[Macronoroeste-campinas] E-mail de compilação para eurecacampinas em googlegroups.com - 2 mensagens em 2 tópicos
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Sábado Agosto 7 00:25:04 CEST 2010
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Resumo do tópico de hoje
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Grupo: eurecacampinas em googlegroups.com
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- Enc: CCR: Noticias na Mídia [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/88f46a7c55e682e8
- Enc: Transmissão Online do Seminário Internacional Sexualidades, Saberes e Direitos [1 atualização]
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Tópico: Enc: CCR: Noticias na Mídia
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De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Data: Aug 06 12:09PM -0700
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/3b543a68428d25a8
--- Em sex, 6/8/10, Tiago Duque <diversidade.necs em yahoo.com.br> escreveu:
De: Tiago Duque <diversidade.necs em yahoo.com.br>
Assunto: Enc: CCR: Noticias na Mídia
Para: duque_hua em yahoo.com.br
Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 2010, 15:38
--- Em sex, 6/8/10, Comissão de Cidadania e Reprodução <ccr em cebrap.org.br> escreveu:
De: Comissão de Cidadania e Reprodução <ccr em cebrap.org.br>
Assunto: CCR: Noticias na Mídia
Para: "Comissão de Cidadania e Reprodução" <ccr em cebrap.org.br>
Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 2010, 12:53
Marcha Mundial das Mulheres lança manifesto de repúdio à Globo, (6/8/2010)
Portal Vermelho
É “fantástico” como a Rede Globo, ao longo dos últimos anos, tem cumprido um papel de afirmar e incrementar visões conservadoras na sociedade brasileira de forma geral, e de reafirmar a ideia do aborto como assassinato, em particular. As novelas da Globo têm sido o principal instrumento para veicular esta visão de aborto como crime e taxar as mulheres que o praticam de assassinas.
Não bastasse, esta emissora tem também assumido um papel policialesco, ao produzir reportagens para criminalizar e denunciar o aborto clandestino. Não podemos esquecer que o estouro de uma clínica no Mato Grosso do Sul, no final de 2007, que resultou na exposição pública do nome de dez mil mulheres e na condenação de trabalhadoras e de mulheres que fizeram aborto, foi desencadeada a partir da ação desta emissora, após denúncia feita contra a clínica.
A partir deste episódio, tem se desenvolvido no Brasil uma ação sem precedentes de criminalização do aborto. Inclusive com a proposta de uma CPI do aborto, contra a qual os movimentos têm lutado. Sabemos que a Rede Globo não está sozinha. Ela se articula com o setores mais conservadores da sociedade, que reúne parlamentares e igreja católica, com o intuito de retroceder nos poucos avanços que as mulheres conquistaram na área dos direitos reprodutivos.
Neste domingo, 1º de agosto, o programa Fantástico fez uma reportagem no mínimo revoltante. Em uma ação policialesca, entrou em clinicas clandestinas de Salvador, Belém e Rio de Janeiro para denunciar o aborto clandestino. Como sempre, foram expostas as mulheres pobres e as clínicas que atendem mulheres pobres, marcando assim o caráter de classe da criminalização do aborto. Por que não mostrou as clínicas em que as artistas e celebridades da Globo fazem abortos? Por que não mostrou os médicos as atendem? Ficou claro as mulheres ricas e as artistas da globo ficam preservadas, pois para elas o aborto não é problema, e nem é feito nestas clínicas.
Esta atuação da Globo somente reforça a já emblemática situação de criminalização instaurada no país. Sabemos que o aumento da repressão empurra as mulheres pobres para práticas de aborto cada vez mais inseguras, condenando-as a correr graves riscos para suas vidas, e para sua saúde física e psíquica. Além de não contribuir para reduzir este grave problema de saúde pública, alem de demarcar o lugar de subordinação das mulheres, já que elas não têm o direito de decidir sobre seus corpos e suas vidas.
É preciso lembrar sempre que são as mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, as que mais sofrem com a criminalização. São elas que recorrem à clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar para países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas.
Diante de tudo isso, nós, mulheres da Marcha Mundial, vimos a público repudiar esta ação criminosa da Rede Globo contra as mulheres pobres que praticam aborto. Ao invés de punição, nós propomos para o Brasil uma política pública integral de saúde que auxilie mulheres e homens a adotarem um comportamento preventivo, que promova de forma universal o acesso a todos os meios de proteção à saúde, concepção e anticoncepção, sem coerção e com respeito. Somente a legalizaçao do aborto no Brasil é capaz de reverter a situação dramática da clandestinidade do aborto, que mata, humilha e pune as mulheres que ousam decidir por suas vidas.
Fazemos coro com os movimentos que lutam pela democratização dos meios de comunicação para dar um basta nesta postura criminosa, reacionária e autoritária da Rede Globo.
Fora Rede Globo! Basta de violência contra a mulher!
Pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto!
