<div style="font-family: arial; font-weight: bold; color: #222222; padding: 0px">
<a name="digest_top" style="color: #222222">Resumo do tópico de hoje</a></div>
<p>Grupo: <a style=color:#1155cc;text-decoration:none href=http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics>http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics</a></p>
<ul style="margin-left:3px; padding-left:0px">
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:#1155cc;text-decoration:none href="#group_thread_0">1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES</a> [1 atualização]</li>
</ul>
<a name="group_thread_0"></a>
<div style="background-color: #f5f5f5; font-family: arial; border-top: 1px solid #e5e5e5; padding: 4px 0 5px 32px; "
> <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/5ebdca9bf6b62bbb" style="color:#1155cc;text-decoration:none"
>1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Gerardo Melo <gerardommelo@gmail.com></span> May 01 08:14AM -0300
<br /> <br />
*1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES*<br />
gerardommelo@gmail.com<br />
<br />
<br />
amigosnordestinos posted: " Foto:Manifestação operária em 1º de Maio<br />
de 1919 no Rio de Janeiro. Reproduzida da Revista da Semana, 10 de maio de<br />
1919. 1º DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES Fonte: Wikipédia, a<br />
enciclopédia livre. O Dia Internacion" Respond to this post by replying<br />
above this line<br />
New post on *Amigos Nordestinos*<br />
<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/</a>> 1º DE<br />
MAIO DIA INTERNACIONAL DOS<br />
TRABALHADORES<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/2014/05/01/1o-de-maio-dia-internacional-dos-trabalhadores/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/2014/05/01/1o-de-maio-dia-internacional-dos-trabalhadores/</a>><br />
by<br />
amigosnordestinos<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/</a>><br />
<br />
<br />
<br />
[image: Primeiro de maio<br />
RJ-1919]<<a href="http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2014/05/primeiro-de-maio-rj-1919.jpg">http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2014/05/primeiro-de-maio-rj-1919.jpg</a>><br />
<br />
<br />
<br />
Foto:Manifestação operária em 1º de Maio de 1919 no Rio de Janeiro.<br />
Reproduzida da Revista da Semana, 10 de maio de 1919.<br />
<br />
*1º DE MAIO <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_Maio">http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_Maio</a>> DIA<br />
INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES*<br />
<br />
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.<br />
<br />
*O Dia Internacional dos Trabalhadores* é comemorado anualmente no dia 1º<br />
de Maio <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_Maio">http://pt.wikipedia.org/wiki/1%C2%BA_de_Maio</a>> em numerosos países<br />
do mundo.<br />
<br />
*DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES*<br />
<br />
Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o *Dia Internacional<br />
dos Trabalhadores*. Comemorado desde o final do século XIX, a data é uma<br />
homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram<br />
enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados<br />
sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no<br />
dia 1º de maio daquele ano.<br />
<br />
*História*<br />
<br />
Em 1886 <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1886">http://pt.wikipedia.org/wiki/1886</a>>, realizou-se uma manifestação<br />
de trabalhadores nas ruas de Chicago<br />
<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chicago">http://pt.wikipedia.org/wiki/Chicago</a>>nos Estados<br />
Unidos <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos">http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos</a>>.<br />
<br />
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de<br />
trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas.<br />
Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de<br />
Maio<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_Maio">http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_Maio</a>>houve um pequeno<br />
levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e<br />
com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de<br />
Maio<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_Maio">http://pt.wikipedia.org/wiki/4_de_Maio</a>>,<br />
uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos<br />
dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por<br />
desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os<br />
manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a<br />
multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos<br />
passaram a ser conhecidos como a Revolta de<br />
Haymarket<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Haymarket">http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_de_Haymarket</a>><br />
.1<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador#cite_note-Brasil_escola-1">http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador#cite_note-Brasil_escola-1</a>><br />
