[Solar-general] Fwd: [hipatia] Hipatia, seres humanos y algo mas

Juan Carlos Gentile Fagundez jucar en hipatia.info
Lun Ago 24 13:43:59 CEST 2009


Interesante correo de Stefano Barale de Italia.

Me parece que es un buen borrador para el proximo manifiesto de hipatia

que piensan?

z/juan



----------  Forwarded Message  ----------

Subject: [hipatia] Hipatia, seres humanos y algo mas
Date: Monday 24 August 2009
From: Stefano Barale <s.barale en akcio-int.org>
To: Coordinadores de Hipatia <coordinadores-hipatia en listas.hipatia.net>

Olá hipatianas e hipatianos,
vou escrever em Portuliano porque tenho saudade dos dias nos quais nesta 
lista era normal ler mensagens em todas as línguas latinas, uma riqueza 
que quero recuperar.
É muito bom ver esta lista usada novamente para discutir temas como a 
liberdade, sua relação com a tecnologia etc. O único problema é que 
estamos fazendo isso outra vez como conseqüência das ações duma outra 
entidade.
Porque acho isso ser um "problema"? Não certamente poque tenha problemas 
em criticar pessoas ou ações (quando achei fosse o caso critiquei até o 
Santo Protetor do SL, sua Majestade RMS), mais porque parece-me que 
Hipatia tenha, faz muuuuuuuito tempo, a solução de todas as contradições 
tão bem identificadas por Daniel e Giovanni:

*1. "O movimento pelo Software Livre" centrou-se, desde o começo, na 
liberdade DO SOFTWARE. Isso leva conseqüências seríssimas apenas isso 
tenta sair do estrito alvo dos "hackers" para atingir os seres humanos 
"normalmente nevróticos" :). *

Mesmo compartindo a impostação gostaria de fazer uma importante 
anotação: NUNCA existiu o "movimento pelo Software Livre", o que sim 
existiu foi a ação da FSF e da OSI. Por isso seria bom -pelo menos entre 
nos outras- parar de usar esse termino que leva o mesmo potencial 
manipulatório do termino "propriedade intelectual". Aceita-lo significa 
legitimar a existência das relações de exploração que isso leva consigo.
A palavra Movimento, usa-se para organizações genuinamente populares e 
de massa. Os grupos em questão nunca foram "de massa" e muito menos 
"populares". Estou convencido que a palavra melhor para identificar isso 
é *COMUNELITE DO SOFTWARE LIVRE*, ou seja uma comunidade de vários 
grupos caracterizada por um conhecimento não comum e não popular. Para 
empiorar: a maioria dos integrantes desta comunidade jamais foram 
preocupados com a popularização/ensino/compartilhamento desse 
conhecimento, mais muito mais com o utilizo deste para estabelecer novas 
relações de poder entre a nova classe dirigente "informatizada" e o povo 
dos "usuários"  (a mesma palavra usuário contem um potencial de 
passividade impressionante). E aqui chegamos ao segundo ponto:

*2. Devemos ensinar como pescar e não regalar pescado aos famintos.*

Desde seus primeiros passos Hipatia teve os seguintes objetivos:

/"Devemos incorporar, de forma consciente, a dimensão política para a 
luta. devemos conquistar a arena pública e trabalhar por conseguir que 
as pessoas e suas organizações públicas, em particular o estado, 
trabalhem com informação livre. Porque acreditamos que o Software Livre 
vá ajudar a construir melhores sociedades, reconhecemos que sua adoção é 
PARTE de nossa luta por construir outro mundo."
/
Agora acho que está chegando o tempo para a outra parte. Aquela que tem 
que ver com o ensino e a real popularização da tecnologia:

/"Ensinaremos a nossas crianças a compartilhar seus programas e jogos de 
computador. Uma criança que deseje ser programador quererá ver o 
interior dos programas que usa, desarma-los e armá-los de outra forma. 
Não devemos impedir-lhes deste jogo, prática e preparação para sua vida."/

Nesse sentido a Comunelite do SL tem sido increivelmente exitosa na 
criação de um total fracasso. :)
Hoje temos um monte de software livre, mais temos poucos usando e 
*ninguém* se apropiando. Isso porque para apropriar-se do software livre 
são necessárias condições diferentes das condições atuais:

1. Ausência de proprietários dos software livres --- veja-se o impagável 
Stefano Maffulli (FSF-I) revindicando/ "O nosso software"/
2. Estabelecer *processos de criação e compartilhamento de tecnologia 
REALMENTE participativos

*Esta direção fica ainda largamente inexplorada. O projeto GESAC, o 
trabalho da casa de cultura Taina, a Red Escolar Livre são exemplos da 
direção que as FSFs não vão tomar. *A gente tem que tomar*, e 
possivelmente de uma forma exitosa.
Em caso contrario, sim, a mafia das organizações fechadas e 
auto-referenciais vai ser a única lembrança do que foi a grande 
esperança deste começo de seculo.

Stefano


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