<div style="font-family: arial; font-weight: bold; color: #222222; padding: 0px">
<a name="digest_top" style="color: #222222">Resumo do tópico de hoje</a></div>
<p>Grupo: <a style=color:15c;text-decoration:none href=http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics>http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics</a></p>
<ul style="margin-left:3px; padding-left:0px">
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_0">Além da propina da Siemens tucanos embolsaram mais de 800 milhões da Alstom</a> [1 atualização]</li>
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_1">[cebescampinas] Material de divulgação de debate sobre Medicalização</a> [1 atualização]</li>
</ul>
<a name="group_thread_0"></a>
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> <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/dbf65bbd856087ee" style="color:15c;text-decoration:none"
>Além da propina da Siemens tucanos embolsaram mais de 800 milhões da Alstom</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Gerardo Melo <gerardommelo@gmail.com></span> Aug 04 09:52PM -0300
<br /> <br />
**<br />
<br />
*Além da propina da Siemens, tucanos embolsaram mais de 800 milhões da<br />
Alstom *<br />
<br />
<br />
<br />
Domingo, 4 de agosto de 2013<br />
<br />
Os tucanos se encheram também de propina francesa<br />
<br />
<br />
<br />
A multinacional francesa Alstom, como a alemã Siemens, subornou lideranças<br />
do PSDB que poderiam ajudá-la a ganhar contratos do metrô.<br />
<br />
<br />
<br />
<a href="http://www.esquerdopata.blogspot.com.br/2013/08/alem-da-propina-da-siemens-tucanos.html">http://www.esquerdopata.blogspot.com.br/2013/08/alem-da-propina-da-siemens-tucanos.html</a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A Siemens é apenas um dos problemas que assombram o PSDB de São Paulo no<br />
capítulo das propinas pagas por empresas estrangeiras para assegurar a<br />
conquista de contratos na construção e expansão do metrô paulista.<br />
<br />
Tão dramático quanto o caso Siemens, e tão destruidor em termos de<br />
reputações tucanas, é o capítulo da multinacional francesa Alstom, outro<br />
colosso da engenharia mundial.<br />
<br />
A Alstom fez tudo que a Siemens fez no capítulo das propinas. Na França da<br />
Alstom, como na Alemanha da Siemens, era permitido até algum tempo atrás<br />
que as empresas pagassem propinas em concorrências no exterior.<br />
<br />
A Alstom é parte notável do cartel reconhecido agora pela Siemens para<br />
ganhar obras do metrô paulista. (A confissão da Siemens tem objetivos<br />
jurídicos: ela é parte de um acordo para evitar problemas maiores para a<br />
empresa e seus executivos.)<br />
<br />
A Alstom firmou 237 contratos com o governo paulista de 1989 a 2009, no<br />
valor total de R$ 10,6 bilhões.<br />
<br />
O Ministério Público da Suíça foi quem descobriu o pagamento de propinas da<br />
Alstom para funcionários públicos do governo paulista.<br />
<br />
O percentual médio da propina, segundo os suíços, era de 8% sobre o valor<br />
dos contratos. Tudo somado, chega-se a cerca de 848 milhões de reais em<br />
subornos franceses.<br />
<br />
Os pagamentos foram realizados para ganhar licitações e prolongar contratos<br />
irregularmente, alguns por mais de 20 anos.<br />
<br />
Denúncias sobre as propinas da Alstom, como no caso da Siemens, apareceram<br />
nos últimos anos, aqui e ali. Mas em geral partiram de fora, e no Brasil<br />
foram recebidas com apatia pela imprensa, com inação pela justiça e com<br />
desprezo por lideranças do PSDB.<br />
<br />
Considere a reação do então governador de São Paulo, José Serra, em maio de<br />
2008, quando o Estadão publicou uma reportagem sobre as propinas da Alston.<br />
<br />
“Não há o que investigar. O Ministério Público Estadual e o Ministério<br />
Público Federal já investigam o caso. Já há também uma apuração própria do<br />
Metrô”, afirmou ele.<br />
<br />
Observemos o metrô, na gestão Serra, para avaliar sua capacidade de<br />
investigar as denúncias de corrupção. O presidente do metrô era, então,<br />
José Fagali.<br />
<br />
O irmão de Fagali, Jorge Fagali Neto, foi acusado pela justiça suíça de ser<br />
o titular de uma conta que chegou a ter 10 milhões de dólares. A justiça<br />
suíça quebrou o sigilo da conta por haver chegado à conclusão de que o<br />
dinheiro era fruto de propinas.<br />
<br />
Não foi a única conta aberta pelos suíços no capítulo da Alston. Também foi<br />
tornada pública uma de Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB, em 1988.<br />
<br />
Marinho se tornou um capítulo particularmente duro para o PSDB: ele foi<br />
chefe da Casa Civil do governador Mário Covas, um dos líderes mais<br />
cultuados na tribo tucana pela reputação de integridade a toda prova.<br />
<br />
O governador Alckmin queixou-se, nestes dias, do “enxovalhamento” da imagem<br />
de Covas.<br />
<br />
No passado, quando surgiram as primeiras denúncias relativas às propinas da<br />
Alstom, Alckmin afirmou à Folha: “Toda a responsabilidade do governo Mario<br />
Covas é minha também. Isso é uma continuidade, é governo do PSDB. Se é do<br />
