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Quinta Maio 1 23:32:00 CEST 2014
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- 1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES [1 atualização]
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Tópico: 1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES
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De: Gerardo Melo <gerardommelo em gmail.com>
Data: May 01 08:14AM -0300
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/67404cfe6099a966
*1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES*
gerardommelo em gmail.com
amigosnordestinos posted: " Foto:Manifestação operária em 1º de Maio
de 1919 no Rio de Janeiro. Reproduzida da Revista da Semana, 10 de maio de
1919. 1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES Fonte: Wikipédia, a
enciclopédia livre. O Dia Internacion" Respond to this post by replying
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<http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/> 1º DE
MAIO DIA INTERNACIONAL DOS
TRABALHADORES<http://amigosnordestinos.wordpress.com/2014/05/01/1o-de-maio-dia-internacional-dos-trabalhadores/>
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[image: Primeiro de maio
RJ-1919]<http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2014/05/primeiro-de-maio-rj-1919.jpg>
Foto:Manifestação operária em 1º de Maio de 1919 no Rio de Janeiro.
Reproduzida da Revista da Semana, 10 de maio de 1919.
*1º DE MAIO <http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_Maio> DIA
INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES*
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
*O Dia Internacional dos Trabalhadores* é comemorado anualmente no dia 1º
de Maio <http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_Maio> em numerosos paÃses
do mundo.
*DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES*
Na maioria dos paÃses industrializados, o 1º de maio é o *Dia Internacional
dos Trabalhadores*. Comemorado desde o final do século XIX, a data é uma
homenagem aos oito lÃderes trabalhistas norte-americanos que morreram
enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados
sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram inÃcio justamente no
dia 1º de maio daquele ano.
*História*
Em 1886 <http://pt.wikipedia.org/wiki/1886>, realizou-se uma manifestação
de trabalhadores nas ruas de Chicago
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Chicago>nos Estados
Unidos <http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos>.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de
trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas.
Nesse dia teve inÃcio uma greve geral nos EUA. No dia 3 de
Maio<http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_Maio>houve um pequeno
levantamento que acabou com uma escaramuça com a polÃcia e
com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de
Maio<http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_Maio>,
uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos
dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por
desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os
manifestantes, matando sete agentes. A polÃcia abriu então fogo sobre a
multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos
passaram a ser conhecidos como a Revolta de
Haymarket<http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Haymarket>
.1<http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador#cite_note-Brasil_escola-1>
4 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador#cite_note-Brasil_gov-4>
Três anos mais tarde, no dia 20 de
Junho<http://pt.wikipedia.org/wiki/20_de_Junho>de
1889 <http://pt.wikipedia.org/wiki/1889>, a segunda Internacional
Socialista<http://pt.wikipedia.org/wiki/Internacional_Socialista>reunida
em
Paris <http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris> decidiu por proposta de Raymond
Lavigne<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raymond_Lavigne&action=edit&redlink=1>convocar
anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas
de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem à s
lutas sindicais de Chicago. Em 1 de
Maio<http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_Maio>de
1891 <http://pt.wikipedia.org/wiki/1891> uma manifestação no norte de
França<http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a>é dispersada pela
polÃcia resultando na morte de dez manifestantes. Esse
novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores
e meses depois a Internacional Socialista de
Bruxelas<http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxelas>proclama esse dia como
dia internacional de reivindicação de condições
laborais.
Em 23 de Abril <http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_Abril> de
1919<http://pt.wikipedia.org/wiki/1919>o senado
francês <http://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_franc%C3%AAs> ratifica o dia
de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em
1920<http://pt.wikipedia.org/wiki/1920>a
Rússia <http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia> adota o 1º de Maio como
feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros paÃses.
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como
sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses
conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse
reduzida de 16 para 8 horas diárias.
*DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES BRASIL*
*BRASIL*
No Brasil, a data é comemorada desde 1895. Aponta-se que o caráter
massificador do Dia do Trabalhador, no
Brasil<http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil>,
se expressa especialmente pela reivindicação dos direito dos trabalhadores.
Com a chegada de imigrantes europeus no Brasil, as ideias de princÃpios e
leis trabalhistas vieram junto. Em 1917 houve uma Greve
geral<http://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_geral>.
Com o fortalecimento da classe operaria, o dia 1º de Maio foi declarado
feriado pelo presidente Artur
Bernardes<http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Bernardes>em 1925.
