<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px">
<a name="digest_top">Resumo do tópico de hoje</a></div>
<p>Grupo: <a href=http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics>http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics</a></p>
<ul>
<li><a href="#group_thread_0">Enc: *Lista IDENTIDADE* CINE IDENTIDADE – 04 de agosto!</a> [1 atualização]</li>
<li><a href="#group_thread_1">Entrevista com Sonia Fleury sobre as políticas brasileiras atuais e seus impactos na vida das crianças</a> [1 atualização]</li>
<li><a href="#group_thread_2">TURISMO SEXUAL NO BRASIL</a> [1 atualização]</li>
</ul>
<a name="group_thread_0"></a>
<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px"
> Tópico: <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/bd02920b15062604"
>Enc: *Lista IDENTIDADE* CINE IDENTIDADE – 04 de agosto!</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Tiago Duque <duque_hua@yahoo.com.br></span> Aug 02 11:40AM -0700
<a href="#digest_top">^</a><br />
<div style="border-top: 1px solid #7799dd"></div>
<br />
--- Em seg, 2/8/10, Amigas e Amigos do Identidade <amigaseamigosdoid@identidade.org.br> escreveu:<br />
<br />
<br />
De: Amigas e Amigos do Identidade <amigaseamigosdoid@identidade.org.br><br />
Assunto: *Lista IDENTIDADE* CINE IDENTIDADE – 04 de agosto!<br />
Para: "Grupo Identidade" <identidade@identidade.org.br><br />
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010, 10:51<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
ATENCAO! Seu email foi cadastrado por meio dos dados fornecidos por participantes das atividades do Grupo Identidade. Para nao receber informacoes das atividades do Grupo, por favor, envie uma mensagem com assunto: 'NAO QUERO SER AMIGO". <br />
<br />
<br />
CINE IDENTIDADE – 04 de agosto! <br />
<br />
<br />
<br />
As sessões de filmes no Identidade são mesmo um sucesso!! Muita gente, muito filme bom, papo descontraído. Esta semana temos um filme muitíssimo aguardado: STONEWALL! A versão mais instigante já filmada sobre a revolta de 1969 que marcou a luta pela diversidade sexual nos Estados Unidos!! <br />
<br />
Pipoquinha quentinha na faixa e bebidinhas à venda! A entrada é GRATUITA! Depois e antes da exibição: conversa, paquera, mais conversa... Tragam as amigas!!! <br />
<br />
<br />
<br />
Dia: 04 de agosto de 2010 <br />
<br />
<br />
<br />
Horário: 19h00 <br />
<br />
<br />
<br />
Local: Sede do Identidade - Rua Costa Aguiar, n. 197, primeiro andar. Basta tocar o interfone. <br />
<br />
<br />
<br />
Filme: Stonewall <br />
<br />
Direção: Nigel Finch, 1995, Reino Unido, 99 min. <br />
<br />
Sinopse: Quem poderia ter adivinhado que um punhado de homens transvestidos dariam o derradeiro impulso ao movimento para ganhar a igualdade de direitos para homossexuais e lésbicas? Certamente não a polícia que invadiu o Stonewall Inn, um popular bar “drag” em Greenwich Village. Depois de uma longa história de rusgas policiais, extorsão, e brutalidade, um grupo de drag queens em Stonewall decidem que estão fartos e começam a revolta quando a polícia tenta colocá-los num paddywagon (caminhão da polícia). Contado por "La Miranda" (Hector), um cliente regular no Stonewall Inn, o filme é uma nova versão dos acontecimentos que levaram ao dia fatídico em 1969. "Matty Dean" é o jovem que La Miranda conhece no Stonewall e por quem ela se apaixona. "Bostonia" é o auto-denominado Rainha Mãe das drag queens e orienta suavemente cada iniciado "na vida". O seu companheiro, Vinnie, é o não assumido proprietário do Stonewall Inn. A sua
trágica<br />
resposta à asfixia imposta por um mundo homofóbico - talvez tanto quanto qualquer outra coisa – é a faísca que acende os motins. Este são os tumultos de Stonewall "segundo La Miranda". <br />
<br />
____________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ ___ <br />
IDENTIDADE - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual de Campinas <br />