4 <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador#cite_note-Brasil_gov-4">http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Trabalhador#cite_note-Brasil_gov-4</a>><br />
<br />
Três anos mais tarde, no dia 20 de<br />
Junho<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/20_de_Junho">http://pt.wikipedia.org/wiki/20_de_Junho</a>>de<br />
1889 <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1889">http://pt.wikipedia.org/wiki/1889</a>>, a segunda Internacional<br />
Socialista<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Internacional_Socialista">http://pt.wikipedia.org/wiki/Internacional_Socialista</a>>reunida<br />
em<br />
Paris <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris">http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris</a>> decidiu por proposta de Raymond<br />
Lavigne<<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raymond_Lavigne&action=edit&redlink=1">http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raymond_Lavigne&action=edit&redlink=1</a>>convocar<br />
anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas<br />
de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às<br />
lutas sindicais de Chicago. Em 1 de<br />
Maio<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_Maio">http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_Maio</a>>de<br />
1891 <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1891">http://pt.wikipedia.org/wiki/1891</a>> uma manifestação no norte de<br />
França<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a">http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a</a>>é dispersada pela<br />
polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse<br />
novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores<br />
e meses depois a Internacional Socialista de<br />
Bruxelas<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxelas">http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxelas</a>>proclama esse dia como<br />
dia internacional de reivindicação de condições<br />
laborais.<br />
<br />
Em 23 de Abril <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_Abril">http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_Abril</a>> de<br />
1919<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1919">http://pt.wikipedia.org/wiki/1919</a>>o senado<br />
francês <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_franc%C3%AAs">http://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_franc%C3%AAs</a>> ratifica o dia<br />
de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em<br />
1920<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1920">http://pt.wikipedia.org/wiki/1920</a>>a<br />
Rússia <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia">http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia</a>> adota o 1º de Maio como<br />
feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.<br />
<br />
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como<br />
sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses<br />
conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse<br />
reduzida de 16 para 8 horas diárias.<br />
<br />
*DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES BRASIL*<br />
<br />
*BRASIL*<br />
<br />
No Brasil, a data é comemorada desde 1895. Aponta-se que o caráter<br />
massificador do Dia do Trabalhador, no<br />
Brasil<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil">http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil</a>>,<br />
se expressa especialmente pela reivindicação dos direito dos trabalhadores.<br />
<br />
Com a chegada de imigrantes europeus no Brasil, as ideias de princípios e<br />
leis trabalhistas vieram junto. Em 1917 houve uma Greve<br />
geral<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_geral">http://pt.wikipedia.org/wiki/Greve_geral</a>>.<br />
Com o fortalecimento da classe operaria, o dia 1º de Maio foi declarado<br />
feriado pelo presidente Artur<br />
Bernardes<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Bernardes">http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Bernardes</a>>em 1925.<br />
<br />
Até o início da Era Vargas <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas">http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas</a>><br />
(1930<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1930">http://pt.wikipedia.org/wiki/1930</a>><br />
-1945 <<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1945">http://pt.wikipedia.org/wiki/1945</a>>) certos tipos de agremiação dos<br />
trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo<br />
político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta<br />
movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por<br />
possuir influências do anarquismo<br />
<<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo">http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo</a>>e mais tarde do comunismo,<br />
mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder,<br />
ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser<br />
influenciados pelo que ficou conhecido como dia do trabalhador.<br />
<br />
