[Macronoroeste-campinas] [Eureca Campinas] E-mail de compilação para eurecacampinas em googlegroups.com - 2 mensagens em 2 tópicos
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Segunda Agosto 5 23:25:53 CEST 2013
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Resumo do tópico de hoje
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- Além da propina da Siemens tucanos embolsaram mais de 800 milhões da Alstom [1 atualização]
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- [cebescampinas] Material de divulgação de debate sobre Medicalização [1 atualização]
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Tópico: Além da propina da Siemens tucanos embolsaram mais de 800 milhões da Alstom
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---------- 1 de 1 ----------
De: Gerardo Melo <gerardommelo em gmail.com>
Data: Aug 04 09:52PM -0300
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/b7379a36acfe792a
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*Além da propina da Siemens, tucanos embolsaram mais de 800 milhões da
Alstom *
Domingo, 4 de agosto de 2013
Os tucanos se encheram também de propina francesa
A multinacional francesa Alstom, como a alemã Siemens, subornou lideranças
do PSDB que poderiam ajudá-la a ganhar contratos do metrô.
http://www.esquerdopata.blogspot.com.br/2013/08/alem-da-propina-da-siemens-tucanos.html
A Siemens é apenas um dos problemas que assombram o PSDB de São Paulo no
capítulo das propinas pagas por empresas estrangeiras para assegurar a
conquista de contratos na construção e expansão do metrô paulista.
Tão dramático quanto o caso Siemens, e tão destruidor em termos de
reputações tucanas, é o capítulo da multinacional francesa Alstom, outro
colosso da engenharia mundial.
A Alstom fez tudo que a Siemens fez no capítulo das propinas. Na França da
Alstom, como na Alemanha da Siemens, era permitido até algum tempo atrás
que as empresas pagassem propinas em concorrências no exterior.
A Alstom é parte notável do cartel reconhecido agora pela Siemens para
ganhar obras do metrô paulista. (A confissão da Siemens tem objetivos
jurídicos: ela é parte de um acordo para evitar problemas maiores para a
empresa e seus executivos.)
A Alstom firmou 237 contratos com o governo paulista de 1989 a 2009, no
valor total de R$ 10,6 bilhões.
O Ministério Público da Suíça foi quem descobriu o pagamento de propinas da
Alstom para funcionários públicos do governo paulista.
O percentual médio da propina, segundo os suíços, era de 8% sobre o valor
dos contratos. Tudo somado, chega-se a cerca de 848 milhões de reais em
subornos franceses.
Os pagamentos foram realizados para ganhar licitações e prolongar contratos
irregularmente, alguns por mais de 20 anos.
Denúncias sobre as propinas da Alstom, como no caso da Siemens, apareceram
nos últimos anos, aqui e ali. Mas em geral partiram de fora, e no Brasil
foram recebidas com apatia pela imprensa, com inação pela justiça e com
desprezo por lideranças do PSDB.
Considere a reação do então governador de São Paulo, José Serra, em maio de
2008, quando o Estadão publicou uma reportagem sobre as propinas da Alston.
“Não há o que investigar. O Ministério Público Estadual e o Ministério
Público Federal já investigam o caso. Já há também uma apuração própria do
Metrô”, afirmou ele.
Observemos o metrô, na gestão Serra, para avaliar sua capacidade de
investigar as denúncias de corrupção. O presidente do metrô era, então,
José Fagali.
O irmão de Fagali, Jorge Fagali Neto, foi acusado pela justiça suíça de ser
o titular de uma conta que chegou a ter 10 milhões de dólares. A justiça
suíça quebrou o sigilo da conta por haver chegado à conclusão de que o
dinheiro era fruto de propinas.
Não foi a única conta aberta pelos suíços no capítulo da Alston. Também foi
tornada pública uma de Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB, em 1988.
Marinho se tornou um capítulo particularmente duro para o PSDB: ele foi
chefe da Casa Civil do governador Mário Covas, um dos líderes mais
cultuados na tribo tucana pela reputação de integridade a toda prova.
O governador Alckmin queixou-se, nestes dias, do “enxovalhamento” da imagem
de Covas.
No passado, quando surgiram as primeiras denúncias relativas às propinas da
Alstom, Alckmin afirmou à Folha: “Toda a responsabilidade do governo Mario
Covas é minha também. Isso é uma continuidade, é governo do PSDB. Se é do
PSDB, não tem distinção.”
