[Solar-general] Re: Direto de Málaga: América Latina presente

Martín Olivera martin.olivera en gmail.com
Mar Oct 28 15:26:16 CET 2008


como es habitual, el gobierno argentino no estuvo por alli...

pero si estuvo en Malaga nuestro amigo Daniel Olivera :D



2008/10/28 Corinto Meffe <Corinto.Meffe en planejamento.gov.br>

>
> Direto de Málaga: América Latina presente
> Editoria: Internacional
> http://www.softwarelivre.org/news/12249
> 24/Oct/2008 - 06:09
> Enviado por Corinto Meffe
>
> *A mesa dedicada para América Latina ocorreu na manhã do dia 22/10,
> quarta-feira, último dia do evento.*
>
> *O mediador Rafael Delgado, da Fundação I+D de Software Livre de Granada,
> Espanha, começou dando destaque à importância da América Lantina no processo
> de adoção de software livre no mundo. A mesa estava composta por
> representantes de Cuba, Venezuela, Uruguai, Paraguai e Brasil.*
>
> Miriam Valdés, representante do governo cubano, destacou a fase de migração
> para software livre e o uso de padrões abertos para alcançar a soberania e
> independência tecnológica de Cuba, tendo as tecnologias livres e abertas
> como um recurso estratégico do Estado. Miriam registrou as limitações
> impostas pelos Estados Unidos, que impedem a ilha de adquirir licenças de
> software.
>
> Em 2003 ocorreu uma grande ação de capacitação pelas Universidades, pois um
> outro item importante para o uso de software livre surge da necessidade
> cubana de melhorar a segurança interna das redes. As intenções dos Estados
> Unidos de detectar informações estratégicas acontecem com frequência, afirma
> Miriam. Desde 2004, com o apoio da academia, iniciou-se um processo de
> migração vigoroso para alcançar todos os ambientes públicos em Cuba.
>
> O representante do Uruguai, Fernando da Rosa, destacou o começo da
> sensibilização pelas escolas com ações de formação básica para os alunos da
> rede pública de educação. Fernando destacou a importância do projeto OLPC
> para começar a transição.
>
> No Uruguai tem pessoas favoráveis e contrárias ao software livre de forma
> muito clara e a nossa tática de começar pelas escolas públicas tem aumentado
> a nossa capacidade de ampliar o número de profissionais preparados para o
> futuro livre.
>
> No Uruguai, disse Fernando, existe um Projeto de Lei, que logo no Artigo 1,
> reforça o papel da administração pública, com o uso de padrões abertos para
> divulgação das informações internas e externas ao governo. Além disso o
> projeto trata também: da preferência do software livre com relação ao
> software proprietário; do uso de ao menos um navegador livre em cada
> máquina; do envolvimento das escolas, que foi destacado no artigo 3, onde
> todos os alunos do ensino fundamental deverão usar software livre. Para
> alcançar tal objetivo são realizados com frequência cursos para os
> professores da rede pública sobre o sistema operacional, o uso da máquina e
> com detalhes de comandos
>
> O envolvimento de associação de usuários de software livre se organizou
> como qualquer grande empresa para disseminar o uso de software livre no país
> e serve como base para criação de uma agência para o desenvolvimento da
> tecnologia da informação.
>
> O representante da Venezuela, Henry Rivero, informou que o programa
> institucional começou faz 04 anos e relatou sobre os antecedentes de
> dependência tecnológica da Venezuela. O país percebeu que não pode depender
> de empresas estrangeiras para o desenvolvimento de tecnologia da informação.
>
>
> Existe uma Lei que trata da migração com exclusividade e define a
> organização de planos de migração institucionais para que cada entidade
> realize o seu plano e sua metodologia de migração e apresente conclusões
> técnicas.
>
> A responsabilização foi um destaque da apresentação venezuelana, pois
> existe uma determinação governamental para que cada dirigente informe o
> andamento do processo de migração, apresentando no final de cada ano um
> relatório de controle e acompanhamento da migração.
>
> Na Venezuela existe um portal chamado softwarelibre.gob.ve para agregar o
> ecossistema de produção do software livre. No local serão disponibilizadas
> soluções do governo, um catálogo de soluções e uma lista de prestadores de
> serviço.
>
> O representante do governo do Paraguai, Nicolas Caballero, refletiu sobre o
> peso da América Latina no uso de software livre no mundo. Nicolas fez
> questão de pontuar sobre a transição democrática atravessa o país - as
> eleições presidenciais ocorreram este ano, fato que deu abertura para o
> trabalho com software livre.
>
> Nicolas demonstrou preocupação com a questão da infra-estrutura de TICs. Os
> países com poucos recursos tem um conjunto de possibilidades com software
> livre, mas é necessário pensar em como criar as bases para avançar com o uso
> das TICs, pois a exclusão digital é uma barreira inicial para os países em
> desenvolvimento.
>
> Duas reflexões gerais foram abordadas pelo paraguaio: a primeira se refere
> ao uso de satélites pelas economias em desenvolvimento. Como vamos ter
> independência tecnológica se não controlamos a rede sem fio? A segunda
> abordagem, mais interna, alertava que a tecnologia ainda não é um componente
> estratégico para a alta hierarquia do governo.
>
> Nicolas disse que vários portais e sistemas já são desenvolvidos com
> software livre, dentre os portais tem destaque o de contratações públicas e,
> da presidência da república e os sistemas da área financeira, administrativa
> e da aduana. O desenvolvimento de portais foi uma tática inicial, dentre
> outras, para inserir o tema software livre dentro do governo.
>
> Como representante do Brasil busquei explicitar a linha do tempo do uso do
> software livre no governo, desde as primeiras aplicações entre 2000 e 2003 -
> Marinha e Dataprev, passando pelo apoio estratégico do atual governo ao
> software livre, chegando aos desdobramentos da iniciativa brasileira do
> software público.
>
> Na primeira parte da apresentação foi destacado o papel do governo federal
> no combate aos mitos do software livre: treinamento, suporte, documentação,
> licença e segurança. Em seguida foi descrito o aprendizado com a migração,
> os resultados concretos: produtos e serviços e a percepção da necessidade de
> formação do ecossistema de produção de software livre.
>
> Alguns consensos foram observados como barreiras para o uso de software
> livre: a resistência do usuário pela tradição de uso de software
> proprietário, as dificuldades técnicas para migrar e os sistemas legados que
> dependem de tecnologia proprietário.
>
> Foi possível detectar alguns pontos comuns para avançar no uso do software
> livre: os telecentros comunitários, o emprego de ensino a distância, o uso
> do ensino básico das escolas públicas, o desenvolvimento de novos sistemas e
> portais e a adoção de padrões abertos.
>
> As maiores diferenças foram percebidas no que se refere a legislação, o
> nível de participação do governo nacional e o método de condução dos
> processos de migração: obrigatório, norteador ou livre.
>
> A mesa abriu a oportunidade para organização de um encontro do software
> livre do Mercosul, durante o Fórum Social Mundial na cidade de Belém, em
> janeiro de 2009.
>
>
> _______________________________________________
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