[Macronoroeste-campinas] Fwd: [sociedade-civil] Fwd: [forum-de-midia-livre] Uma revolução a caminho... pela educação

PONTOS SP - Robson Sampaio reductio.ad.ethos em gmail.com
Quinta Novembro 11 03:52:39 CET 2010


Socializando aqui com vcs uma analise interesse do processo que estamos
vivendo e não terá retrocesso mais na historia do Brasil, a educação é
direito de todos, não privilegio da elite! Esta elite que  foram
responsáveis pela marginalização da maioria dos Jovens brasileiro, menos
favorecidos(econômico/financeiros); mesmo que tenhamos dando pequenos passos
com o Enem, ainda eu acredito que é melhor forma de avaliar e da
oportunidade para tod em s jovens se ingressarem numa universidade publica de
qualidade, ou terem bolsas nas particulares, via Prouni, ate um dia que não
exista mais educação vista como mercadoria, mas educação como instrumento
para transformação social, de formaçao de humano plenos: sem preconceitos
de, gênero, raça, opção sexual e muito menos a divisão de classe social:
exploradores, explorados, opressores e oprimidos.

Sds Socialista.

Robson



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Oona Castro - Overmundo <oonacastro em overmundo.org.br>
Data: 7 de novembro de 2010 21:43
Assunto: [sociedade-civil] Fwd: [forum-de-midia-livre] Uma revolução a
caminho... pela educação
Para: Lista da sociedade civil para discutir a reforma da lei de direitos
autorais <sociedade-civil em lists.gpopai.org>






---------- Forwarded message ----------
From: Sheila Cruz <sheilavcruz em yahoo.com.br>
Date: 2010/11/7
Subject: [forum-de-midia-livre] Uma revolução a caminho... pela educação
To: forum-de-midia-livre em googlegroups.com


 Jornal o dia, Rio de Janeiro
http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2010/11/mais_jovens_de_classe_d_que_de_a_na_universidade_122618.html

Mais jovens de classe D que de A na universidade Com filhos da elite em
proporção cada vez menor, alunos de baixa renda são maioria: classes C, D e
E correspondem a 73,7%

*POR MARIA LUISA BARROS*
Rio - Um fenômeno recente está dando novo rosto às universidades brasileiras
e mudando, para melhor, a vida de milhares de famílias. Pesquisa inédita do
Data Popular, instituto especializado em mercado emergente no Brasil, revela
que, pela primeira vez na década, jovens de baixa renda são maioria nas
faculdades. Eles são 73,7% dos
universitários<http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2010/11/mais_jovens_de_classe_d_que_de_a_na_universidade_122618.html#>.
“É um contingente enorme que representa a primeira geração de suas famílias
a obter um diploma de nível superior”, constata Renato Meirelles,
sócio-diretor do instituto de pesquisa.
 Ronald é o primeiro da família a entrar em uma universidade. Ele trabalha
como voluntário em
pré-vestibular<http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2010/11/mais_jovens_de_classe_d_que_de_a_na_universidade_122618.html#>social
ajudando outros jovens | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia
 O estudo mostra que os
estudantes<http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2010/11/mais_jovens_de_classe_d_que_de_a_na_universidade_122618.html#>da
classe D, oriundos de famílias que ganham menos de 3 salários mínimos
(R$
1.530), ultrapassaram os filhos da elite nos campi. Uma das razões para esta
revolução no ensino apontada por Meirelles foi o Programa Universidade para
Todos (ProUni) que já atendeu 747 mil estudantes de baixa renda nos últimos
seis anos.
De 2002 a 2009, as faculdades, públicas e particulares, receberam 700 mil
estudantes da classe D — média de 100 mil jovens a cada ano. Se há oito anos
eles ocupavam somente 5% do bolo
universitário<http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2010/11/mais_jovens_de_classe_d_que_de_a_na_universidade_122618.html#>,
em 2009 chegaram a 15,3%. Já os da classe A perderam participação no total:
a fatia caiu de 24,6% para 7,3%.