Na entrevista, Alckmin alegou que jamais ouvira falar no assunto. “Eu nunca
tinha ouvido falar nisso. Entendo que, se houver um fato concreto, ele deve
ser apurado rigorosamente, rigorosamente, somos os mais interessados nisso”.
Mas nada foi feito.
Robson Marinho tem uma trajetória bizarra. Ele era deputado na época da
Constituinte de 1988, e pertencia ao chamado “Grupo de Covas” – os
deputados mais intimamente ligados a Covas.
Antes, fora prefeito de São José dos Campos. Em 1994 ele coordenou a
campanha vitoriosa de Covas para o governo de São Paulo.
Foi feito por Covas chefe da Casa Civil, um cargo de considerável prestígio
e poder. Na gestão de Covas a Alstom logo estabeleceria relações com
Marinho.
Ele assistiu à Copa de 1998 na França numa caravana da alegria patrocinada
pela Alston.
O patrimônio conhecido de Marinho inclui uma ilha em Paraty e um prédio
comercial de oito andares em sua São José dos Campos.
Foi Covas quem o nomeou, em 1997, para o Tribunal de Contas do Estado, o
TCE. Cabe ao TCE fiscalizar os contratos firmados pelo governo de São Paulo
para contratação de obras e serviços.
Os sete membros – seis conselheiros e um presidente — são escolhidos
política e partidariamente. Em 2000, depois de três anos como conselheiro,
Marinho chegou à presidência do TCE para um mandato de doze meses.
Na posse, prometeu exercer o cargo com “austeridade e absoluta isenção”.
Covas chegou a ser questionado por jornalistas sobre a indicação de
Marinho, a quem se referia como “velho e jovem conhecido”.
A antiga amizade com quem deveria examinar suas contas não configuraria um
conflito de interesses?
“Qual é o problema de ele ser meu amigo?”, respondeu Covas. “A ilaçao que
se quer fazer é que ele é meu amigo e vai me favorecer, não é isso?”
Covas disse que tinha “sete amigos” no tribunal, em alusão aos sete
integrantes do TCE. “Quem ocupa cargo no meu governo é gente de caráter”,
afirmou.
Na posse, Marinho disse que atuaria com “austeridade que objetiva
resguardar a supremacia dos princípios éticos e morais”.
[image:
http://3.bp.blogspot.com/-Nkd7Rem0y48/Uf6ZiXDH3XI/AAAAAAAAZKg/gIj3PAuXL4w/s400/a-tribunal-de-contas-robson-marinho.jpg]<http://3.bp.blogspot.com/-Nkd7Rem0y48/Uf6ZiXDH3XI/AAAAAAAAZKg/gIj3PAuXL4w/s1600/a-tribunal-de-contas-robson-marinho.jpg>
Robson continua a ser conselheiro do TCE, a despeito de todas as evidências
de corrupção
Uma reportagem da Folha notou que o Brasil “está sozinho” na impunidade
num grupo de 11 países nos quais a Alstom trabalhou à base de subornos.
“Há um certo padrão no tipo de punição imposta aos suspeitos de receber
comissões e à Alstom. Eles são presos e a empresa é condenada a pagar uma
multa”, escreveu a Folha.
Mas uma investigação iniciada em 2008 no Brasil “não produziu efeito
algum”, afirmou a Folha.
A base aliada do governo Lula manifestou a intenção de criar uma CPI para
apurar o escândalo, mas o projeto não foi adiante.
Serra, então governador de São Paulo, disse a respeito da CPI: “Isso é
eleitoralismo, é o kit PT”.
Punição, no caso Alstom, é algo que até aqui ficou limitado ao exterior. A
conta de Robson Marinho na Suíça, por exemplo, foi bloqueada depois que
foram identificados movimentos para transferir dinheiro dela para os
Estados Unidos.
Marinho afirma não saber da conta. E continua no TCE, na tarefa de
fiscalizar contas do governo tucano, tarefa na qual recebe 20 000 reais por
mês.
às 16:45<http://www.esquerdopata.blogspot.com.br/2013/08/alem-da-propina-da-siemens-tucanos.html>
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Tópico: [cebescampinas] Material de divulgação de debate sobre Medicalização
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De: Margareth Morelli <margamorelli.dca em gmail.com>
Data: Aug 04 08:50PM -0300
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/a6f8b0d8364288c7
Amigos, debate fundamental para os educadores sociais.
Margareth
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