[Macronoroeste-campinas] [Eureca Campinas] E-mail de compilação para eurecacampinas em googlegroups.com - 4 mensagens em 3 tópicos
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Sexta Dezembro 20 22:31:12 CET 2013
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Resumo do tópico de hoje
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Grupo: eurecacampinas em googlegroups.com
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- A marca do SUS - Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/4e06439c8bf423c8
- A marca do SUS- Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia [2 atualizações]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/947299fd29ed6c1e
- Enc: Alerta militantes do direitos humanos das crianças e dos adolescentes: Feliciano propõe plebiscito para redução da maioridade penal [1 atualização]
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Tópico: A marca do SUS - Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/4e06439c8bf423c8
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De: Gerardo Melo <gerardommelo em gmail.com>
Data: Dec 20 06:56PM -0200
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/6d8d71e09218ed98
*A marca do SUS - Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia*
*A marca do SUS*
20 de dezembro de 2013
[image:
https://snt147.mail.live.com/Handlers/ImageProxy.mvc?bicild=&canary=rmKSrz1TNMuY7yuOumhDnCh25nxGCA3%2b1lT%2byWxIuAU%3d0&url=http%3a%2f%2fcid%3apart1.03000903.05030208%40fcm.unicamp.br%2f]<http://lb-hs-1.empauta.com/view/imagem.php?code=eJwzNjUzNDcyMa6xNLQ0rzEyMDTWNTTSNTKoMTY3AnMNjYwMAKIdCHY--3D>
Por *Magnus Lindelow*
Com a aproximação de 2015, o mundo começa a pensar nas agendas pós-metas do
milênio. Na área de saúde, há hoje um movimento amplo e crescente nos
países em desenvolvimento, que tem buscado as reformas necessárias para se
atingir cobertura universal de saúde para seus cidadãos. O Banco Mundial
está completamente alinhado com este movimento, e anunciou recentemente,
junto com a *Organização Mundial de Saúde*, novas metas relacionadas à
prevenção e tratamento das doenças crônicas.
Com a criação do *Sistema Único de Saúde* (*SUS*) há mais de 20 anos, o
Brasil foi um dos primeiros e poucos países de fora da OCDE (Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a prever em sua legislação o
acesso universal aos serviços de saúde, reconhecendo a saúde como direito
do cidadão e dever do Estado. Com base nesta experiência e mesmo com todas
as dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, o Brasil é hoje
referência internacional na área de saúde pública e exemplo para outros
países que buscam sistemas de saúde com maior equidade.
Passados mais de 20 anos desde sua criação, qual é a marca do *SUS*? O
livro "20 anos de construção do *SUS* no Brasil" recentemente lançado pelo
Banco Mundial busca analisar esta trajetória. O texto conclui que a
construção do *Sistema Único de Saúde* do Brasil lançou os alicerces de um
sistema de saúde melhor para o país, contribuindo para o bem-estar social e
a melhoria da qualidade de vida da população. Entre os progressos trazidos
pelo *SUS* destacam-se a reestruturação profunda dos mecanismos de
integração do sistema, o processo constante de descentralização e
compartilhamento das responsabilidades entre União, Estados e municípios,
assim como o aumento gradual dos gastos públicos para o financiamento do
setor.
*Estudo do Banco Mundial identifica que a capacidade gerencial do sistema
ainda é um obstáculo importante*
É importante ressaltar que a ampliação dos gastos em saúde foi acompanhada
por uma melhor alocação de recursos federais e estaduais, privilegiando as
áreas e populações mais pobres do país. Estes esforços contribuíram para
uma forte ampliação do acesso da população aos serviços básicos de saúde
com importante impacto na redução da mortalidade e das internações por
causas sensíveis à atenção primária. As instalações ambulatoriais
aumentaram de 2,2 por 10.000 habitantes em 1990 para 3,6 em 2009, e o
número de consultas médicas por pessoa aumentou em 70% durante o mesmo
período, refletindo em grande medida a introdução e expansão do Programa *Saúde
da Família* (PSF), que hoje cobre por volta de 100 milhões de brasileiros.
