<div style="font-family: arial; font-weight: bold; color: #222222; padding: 0px">
<a name="digest_top" style="color: #222222">Resumo do tópico de hoje</a></div>
<p>Grupo: <a style=color:15c;text-decoration:none href=http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics>http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics</a></p>
<ul style="margin-left:3px; padding-left:0px">
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_0">Enc: [violar] Relato sobre Violência Policial em campinas</a> [1 atualização]</li>
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_1">RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINAS</a> [1 atualização]</li>
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_2">Feliz Ano Novo</a> [1 atualização]</li>
</ul>
<a name="group_thread_0"></a>
<div style="background-color: #f5f5f5; font-family: arial; border-top: 1px solid #e5e5e5; padding: 4px 0 5px 32px; "
> <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/71dd5380367daaf2" style="color:15c;text-decoration:none"
>Enc: [violar] Relato sobre Violência Policial em campinas</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Paulo Alves <virgilio_paulo@yahoo.com.br></span> Jan 04 08:53AM -0800
<br /> <br />
Encaminho para conhecimento de todos.<br />
<br />
Abraço<br />
Virgilio<br />
<br />
----- Mensagem encaminhada -----<br />
De: Áurea Maria Guimarães <guima@sigmanet.com.br><br />
Para: violar@yahoogrupos.com.br <br />
Enviadas: Terça-feira, 3 de Janeiro de 2012 17:30<br />
Assunto: [violar] Relato sobre Violência Policial em campinas<br />
<br />
<br />
Olá pessoal.<br />
Bem vindos à 2012!!!<br />
Recebi essa mensagem e repasso a vocês com o intuito de aproximar nossas <br />
discussões aos fatos que nos atingem direta ou indiretamente.<br />
Besitos.<br />
Áurea.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
---------- Mensagem encaminhada ----------<br />
De: Anderson Gonçalves <ander.gonc@gmail.com><br />
Data: 3 de janeiro de 2012 15:08<br />
Assunto: Relato sobre Violência Policial<br />
<br />
<br />
Repasso o texto em que o Henrique relata caso ocorrido, melhor, que<br />
está acontecendo com ele.<br />
<br />
Anderson.<br />
<br />
<br />
Date: Tue, 3 Jan 2012 12:14:17 -0200<br />
Subject: Relato sobre Violência Policial em Campinas<br />
From: monteiro.henrique@gmail.com<br />
To: hpmonteiro@hotmail.com<br />
<br />
Para divulgação.<br />
Obrigado a todos.<br />
<br />
RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINAS<br />
03 de janeiro de 2012<br />
<br />
Ao longo do ano passado, o bairro em que moro no distrito de Barão<br />
Geraldo, em Campinas, esteve sob presença constante da Polícia<br />
Militar. Não demorou para eu e minha companheira Georgia Sarris<br />
começarmos a presenciar formas de abuso de autoridade, como abordagens<br />
humilhantes de adolescentes. Moramos perto de uma praça que é um dos<br />
pontos centrais de tais ações, cujo viés racial e de classe é<br />
conhecido. A repetição dos casos começou a nos preocupar. Com o<br />
intuito de mostrar a presença de moradores que não se conformariam com<br />
abusos, fui até os policiais durante uma batida no final de agosto.<br />
<br />
Apresentei-me educadamente, perguntei do que se tratava e disse que ia<br />
permanecer no local para verificar se tudo iria transcorrer<br />
tranquilamente. Tal atitude, a de um simples cidadão comum observando<br />
os procedimentos de um agente público, algo que deveria ser banal em<br />
qualquer regime democrático, gerou imediatamente um turbilhão<br />
inacreditável de agressividade. Foi o bastante para que eu fosse<br />
intimidado de várias formas ao longo de mais de duas horas, com<br />
ameaças de prisão (ilegal) por não portar documento de identidade, por<br />
desacato, entre outros exemplos. Deixei claro que estava disposto a<br />
denunciar abusos e fiz críticas à estrutura autoritária da PM, mas<br />
sempre tratei os policiais da forma mais respeitosa possível.<br />
Entretanto, a questão não era de mais ou menos polidez. O problema, na<br />
verdade, é que, ao questionar diretamente a PM, atravessei uma<br />
fronteira social muito precisa: assim como os jovens pobres que<br />
frequentam (ou tentam frequentar) as praças de Barão Geraldo, eu já<br />
havia deixado de ser “cidadão” e me tornado um inimigo.<br />
<br />
Depois disso, começou um processo de intimidação pessoal discreta, mas<br />