Ronald Rosa Fonseca, 25 anos, passou pelo funil da exclusão social. Filho de
uma doméstica e de um mecânico, teve o apoio dos patrões da mãe para cursar
o 4º período de Serviço Social na Pontifícia Universidade Católica (PUC).
“Eles permitiram que eu morasse na casa deles, no Leme, onde minha mãe
trabalha. Não teria condições de estudar morando em Magé”, conta ele, que
passou em 11º lugar no vestibular. Graças ao bom desempenho, a PUC deu a ele
bolsa integral, passagem, alimentação e livros.
*
INVESTIMENTO PESADO*

De acordo com Meirelles, para esses jovens a universidade é um investimento
pesado, mas que vale a pena: “A família vê no estudo a única chance de mudar
as condições de vida de todos”. Em retribuição à ajuda que recebeu para
entrar na faculdade, Ronald voltou para o pré-vestibular gratuito mantido
pela empresa ExxonMobil como coordenador. “Quem consegue entrar tem quase um
compromisso de voltar e fazer o mesmo por outros jovens”, diz ele. Além do
curso, os alunos participam de oficinas culturais, palestras, visitas a
museus, universidades e empresas. Em janeiro, será aberta nova seleção.
Informações: 2505-1233 e 2505-1256.

*Número de universitários cresceu 57% em sete anos*

Entre 2002 e 2009, o número de universitários no Brasil passou de 3,6
milhões para 5,8 milhões, um avanço de 57%.

Noventa por cento da população ganham até 10 salários mínimos e movimentam
R$ 760 bilhões ao ano.

As classes A e B detêm 26,3% das vagas no ensino superior, enquanto
estudantes da C, D e E representam 73,7% do total.

Em todas as classes sociais, houve aumento dos homens nas faculdades, mas as
mulheres são a maioria (57%).

A média da idade dos universitários aumentou: passou de 25,87 em 2002 para
26,32, em 2009.

A necessidade de trabalhar para pagar a faculdade faz com que a maioria
prefira estudar à noite ou em meio período.
*
Rede de apoio para estudantes carentes*

Para atravessar os portões das universidades, estudantes de baixa renda
contam com extensa rede de apoio que inclui programa de bolsas em faculdades
privadas, orientação profissional e pré-vestibular social patrocinados por
grandes empresas. É o caso do estudante Carlos Henrique Simões, 22 anos,
morador de Realengo, Zona Oeste, que será o primeiro da família a prestar
vestibular.

Há um ano, ele frequenta as aulas do pré-vestibular custeado pela empresa
petrolífera Exxon Mobil, em parceria com o Centro de Integração Empresa
Escola (CIEE). Os alunos recebem bolsa-auxílio de R$ 100 por mês e
vale-transporte para que não abandonem os estudos. “Eles chegam com tanta
vontade de fazer faculdade que demonstram uma força imensa, capaz de superar
qualquer obstáculo”, diz Valéria Lopes, supervisora do CIEE.

Desde que foi criado, em 2004, o Programa Mais ajudou 51 estudantes a
ingressar na universidade. Carlos não só está próximo de realizar seu sonho,
como está levando junto a família. “Minha mãe voltou a estudar e está a
caminho de concluir o Ensino Médio. Meu irmão mais velho também retomou os
estudos”, conta o estudante, que fará Serviço Social.

*Renda aumentou e mensalidade despencou*

A ascensão dos jovens de baixa renda aos bancos universitários foi
favorecida pela universalização do Ensino Médio e pela expansão das
faculdades privadas, que fez despencar o preço das mensalidades. Além disso,
foram criados cursos universitários de dois anos e a classe D obteve aumento
na renda. “Depois de pagar a comida, aluguel e condução, começou a sobrar
dinheiro para pagar os estudos”, observa Renato Meirelles.

Segundo ele, a classe C já representa o maior número de alunos em escolas
privadas, com mais de 4 milhões de crianças matriculadas. “É um círculo
virtuoso baseado na reciprocidade. Quem é ajudado ajuda outros a melhorar de
vida”, explica. Ainda na classe C, 68% das pessoas estudaram mais do que os
pais; entre a classe A esse percentual é de apenas 10%.

A partir do ano que vem, jovens terão mais um incentivo. A UFRJ vai destinar
20% das vagas para estudantes de escolas públicas. Os candidatos serão
aprovados por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A instituição
planeja dar mil bolsas-auxílio, Bilhete Único Intermunicipal e netbooks.


Sheila Cruz
8170-5643
sheilavcruz em yahoo.com.br

 Mensagem:
"Panta Rei" - Heráclito

 "Não é o tempo que muda as coisas. As pessoas é que mudam o tempo, que
transformam as coisas”
Henrique Galdino

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