[Macronoroeste-campinas] E-mail de compilação para eurecacampinas em googlegroups.com - 3 mensagens em 3 tópicos
eurecacampinas em googlegroups.com
eurecacampinas em googlegroups.com
Quarta Janeiro 4 23:33:12 CET 2012
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Resumo do tópico de hoje
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Grupo: eurecacampinas em googlegroups.com
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics
- Enc: [violar] Relato sobre Violência Policial em campinas [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/71dd5380367daaf2
- RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINAS [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/fb8922aa9d164813
- Feliz Ano Novo [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/e66f6be9d0663bd2
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Tópico: Enc: [violar] Relato sobre Violência Policial em campinas
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/71dd5380367daaf2
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---------- 1 de 1 ----------
De: Paulo Alves <virgilio_paulo em yahoo.com.br>
Data: Jan 04 08:53AM -0800
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/409a27755f3e4a39
Encaminho para conhecimento de todos.
Abraço
Virgilio
----- Mensagem encaminhada -----
De: Áurea Maria Guimarães <guima em sigmanet.com.br>
Para: violar em yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 3 de Janeiro de 2012 17:30
Assunto: [violar] Relato sobre Violência Policial em campinas
Olá pessoal.
Bem vindos à 2012!!!
Recebi essa mensagem e repasso a vocês com o intuito de aproximar nossas
discussões aos fatos que nos atingem direta ou indiretamente.
Besitos.
Áurea.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Anderson Gonçalves <ander.gonc em gmail.com>
Data: 3 de janeiro de 2012 15:08
Assunto: Relato sobre Violência Policial
Repasso o texto em que o Henrique relata caso ocorrido, melhor, que
está acontecendo com ele.
Anderson.
Date: Tue, 3 Jan 2012 12:14:17 -0200
Subject: Relato sobre Violência Policial em Campinas
From: monteiro.henrique em gmail.com
To: hpmonteiro em hotmail.com
Para divulgação.
Obrigado a todos.
RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINAS
03 de janeiro de 2012
Ao longo do ano passado, o bairro em que moro no distrito de Barão
Geraldo, em Campinas, esteve sob presença constante da Polícia
Militar. Não demorou para eu e minha companheira Georgia Sarris
começarmos a presenciar formas de abuso de autoridade, como abordagens
humilhantes de adolescentes. Moramos perto de uma praça que é um dos
pontos centrais de tais ações, cujo viés racial e de classe é
conhecido. A repetição dos casos começou a nos preocupar. Com o
intuito de mostrar a presença de moradores que não se conformariam com
abusos, fui até os policiais durante uma batida no final de agosto.
Apresentei-me educadamente, perguntei do que se tratava e disse que ia
permanecer no local para verificar se tudo iria transcorrer
tranquilamente. Tal atitude, a de um simples cidadão comum observando
os procedimentos de um agente público, algo que deveria ser banal em
qualquer regime democrático, gerou imediatamente um turbilhão
inacreditável de agressividade. Foi o bastante para que eu fosse
intimidado de várias formas ao longo de mais de duas horas, com
ameaças de prisão (ilegal) por não portar documento de identidade, por
desacato, entre outros exemplos. Deixei claro que estava disposto a
denunciar abusos e fiz críticas à estrutura autoritária da PM, mas
sempre tratei os policiais da forma mais respeitosa possível.
Entretanto, a questão não era de mais ou menos polidez. O problema, na
verdade, é que, ao questionar diretamente a PM, atravessei uma
fronteira social muito precisa: assim como os jovens pobres que
frequentam (ou tentam frequentar) as praças de Barão Geraldo, eu já
havia deixado de ser “cidadão” e me tornado um inimigo.
Depois disso, começou um processo de intimidação pessoal discreta, mas
clara. Viaturas passando muito vagarosamente na minha porta, em frente
à minha mesa no restaurante, faroletes na minha janela à noite,
policiais me encarando em vários lugares do bairro etc. Houve outra
batida, em frente à minha casa, que era nitidamente uma provocação,
com um policial de braços cruzados, peito estufado, pernas abertas bem
diante do meu portão. É claro que não fui lá.
No dia 29 de dezembro passado, nova batida na praça, desta vez
envolvendo um vizinho. Não pude deixar de ir até o local, inclusive
para apoiar minha vizinha, companheira de um dos rapazes detidos, que
observava à distância. Quando os policiais disseram que iriam
levá-los, nós nos aproximamos. Comecei a fazer as perguntas básicas:
“Para onde serão levados? Sob qual acusação?” De novo, fui cercado por
vários policiais e intimidado de forma truculenta. Provocações
variadas se seguiram até que um dos policiais forçou a minha prisão,
completamente arbitrária, por “desacato à autoridade”. Mesmo depois,
provocações e ameaças não pararam.