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos<br />
anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica<br />
às estruturas socioeconômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas,<br />
sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do<br />
Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente<br />
as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até<br />
então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser<br />
comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares.<br />
<br />
*CAMPINAS*<br />
<br />
*1º **DE MAIO EM CAMPINAS SÃO PAULO 2014*<br />
<br />
*PRIMEIRO DE MAIO SEM PATRÕES E SEM GOVERNO*<br />
<br />
<br />
<br />
*SEM PATRÕES E SEM GOVERNO*<br />
<br />
*Programação*<br />
<br />
*01/05/2014;*<br />
<br />
*Dia 1º de Maio - Quinta-feira 9h - Missa do Trabalhador e Trabalhadora -<br />
Catedral de Campinas 9h - Concentração no Largo do Pará Passeata até a<br />
Catedral 10h30 - Ato Político em frente à Catedral*<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
O 1º de Maio de 2014 ocorre em um contexto ainda marcado pelos efeitos da<br />
crise econômica mundial. Em todo o mundo, os capitalistas e seus governos<br />
procuram sair da crise e manter altos seus lucros atacando a classe<br />
trabalhadora. Principalmente na Europa e nos Estados Unidos, direitos são<br />
retirados, salários rebaixados e aumenta o desemprego. Para conter os<br />
protestos, o Estado acentua suas características repressivas, aumentando a<br />
criminalização das lutas em todo o mundo.<br />
<br />
No Brasil, os protestos de junho demonstraram que as massas populares estão<br />
insatisfeitas com as atuais condições de vida. Não foi só pelos 20 centavos<br />
reajustados nas tarifas que milhões de trabalhadores se manifestaram em<br />
todo o país. Em junho, desfilaram pelas ruas do Brasil milhões de<br />
trabalhadores que querem a ampliação de direitos, melhores condições de<br />
trabalho e de vida, bem como um novo sistema político em que os interesses<br />
populares estejam acima dos interesses do capital.<br />
<br />
A maioria dos empregos gerados no Brasil na última década é marcada pela<br />
precariedade e pelos baixos salários. Mais de 90% pagam até 1,5 salário<br />
mínimo. Na base dessa pirâmide salarial estão as mulheres, os negros/negras<br />
e a juventude. A rotatividade é altíssima. Cerca de 60% dos trabalhadores<br />
ficam no máximo 1 ano no emprego. O ritmo intenso de produção elevou o<br />
número de notificações de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. De<br />
380 mil em 2003 pularam para mais de 700 mil em 2012. No Congresso<br />
Nacional, projetos de lei visam reduzir ainda mais nossos direitos, como o<br />
PL 4.330/04 que amplia a terceirização para as atividades-fim.<br />
<br />
O projeto de lei que diminui a jornada de trabalho para 40 horas semanais<br />
sem redução dos salários encontra-se parado. E o fator previdenciário<br />
continua prejudicando os trabalhadores e trabalhadoras que querem se<br />
aposentar, ao estipular uma fórmula que reduz o valor dos benefícios. A<br />
Reforma Agrária está paralisada, pois contraria os interesses do<br />
agronegócio. E a Reforma Urbana, capaz de garantir um uso mais democrático<br />
das cidades, nem sequer é debatida. A Lei das Domésticas, que poderia<br />
representar um avanço nos direitos de uma categoria tão desprezada pelas<br />
classes dominantes brasileiras, por ser composta em sua maioria por<br />
mulheres e negras, está parada e pode sofrer um retrocesso. Fruto da<br />
discriminação e do machismo, a violência contra as mulheres só tem<br />
aumentado. Calcula-se que na década de 2000 quase 50 mil mulheres foram<br />
assassinadas, a maioria por seus parceiros e ex-parceiros. Em São Paulo, de<br />
2005 a 2012, houve um crescimento de 230% nos casos registrados de estupro.<br />
<br />
No caso dos serviços públicos, a saúde e a educação públicas, sem<br />
investimentos, continuam um caos. Isso porque metade do Orçamento Geral da<br />
União está reservada ao pagamento dos detentores de títulos da dívida<br />
pública, que se tornou um meio aos grandes capitalistas acumular fortunas.<br />
União, Estados e municípios gastaram mais 25 bilhões de reais com as obras<br />
para a Copa. As obras de mobilidade urbana não saem do papel e para as<br />
obras no entorno dos estádios milhares de famílias sofreram ou estão<br />
ameaçadas por despejos. Só no Rio de Janeiro cerca de 10 mil famílias serão<br />
removidas por causa das obras dos megaeventos esportivos. Nas grandes obras<br />
da construção civil, centenas de trabalhadores têm perdido a vida, por<br />
causa das péssimas condições de trabalho.<br />
<br />
Enquanto isso, os lucros dos capitalistas continuam a crescer. Em 2013, as<br />
313 maiores empresas de capital aberto lucraram 126,49 bilhões de reais. A<br />
soma dos lucros dos quatro maiores bancos brasileiros (Itaú, Bradesco,<br />
Banco do Brasil e Santander), é maior do que o PIB de 83 países. Todo esse<br />
lucro é alcançado, em parte, à custa dos bancários, que sofrem com as<br />
demissões. Em 2013, o setor mais demitiu do que contratou trabalhadores.<br />
