[Solar-general] Solidariedade Internacional Exclusivo: Microsoft tenta intimidar Governo Brasileiro

Martin Olivera molivera en solar.org.ar
Mie Jun 16 15:32:28 CEST 2004


La gente de Brasil necesita ayuda, Microsoft demando judicialmente por sus 
declaraciones (algo asi como que "Microsoft primero te regala el software, y 
una vez que te hace adicto te lo vende, igual que los vendedores de droga")  a 
uno de los principales impulsores de la movida alla, el director de la ITI 
(www.iti.gov.br), Sergio Amadeu (un tipo excelente y muy sencillo a quien 
tuvimos el placer de conocer en Porto Alegre).

Se pueden enviar mensajes de apoyo a iti.gabinete en planalto.gov.br, de 
individuos o de agrup. mas representativas (LUGs, organismos, asociaciones, 
etc.)
De Brasil consiguen mucho apoyo, pero estan buscando ahora apoyo internacional.

Desde Solar debemos enviar un mensaje de apoyo y solidaridad, enseguida, 
imagino que no habra objeciones, y por supuesto poner una noticia en tapa de 
Solar.

Por favor difundanlo en la comunidad:

Mensaje citado por elaine da silva <elainedasilva en linuxmail.org>:

> > > estamos organizando a defesa do Sergio Amadeu junto a 
> > > justiça,bem como articulando a Comunidade Internacional para esta 
> > > batalha com a empresa monopolista. Solicitamos que a comunidade  se 
> > > manifeste quanto a este episódio  escrevendo  para 
> > > iti.gabinete. en planalto.gov.br bem como divulgando para suas listas,
> > >  o ocorrido. 
> > > Abaixo, segue a matéria da Carta Capital que deu origem ao pedido de 
> > > explicações da Microsoft  e a versão ingles

> que nao seja do Brasil,  "santo de casa não faz milagre "estamos recebendo 
muitas
> manifestações do Brasil, queremos dar um carater internacional é o que esta
> faltando. 
> Seria muito bom se recebessemos apoio da FSFINDIA, FSF, FSFEurope, grupos de
> usuarios, cooperativas, enfim organizações comprometidas com nossa luta.
> beijo
> Elaine