O interesse pessoal que tenho em divulgar esta história - preservar a
minha segurança e a de minha companheira – já aponta também o seu
evidente interesse público. A violência que sofri - até agora - é
ínfima para os padrões de ação da Polícia Militar do Estado de São
Paulo, como sabem os jovens das periferias, os militantes de
movimentos sociais, os ativistas de direitos humanos. No entanto, ela
é da mesma natureza e também serve como documento, ainda que em escala
reduzida, de processos sociais que nos afetam a todos e devem ser
combatidos. Quando se trata da higienização social das cidades, da
criminalização do protesto, da expansão do autoritarismo e da
policialização generalizada das relações sociais, nenhuma “escala” é
pequena o bastante para ser desprezada.
HENRIQUE PEREIRA MONTEIRO
Professor, Doutorando em Filosofia pela FFLCH-USP.
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Tópico: RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINAS
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/fb8922aa9d164813
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---------- 1 de 1 ----------
De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Data: Jan 03 04:45PM -0800
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/b35b2181aa46e0ad
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RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINASPor Walter Hupsel
Caros leitores, começo o ano com um relato que recebi de um amigo meu. Quis abrir uma exceção e publicar o este texto pois entendo que uma sociedade democrática é uma sociedade que, sobretudo, cobra seus direitos e fiscaliza as autoridades. Se estas ações são vistas como ameaças, é porque estamos longe da democracia e da civilidade.RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINASPor HENRIQUE PEREIRA MONTEIRO03 de janeiro de 2012"Ao longo do ano passado, o bairro em que moro no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, esteve sob presença constante da Polícia Militar. Não demorou para eu e minha companheira Georgia Sarris começarmos a presenciar formas de abuso de autoridade, como abordagens humilhantes de adolescentes. Moramos perto de uma praça que é um dos pontos centrais de tais ações, cujo viés racial e de classe é conhecido. A repetição dos casos começou a nos preocupar. Com o intuito de mostrar a presença de moradores que não se
conformariam com abusos, fui até os policiais durante uma batida no final de agosto.Apresentei-me educadamente, perguntei do que se tratava e disse que ia permanecer no local para verificar se tudo iria transcorrer tranquilamente. Tal atitude, a de um simples cidadão comum observando os procedimentos de um agente público, algo que deveria ser banal em qualquer regime democrático, gerou imediatamente um turbilhão inacreditável de agressividade. Foi o bastante para que eu fosse intimidado de várias formas ao longo de mais de duas horas, com ameaças de prisão (ilegal) por não portar documento de identidade, por desacato, entre outros exemplos. Deixei claro que estava disposto a denunciar abusos e fiz críticas à estrutura autoritária da PM, mas sempre tratei os policiais da forma mais respeitosa possível. Entretanto, a questão não era de mais ou menos polidez. O problema, na verdade, é que, ao questionar diretamente a PM, atravessei uma
fronteira social muito precisa: assim como os jovens pobres que frequentam (ou tentam frequentar) as praças de Barão Geraldo, eu já havia deixado de ser "cidadão" e me tornado um inimigo.Depois disso, começou um processo de intimidação pessoal discreta, mas clara. Viaturas passando muito vagarosamente na minha porta, em frente à minha mesa no restaurante, faroletes na minha janela à noite, policiais me encarando em vários lugares do bairro etc. Houve outra batida, em frente à minha casa, que era nitidamente uma provocação, com um policial de braços cruzados, peito estufado, pernas abertas bem diante do meu portão. É claro que não fui lá.No dia 29 de dezembro passado, nova batida na praça, desta vez envolvendo um vizinho. Não pude deixar de ir até o local, inclusive para apoiar minha vizinha, companheira de um dos rapazes detidos, que observava à distância. Quando os policiais disseram que iriam levá-los, nós nos aproximamos.
Comecei a fazer as perguntas básicas: "Para onde serão levados? Sob qual acusação?" De novo, fui cercado por vários policiais e intimidado de forma truculenta. Provocações variadas se seguiram até que um dos policiais forçou a minha prisão, completamente arbitrária, por "desacato à autoridade". Mesmo depois, provocações e ameaças não pararam.O interesse pessoal que tenho em divulgar esta história - preservar a minha segurança e a de minha companheira — já aponta também o seu evidente interesse público. A violência que sofri - até agora - é ínfima para os padrões de ação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, como sabem os jovens das periferias, os militantes de movimentos sociais, os ativistas de direitos humanos. No entanto, ela é da mesma natureza e também serve como documento, ainda que em escala reduzida, de processos sociais que nos afetam a todos e devem ser combatidos. Quando se trata da higienização social
das cidades, da criminalização do protesto, da expansão do autoritarismo e da policialização generalizada das relações sociais, nenhuma "escala" é pequena o bastante para ser desprezada."HENRIQUE PEREIRA MONTEIROProfessor, Doutorando em Filosofia pela FFLCH-USP.
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Tópico: Feliz Ano Novo
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/e66f6be9d0663bd2
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De: Ney Moraes <ney.dca em gmail.com>
Data: Jan 03 08:39PM -0200
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/b6bb909abb43b8c4
Desejo um 2012 pleno de prazer, alegria, realizações e sucesso a tod em s.
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Ney
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Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma
mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao
remetente e não ao grupo todo!
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Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao remetente e não ao grupo todo!
Não confirme a presença em reuniões ao grupo, mas SOMENTE ao autor do convite!!
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