Estudos apontam que o PSF contribuiu significativamente para a redução da
mortalidade infantil e a melhora de outros indicadores de saúde,
especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Portanto, mesmo com as
limitações e desafios que ainda enfrenta, as marcas do *SUS* são o avanço
no acesso à saúde no país e a visão ao fundo desse avanço, ainda que apenas
parcialmente realizada.
Por sua própria natureza, sistemas de saúde estão em constante avaliação e
aperfeiçoamento. Nenhum país do mundo conseguiu construir até agora um
sistema de saúde perfeito. Prioridades e estratégias podem ser diversas
entre países. Porém, em qualquer caso, é muito importante o esforço de se
avaliar com transparência o desempenho de um sistema com vistas a mapear
seus principais avanços e limitações, e assim contribuir para sua evolução.
Entre os desafios do *SUS*, o estudo do Banco Mundial identifica que o
aporte de recursos à saúde precisa ser equacionado e que a capacidade
gerencial do sistema ainda é um obstáculo importante. Além disso, há
questões reconhecidas sobre as quais é preciso evoluir, como a melhora da
qualidade e da coordenação do cuidado, a continuidade da expansão na
cobertura da atenção primária, a superação de barreiras ainda presentes no
acesso a cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de
uma elevada dependência dos gastos privados no financiamento dos cuidados
de saúde no país. Esses desafios tendem a aumentar no futuro, sobretudo por
conta do envelhecimento da população brasileira e pelo aumento
significativo do peso do câncer e das doenças cardiovasculares no perfil de
mortalidade do País.
O processo de transformação de um sistema de saúde com as dimensões e
complexidade do *SUS* é necessariamente um percurso longo e demorado. O
Banco Mundial, ciente do seu papel, acompanha de perto esta trajetória e
tem apoiado projetos de desenvolvimento em quase todos os Estados
brasileiros. Na área da Saúde tem atuado junto com os gestores tanto no
fortalecimento de sua capacidade administrativa quanto no enfrentamento aos
principais problemas epidemiológicos, indo das doenças negligenciadas às
doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes.
Como princípio institucional, prezou sempre pela construção desses projetos
por meio de parceria, diálogo e proximidade com os gestores, sejam eles
federais, estaduais ou municipais. Nesse percurso, o Banco Mundial passou a
conhecer as virtudes do *SUS*, sem deixar, porém, de buscar um olhar
sincero para seus desafios.
Se é verdade que é relevante considerar os desafios do *SUS* hoje, não
menos importante é considerá-lo em perspectiva histórica. Neste aspecto, os
avanços e o compromisso político e social presentes no *SUS* desde sua
criação, e o que o sistema representa em termos de cidadania para milhões
de brasileiros, significam uma enorme conquista da sociedade, especialmente
para os mais pobres e mais vulneráveis. O caminho para uma saúde mais
inclusiva e acessível não é simples, mas o *SUS* e o Brasil já deram
enormes passos nessa direção.