<br />
www.identidade. org.br <br />
blog.identidade. org.br <br />
identidade@identida de.org.br <br />
<br />
R. Costa Aguia <br />
__._,_.___<br />
<br />
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CEP 13010-061<br />
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. <br />
<br />
__,_._,___<br />
<p> </p>
</ul>
<a name="group_thread_1"></a>
<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px"
> Tópico: <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/e512adc568735607"
>Entrevista com Sonia Fleury sobre as políticas brasileiras atuais e seus impactos na vida das crianças</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Robson Sampaio <reductio.ad.ethos@gmail.com></span> Aug 02 12:29PM -0300
<a href="#digest_top">^</a><br />
<div style="border-top: 1px solid #7799dd"></div>
<br />
Sonia Fleury, Doutora em Ciência Política, Professora Titular da Fundação<br />
Getúlio Vargas e Especialista em Democracia e Direitos Sociais, aborda nesta<br />
entrevista algumas políticas brasileiras atuais e seus impactos na vida das<br />
crianças. Fleury destaca a importância das políticas dirigidas às populações<br />
mais vulneráveis, como modo de incluir a família e incentivar a relação da<br />
criança com a escola e com as políticas de saúde. Não obstante, reitera que<br />
as políticas focalizadas não são suficientes e só alcançarão o impacto<br />
desejado se conjuntamente forem garantidas melhorias no funcionamento das<br />
políticas universais, as quais são fundamentais para promover a inclusão<br />
social das crianças.<br />
Considera, ainda, que nas últimas décadas na América Latina, houve uma falsa<br />
polarização entre políticas universais e focalizadas, atualmente já<br />
superada. A discussão hoje deve concentrar-se em como incluir as populações<br />
mais pobres nos sistemas universais, de modo a assegurar a cidadania. O<br />
desafio da inclusão social consiste, assim, em melhorar a qualidade dos<br />
sistemas universais insuficientes e precarizados.<br />
mais informação<br />
<a href="http://www.equidadeparaainfancia.org/entrevista-com-sonia-fleury-sobre-as-politicas-brasileiras-atuais-e-seus-impactos-na-vida-das-crian%C3%A7as-385/index.html">http://www.equidadeparaainfancia.org/entrevista-com-sonia-fleury-sobre-as-politicas-brasileiras-atuais-e-seus-impactos-na-vida-das-crian%C3%A7as-385/index.html</a><br />
<br />
-- <br />
Robson Bomfim***<br />
<br />
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<p> </p>
</ul>
<a name="group_thread_2"></a>
<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px"
> Tópico: <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/69fa7f2ce3525354"
>TURISMO SEXUAL NO BRASIL</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Renata Leandro <renatinhachl@gmail.com></span> Aug 02 12:12PM -0300
<a href="#digest_top">^</a><br />
<div style="border-top: 1px solid #7799dd"></div>
<br />
RE-PASSANDO!!!<br />
<br />
Turismo sexual estimula prostituição infantil no Brasil<br />
<br />
[image: Turismo sexual estimula prostituição infantil no Brasil]<br />
<br />
""<br />
<br />
Um programa da BBC mostrou que crianças jovens estão suprindo uma crescente<br />
demanda de turistas estrangeiros que viajam ao Brasil atrás de sexo e<br />
acompanhou as tentativas de controlar o problema.<br />
<br />
O programa Our World: Brazil's Child Prostitutes ("Nosso Mundo: As Crianças<br />
Prostitutas do Brasil", em tradução livre), vai ao ar no canal de TV<br />
internacional de notícias da BBC, BBC World, neste fim de semana.<br />
<br />
A cada semana, operadores de turismo despejam nas cidades brasileiras<br />
milhares de homens europeus que chegam em voos fretados especialmente ao<br />
Nordeste em busca de sexo barato, incentivando assim a prostituição.<br />
<br />
O problema, que foi constatado pela BBC em Recife, já estaria levando o<br />