Marcha Mundial das Mulheres
http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=11042
Comentário: Outra pílula capaz de causar uma revolução, (6/8/2010)
Yahoo Brasil
Será que o impasse global, presente há décadas, sobre o aborto pode ser superado - por pequenas pílulas brancas que custam menos de 1 dólar a unidade? Parece possível, pois essas pílulas estão começando a revolucionar o aborto no mundo todo, especialmente em países pobres
Um resultado pode ser dezenas de milhares de vidas de mulheres salvas a cada ano.
Cinco sextos dos abortos ocorrem em países em desenvolvimento, onde uma péssima esterilização e treinamento inadequado muitas vezes tornam o procedimento perigoso.
Até 70 mil mulheres morrem por ano de complicações causadas por procedimentos abortivos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Porém, pesquisadores estão encontrando uma alternativa segura, barata e muito difícil de ser restringida pelos governos - o misoprostol, uma medicação originalmente usada para prevenir úlceras estomacais.
Acho que sei como as pessoas se sentiram quando descobriram a bomba atômica, disse a Dra.
Beverly Winikoff, presidente do Gynuity Health Projects, uma instituição de pesquisa sem fins lucrativos de saúde reprodutiva.
Esta tecnologia estremece o mundo.
Essa abordagem farmacêutica é chamada de aborto médico.
Nos Estados Unidos e na Europa, ela normalmente consiste em dois conjuntos de pílulas M.
A primeira é de mifepristone, antes conhecida como RU-486, e então uma de misoprostol, um ou dois dias depois.
Usar as drogas combinadas produz um aborto mais de 95% das vezes no início da gravidez.
Mas o mifepristone é difícil de ser obtida em grande parte do mundo, pois é usada apenas para induzir abortos.
Em contraste, o misoprostol está amplamente disponível e não pode ser facilmente proibido, pois também é usado para úlceras e pode salvar vidas de mulheres com hemorragias pós-parto.
Independente do que se pensa do misoprostol para abortos, ele também é um potencial salvador de vidas para mulheres com hemorragia após o parto.
Pesquisadores estão descobrindo que, se as mulheres tomarem o misoprostol sozinho, a eficácia cai para 80%-85%.
Pode parecer pouco, mas normalmente é muito melhor e mais seguro que as alternativas a que as mulheres recorrem, como observou Winikoff.
O aborto médico representa uma revolução na saúde reprodutiva da mulher, disse Dana Hovig, diretora-executiva da Marie Stopes International, um grupo de ajuda que oferece serviços de saúde reprodutiva para mulheres em 43 países ao redor do mundo.
Ele salva a vida das mulheres e tem um enorme potencial de aumentar o acesso a um aborto seguro a um custo mínimo.
O método causa um aborto indistinto de uma perda natural.
Isso é importante para mulheres em países onde elas enfrentam risco de serem presas se buscarem ajuda em hospitais depois de um aborto mal-sucedido.
Os riscos para a mulher não são maiores do que os de um aborto espontâneo.
Uma séria desvantagem é que se suspeita que o misoprostol cause defeitos congênitos na criança, talvez em 1% dos casos, mas apenas se falhar e a gravidez continuar até o fim.
Nos Estados Unidos, apenas cerca de 1% dos abortos é feito com pílulas.
Em parte isso ocorre porque, por lei, o mifepristone deve ser tomado numa clínica.
Porém, no mundo todo, o número de abortos médicos está aumentando, correspondendo a quase 70% de todos os abortos na Escócia, de acordo com a Marie Stopes International.
Não está claro em que estágio da gravidez o aborto médico é viável.
Parece uma pergunta simples, mas não é, disse Winikoff.
De algum modo, o aborto médico parece funcionar do primeiro dia até o final da gravidez, ela disse - mas a eficácia e a segurança de abortos em estágios avançados da gravidez ainda precisam ser analisadas.
Nos Estados Unidos, as pílulas podem ser tomadas até nove semanas de gestação.
No Reino Unido, o uso das pílulas por pacientes internadas é permitido até 24 semanas.
O que essas pílulas significam para as batalhas políticas envolvendo o aborto? Para os firmes opositores do aborto, a forma de interromper uma gravidez não importa.
Mas minha intuição é que, para as pessoas que estão no meio, tomar pílulas em casa pode ser um processo mais natural do que um aborto cirúrgico, e o resultado pode um pouco mais aceitável.
Em qualquer caso, seria difícil executar uma proibição do aborto médico.
Empresas indianas estão produzindo mifepristone e misoprostol em grande escala, e os pacotes com a combinação das drogas podem ser adquiridos por menos de 5 dólares - e enviados a qualquer parte do mundo.
Além disso, o misoprostol sozinho pode ser encontrado em vários lugares do mundo, de sites na Internet até farmácias em Deli.
Na Índia, a pílula de misoprostol custa apenas alguns centavos.
O misoprostol provavelmente se tornará muito mais disponível, pois no ano passado a OMS expandiu seu uso como um remédio essencial para incluir tratamento de abortos e procedimentos incompletos.
O Brasil e outros países vêm tentando limitar o acesso ao misoprostol pelo seu uso como abortivo.
Porém, reduzir o acesso ao misoprostol significa que mais mulheres podem morrer de hemorragia.