> > > 
> > > O PINGÜIM AVANÇA
> > > Cresce o número de empresas privadas que adotam o Linux. E o governo
> > > federal resolve comprar briga com a Microsoft.
> > > 
> > > Por Marineide Marques
> > > 
> > > Quando o finlandês Linus Torvalds criou o Linux, há cerca de uma
> > > década, não faltaram profecias sobre a rápida revolução que o sistema
> > > operacional livre provocaria, levando ao ocaso os concorrentes até
> > > então disponíveis no mercado. Dados recentes indicam que as mudanças
> > > podem não ter vindo a galope, como previram vários analistas, mas
> > > começam a acontecer de maneira mais veloz.
> > > 
> > > No Brasil, pesquisa recente do Yankee Group com 200 das maiores
> > > companhias privadas brasileiras informa que 14% delas pretendem 
> > > adotar o Linux neste ano. A sondagem reforça outro dado, este 
> > > apurado pela consultoria IDC Brasil, especializada no setor: 17% dos 
> > > servidores corporativos do País operam os chamados softwares livres 
> > > ou sistemas abertos.
> > > 
> > > Efeito pequeno.
> > > Para Oliveira e Madrid, da Microsoft, o uso do Linux é restrito
> > > A lista inclui redes varejistas como o Carrefour e a Lojas Renner,
> > > bancos como o HSBC e o ABN Amro e a operadora de telefonia GVT. "Os
> > > principais motivos para as mudanças são custos, performance e
> > > segurança", afirma Charles Schweitzer, analista da IDC Brasil.
> > > 
> > > Ao contrário dos chamados softwares proprietários, cujo uso está
> > > baseado no pagamento de licenças, os sistemas abertos, como o próprio
> > > nome diz, dão livre acesso ao código-fonte, conjunto de comandos que
> > > forma um determinado programa. Isso permite ao usuário conhecer
> > > exatamente o que tem dentro do software e modificá-lo se assim
> > > desejar. É sonho de todo nerd conhecer, por exemplo, o código-fonte 
> > > do Windows, da Microsoft, um segredo tão cobiçado quanto a fórmula 
> > > da Coca-Cola.
> > > 
> > > A possibilidade de adotar um sistema que pode ser adaptado ao seu
> > > negócio, ou customizado, na linguagem gerencial, aliada ao menor 
> > > custo em relação aos sistemas proprietários, seduz um número cada 
> > > vez maior de empresas.
> > > 
> > > O Carrefour testa o Linux há alguns meses em cem caixas 
> > > registradoras. "Estamos estudando o sistema e analisando o 
> > > desempenho das máquinas para desenvolver um plano de migração para 
> > > toda a rede de supermercados", explica o gerente de tecnologia da 
> > > informação da cadeia varejista, André de Souza.
> > > 
> > > O Carrefour tem mais de 7 mil caixas em todo o Brasil e é uma adesão
> > > importante para os aliados do software aberto. Segundo Souza, só em
> > > custo de licença a economia está em 30%. Apesar de livre, o Linux não
> > > é de graça. Qualquer um pode baixar o programa pela internet e usá-
> > > lo, mas as empresas costumam adquirir o software nos distribuidores, 
> > > num pacote que inclui suporte e manutenção. Outras vantagens percebidas
> > > pelo Carrefour são velocidade e estabilidade. "Um caixa rodando em
> > > Linux gasta 30 segundos para fazer uma operação que durava três
> > > minutos em outro sistema operacional", diz Souza.
> > > 
> > > Ele destaca ainda o ganho, embora não mensurável, de independência de
> > > fornecedor, ou seja, não ficar preso a um único fabricante, uma vez
> > > que o Linux é desenvolvido por várias empresas. O gerente não cita
> > > nomes, mas quem conhece um pouco do universo de bits e bytes sabe que
> > > ele está falando da Microsoft, dona do Windows, a plataforma que
> > > domina 60% dos servidores das empresas brasileiras, segundo números 
> > > da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Servidores são máquinas potentes 
> > > que gerenciam os computadores que integram uma mesma rede.
> > > 
> > > O avanço do Linux no mercado corporativo não é desprezado pela
> > > Microsoft, mas a gigante fundada pelo milionário Bill Gates vê os
> > > sistemas abertos como aplicações de nicho. "Em dez anos, o Linux só
> > > conseguiu participação restrita em segmentos específicos, como varejo
> > > e web", comenta o gerente de estratégia de mercado da Microsoft,
> > > Eduardo Campos de Oliveira.
> > > 
> > > Não é bem assim. Aos poucos, o Linux começa a conquistar o setor que
> > > mais investe em tecnologia da informação, os bancos (previsão de
> > > gastos de R$ 11,5 bilhões em 2004). É um território onde a Microsoft