clara. Viaturas passando muito vagarosamente na minha porta, em frente<br />
à minha mesa no restaurante, faroletes na minha janela à noite,<br />
policiais me encarando em vários lugares do bairro etc. Houve outra<br />
batida, em frente à minha casa, que era nitidamente uma provocação,<br />
com um policial de braços cruzados, peito estufado, pernas abertas bem<br />
diante do meu portão. É claro que não fui lá.<br />
<br />
No dia 29 de dezembro passado, nova batida na praça, desta vez<br />
envolvendo um vizinho. Não pude deixar de ir até o local, inclusive<br />
para apoiar minha vizinha, companheira de um dos rapazes detidos, que<br />
observava à distância. Quando os policiais disseram que iriam<br />
levá-los, nós nos aproximamos. Comecei a fazer as perguntas básicas:<br />
“Para onde serão levados? Sob qual acusação?” De novo, fui cercado por<br />
vários policiais e intimidado de forma truculenta. Provocações<br />
variadas se seguiram até que um dos policiais forçou a minha prisão,<br />
completamente arbitrária, por “desacato à autoridade”. Mesmo depois,<br />
provocações e ameaças não pararam.<br />
<br />
O interesse pessoal que tenho em divulgar esta história - preservar a<br />
minha segurança e a de minha companheira – já aponta também o seu<br />
evidente interesse público. A violência que sofri - até agora - é<br />
ínfima para os padrões de ação da Polícia Militar do Estado de São<br />
Paulo, como sabem os jovens das periferias, os militantes de<br />
movimentos sociais, os ativistas de direitos humanos. No entanto, ela<br />
é da mesma natureza e também serve como documento, ainda que em escala<br />
reduzida, de processos sociais que nos afetam a todos e devem ser<br />
combatidos. Quando se trata da higienização social das cidades, da<br />
criminalização do protesto, da expansão do autoritarismo e da<br />
policialização generalizada das relações sociais, nenhuma “escala” é<br />
pequena o bastante para ser desprezada.<br />
<br />
<br />
HENRIQUE PEREIRA MONTEIRO<br />
<br />
Professor, Doutorando em Filosofia pela FFLCH-USP.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
------------------------------------<br />
<br />
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</ul>
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>RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINAS</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Tiago Duque <duque_hua@yahoo.com.br></span> Jan 03 04:45PM -0800
<br /> <br />
<a href="http://br.noticias.yahoo.com/blogs/on-the-c/relato-sobre-viol%C3%AAncia-policial-em-campinas-185818140.html">http://br.noticias.yahoo.com/blogs/on-the-c/relato-sobre-viol%C3%AAncia-policial-em-campinas-185818140.html</a><br />
RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINASPor Walter Hupsel<br />
Caros leitores, começo o ano com um relato que recebi de um amigo meu. Quis abrir uma exceção e publicar o este texto pois entendo que uma sociedade democrática é uma sociedade que, sobretudo, cobra seus direitos e fiscaliza as autoridades. Se estas ações são vistas como ameaças, é porque estamos longe da democracia e da civilidade.RELATO SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL EM CAMPINASPor HENRIQUE PEREIRA MONTEIRO03 de janeiro de 2012"Ao longo do ano passado, o bairro em que moro no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, esteve sob presença constante da Polícia Militar. Não demorou para eu e minha companheira Georgia Sarris começarmos a presenciar formas de abuso de autoridade, como abordagens humilhantes de adolescentes. Moramos perto de uma praça que é um dos pontos centrais de tais ações, cujo viés racial e de classe é conhecido. A repetição dos casos começou a nos preocupar. Com o intuito de mostrar a presença de moradores que não se<br />
conformariam com abusos, fui até os policiais durante uma batida no final de agosto.Apresentei-me educadamente, perguntei do que se tratava e disse que ia permanecer no local para verificar se tudo iria transcorrer tranquilamente. Tal atitude, a de um simples cidadão comum observando os procedimentos de um agente público, algo que deveria ser banal em qualquer regime democrático, gerou imediatamente um turbilhão inacreditável de agressividade. Foi o bastante para que eu fosse intimidado de várias formas ao longo de mais de duas horas, com ameaças de prisão (ilegal) por não portar documento de identidade, por desacato, entre outros exemplos. Deixei claro que estava disposto a denunciar abusos e fiz críticas à estrutura autoritária da PM, mas sempre tratei os policiais da forma mais respeitosa possível. Entretanto, a questão não era de mais ou menos polidez. O problema, na verdade, é que, ao questionar diretamente a PM, atravessei uma<br />
