[Macronoroeste-campinas] E-mail de compilação para eurecacampinas em googlegroups.com - 3 mensagens em 3 tópicos
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Segunda Agosto 2 23:23:32 CEST 2010
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Resumo do tópico de hoje
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Grupo: eurecacampinas em googlegroups.com
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics
- Enc: *Lista IDENTIDADE* CINE IDENTIDADE – 04 de agosto! [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/bd02920b15062604
- Entrevista com Sonia Fleury sobre as políticas brasileiras atuais e seus impactos na vida das crianças [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/e512adc568735607
- TURISMO SEXUAL NO BRASIL [1 atualização]
http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/69fa7f2ce3525354
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Tópico: Enc: *Lista IDENTIDADE* CINE IDENTIDADE – 04 de agosto!
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/bd02920b15062604
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De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Data: Aug 02 11:40AM -0700
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/ae068bc6de99f5a7
--- Em seg, 2/8/10, Amigas e Amigos do Identidade <amigaseamigosdoid em identidade.org.br> escreveu:
De: Amigas e Amigos do Identidade <amigaseamigosdoid em identidade.org.br>
Assunto: *Lista IDENTIDADE* CINE IDENTIDADE – 04 de agosto!
Para: "Grupo Identidade" <identidade em identidade.org.br>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010, 10:51
ATENCAO! Seu email foi cadastrado por meio dos dados fornecidos por participantes das atividades do Grupo Identidade. Para nao receber informacoes das atividades do Grupo, por favor, envie uma mensagem com assunto: 'NAO QUERO SER AMIGO".
CINE IDENTIDADE – 04 de agosto!
As sessões de filmes no Identidade são mesmo um sucesso!! Muita gente, muito filme bom, papo descontraído. Esta semana temos um filme muitíssimo aguardado: STONEWALL! A versão mais instigante já filmada sobre a revolta de 1969 que marcou a luta pela diversidade sexual nos Estados Unidos!!
Pipoquinha quentinha na faixa e bebidinhas à venda! A entrada é GRATUITA! Depois e antes da exibição: conversa, paquera, mais conversa... Tragam as amigas!!!
Dia: 04 de agosto de 2010
Horário: 19h00
Local: Sede do Identidade - Rua Costa Aguiar, n. 197, primeiro andar. Basta tocar o interfone.
Filme: Stonewall
Direção: Nigel Finch, 1995, Reino Unido, 99 min.
Sinopse: Quem poderia ter adivinhado que um punhado de homens transvestidos dariam o derradeiro impulso ao movimento para ganhar a igualdade de direitos para homossexuais e lésbicas? Certamente não a polícia que invadiu o Stonewall Inn, um popular bar “drag” em Greenwich Village. Depois de uma longa história de rusgas policiais, extorsão, e brutalidade, um grupo de drag queens em Stonewall decidem que estão fartos e começam a revolta quando a polícia tenta colocá-los num paddywagon (caminhão da polícia). Contado por "La Miranda" (Hector), um cliente regular no Stonewall Inn, o filme é uma nova versão dos acontecimentos que levaram ao dia fatídico em 1969. "Matty Dean" é o jovem que La Miranda conhece no Stonewall e por quem ela se apaixona. "Bostonia" é o auto-denominado Rainha Mãe das drag queens e orienta suavemente cada iniciado "na vida". O seu companheiro, Vinnie, é o não assumido proprietário do Stonewall Inn. A sua trágica
resposta à asfixia imposta por um mundo homofóbico - talvez tanto quanto qualquer outra coisa – é a faísca que acende os motins. Este são os tumultos de Stonewall "segundo La Miranda".
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IDENTIDADE - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual de Campinas
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R. Costa Aguia
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Tópico: Entrevista com Sonia Fleury sobre as políticas brasileiras atuais e seus impactos na vida das crianças
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/e512adc568735607
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De: Robson Sampaio <reductio.ad.ethos em gmail.com>
Data: Aug 02 12:29PM -0300
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/62119e3f1474c468
Sonia Fleury, Doutora em Ciência Política, Professora Titular da Fundação
Getúlio Vargas e Especialista em Democracia e Direitos Sociais, aborda nesta
entrevista algumas políticas brasileiras atuais e seus impactos na vida das
crianças. Fleury destaca a importância das políticas dirigidas às populações
mais vulneráveis, como modo de incluir a família e incentivar a relação da
criança com a escola e com as políticas de saúde. Não obstante, reitera que
as políticas focalizadas não são suficientes e só alcançarão o impacto
desejado se conjuntamente forem garantidas melhorias no funcionamento das
políticas universais, as quais são fundamentais para promover a inclusão
social das crianças.