> > > sempre nadou de braçada. O HSBC iniciou os testes com o Linux em duas
> > > áreas decisivas para os bancos: frente de caixa e terminais de
> > > auto-atendimento. A idéia é migrar parte das máquinas nos próximos
> > > três anos. Hoje, o Linux já controla todo o sistema de impressão da
> > > rede de agências e roda alguns controles internos do banco. Nas 
> > > contas da instituição, o uso do Linux proporciona economia de até 
> > > 50%, dependendo da área. "A plataforma aberta favorece questões 
> > > estratégicas", informa o diretor de operações de tecnologia da 
> > > informação do HSBC, Leignes Andreatti.
> > > 
> > > No governo.
> > > Amadeu, do ITT, quer ampliar o uso
> > > O grande desafio dos sistemas abertos é provar que dão conta de todas
> > > as aplicações críticas de uma companhia, afinal o sistema ganhou
> > > espaço, mas faltam empresas que utilizem o programa em 100% das
> > > máquinas. Isso reflete mais a falta de experiência do que a
> > > incapacidade do software aberto para suportar tais aplicações.
> > > 
> > > A Lojas Renner é um exemplo de aposta em Linux: dos 80 servidores da
> > > companhia, 60 rodam em Linux. Os 20 restantes funcionam com o sistema
> > > operacional da Sun, mas serão substituídos pelo software livre à
> > > medida que envelhecerem. "A opção é pelo melhor, independentemente de
> > > custo", informa o gerente-geral de tecnologia, Luiz Agnelo Franciosi.
> > > 
> > > Como prova de confiança nos sistemas abertos, a Renner será pioneira
> > > na implantação de um sistema de controle de compras e estoques 
> > > baseado em Linux. "Seremos os primeiros do mundo a utilizar a versão 
> > > porque acreditamos na plataforma", justifica o executivo. O sucesso 
> > > da experiência da rede brasileira com os softwares livres já foi 
> > > alvo de estudos da matriz, a norte-americana JC Penney, mas a opção 
> > > não se repetiu por lá.
> > > 
> > > À medida que cresce o número de empresas que utilizam softwares
> > > abertos, aumenta a oferta de fornecedores desses sistemas. Gigantes
> > > mundiais de hardware e software como HP e IBM perceberam que não dá
> > > para ignorar essa expansão e incorporaram a plataforma às suas
> > > máquinas. "Praticamente toda a linha da HP roda Linux. "Mesmo que o
> > > cliente não vá utilizar essa solução, ele prefere a máquina que dê
> > > essa possibilidade de diversificação no futuro", comenta o gerente de
> > > marketing para servidores da companhia, Jaison Patrocínio.
> > > 
> > > A situação se repete na IBM, onde todas as máquinas saem de fábrica
> > > habilitadas a rodar Linux. "O modelo de desenvolvimento e 
> > > distribuição do software livre é um fato irreversível, uma força que 
> > > ninguém pode ignorar", afirma o gerente de tecnologias Linux da 
> > > divisão de softwares da IBM Brasil, Tarcísio Lopes.
> > > 
> > > "É um modelo de negócios que não se sustenta", desafia Oliveira, da
> > > Microsoft, que questiona a possibilidade de se ganhar dinheiro com
> > > Linux. A dúvida decorre do fato de que todo aperfeiçoamento feito no
> > > programa deve ser passado adiante para que outros usuários conheçam a
> > > versão melhorada. "Quem paga por essa inovação, se ela não pode ser
> > > apropriada?", pergunta o gerente da Microsoft, destacando que a líder
> > > mundial em programas de computadores gasta US$ 7 bilhões por ano em
> > > pesquisa e desenvolvimento.
> > > 
> > > Criado em 1991 por Torvalds, na época estudante de Ciência da
> > > Computação da Universidade de Helsinque, e tendo como mascote um
> > > pingüim, o Linux fez a alegria dos nerds, graças à possibilidade de
> > > acesso ao código-fonte. Em pouco tempo, despertou a atenção das
> > > empresas. Para evitar que alguém se apropriasse das melhorias e
> > > fizesse uma versão fechada, Torvalds criou uma licença especial de 
> > > uso que proíbe que o código original ou qualquer modificação feita 
> > > com base nele seja fechada.
> > > 
> > > No Brasil, Linux é sinônimo de Conectiva, empresa paranaense que
> > > lidera a venda de sistemas e serviços baseados em software livre no
> > > Brasil, com mais de 70% da base instalada no País, segundo dados do
> > > IDC. Fundada em 1995, ela conquistou como investidores o fundo de
> > > venture Latin Tech e o banco ABN Amro. Nos últimos quatro anos, a
> > > empresa vendeu mais de 100 mil programas, a maioria para o poder