*Magnus Lindelow é coordenador de operações do Departamento de
Desenvolvimento Humano do Banco Mundial no Brasil**Gilson Carvalho - Médico
Pediatra e de Saúde Pública -
**carvalhogilson em uol.com.br*<http://../undefined/compose?to=carvalhogilson%40uol.com.br>
*O autor adota a política do copyleft em seus textos disponíveis no
site: www.idisa.org.br <http://www.idisa.org.br/>*
*“EL PUEBLO APARECE Y DESAPARECE EN EL BOSQUE URBANO, TAL COMO IRRUMPE
RUGIENTE A PRIMER PLANO EM ELECCIONES Y SE HACE INVISIBILE DURANTE LOS
GOBIERNOS, PERO SIMPREVUELVE A COBRAR SU DEUDA COM PACIENCIA Y ESPERANZA;
HASTA QUE CANSADO DE ESPERAR, ‘DESPIERTA CADA CIEN AÑOS’ COMO DICE NERUDA Y
ENTONCES LA TIERRA TIEMBLA”. *
*Carlos Matus – Adios Senõr presidente*
Em 18/12/2013 15:09, enidioilario escreveu:
http://jornalggn.com.br/noticia/banco-mundial-e-sus-o-que-voce-so-ve-na-midia
;
http://jornalggn.com.br/tag/blogs/sus;
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Tópico: A marca do SUS- Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/947299fd29ed6c1e
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De: Gerardo Melo <gerardommelo em gmail.com>
Data: Dec 20 06:14PM -0200
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/d7fd58963925264a
*A marca do SUS - Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia*
*A marca do SUS*
20 de dezembro de 2013
<http://lb-hs-1.empauta.com/view/imagem.php?code=eJwzNjUzNDcyMa6xNLQ0rzEyMDTWNTTSNTKoMTY3AnMNjYwMAKIdCHY--3D>
Por *Magnus Lindelow*
Com a aproximação de 2015, o mundo começa a pensar nas agendas pós-metas do
milênio. Na área de saúde, há hoje um movimento amplo e crescente nos
países em desenvolvimento, que tem buscado as reformas necessárias para se
atingir cobertura universal de saúde para seus cidadãos. O Banco Mundial
está completamente alinhado com este movimento, e anunciou recentemente,
junto com a Organização Mundial de Saúde, novas metas relacionadas à
prevenção e tratamento das doenças crônicas.
Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de 20 anos, o Brasil
foi um dos primeiros e poucos países de fora da OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a prever em sua legislação o acesso
universal aos serviços de saúde, reconhecendo a saúde como direito do
cidadão e dever do Estado. Com base nesta experiência e mesmo com todas as
dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, o Brasil é hoje
referência internacional na área de saúde pública e exemplo para outros
países que buscam sistemas de saúde com maior equidade.
Passados mais de 20 anos desde sua criação, qual é a marca do SUS? O livro
"20 anos de construção do SUS no Brasil" recentemente lançado pelo Banco
Mundial busca analisar esta trajetória. O texto conclui que a
construção do Sistema
Único de Saúde do Brasil lançou os alicerces de um sistema de saúde melhor
para o país, contribuindo para o bem-estar social e a melhoria da qualidade
de vida da população. Entre os progressos trazidos pelo SUS destacam-se a
reestruturação profunda dos mecanismos de integração do sistema, o processo
constante de descentralização e compartilhamento das responsabilidades
entre União, Estados e municípios, assim como o aumento gradual dos gastos
públicos para o financiamento do setor.
*Estudo do Banco Mundial identifica que a capacidade gerencial do sistema
ainda é um obstáculo importante*
É importante ressaltar que a ampliação dos gastos em saúde foi acompanhada
por uma melhor alocação de recursos federais e estaduais, privilegiando as
áreas e populações mais pobres do país. Estes esforços contribuíram para
uma forte ampliação do acesso da população aos serviços básicos de saúde
com importante impacto na redução da mortalidade e das internações por
causas sensíveis à atenção primária. As instalações ambulatoriais
aumentaram de 2,2 por 10.000 habitantes em 1990 para 3,6 em 2009, e o
número de consultas médicas por pessoa aumentou em 70% durante o mesmo
período, refletindo em grande medida a introdução e expansão do Programa Saúde
da Família (PSF), que hoje cobre por volta de 100 milhões de brasileiros.
Estudos apontam que o PSF contribuiu significativamente para a redução da
mortalidade infantil e a melhora de outros indicadores de saúde,
especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Portanto, mesmo com as
limitações e desafios que ainda enfrenta, as marcas do SUS são o avanço no
acesso à saúde no país e a visão ao fundo desse avanço, ainda que apenas
parcialmente realizada.
Por sua própria natureza, sistemas de saúde estão em constante avaliação e
aperfeiçoamento. Nenhum país do mundo conseguiu construir até agora um
sistema de saúde perfeito. Prioridades e estratégias podem ser diversas
entre países. Porém, em qualquer caso, é muito importante o esforço de se
avaliar com transparência o desempenho de um sistema com vistas a mapear
seus principais avanços e limitações, e assim contribuir para sua evolução.