fronteira social muito precisa: assim como os jovens pobres que frequentam (ou tentam frequentar) as praças de Barão Geraldo, eu já havia deixado de ser "cidadão" e me tornado um inimigo.Depois disso, começou um processo de intimidação pessoal discreta, mas clara. Viaturas passando muito vagarosamente na minha porta, em frente à minha mesa no restaurante, faroletes na minha janela à noite, policiais me encarando em vários lugares do bairro etc. Houve outra batida, em frente à minha casa, que era nitidamente uma provocação, com um policial de braços cruzados, peito estufado, pernas abertas bem diante do meu portão. É claro que não fui lá.No dia 29 de dezembro passado, nova batida na praça, desta vez envolvendo um vizinho. Não pude deixar de ir até o local, inclusive para apoiar minha vizinha, companheira de um dos rapazes detidos, que observava à distância. Quando os policiais disseram que iriam levá-los, nós nos aproximamos.<br />
Comecei a fazer as perguntas básicas: "Para onde serão levados? Sob qual acusação?" De novo, fui cercado por vários policiais e intimidado de forma truculenta. Provocações variadas se seguiram até que um dos policiais forçou a minha prisão, completamente arbitrária, por "desacato à autoridade". Mesmo depois, provocações e ameaças não pararam.O interesse pessoal que tenho em divulgar esta história - preservar a minha segurança e a de minha companheira — já aponta também o seu evidente interesse público. A violência que sofri - até agora - é ínfima para os padrões de ação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, como sabem os jovens das periferias, os militantes de movimentos sociais, os ativistas de direitos humanos. No entanto, ela é da mesma natureza e também serve como documento, ainda que em escala reduzida, de processos sociais que nos afetam a todos e devem ser combatidos. Quando se trata da higienização social<br />
das cidades, da criminalização do protesto, da expansão do autoritarismo e da policialização generalizada das relações sociais, nenhuma "escala" é pequena o bastante para ser desprezada."HENRIQUE PEREIRA MONTEIROProfessor, Doutorando em Filosofia pela FFLCH-USP.<br />
<p> </p>
</ul>
<a name="group_thread_2"></a>
<div style="background-color: #f5f5f5; font-family: arial; border-top: 1px solid #e5e5e5; padding: 4px 0 5px 32px; "
> <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/e66f6be9d0663bd2" style="color:15c;text-decoration:none"
>Feliz Ano Novo</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Ney Moraes <ney.dca@gmail.com></span> Jan 03 08:39PM -0200
<br /> <br />
Desejo um 2012 pleno de prazer, alegria, realizações e sucesso a tod@s.<br />
<br />
-- <br />
<br />
Ney<br />
=====<br />
Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma<br />
mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao<br />
remetente e não ao grupo todo!<br />
<p> </p>
</ul>
<div style="color:#555555; padding: 27px 0 0 40px">
<p>
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo do Google eurecacampinas.<br />
Você pode <a style=color:15c;text-decoration:none href="mailto:eurecacampinas@googlegroups.com">postar por e-mail</a>.<br />
Para cancelar a inscrição neste grupo, <a style=color:15c;text-decoration:none href="mailto:eurecacampinas+unsubscribe@googlegroups.com">envie</a> uma mensagem vazia.<br />
Para obter mais opções, <a style=color:15c;text-decoration:none href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics">visite</a> este grupo.<br />
</p>
<p></p>
-- <br />
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Eureca<br />
Campinas" nos Grupos do Google.<br />
<br />
Se desejar que a moderação altere sua configuração, envie um e-mail para<br />
ney.dca@gmail.com<br />
<br />
Para postar neste grupo, envie um e-mail para<br />
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<br />
<br />
Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao remetente e não ao grupo todo! <br />
Não confirme a presença em reuniões ao grupo, mas SOMENTE ao autor do convite!!<br />