[Solar-general] m$ e brasil

Fabi Iglesias fabiana en infomediatv.com.br
Vie Mar 11 23:48:21 CET 2005


Abaixo matéria de hj no Valor; sobre visita da MS ao Brasil. Vão abrir o
código para governos e universidades???!!! Será?! No caso das urnas me
parece que não foi comprovado que realmente era aberto / possível se
comprovar que o que se dizia ser o código era realmente o que estava na
máquina. Citam exemplo vergonhoso da Camara dos Deputados...

Por isso os invoco novamente: assinem o Manifesto à OMPI e não deixemos
os tratados internacionais barrarem o software livre e acesso ao
conhecimento.

Mais de 450 já assinaram, mas precisamos de muitos mais. Espalhem:
http://www.petitiononline.com/wipo/petition.html

Abraço,

Pedro.


Microsoft reforça guerra ao Linux
Autor: João Luiz Rosa 
Fonte:Valor Econômico 11/3/2005 
Chega ao país o homem que comanda reação da fabricante ao software
aberto

O americano Martin Taylor tem uma das missões mais espinhosas do mundo
para um executivo da Microsoft. Ele dirige uma divisão chamada
internamente de CSI, o mesmo nome da popular série policial da TV. Ele
não tem, obviamente, de lidar com cadáveres e pistas obscuras como no
seriado, mas seu trabalho tem muito de investigação e rigor nos
detalhes. Taylor encabeça a ofensiva da Microsoft contra o Linux, o
software de código aberto que afronta cada vez mais o sistema Windows,
carro-chefe da companhia. 


Uma semana por mês, Taylor passa fora dos Estados Unidos em conversas
com clientes, numa tentativa de detectar deficiências do Windows e de
outros produtos da Microsoft. Depois, volta para o quartel-general em
Redmond, no Estado de Washington, onde dirige um laboratório com cerca
de cem programadores recrutados das fileiras da comunidade Linux.
"Examinamos as coisas em que os programas de código aberto se saem
melhor e aperfeiçoamos os nossos produtos", explica.


Muito além da tecnologia, porém, Taylor combate em outras duas frentes
vistas como pontos fortes do Linux: propriedade intelectual e custo. Em
ambos os aspectos, ele ameaça bater forte.


Para começar, a Microsoft decidiu abrir o código-fonte do Windows e de
outros produtos para clientes empresariais, universidades e governos. O
cliente não pode modificar o coração do sistema como ocorre com o Linux,
mas ao entender como ele funciona pode criar ou modificar outros
programas, para que eles "rodem" melhor sobre o Windows.


A medida pode significar uma diferença significativa para a Microsoft na
área pública. Em projetos de governo eletrônico, o Linux teria uma
vantagem natural ao permitir às autoridades inspecionar o código-fonte e
emitir certificações de segurança ou fazer auditorias. Esse argumento,
agora, fica enfraquecido.


São poucos, em geral, os pedidos de abertura do código, diz Taylor. No
Brasil, isso ocorreu no contrato das urnas eletrônicas e no caso de
universidades, como a Unesp e a PUC-Rio, informa Roberto Prado, que
responde pela estratégia de plataforma no Brasil.


O setor público tornou-se uma área sensível para a Microsoft porque
governos em vários países têm dado mostras de interesse crescente no
software aberto. O governo brasileiro é um de seus principais
defensores. Uma comissão governamental foi a Genebra, no mês passado,
apresentar um projeto de software aberto na reunião preparatória para a
Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, prevista para novembro, na
Tunísia.


A Microsoft está atenta. Em menos de um mês, Taylor é o segundo
executivo de alto escalão a chegar ao país. Em fevereiro, foi a vez de
Brad Smith, que anunciou a meta de treinar 6,5 milhões de pessoas no
Brasil até 2009, por meio de programas de inclusão digital.


Conciliador, Taylor diz que sua presença não tem motivo especial. "Mesmo
que o governo brasileiro não tivesse dito ou feito nada, a visita seria
a mesma", afirma. "Existe a percepção de que o Brasil talvez seja contra
a Microsoft ou vice-versa, mas nada poderia estar tão longe da
realidade. Vamos continuar a investir no país."


Resta, porém, a questão do preço. Como vencer um software que não tem
custo de licença, como o Linux? Com 12 anos de atuação na Microsoft -
onde trabalhou com pequenos revendedores em Washington e grandes contas
em Nova York, além de presidir a divisão para o Caribe, em Porto Rico -,
Taylor usa sua experiência na tentativa de provar que o custo vai muito
além do preço da licença.


"Em geral, o custo de aquisição não ultrapassa um dígito em relação ao
total. O resto dos gastos é para implantar e manter o sistema, treinar
equipe, adaptar o software etc", diz. O argumento tem ajudado a
conquistar clientes.


No Brasil, o governo de Pernambuco já trocou servidores Linux por
Windows na área de segurança pública e, em Brasília, a Câmara dos
Deputados adotou o programa para emitir certificados digitais. A COC,
uma rede de faculdades de Ribeirão Preto (SP), pensou em usar
exclusivamente Linux no lugar de um sistema misto que também incluía
Windows. Desistiu e adotou apenas o software da Microsoft em 550
computadores de um dos seus campi. "Reduzimos o custo de gerenciamento
em 30%", conta Gustavo Hubaide, diretor de tecnologia da COC.


Curiosamente, Taylor diz que a Microsoft não é contra o software aberto.
Se os produtos da empresa não forem os mais adequados, então é melhor
que o cliente não os compre, ele diz. Pode ser. Sua tarefa, porém, é
fazer o máximo para provar o contrário.
-- 
 Fabiana Iglesias
 Commercial CEO /Infomedia TV

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