Até o inÃcio da Era Vargas <http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas>
(1930<http://pt.wikipedia.org/wiki/1930>
-1945 <http://pt.wikipedia.org/wiki/1945>) certos tipos de agremiação dos
trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituÃsse um grupo
polÃtico muito forte, dado a pouca industrialização do paÃs. Esta
movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por
possuir influências do anarquismo
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo>e mais tarde do comunismo,
mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder,
ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser
influenciados pelo que ficou conhecido como dia do trabalhador.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos
anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crÃtica
à s estruturas socioeconômicas do paÃs. A propaganda trabalhista de Vargas,
sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do
Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente
as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até
então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser
comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares.
*CAMPINAS*
*1º **DE MAIO EM CAMPINAS SÃO PAULO 2014*
*PRIMEIRO DE MAIO SEM PATRÕES E SEM GOVERNO*
*SEM PATRÕES E SEM GOVERNO*
*Programação*
*01/05/2014;*
*Dia 1º de Maio - Quinta-feira 9h - Missa do Trabalhador e Trabalhadora -
Catedral de Campinas 9h - Concentração no Largo do Pará Passeata até a
Catedral 10h30 - Ato PolÃtico em frente à Catedral*
O 1º de Maio de 2014 ocorre em um contexto ainda marcado pelos efeitos da
crise econômica mundial. Em todo o mundo, os capitalistas e seus governos
procuram sair da crise e manter altos seus lucros atacando a classe
trabalhadora. Principalmente na Europa e nos Estados Unidos, direitos são
retirados, salários rebaixados e aumenta o desemprego. Para conter os
protestos, o Estado acentua suas caracterÃsticas repressivas, aumentando a
criminalização das lutas em todo o mundo.
No Brasil, os protestos de junho demonstraram que as massas populares estão
insatisfeitas com as atuais condições de vida. Não foi só pelos 20 centavos
reajustados nas tarifas que milhões de trabalhadores se manifestaram em
todo o paÃs. Em junho, desfilaram pelas ruas do Brasil milhões de
trabalhadores que querem a ampliação de direitos, melhores condições de
trabalho e de vida, bem como um novo sistema polÃtico em que os interesses
populares estejam acima dos interesses do capital.
A maioria dos empregos gerados no Brasil na última década é marcada pela
precariedade e pelos baixos salários. Mais de 90% pagam até 1,5 salário
mÃnimo. Na base dessa pirâmide salarial estão as mulheres, os negros/negras
e a juventude. A rotatividade é altÃssima. Cerca de 60% dos trabalhadores
ficam no máximo 1 ano no emprego. O ritmo intenso de produção elevou o
número de notificações de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. De
380 mil em 2003 pularam para mais de 700 mil em 2012. No Congresso
Nacional, projetos de lei visam reduzir ainda mais nossos direitos, como o
PL 4.330/04 que amplia a terceirização para as atividades-fim.
O projeto de lei que diminui a jornada de trabalho para 40 horas semanais
sem redução dos salários encontra-se parado. E o fator previdenciário
continua prejudicando os trabalhadores e trabalhadoras que querem se
aposentar, ao estipular uma fórmula que reduz o valor dos benefÃcios. A
Reforma Agrária está paralisada, pois contraria os interesses do
agronegócio. E a Reforma Urbana, capaz de garantir um uso mais democrático
das cidades, nem sequer é debatida. A Lei das Domésticas, que poderia
representar um avanço nos direitos de uma categoria tão desprezada pelas
classes dominantes brasileiras, por ser composta em sua maioria por
mulheres e negras, está parada e pode sofrer um retrocesso. Fruto da
discriminação e do machismo, a violência contra as mulheres só tem
aumentado. Calcula-se que na década de 2000 quase 50 mil mulheres foram
assassinadas, a maioria por seus parceiros e ex-parceiros. Em São Paulo, de
2005 a 2012, houve um crescimento de 230% nos casos registrados de estupro.
No caso dos serviços públicos, a saúde e a educação públicas, sem
investimentos, continuam um caos. Isso porque metade do Orçamento Geral da
União está reservada ao pagamento dos detentores de tÃtulos da dÃvida
pública, que se tornou um meio aos grandes capitalistas acumular fortunas.
União, Estados e municÃpios gastaram mais 25 bilhões de reais com as obras
para a Copa. As obras de mobilidade urbana não saem do papel e para as
obras no entorno dos estádios milhares de famÃlias sofreram ou estão
ameaçadas por despejos. Só no Rio de Janeiro cerca de 10 mil famÃlias serão
removidas por causa das obras dos megaeventos esportivos. Nas grandes obras
da construção civil, centenas de trabalhadores têm perdido a vida, por
causa das péssimas condições de trabalho.
Enquanto isso, os lucros dos capitalistas continuam a crescer. Em 2013, as
313 maiores empresas de capital aberto lucraram 126,49 bilhões de reais. A
soma dos lucros dos quatro maiores bancos brasileiros (Itaú, Bradesco,
Banco do Brasil e Santander), é maior do que o PIB de 83 paÃses. Todo esse
lucro é alcançado, em parte, à custa dos bancários, que sofrem com as
demissões. Em 2013, o setor mais demitiu do que contratou trabalhadores.