PSDB, não tem distinção.”<br />
<br />
Na entrevista, Alckmin alegou que jamais ouvira falar no assunto. “Eu nunca<br />
tinha ouvido falar nisso. Entendo que, se houver um fato concreto, ele deve<br />
ser apurado rigorosamente, rigorosamente, somos os mais interessados nisso”.<br />
<br />
Mas nada foi feito.<br />
<br />
Robson Marinho tem uma trajetória bizarra. Ele era deputado na época da<br />
Constituinte de 1988, e pertencia ao chamado “Grupo de Covas” – os<br />
deputados mais intimamente ligados a Covas.<br />
<br />
Antes, fora prefeito de São José dos Campos. Em 1994 ele coordenou a<br />
campanha vitoriosa de Covas para o governo de São Paulo.<br />
<br />
Foi feito por Covas chefe da Casa Civil, um cargo de considerável prestígio<br />
e poder. Na gestão de Covas a Alstom logo estabeleceria relações com<br />
Marinho.<br />
<br />
Ele assistiu à Copa de 1998 na França numa caravana da alegria patrocinada<br />
pela Alston.<br />
<br />
O patrimônio conhecido de Marinho inclui uma ilha em Paraty e um prédio<br />
comercial de oito andares em sua São José dos Campos.<br />
<br />
Foi Covas quem o nomeou, em 1997, para o Tribunal de Contas do Estado, o<br />
TCE. Cabe ao TCE fiscalizar os contratos firmados pelo governo de São Paulo<br />
para contratação de obras e serviços.<br />
<br />
Os sete membros – seis conselheiros e um presidente — são escolhidos<br />
política e partidariamente. Em 2000, depois de três anos como conselheiro,<br />
Marinho chegou à presidência do TCE para um mandato de doze meses.<br />
<br />
Na posse, prometeu exercer o cargo com “austeridade e absoluta isenção”.<br />
Covas chegou a ser questionado por jornalistas sobre a indicação de<br />
Marinho, a quem se referia como “velho e jovem conhecido”.<br />
<br />
A antiga amizade com quem deveria examinar suas contas não configuraria um<br />
conflito de interesses?<br />
<br />
“Qual é o problema de ele ser meu amigo?”, respondeu Covas. “A ilaçao que<br />
se quer fazer é que ele é meu amigo e vai me favorecer, não é isso?”<br />
<br />
Covas disse que tinha “sete amigos” no tribunal, em alusão aos sete<br />
integrantes do TCE. “Quem ocupa cargo no meu governo é gente de caráter”,<br />
afirmou.<br />
<br />
Na posse, Marinho disse que atuaria com “austeridade que objetiva<br />
resguardar a supremacia dos princípios éticos e morais”.<br />
<br />
[image:<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Nkd7Rem0y48/Uf6ZiXDH3XI/AAAAAAAAZKg/gIj3PAuXL4w/s400/a-tribunal-de-contas-robson-marinho.jpg">http://3.bp.blogspot.com/-Nkd7Rem0y48/Uf6ZiXDH3XI/AAAAAAAAZKg/gIj3PAuXL4w/s400/a-tribunal-de-contas-robson-marinho.jpg</a>]<<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Nkd7Rem0y48/Uf6ZiXDH3XI/AAAAAAAAZKg/gIj3PAuXL4w/s1600/a-tribunal-de-contas-robson-marinho.jpg">http://3.bp.blogspot.com/-Nkd7Rem0y48/Uf6ZiXDH3XI/AAAAAAAAZKg/gIj3PAuXL4w/s1600/a-tribunal-de-contas-robson-marinho.jpg</a>><br />
<br />
Robson continua a ser conselheiro do TCE, a despeito de todas as evidências<br />
de corrupção<br />
<br />
Uma reportagem da Folha notou que o Brasil “está sozinho” na impunidade<br />
num grupo de 11 países nos quais a Alstom trabalhou à base de subornos.<br />
<br />
“Há um certo padrão no tipo de punição imposta aos suspeitos de receber<br />
comissões e à Alstom. Eles são presos e a empresa é condenada a pagar uma<br />
multa”, escreveu a Folha.<br />
<br />
Mas uma investigação iniciada em 2008 no Brasil “não produziu efeito<br />
algum”, afirmou a Folha.<br />
<br />
A base aliada do governo Lula manifestou a intenção de criar uma CPI para<br />
apurar o escândalo, mas o projeto não foi adiante.<br />
<br />
Serra, então governador de São Paulo, disse a respeito da CPI: “Isso é<br />
eleitoralismo, é o kit PT”.<br />
<br />
Punição, no caso Alstom, é algo que até aqui ficou limitado ao exterior. A<br />
conta de Robson Marinho na Suíça, por exemplo, foi bloqueada depois que<br />
foram identificados movimentos para transferir dinheiro dela para os<br />
Estados Unidos.<br />
<br />
Marinho afirma não saber da conta. E continua no TCE, na tarefa de<br />
fiscalizar contas do governo tucano, tarefa na qual recebe 20 000 reais por<br />
mês.<br />
<br />
às 16:45<<a href="http://www.esquerdopata.blogspot.com.br/2013/08/alem-da-propina-da-siemens-tucanos.html">http://www.esquerdopata.blogspot.com.br/2013/08/alem-da-propina-da-siemens-tucanos.html</a>><br />
[image:<br />
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<br />
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<p> </p>
</ul>
<a name="group_thread_1"></a>
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>[cebescampinas] Material de divulgação de debate sobre Medicalização</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Margareth Morelli <margamorelli.dca@gmail.com></span> Aug 04 08:50PM -0300
<br /> <br />
Amigos, debate fundamental para os educadores sociais.<br />
Margareth<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
------------------------------<br />
<br />
[image: Medicalização (2)]<br />
<p> </p>
</ul>
<p></p>
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