> > > público, e vem treinando uma média de 15 mil profissionais por ano,
> > >  de acordo com o diretor Rodrigo Stulzer.
> > > 
> > > A forte dependência das compras do governo derrubou o faturamento da
> > > Conectiva no ano passado em 30%. "O governo só gastou 7% do orçamento
> > > de tecnologia por conta do corte nos gastos de 2003", explica 
> > > Stulzer. Mais do que provar que o modelo de negócios do Linux 
> > > funciona, a Conectiva precisa agora assegurar sustentação mesmo com
> encolhimento
> > > das compras oficiais e acirramento da concorrência das multinacionais.
> > > 
> > > O maior interesse das companhias privadas não serve apenas aos
> > > interesses da Conectiva. Ele reforça a posição do governo federal,
> > > defensor e estimulador da adoção dos softwares livres. "O que está em
> > > disputa é o futuro, não o presente", diz Sérgio Amadeu, presidente do
> > > Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão
> > > subordinado à Casa Civil que tem a função de disseminar o software
> > > livre entre ministérios, empresas públicas e autarquias.
> > > 
> > > Ex-funcionário da prefeitura petista de São Paulo, Amadeu decidiu
> > > comprar uma guerra com os maiores fabricantes de sistemas 
> > > operacionais fechados, a Microsoft principalmente. Para o presidente 
> > > do ITI, o modelo de software proprietário inviabiliza a 
> > > informatização do País, dada a necessidade de pagamento de licenças 
> > > a empresas estrangeiras. "Um país pouco informatizado como o Brasil 
> > > pagou US$ 1,1 bilhão em licenças de software em 2002. O valor só 
> > > tende a subir", diz. os gigantes do software. "É uma guerra do ponto 
> > > de vista tecnológico", afirma, enumerando China e Índia como aliados 
> > > do Brasil na batalha para "libertar a Esplanada dos Ministérios da 
> > > reserva de mercado do software proprietário".
> > > 
> > > Na defesa do software livre, Amadeu não poupa críticas à Microsoft, a
> > > quem acusa de "prática de traficante" por oferecer o sistema
> > > operacional Windows a alguns governos e prefeituras para a instalação
> > > em programas de inclusão digital. "Isso é presente de grego, uma 
> > > forma de assegurar massa crítica para continuar aprisionando o País."
> > > 
> > > A declaração causou evidente desconforto na Microsoft. "Não se deve
> > > subestimar a capacidade de decisão do usuário como se ele não tivesse
> > > livre-arbítrio no futuro", rebate Oliveira. Já Lorenzo Madrid, 
> > > diretor da Microsoft para o setor público e educação, se diz 
> > > preocupado com o componente ideológico da decisão de governo. 
> > > "Defendemos a competição baseada em técnica e preço."
> > > 
> > > O governo promete incluir nos futuros editais de compra para os 
> > > órgãos públicos a obrigatoriedade de que os sistemas sejam baseados 
> > > em softwares livres, o que excluiria a Microsoft de um negócio no 
> > > qual ela faturou R$ 55 milhões em 2003, ou 6% das vendas totais no País.
> > > "Queremos ser tratados com absoluta neutralidade", afirma Madrid.
> > > 
> > > O apelo da gigante americana não comove Amadeu, que promete colocar
> > > mais pimenta na discussão. Até junho, o governo federal pretende
> > > lançar uma campanha publicitária de apoio ao software livre. Até o 
> > > fim de 2004, quatro ministérios devem ter migrado seus servidores 
> > > para o software aberto: Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, 
> > > Cultura e Relações Exteriores. Para Amadeu, este ano será decisivo 
> > > para vencer "a estratégia do medo, da incerteza e da dúvida", como 
> > > ele classifica o modelo de negócios da Microsoft. O sucesso do 
> > > software livre só o tempo vai provar, mas a briga com a gigante de 
> > > Bill Gates será travada no presente.
> > > 
> > > Veja as repercussões em
> > > http://www.cipsga.org.br/article.php?sid=5338&mode=thread&order=0
> > >   e
> > > http://www.softwarelivre.org/news/2479
> > > 
> > > Dear friends,
> > > 
> > > It is with vexation that I communicate that the world's largest 
> > > proprietary software company, owner of a true worldwide monopoly on 
> > > operating systems is trying to repress the use of  Free Software 
> > > within the Brazilian Federal Government. Microsoft entered with an 
> > > interpelation on the 15th of June against one of the greatest 
> > > fighters against the Brazilian technological enprisionment, Sergio 