À medida que mulheres no mundo inteiro se informam sobre o que essas pílulas podem fazer, é difícil ver como os políticos conseguirão impedir essa revolução ginecológica.
© 2010 New York Times News Service Tradução: Gabriela dÁvila
http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=11038
Juíza do Supremo quer debate sobre aborto, (6/8/2010)
AFP - O Estado de S.Paulo
ARGENTINA
A juíza Carmen Argibay, da Suprema Corte da Argentina, defendeu ontem um debate sério sobre o aborto no país. A magistrada pediu que o tema, considerado por ela de direito civil, não seja confundido com assuntos religiosos. Ela também afirmou que a decisão sobre o aborto deve ser tomada única e exclusivamente pelas mulheres.
http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=11027
El obispo de Vitoria considera inicua la nueva ley del Aborto, (6/8/2010)
EL PAÍS - Vitoria
El obispo de Vitoria, Miguel Asurmendi, dedicó parte de su homilía de ayer a la nueva ley del Aborto, que ha cumplido un mes de vigencia, y a la que calificó de inicua. Asurmendi presidió la misa en honor de la Virgen Blanca, celebrada en la iglesia de San Miguel de la capital alavesa, y señaló que en un momento de crisis económica y moral como el actual, es necesario devolver la dignidad de todos los seres humanos.
El prelado cargó contra la modificación de la ley del Aborto y recalcó: Pretende darnos un derecho que no tenemos sobre la vida del no nacido. A lo que añadió que la mujer de fe pone su confianza en Dios y respeta la vida de una criatura hija de Dios.
En el acto estuvieron presentes el alcalde de Vitoria, Patxi Lazcoz, el diputado general de Álava, Xabier Agirre, y el presidente de las Juntas Generales, Juan Antonio Zárate. Asurmendi también tuvo palabras sobre la eutanasia al referirse a los ancianos y enfermos muertos a causa de la indiferencia o de una presunta piedad y pidió ayuda para los colectivos más desfavorecidos, entre los que citó a pobres, parados, inmigrantes y jóvenes sin vivienda.
© EDICIONES EL PAÍS S.L. - Miguel Yuste 40 - 28037 Madrid [España] - Tel. 91 337 8200
http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=11031
PGR questiona constitucionalidade do ensino religioso nas escolas públicas, (6/8/2010)
IG Ultimo Segundo
Procuradoria-Geral da República defende que ensino religioso em escolas públicas só pode ser de natureza não confessional
A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o ensino religioso nas escolas públicas. A PGR, segundo nota, “pede a interpretação de normas para deixar claro que o ensino religioso em escolas públicas só pode ser de natureza não confessional, com proibição de admissão de professores na qualidade de representantes das confissões religiosas”.
De acordo com a procuradora-geral em exercício, Deborah Duprat, só é possível compatibilizar o caráter laico do Estado brasileiro com o ensino religioso se o conteúdo programático da disciplina consistir na exposição “das doutrinas, das práticas, das histórias e da dimensão social das diferentes religiões”, sem tomada de partido por parte dos professores.
Na ação, Duprat questiona também o acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano sobre o ensino religioso nas escolas. O texto diz que “o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”.
Segundo a procuradora, a expressão “parece apontar, pelo menos numa primeira leitura, no sentido da adoção do ensino da religião católica e de outros credos”, que, segundo ela, afronta o princípio da laicidade. Ela sugere que seja suprimido da redação a expressão “católico e de outras confissões religiosas”.
http://www.ccr.org.br/a_noticias_detalhes.asp?cod_noticias=11041
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Tópico: Enc: Transmissão Online do Seminário Internacional Sexualidades, Saberes e Direitos
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/603621dbb05d0c62
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De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Data: Aug 06 07:16AM -0700
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/2dde953e543b61a0
--- Em sex, 6/8/10, Richard Miskolci <ufscar7 em gmail.com> escreveu:
De: Richard Miskolci <ufscar7 em gmail.com>
Assunto: Transmissão Online do Seminário Internacional Sexualidades, Saberes e Direitos
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Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 2010, 11:11
Car em s,
O Seminário Internacional Sexualidades, Saberes e Direitos (UFSCar, 17 e 18 de agosto), será transmitido online no portal da UAB/UFSCar nos dias mencionados entre 9 e meio dia e 14 às 17h.
Caso tenham interesse em assistir, visitem nestes dias e horários a página www.uab.ufscar.br
A transmissão será feita apenas ao vivo. Não ficará disponível para assistir depois tampouco para gravação. Contem com um atraso médio 15 minutos no início de cada mesa/transmissão, especialmente nas da manhã. Mandaremos sempre notícias pelo site e pelo Twitter do grupo de pesquisa: @corpoidentidade
A descrição das mesas com os resumos das apresentações já está online em http://www.ufscar.br/cis/2010/07/mesas-e-resumos-do-seminario/
Por favor, divulguem em suas listas.
Obrigado,
--
Richard Miskolci
Departamento de Sociologia - UFSCar
Coordenador do Grupo de Pesquisa Corpo, Identidades e Subjetivações: www.ufscar.br/cis
Pesquisador Colaborador do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu - UNICAMP
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