Considera, ainda, que nas últimas décadas na América Latina, houve uma falsa
polarização entre políticas universais e focalizadas, atualmente já
superada. A discussão hoje deve concentrar-se em como incluir as populações
mais pobres nos sistemas universais, de modo a assegurar a cidadania. O
desafio da inclusão social consiste, assim, em melhorar a qualidade dos
sistemas universais insuficientes e precarizados.
mais informação
http://www.equidadeparaainfancia.org/entrevista-com-sonia-fleury-sobre-as-politicas-brasileiras-atuais-e-seus-impactos-na-vida-das-crian%C3%A7as-385/index.html
--
Robson Bomfim***
Tuxaua:Nós na Interseção Digital
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Tópico: TURISMO SEXUAL NO BRASIL
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/69fa7f2ce3525354
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De: Renata Leandro <renatinhachl em gmail.com>
Data: Aug 02 12:12PM -0300
URL: http://groups.google.com/group/eurecacampinas/msg/db4660519ba29727
RE-PASSANDO!!!
Turismo sexual estimula prostituição infantil no Brasil
[image: Turismo sexual estimula prostituição infantil no Brasil]
""
Um programa da BBC mostrou que crianças jovens estão suprindo uma crescente
demanda de turistas estrangeiros que viajam ao Brasil atrás de sexo e
acompanhou as tentativas de controlar o problema.
O programa Our World: Brazil's Child Prostitutes ("Nosso Mundo: As Crianças
Prostitutas do Brasil", em tradução livre), vai ao ar no canal de TV
internacional de notícias da BBC, BBC World, neste fim de semana.
A cada semana, operadores de turismo despejam nas cidades brasileiras
milhares de homens europeus que chegam em voos fretados especialmente ao
Nordeste em busca de sexo barato, incentivando assim a prostituição.
O problema, que foi constatado pela BBC em Recife, já estaria levando o
Brasil a alcançar a Tailândia como o principal destino mundial do turismo
sexual.
De acordo com o repórter Chris Rogers, responsável pela reportagem, apesar
das garantias de uma ação policial, nas ruas da capital pernambucana parece
haver poucos indícios de que a prostituição infantil está desaparecendo.
Corpo frágil
Uma menina vestida com um pequeno biquíni expõe seu corpo frágil. Ela não
parece ter mais do que 13 anos, mas é uma das dezenas de garotas andando
pelas ruas à procura de clientes debaixo do sol da tarde.
A maioria vem das favelas da região. Ao parar o carro, a reportagem da BBC é
recebida com uma dança provocante da menina, para chamar a atenção.
"Oi, meu nome é C. Você quer fazer um programa?", ela pergunta. C. pede
menos de R$ 10 por seus serviços. Uma mulher mais velha chega perto e se
apresenta como mãe da menina.
"Você pode escolher outras duas meninas, da mesma idade da minha filha, pelo
mesmo preço", ela diz. "Eu posso levar você a um motel local onde um quarto
pode ser alugado por hora."
Quando a noite cai, em uma área com bares e bordéis da cidade, o playground
sexual de Recife ganha vida.
Prostitutas se divertem com turistas, dançando e procurando por clientes em
potencial. Muitas delas parecem muito menos do que 18 anos de idade.
Motoristas de táxi trabalham com as garotas que são jovens demais para
entrar nos bares. Um deles me oferece duas pelo preço de uma e uma carona
para um motel local.
"Elas são menores de idade, então são muito mais baratas que as mais
velhas", explica ele ao me apresentar S. e M.
Nenhuma delas faz nenhum esforço para esconder sua idade. Uma delas leva
consigo uma bolsa da Barbie, e as duas se dão as mãos com um olhar que
parece aterrorizado diante da perspectiva de um potencial cliente.
Crack
A zona da prostituição no Recife está cheia de carros circulando em baixa
velocidade ao lado dos grupos de garotas exibindo seus corpos.
Uma delas, P., está vestida com um top cor-de-rosa e uma minissaia. A menina
de 13 anos concorda em falar comigo sobre sua vida como prostituta. Ela
conta que trabalha na mesma esquina todas as noites até o amanhecer para
financiar o vício dela e da mãe em crack.
"Normalmente eu tenho mais de dez clientes por noite", ela se vangloria.
"Eles pagam R$ 10 cada - o suficiente para uma pedra de crack", diz.
""
Por segurança, P. trabalha com um grupo de meninas mais velhas que atuam
como cafetinas, tomando conta do dinheiro e cuidando das mais novas.