Brasil a alcançar a Tailândia como o principal destino mundial do turismo<br />
sexual.<br />
<br />
De acordo com o repórter Chris Rogers, responsável pela reportagem, apesar<br />
das garantias de uma ação policial, nas ruas da capital pernambucana parece<br />
haver poucos indícios de que a prostituição infantil está desaparecendo.<br />
<br />
Corpo frágil<br />
<br />
Uma menina vestida com um pequeno biquíni expõe seu corpo frágil. Ela não<br />
parece ter mais do que 13 anos, mas é uma das dezenas de garotas andando<br />
pelas ruas à procura de clientes debaixo do sol da tarde.<br />
<br />
A maioria vem das favelas da região. Ao parar o carro, a reportagem da BBC é<br />
recebida com uma dança provocante da menina, para chamar a atenção.<br />
<br />
"Oi, meu nome é C. Você quer fazer um programa?", ela pergunta. C. pede<br />
menos de R$ 10 por seus serviços. Uma mulher mais velha chega perto e se<br />
apresenta como mãe da menina.<br />
<br />
"Você pode escolher outras duas meninas, da mesma idade da minha filha, pelo<br />
mesmo preço", ela diz. "Eu posso levar você a um motel local onde um quarto<br />
pode ser alugado por hora."<br />
<br />
Quando a noite cai, em uma área com bares e bordéis da cidade, o playground<br />
sexual de Recife ganha vida.<br />
<br />
Prostitutas se divertem com turistas, dançando e procurando por clientes em<br />
potencial. Muitas delas parecem muito menos do que 18 anos de idade.<br />
<br />
Motoristas de táxi trabalham com as garotas que são jovens demais para<br />
entrar nos bares. Um deles me oferece duas pelo preço de uma e uma carona<br />
para um motel local.<br />
<br />
"Elas são menores de idade, então são muito mais baratas que as mais<br />
velhas", explica ele ao me apresentar S. e M.<br />
<br />
Nenhuma delas faz nenhum esforço para esconder sua idade. Uma delas leva<br />
consigo uma bolsa da Barbie, e as duas se dão as mãos com um olhar que<br />
parece aterrorizado diante da perspectiva de um potencial cliente.<br />
<br />
Crack<br />
<br />
A zona da prostituição no Recife está cheia de carros circulando em baixa<br />
velocidade ao lado dos grupos de garotas exibindo seus corpos.<br />
<br />
Uma delas, P., está vestida com um top cor-de-rosa e uma minissaia. A menina<br />
de 13 anos concorda em falar comigo sobre sua vida como prostituta. Ela<br />
conta que trabalha na mesma esquina todas as noites até o amanhecer para<br />
financiar o vício dela e da mãe em crack.<br />
<br />
"Normalmente eu tenho mais de dez clientes por noite", ela se vangloria.<br />
"Eles pagam R$ 10 cada - o suficiente para uma pedra de crack", diz.<br />
<br />
""<br />
<br />
Por segurança, P. trabalha com um grupo de meninas mais velhas que atuam<br />
como cafetinas, tomando conta do dinheiro e cuidando das mais novas.<br />
<br />
"Há muitas meninas trabalhando por aqui. Eu não sou a mais nova. Minha irmã<br />
tem 12 anos e tem uma menina de 11", conta.<br />
<br />
Mas P. está preocupada com sua irmã. "Eu não vejo a B. há dois dias, desde<br />
que ela saiu com um estrangeiro", diz.<br />
<br />
P. diz ter começado a trabalhar como prostituta com sete anos. A Unicef<br />
estima que há 250 mil crianças prostituídas como ela no Brasil.<br />
<br />
"Estou fazendo isso há tanto tempo que nem penso mais nos perigos", ela<br />
afirma. "Os estrangeiros vivem aparecendo por aqui. Eu já saí com um monte<br />
deles", conta.<br />
<br />
Apenas algumas quadras dali a calçada está tomada por travestis procurando<br />
clientes. Entre eles está R., de 14 anos, e I., de 12.<br />
<br />
Os primos parecem convincentes como meninas com seus saltos altos,<br />
minissaias, blusas e maquiagem pesada.<br />
<br />
"Precisamos ganhar dinheiro para comprar comida para nossas famílias",<br />
explica R. ajeitando seu longo cabelo.<br />
<br />
