMDB. O presidente estava indicando o vice, porque em
2002 a Rita Camata foi vice dele. Criamos uma distensão no PMDB.” “Dizem que
queremos censurar a imprensa. Diz que o problema é a liberdade de imprensa.
O problema do Brasil é excesso, bom, é que não existe excesso de liberdade.
Mas, na verdade, o abuso do poder de informar, o monopólio e a negação do
direito de resposta e do direito da imagem. ” “Os tribunais brasileiros
estão formando jurisprudência, se vocês lerem os discursos do Carlos Ayres
Britto, que aquilo não é voto, é discurso político, a liberdade de imprensa
está ameaçada no Brasil, que é um escândalo. Mas eles estão preparando a
agenda deles para o primeiro ano de governo.
Como a imprensa já está pressionando pela constituição do governo, já está
disputando a constituição do governo.” “O governo sempre é disputado.
E nessa disputa, as forças políticas de oposição pesam também.
Porque com o apoio da imprensa, eles tentam formar a opinião pública
forçando determinadas definições ou tentar impedir que nós apliquemos
determinadas políticas. Ou paralisando no Congresso ou criando um clima na
sociedade contrário, basta ver a ação já que estamos aqui numa casa das
estatais, participação ampla dos petroleiros.” “Toda a mídia se posicionou
contra a nova regularização do pré-sal. O Fundo, a empresa, a apropriação da
receita do petróleo, da forma que vamos fazer, por partilha e não
concessão.” “Tem uma disputa contra nós na comunicação. Vejam a campanha que
fizeram esses anos todos contra o Bolsa Família. Não combatiam a política
externa do presidente.
Porque eles não tinham ideia do peso dela, da integração sul-americana a
ferro e fogo.” “Temos que nos preparar para disputa dessa fixação da mídia
comigo.
Primeiro é que eu disputo, enfrento. Não deixo nada sem resposta.
Faço a disputa política na sociedade, no meu blog, no PT.
Continuei participando da vida política do país, da vida do PT.
Querem que eu seja condenado, querem me banir da vida política do país. Eles
tentaram me impedir de exercer minha profissão. Eles me cassaram, saí do
governo, fiquei inelegível, depois começaram uma campanha contra minhas
atividade de advogado e consultor.
Fizeram durante esses cinco anos, e no ano de 2008 quatro vezes em conluio
com a PF, MP e Poder Judiciário tentaram me prender. Não há nada contra mim.
Faz parte da disputa política. Como eu representava o PT, fui alvo. Quem tem
que provar é o MP, que não conseguiu provar nada. O processo já terminou. Só
falta ser julgado.”
--
Robson Bomfim***
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