Por outro lado, essa fortuna é obtida cobrando da população uma das taxas
de juros mais altas do mundo.
Contra tudo isso os trabalhadores têm lutado através de greves,
manifestações e protestos. E o Estado capitalista brasileiro através de
seus governos tem oferecido como resposta a violência e a criminalização do
protesto social. Em nome do combate aos manifestantes ditos violentos,
novas leis vêm sendo gestadas para atacar o livre direito dos trabalhadores
de se manifestarem e protestarem. Em Goiás, uma lei estadual dá à polÃcia
militar o poder de decidir se uma manifestação pública pode acontecer. No
Rio de Janeiro, a ocupação do complexo da Maré faz com que o Judiciário dê
uma ordem geral de busca em todas as casas da região, desrespeitando o
princÃpio constitucional da inviolabilidade do domicÃlio. A violência da
polÃcia contra os trabalhadores e a juventude da periferia continua. O
assassinato de 12 jovens no bairro Vida Nova, em Campinas, cujas evidências
apontam para a participação de pm's no crime, é um exemplo triste e
revoltante. No ano em que o golpe militar completa 50 anos, o Estado
capitalista brasileiro, com o aval de seus governantes, continua tratando a
questão social como um caso de polÃcia. Devemos, portanto, repudiar toda e
qualquer tentativa de se apresentar novas leis que signifiquem uma maior
criminalização dos protestos sociais. E demonstra-se, diante da violência
das pm's contra o povo, a necessidade urgente de sua desmilitarização.
Nesse 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das
Trabalhadoras, temos muito pouco a comemorar. Enquanto existir o
capitalismo, os trabalhadores serão explorados. Viverão sob a opressão e a
miséria, ameaçados constantemente de perder os direitos conquistados. Por
esse motivo, reafirmamos nesse 1º de Maio que o objetivo maior dos
trabalhadores não é o de maquiar o capitalismo, lutando por pequenas e
miseráveis reformas. O objetivo central dos trabalhadores é lutar pela
ampliação de seus direitos, mas sempre tendo em vista a luta pela conquista
do poder polÃtico rumo à construção de uma sociedade socialista que elimine
todas as formas de exploração do homem pelo homem e de discriminação
baseada em gênero, etnia e nacionalidade.
Os proletários têm o mundo a ganhar. Viva o socialismo! Viva os
trabalhadores!
*CAMPINAS ENTREGUE AO CAOS*
A situação da população campineira, especialmente a dos trabalhadores e
trabalhadoras, é catastrófica.
A saúde está um caos. A espera por atendimento chega, em algumas unidades,
há quase 18 horas! O desmantelamento das equipes de agentes de saúde fez
explodir os casos de dengue na cidade. As ações de prevenção,
principalmente na periferia, foram abandonadas. O objetivo é claro:
precarizar o serviço público de saúde para justificar sua privatização.
Na educação faltam vagas nas creches e os berçários se encontram
superlotados. A Prefeitura não abre novos concursos fazendo monitoras e
professoras dobrarem sua jornada de trabalho. O déficit de vagas atinge
cerca de 8 mil crianças.
A Guarda Municipal de Campinas atua de forma truculenta contra a população
em situação de rua, juventude e população em geral, numa grave afronta aos
direitos humanos.
O transporte público, entregue a uma máfia que abocanha grandes lucros
explorando o sistema, está deteriorado. Os acidentes envolvendo veÃculos
sem manutenção cresceram nos últimos dois anos. E para piorar a qualidade
do serviço e aumentar a exploração dos trabalhadores, a Prefeitura e a
TRANSURC avançam na retirada dos cobradores dos ônibus, o que além de
desemprego já causou a morte de uma aposentada. A solução para o problema é
a estatização do transporte público.
A saÃda dos trabalhadores e trabalhadoras, diante desse quadro, é uma só:
organizar-se e lutar para exigir o respeito aos nossos direitos e melhores
condições de vida.
*DEMOCRATIZAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. FIM DO MONOPÓLIO*
As grandes empresas de comunicação se colocam como inimigas dos movimentos
populares. Distorcem a realidade, quando não mentem descaradamente, para
colocar a população contra a luta dos trabalhadores e trabalhadoras.
Atualmente, no Brasil, dez famÃlias concentram 90% da comunicação
brasileira. Por esse motivo é preciso acabar com esse monopólio. Por se
tratar de empresas com fins lucrativos, todas as informações por elas
difundidas visam sustentar um modelo de sociedade baseado na exploração dos
trabalhadores. Assim, é preciso acabar com esse monopólio, abrindo a
possibilidade para uma democratização
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