"Há muitas meninas trabalhando por aqui. Eu não sou a mais nova. Minha irmã
tem 12 anos e tem uma menina de 11", conta.
Mas P. está preocupada com sua irmã. "Eu não vejo a B. há dois dias, desde
que ela saiu com um estrangeiro", diz.
P. diz ter começado a trabalhar como prostituta com sete anos. A Unicef
estima que há 250 mil crianças prostituídas como ela no Brasil.
"Estou fazendo isso há tanto tempo que nem penso mais nos perigos", ela
afirma. "Os estrangeiros vivem aparecendo por aqui. Eu já saí com um monte
deles", conta.
Apenas algumas quadras dali a calçada está tomada por travestis procurando
clientes. Entre eles está R., de 14 anos, e I., de 12.
Os primos parecem convincentes como meninas com seus saltos altos,
minissaias, blusas e maquiagem pesada.
"Precisamos ganhar dinheiro para comprar comida para nossas famílias",
explica R. ajeitando seu longo cabelo.
"Nossos pais não se preocupam muito com a gente. Dizemos a eles quando
estamos saindo e quando chegamos. E então damos a eles o dinheiro para
comprar comida. Eles sabem como conseguimos o dinheiro, mas nós não
discutimos isso", diz.
Fortaleza
Antes, a maioria dos turistas sexuais costumava ir a Fortaleza. Mas não mais
- no último ano, a capital do Estado do Ceará vem mandando uma clara
mensagem aos turistas sexuais de que eles não são bem-vindos.
Todas as semanas, dezenas de carros com policiais federais armados com
metralhadoras AK-47 patrulham as ruas das zonas de prostituição, vasculhando
os motéis e bordéis, prendendo clientes e cafetões e levando meninas menores
de idade para abrigos.
Eline Marques, coordenadora da Secretaria Especial de Prevenção ao Tráfico
de Seres Humanos, afirma que as blitze estão tendo um resultado.
"Já fechamos muitos estabelecimentos em Fortaleza. Ruas inteiras estão agora
livres da prostituição. Meu objetivo é intensificar essas ações antes da
Copa do Mundo, tendo com alvo o próprio turismo que fomenta a prostituição
infantil", diz ela.
Outros Estados indicaram que estão acompanhando a campanha de Marques e que,
se ela tiver sucesso, poderão seguir ações semelhantes.
Mas, para cada estabelecimento sexual que é fechado, para cada turista
sexual preso, há também vítimas. Muitas são levadas para abrigos de
instituições de caridade.
Recuperação
O Centro de Recuperação Rosa de Saron, perto do Recife, está operando com
sua capacidade máxima, porque as meninas não podem ser devolvidas para casa,
por causa da pobreza que as levou à prostituição. Elas chegam lá vindas de
todo o Brasil.
M., de 12 anos, quer viver com a mãe, mas não pode porque seu cafetão, que a
forçou a trabalhar nas ruas e em bordéis, ameaçou matá-la se ela tentasse
escapar.
Ela diz que ainda teme por sua vida.
"Não tive opção a não ser fazer o que ele mandava. Eu senti que estava
perdendo minha infância, porque eu tinha só 9 anos de idade", diz ela. "Eu
tinha medo. Às vezes eu voltava sem dinheiro e ele me batia", conta.
Jane Sueli Silva, que fundou o centro, diz que a maioria das garotas tem
entre 12 e 14 anos quando chegam. Algumas delas chegam grávidas.
"Muitas delas chegam aqui com problemas sérios, como câncer de colo de
útero", diz. "Como o câncer normalmente está só no estágio inicial, podemos
ajudá-las, e graças a Deus que a cura é normalmente bem-sucedida."
Uma outra ONG, a britânica Happy Child International, planeja construir mais
centros para abrigar o crescente número de crianças prostituídas.
Mas crianças como P. ainda estão desamparadas.
Sua casa é um pequeno barraco que ela divide com sua mãe, dois irmãos e a
irmã B., de 12 anos. Dentro, apenas dois sofás que são usados como camas e
um balde plástico usado para lavar roupas e pratos.
Quando perguntada sobre se a prostituição das filhas a magoava, a mãe delas
pareceu mais preocupada com dinheiro. "Se elas conseguem dinheiro, não
trazem para cara. Não, elas não trazem dinheiro nenhum para casa", disse.
P., por sua vez, diz que espera um dia sair da prostituição.
"Todo dia eu peço a Deus que me tire dessa vida. Às vezes eu paro, mas
depois volto para as ruas para procurar homens. A droga faz mal, a droga é
minha fraqueza, e os clientes estão sempre a fim de pagar."
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