> > > Amadeu da Silveira. Microsoft's demands come from an interview given 
> > > by Amadeu to the "Carta Capital" magazine, in this interview Amadeu 
> > > compares the ways proprietary systems vendors act with those of drug 
> > > dealers where "the first shot is always for free", probably in a 
> > > reference to a quote by Sun Microsystems' President (more on that 
> > > later) in which it's said that with proprietary software "we are 
> > > given the first verwion for free, sometimes we get addicted to it 
> > > and start to pay for further updates or new products acquisition,
> > >  that's why I don't see any difference between drug traffic and 
> > > software traffic". Another reason for the interpelation is the use 
> > > of the expression "Medo, Incerteza e Dúvida" which translates as 
> > > "Fear, Uncertainty and Doubt", or FUD for short when referring to 
> > > microsoft's marketing tactics.
> > > 
> > > There's  a single goal behind this action which is to try to put a 
> > > halt to the Free Software Movement in our government and within our 
> > > Nation, by aiming a fellow fighter against the exclusive monopoly 
> > > and the massive external royalty payments due to licencing costs 
> > > Brazil is currently bound. But the Free Software Movement is much 
> > > larger than a company which employs only about 200 people in Brazil. 
> > > We have to stand together with one of  the persons who helps to 
> > > bring real technical inovation to this government, and spread the 
> > > news that a huge  company is suing a person just for stating ideas 
> > > which  are well supported and  coherent .
> > > 
> > > This battle is being fought inside and outside the government, to 
> > > try to end the market reserve that exists for proprietary software,
> > >  which not rarely shows less quality than the Free (libre) 
> > > counterparts, besides being impossible to audit.
> > > 
> > > According to Umeoka, Microsoft Brazil's president, the Brazilian 
> > > government choice for free software can lead the nation to the wrong 
> > > direction, when it comes to computer software matters. The wrong 
> > > direction, it seems, is that contrary to Microsoft's interests. 
> > > Quoting Umeoka "If the country closes its market again - the way it 
> > > did when the IT market was protected (refering to a law that was 
> > > passed in the 80s to protect the local IT industry) - in 10 years 
> > > from now we'll have a dominant position in something that is 
> > > insignificant", in an excerpt from the Reuters agency. Question is: 
> > > If it's so insignificant, why are they so concerned? Why trying to 
> > > sue Sergio Amadeu da Silveira, the president of the national IT 
> > > institute (ITI) instead of any other member of the free software 
> > > community? Why are they suing an individual instead of an 
> > > institution? Why didn't they sue Scott McNealy, Sun's CEO when he 
> > > said on a interview to the Wired Magazine "The first dose of heroin 
> > > is always free - Microsoft wants to integrate, but doesn't want to 
> > > integrate with anyone else"  and he adds: "The use of a Microft 
> > > product ties oneself to the need of more and more". Who uses a 
> > > computer knows it.
> > > 
> > > The problem is that Microsoft is trying to sell something very 
> > > different from what the Government wants to buy, and trying to force 
> > > us to stick with what we don't need.
> > > 
> > > The monopoly is trying to intimidate the government , we need to 
> > > show that the Free Software Community and the Brazilian Government 
> > > are greater than any global monopoly. We can't accept that a foreign 
> > > company sue a brasilian person in Brazil just because he stated his 
> > > point of view, in respect to the freedom of speech.
> > > 
> > > It's a shame for us to welcome an enterprise like that in our 
> > > country, more than that, it's a shame that we buy their products 
> > > even knowing that they often lack quality and bring technological
> enprisionment.
> > > 
> > > Dedicated to the friend and fellow Sérgio Amadeu da Silveira.
> > > 
> > > Loosely translated from portuguese based on an article published by
> > http://www.cipsga.org.br
> > > --


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http://www.solar.org.ar




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