Entre os desafios do SUS, o estudo do Banco Mundial identifica que o aporte
de recursos à saúde precisa ser equacionado e que a capacidade gerencial do
sistema ainda é um obstáculo importante. Além disso, há questões
reconhecidas sobre as quais é preciso evoluir, como a melhora da qualidade
e da coordenação do cuidado, a continuidade da expansão na cobertura da
atenção primária, a superação de barreiras ainda presentes no acesso a
cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de uma
elevada dependência dos gastos privados no financiamento dos cuidados de
saúde no país. Esses desafios tendem a aumentar no futuro, sobretudo por
conta do envelhecimento da população brasileira e pelo aumento
significativo do peso do câncer e das doenças cardiovasculares no perfil de
mortalidade do País.
O processo de transformação de um sistema de saúde com as dimensões e
complexidade do SUS é necessariamente um percurso longo e demorado. O Banco
Mundial, ciente do seu papel, acompanha de perto esta trajetória e tem
apoiado projetos de desenvolvimento em quase todos os Estados brasileiros.
Na área da Saúde tem atuado junto com os gestores tanto no fortalecimento
de sua capacidade administrativa quanto no enfrentamento aos principais
problemas epidemiológicos, indo das doenças negligenciadas às doenças
crônicas como câncer, hipertensão e diabetes.
Como princípio institucional, prezou sempre pela construção desses projetos
por meio de parceria, diálogo e proximidade com os gestores, sejam eles
federais, estaduais ou municipais. Nesse percurso, o Banco Mundial passou a
conhecer as virtudes do SUS, sem deixar, porém, de buscar um olhar sincero
para seus desafios.
Se é verdade que é relevante considerar os desafios do SUS hoje, não menos
importante é considerá-lo em perspectiva histórica. Neste aspecto, os
avanços e o compromisso político e social presentes no SUS desde sua
criação, e o que o sistema representa em termos de cidadania para milhões
de brasileiros, significam uma enorme conquista da sociedade, especialmente
para os mais pobres e mais vulneráveis. O caminho para uma saúde mais
inclusiva e acessível não é simples, mas o SUS e o Brasil já deram enormes
passos nessa direção.
*Magnus Lindelow é coordenador de operações do Departamento de
Desenvolvimento Humano do Banco Mundial no Brasil**Gilson Carvalho - Médico
Pediatra e de Saúde Pública -
**carvalhogilson em uol.com.br*<http://../undefined/compose?to=carvalhogilson%40uol.com.br>
*O autor adota a política do copyleft em seus textos disponíveis no
site: **www.idisa.org.br
<http://www.idisa.org.br/>*
*“EL PUEBLO APARECE Y DESAPARECE EN EL BOSQUE URBANO, TAL COMO IRRUMPE
RUGIENTE A PRIMER PLANO EM ELECCIONES Y SE HACE INVISIBILE DURANTE LOS
GOBIERNOS, PERO SIMPREVUELVE A COBRAR SU DEUDA COM PACIENCIA Y ESPERANZA;
HASTA QUE CANSADO DE ESPERAR, ‘DESPIERTA CADA CIEN AÑOS’ COMO DICE NERUDA Y
ENTONCES LA TIERRA TIEMBLA”. *
*Carlos Matus – Adios Senõr presidente*
Em 18/12/2013 15:09, enidioilario escreveu:
<http://jornalggn.com.br/noticia/banco-mundial-e-sus-o-que-voce-so-ve-na-midia>
http://jornalggn.com.br/noticia/banco-mundial-e-sus-o-que-voce-so-ve-na-midia
;
http://jornalggn.com.br/tag/blogs/sus;
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De: Gerardo Melo <gerardommelo em gmail.com>
Data: Dec 20 06:49PM -0200
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/17503026072c8a2a
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20 de dezembro de 2013
<http://lb-hs-1.empauta.com/view/imagem.php?code=eJwzNjUzNDcyMa6xNLQ0rzEyMDTWNTTSNTKoMTY3AnMNjYwMAKIdCHY--3D>
Por *Magnus Lindelow*
Com a aproximação de 2015, o mundo começa a pensar nas agendas pós-metas do
milênio. Na área de saúde, há hoje um movimento amplo e crescente nos
países em desenvolvimento, que tem buscado as reformas necessárias para se
atingir cobertura universal de saúde para seus cidadãos. O Banco Mundial
está completamente alinhado com este movimento, e anunciou recentemente,
junto com a Organização Mundial de Saúde, novas metas relacionadas à
prevenção e tratamento das doenças crônicas.
Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de 20 anos, o Brasil
foi um dos primeiros e poucos países de fora da OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a prever em sua legislação o acesso
universal aos serviços de saúde, reconhecendo a saúde como direito do
cidadão e dever do Estado. Com base nesta experiência e mesmo com todas as
dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, o Brasil é hoje
referência internacional na área de saúde pública e exemplo para outros
países que buscam sistemas de saúde com maior equidade.
Passados mais de 20 anos desde sua criação, qual é a marca do SUS? O livro
"20 anos de construção do SUS no Brasil" recentemente lançado pelo Banco
Mundial busca analisar esta trajetória. O texto conclui que a
construção do Sistema
Único de Saúde do Brasil lançou os alicerces de um sistema de saúde melhor
para o país, contribuindo para o bem-estar social e a melhoria da qualidade
de vida da população. Entre os progressos trazidos pelo SUS destacam-se a
reestruturação profunda dos mecanismos de integração do sistema, o processo
constante de descentralização e compartilhamento das responsabilidades
entre União, Estados e municípios, assim como o aumento gradual dos gastos
públicos para o financiamento do setor.
*Estudo do Banco Mundial identifica que a capacidade gerencial do sistema
ainda é um obstáculo importante*
É importante ressaltar que a ampliação dos gastos em saúde foi acompanhada
por uma melhor alocação de recursos federais e estaduais, privilegiando as
áreas e populações mais pobres do país. Estes esforços contribuíram para
uma forte ampliação do acesso da população aos serviços básicos de saúde
com importante impacto na redução da mortalidade e das internações por
causas sensíveis à atenção primária. As instalações ambulatoriais
aumentaram de 2,2 por 10.000 habitantes em 1990 para 3,6 em 2009, e o
número de consultas médicas por pessoa aumentou em 70% durante o mesmo
período, refletindo em grande medida a introdução e expansão do Programa Saúde
da Família (PSF), que hoje cobre por volta de 100 milhões de brasileiros.
Estudos apontam que o PSF contribuiu significativamente para a redução da
mortalidade infantil e a melhora de outros indicadores de saúde,
especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Portanto, mesmo com as
limitações e desafios que ainda enfrenta, as marcas do SUS são o avanço no
acesso à saúde no país e a visão ao fundo desse avanço, ainda que apenas
parcialmente realizada.
Por sua própria natureza, sistemas de saúde estão em constante avaliação e
aperfeiçoamento. Nenhum país do mundo conseguiu construir até agora um
sistema de saúde perfeito. Prioridades e estratégias podem ser diversas
entre países. Porém, em qualquer caso, é muito importante o esforço de se
avaliar com transparência o desempenho de um sistema com vistas a mapear
seus principais avanços e limitações, e assim contribuir para sua evolução.
Entre os desafios do SUS, o estudo do Banco Mundial identifica que o aporte
de recursos à saúde precisa ser equacionado e que a capacidade gerencial do
sistema ainda é um obstáculo importante. Além disso, há questões
reconhecidas sobre as quais é preciso evoluir, como a melhora da qualidade
e da coordenação do cuidado, a continuidade da expansão na cobertura da
atenção primária, a superação de barreiras ainda presentes no acesso a
cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de uma
elevada dependência dos gastos privados no financiamento dos cuidados de
saúde no país. Esses desafios tendem a aumentar no futuro, sobretudo por
conta do envelhecimento da população brasileira e pelo aumento
significativo do peso do câncer e das doenças cardiovasculares no perfil de
mortalidade do País.