Por outro lado, essa fortuna é obtida cobrando da população uma das taxas<br />
de juros mais altas do mundo.<br />
<br />
Contra tudo isso os trabalhadores têm lutado através de greves,<br />
manifestações e protestos. E o Estado capitalista brasileiro através de<br />
seus governos tem oferecido como resposta a violência e a criminalização do<br />
protesto social. Em nome do combate aos manifestantes ditos violentos,<br />
novas leis vêm sendo gestadas para atacar o livre direito dos trabalhadores<br />
de se manifestarem e protestarem. Em Goiás, uma lei estadual dá à polícia<br />
militar o poder de decidir se uma manifestação pública pode acontecer. No<br />
Rio de Janeiro, a ocupação do complexo da Maré faz com que o Judiciário dê<br />
uma ordem geral de busca em todas as casas da região, desrespeitando o<br />
princípio constitucional da inviolabilidade do domicílio. A violência da<br />
polícia contra os trabalhadores e a juventude da periferia continua. O<br />
assassinato de 12 jovens no bairro Vida Nova, em Campinas, cujas evidências<br />
apontam para a participação de pm's no crime, é um exemplo triste e<br />
revoltante. No ano em que o golpe militar completa 50 anos, o Estado<br />
capitalista brasileiro, com o aval de seus governantes, continua tratando a<br />
questão social como um caso de polícia. Devemos, portanto, repudiar toda e<br />
qualquer tentativa de se apresentar novas leis que signifiquem uma maior<br />
criminalização dos protestos sociais. E demonstra-se, diante da violência<br />
das pm's contra o povo, a necessidade urgente de sua desmilitarização.<br />
<br />
Nesse 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e das<br />
Trabalhadoras, temos muito pouco a comemorar. Enquanto existir o<br />
capitalismo, os trabalhadores serão explorados. Viverão sob a opressão e a<br />
miséria, ameaçados constantemente de perder os direitos conquistados. Por<br />
esse motivo, reafirmamos nesse 1º de Maio que o objetivo maior dos<br />
trabalhadores não é o de maquiar o capitalismo, lutando por pequenas e<br />
miseráveis reformas. O objetivo central dos trabalhadores é lutar pela<br />
ampliação de seus direitos, mas sempre tendo em vista a luta pela conquista<br />
do poder político rumo à construção de uma sociedade socialista que elimine<br />
todas as formas de exploração do homem pelo homem e de discriminação<br />
baseada em gênero, etnia e nacionalidade.<br />
<br />
Os proletários têm o mundo a ganhar. Viva o socialismo! Viva os<br />
trabalhadores!<br />
<br />
<br />
<br />
*CAMPINAS ENTREGUE AO CAOS*<br />
<br />
A situação da população campineira, especialmente a dos trabalhadores e<br />
trabalhadoras, é catastrófica.<br />
<br />
A saúde está um caos. A espera por atendimento chega, em algumas unidades,<br />
há quase 18 horas! O desmantelamento das equipes de agentes de saúde fez<br />
explodir os casos de dengue na cidade. As ações de prevenção,<br />
principalmente na periferia, foram abandonadas. O objetivo é claro:<br />
precarizar o serviço público de saúde para justificar sua privatização.<br />
<br />
Na educação faltam vagas nas creches e os berçários se encontram<br />
superlotados. A Prefeitura não abre novos concursos fazendo monitoras e<br />
professoras dobrarem sua jornada de trabalho. O déficit de vagas atinge<br />
cerca de 8 mil crianças.<br />
<br />
A Guarda Municipal de Campinas atua de forma truculenta contra a população<br />
em situação de rua, juventude e população em geral, numa grave afronta aos<br />
direitos humanos.<br />
<br />
O transporte público, entregue a uma máfia que abocanha grandes lucros<br />
explorando o sistema, está deteriorado. Os acidentes envolvendo veículos<br />
sem manutenção cresceram nos últimos dois anos. E para piorar a qualidade<br />
do serviço e aumentar a exploração dos trabalhadores, a Prefeitura e a<br />
TRANSURC avançam na retirada dos cobradores dos ônibus, o que além de<br />
desemprego já causou a morte de uma aposentada. A solução para o problema é<br />
a estatização do transporte público.<br />
<br />
A saída dos trabalhadores e trabalhadoras, diante desse quadro, é uma só:<br />
organizar-se e lutar para exigir o respeito aos nossos direitos e melhores<br />
condições de vida.<br />
<br />
<br />
<br />
*DEMOCRATIZAR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. FIM DO MONOPÓLIO*<br />
<br />
<br />
<br />
As grandes empresas de comunicação se colocam como inimigas dos movimentos<br />
populares. Distorcem a realidade, quando não mentem descaradamente, para<br />
colocar a população contra a luta dos trabalhadores e trabalhadoras.<br />
Atualmente, no Brasil, dez famílias concentram 90% da comunicação<br />
brasileira. Por esse motivo é preciso acabar com esse monopólio. Por se<br />
tratar de empresas com fins lucrativos, todas as informações por elas<br />
difundidas visam sustentar um modelo de sociedade baseado na exploração dos<br />
trabalhadores. Assim, é preciso acabar com esse monopólio, abrindo a<br />
possibilidade para uma democratização
<p> </p>
</ul>
<p></p>
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