"Nossos pais não se preocupam muito com a gente. Dizemos a eles quando<br />
estamos saindo e quando chegamos. E então damos a eles o dinheiro para<br />
comprar comida. Eles sabem como conseguimos o dinheiro, mas nós não<br />
discutimos isso", diz.<br />
<br />
Fortaleza<br />
<br />
Antes, a maioria dos turistas sexuais costumava ir a Fortaleza. Mas não mais<br />
- no último ano, a capital do Estado do Ceará vem mandando uma clara<br />
mensagem aos turistas sexuais de que eles não são bem-vindos.<br />
<br />
Todas as semanas, dezenas de carros com policiais federais armados com<br />
metralhadoras AK-47 patrulham as ruas das zonas de prostituição, vasculhando<br />
os motéis e bordéis, prendendo clientes e cafetões e levando meninas menores<br />
de idade para abrigos.<br />
<br />
Eline Marques, coordenadora da Secretaria Especial de Prevenção ao Tráfico<br />
de Seres Humanos, afirma que as blitze estão tendo um resultado.<br />
<br />
"Já fechamos muitos estabelecimentos em Fortaleza. Ruas inteiras estão agora<br />
livres da prostituição. Meu objetivo é intensificar essas ações antes da<br />
Copa do Mundo, tendo com alvo o próprio turismo que fomenta a prostituição<br />
infantil", diz ela.<br />
<br />
Outros Estados indicaram que estão acompanhando a campanha de Marques e que,<br />
se ela tiver sucesso, poderão seguir ações semelhantes.<br />
<br />
Mas, para cada estabelecimento sexual que é fechado, para cada turista<br />
sexual preso, há também vítimas. Muitas são levadas para abrigos de<br />
instituições de caridade.<br />
<br />
Recuperação<br />
<br />
O Centro de Recuperação Rosa de Saron, perto do Recife, está operando com<br />
sua capacidade máxima, porque as meninas não podem ser devolvidas para casa,<br />
por causa da pobreza que as levou à prostituição. Elas chegam lá vindas de<br />
todo o Brasil.<br />
<br />
M., de 12 anos, quer viver com a mãe, mas não pode porque seu cafetão, que a<br />
forçou a trabalhar nas ruas e em bordéis, ameaçou matá-la se ela tentasse<br />
escapar.<br />
<br />
Ela diz que ainda teme por sua vida.<br />
<br />
"Não tive opção a não ser fazer o que ele mandava. Eu senti que estava<br />
perdendo minha infância, porque eu tinha só 9 anos de idade", diz ela. "Eu<br />
tinha medo. Às vezes eu voltava sem dinheiro e ele me batia", conta.<br />
<br />
Jane Sueli Silva, que fundou o centro, diz que a maioria das garotas tem<br />
entre 12 e 14 anos quando chegam. Algumas delas chegam grávidas.<br />
<br />
"Muitas delas chegam aqui com problemas sérios, como câncer de colo de<br />
útero", diz. "Como o câncer normalmente está só no estágio inicial, podemos<br />
ajudá-las, e graças a Deus que a cura é normalmente bem-sucedida."<br />
<br />
Uma outra ONG, a britânica Happy Child International, planeja construir mais<br />
centros para abrigar o crescente número de crianças prostituídas.<br />
<br />
Mas crianças como P. ainda estão desamparadas.<br />
<br />
Sua casa é um pequeno barraco que ela divide com sua mãe, dois irmãos e a<br />
irmã B., de 12 anos. Dentro, apenas dois sofás que são usados como camas e<br />
um balde plástico usado para lavar roupas e pratos.<br />
<br />
Quando perguntada sobre se a prostituição das filhas a magoava, a mãe delas<br />
pareceu mais preocupada com dinheiro. "Se elas conseguem dinheiro, não<br />
trazem para cara. Não, elas não trazem dinheiro nenhum para casa", disse.<br />
<br />
P., por sua vez, diz que espera um dia sair da prostituição.<br />
<br />
"Todo dia eu peço a Deus que me tire dessa vida. Às vezes eu paro, mas<br />
depois volto para as ruas para procurar homens. A droga faz mal, a droga é<br />
minha fraqueza, e os clientes estão sempre a fim de pagar."<br />
<br />
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<br />
<br />
Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao remetente e não ao grupo todo!<br />