O processo de transformação de um sistema de saúde com as dimensões e
complexidade do SUS é necessariamente um percurso longo e demorado. O Banco
Mundial, ciente do seu papel, acompanha de perto esta trajetória e tem
apoiado projetos de desenvolvimento em quase todos os Estados brasileiros.
Na área da Saúde tem atuado junto com os gestores tanto no fortalecimento
de sua capacidade administrativa quanto no enfrentamento aos principais
problemas epidemiológicos, indo das doenças negligenciadas às doenças
crônicas como câncer, hipertensão e diabetes.
Como princípio institucional, prezou sempre pela construção desses projetos
por meio de parceria, diálogo e proximidade com os gestores, sejam eles
federais, estaduais ou municipais. Nesse percurso, o Banco Mundial passou a
conhecer as virtudes do SUS, sem deixar, porém, de buscar um olhar sincero
para seus desafios.
Se é verdade que é relevante considerar os desafios do SUS hoje, não menos
importante é considerá-lo em perspectiva histórica. Neste aspecto, os
avanços e o compromisso político e social presentes no SUS desde sua
criação, e o que o sistema representa em termos de cidadania para milhões
de brasileiros, significam uma enorme conquista da sociedade, especialmente
para os mais pobres e mais vulneráveis. O caminho para uma saúde mais
inclusiva e acessível não é simples, mas o SUS e o Brasil já deram enormes
passos nessa direção.
*Magnus Lindelow é coordenador de operações do Departamento de
Desenvolvimento Humano do Banco Mundial no Brasil**Gilson Carvalho - Médico
Pediatra e de Saúde Pública -
**carvalhogilson em uol.com.br*<http://../undefined/compose?to=carvalhogilson%40uol.com.br>
*O autor adota a política do copyleft em seus textos disponíveis no
site: **www.idisa.org.br
<http://www.idisa.org.br/>*
*“EL PUEBLO APARECE Y DESAPARECE EN EL BOSQUE URBANO, TAL COMO IRRUMPE
RUGIENTE A PRIMER PLANO EM ELECCIONES Y SE HACE INVISIBILE DURANTE LOS
GOBIERNOS, PERO SIMPREVUELVE A COBRAR SU DEUDA COM PACIENCIA Y ESPERANZA;
HASTA QUE CANSADO DE ESPERAR, ‘DESPIERTA CADA CIEN AÑOS’ COMO DICE NERUDA Y
ENTONCES LA TIERRA TIEMBLA”. *
*Carlos Matus – Adios Senõr presidente*
Em 18/12/2013 15:09, enidioilario escreveu:
<http://jornalggn.com.br/noticia/banco-mundial-e-sus-o-que-voce-so-ve-na-midia>
http://jornalggn.com.br/noticia/banco-mundial-e-sus-o-que-voce-so-ve-na-midia
;
http://jornalggn.com.br/tag/blogs/sus;
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Tópico: Enc: Alerta militantes do direitos humanos das crianças e dos adolescentes: Feliciano propõe plebiscito para redução da maioridade penal
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/ef7faccba20031a5
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De: robson sampaio <rbscultura em yahoo.com.br>
Data: Dec 19 03:04PM -0800
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/db754a07ade6619d
Em Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2013 20:53, PONTOS SP - Robson Sampaio <reductio.ad.ethos em gmail.com> escreveu:
Isso é sério? De vez de o parlamentar encaminhar um dialogo por proposição de melhoria na educação e ampliar o acesso as culturas, para a juventude. Esse cara, com todos adjetivo impensável que se possa imaginar, dá uma dessa - http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,feliciano-propoe-plebiscito-para-reducao-da-maioridade-penal,1110639,0.htm #ForaFelicianoReaça
--
Robson B. Sampaio***
Artista Visual/Fotografo
Gnu/Linux user # 489500
e-mail: reductio.ad.ethos em gmail.com
skype: rbscamba1
twitter: @rbscamba
facebook: robson.sampaio1
http://lattes.cnpq.br/7461730442638498
http://www.flickr.com/photos/robson_b_sampaio/collections/
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"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho
original." Albert Einstein
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