[Solar-general] fanaticos radicalizados, fundamentalistas, etc.

Pablo De Napoli pdenapo en yahoo.com
Mie Jul 7 23:55:41 CEST 2004


--- Diego Saravia <dsa en unsa.edu.ar> wrote:
> 
> > También tuve que defenderme pues hiperbolicamente los organizadores 
> > nos acusaron de dogmaticos y fundamentalistas... casualidades? esta 
> > acusación se está haciendo demasiado repetitiva. Dije que no soy 
> > dogmatico, sino pragmatico y racional, que expreso todas las razones 
> > lógicas por las cuales el software debe ser libre, y que estoy muy 
> > dispuesto a escuchar otras ideas y debatirlas.
> > 
> 
> No es casualidad, esto esta muy bien organizado, poco a poco los centros de
> esta operacion estan siendo encontrados.
> Diego Saravia 
> dsa en unsa.edu.ar
> 


Quieren indignarse un poco...
Miren el mail que me llego (a traves de la lista del PSL-Rio de Janeiro)
*contra* Sergio Amadeu
acusandonos ¨casualmente¨ de ser fanaticos radicalizados, 
a los que expresamos nuestra solidaridad con serio.

Casualidad = barbarismo. Por causalidad.

(Ernesto Sabato, Uno y el Universo)

Saludos
Pablo


Quoting Galvani <linuerjGalvani.org en listas.cipsga.org.br>:

>
> http://www.baboo.com.br/absolutenm/anmviewer.asp?a=11835&z=172
>
> O Sr. Sérgio Amadeu e os erros do radicalismo ideológico
> 04/07/04
>
>
> É interessante acompanhar a polêmica do pedido de explicações da Microsoft
> para o Sr. Sérgio Amadeu, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da
> Informação (ITI).
>
> O Sr. Sérgio, em uma entrevista à revista Carta Capital em Março deste ano,
> disse que a Microsoft adota "prática de traficante" por oferecer software
> grátis a governos para a inclusão digital e também afirmou que a empresa
> usa "a estratégia do medo, da incerteza e da dúvida".
>
> De um lado, a Microsoft, que obviamente está tentando proteger a sua imagem
> contra as calúnias e difamações publicadas e do outro, alguém no posto de
> presidente de um Instituto Nacional que teve um comportamento inaceitável
> de "adolescente rebelde". Essa discussão apenas demonstra as atitudes
> ditatoriais de algumas pessoas que acham que a sua opinião pessoal deva ser
> imposta a todos como uma verdade absoluta, custe o que custar - e o Sr.
> Sérgio Amadeu não foge à regra: ele se acha no direito de "enfiar goela
> abaixo" de todos o Linux e o software livre, como se isso fosse uma decisão
> correta ou uma solução para os (muitos) problemas de informática no Brasil.
>
> Ao impor uso do Linux e do software livre no Governo, o Sr. Sérgio faz
> exatamente o contrário do que ele mesmo prega: a imposição pura e simples
> de uma linha de produtos, criando um modelo hegemônico, sem considerar as
> vantagens e desvantagens do seu uso e adotando-o por pura ideologia. Com
> isso temos a nova era do "Pinguinismo", aonde todos são obrigados a ouvir
> as retóricas e falácias sobre o software livre, as idéias distorcidas sobre
> como o Windows e a Microsoft são as piores coisas que aconteceram para
> todos nós e aonde todos são convidados a serem "livres" ao serem
> simplesmente obrigados (!) a usarem Linux e seus aplicativos de
> código-aberto, por mais limitados, mal-acabados e sem suporte que sejam.
>
> Bradando frases com apelo popular e outras no estilo "Hebe Camargo" (como a
> pérola "Se democracia é um valor repleto de ideologia, não é jamais um
> valor insignificante. Se democracia é um sonho, é um sonho do qual este
> País jamais acordará novamente"), o Sr. Sérgio baseia algumas de suas
> atitudes em ideologias ultrapassadas e outras simplesmente erradas, na
> tentativa de justificar as suas atitudes protecionistas em relação ao Linux
> e ao software livre.
>
> Com a notícia do processo da Microsoft, muitos defensores do código-livre
> não perderam tempo e enviaram o seu "apoio" ao Sr. Sérgio (como se ele
> tivesse sido tratado injustamente frente ao que ele publicou), sendo que
> muitos desses textos são totalmente apelativos, como no caso da CIPSGA, que
> utilizou o termo "o amigo Sérgio Amadeu da Silveira" para dar um tom mais
> íntimo a alguém que deve ser apoiado por estes devido à xenofobia e
> radicalismo em comum. Qualquer semelhança com o termo "companheiro" do PT
> ou "camarada" do socialismo não é mera coincidência ...
>
> Bem, vejamos algumas simples discrepâncias envolvidas nessa questão:
>
> 1. Defender sim, denegrir não.
> Não há muito o que falar sobre as regras básicas da boa-educação e ética de
> qualquer profissional: defenda as suas idéias com argumentos inteligentes e
> racionais ao invés de partir para ofensas desnecessariamente, o que
> comprometerá a seriedade dos seus argumentos. Publicar que a simples
> tentativa da Microsoft em obter uma explicação sobre as suas afirmações é
> tida como uma "provocação judicial" e que "nem merece resposta" apenas
> ressalta o último item deste artigo, aonde aparentemente pode-se ofender e
> denegrir impunemente o que quiser pelo simples fato de ser
> diretor-presidente do ITI
>
> []2. Xenofobia x Fatos reais
> Tudo que se refere a Windows e Microsoft é tratado pelo Sr. Sérgio como
> algo ruim e negativo quando no mundo real - ele discordando disso ou não -
> a Microsoft é responsável por ter criado um gigantesco nicho de mercado
> aonde dezenas de milhares de profissionais trabalham diariamente. Eles
> criam produtos que são vendidos e que têm uma alta carga de impostos,
> gerando para o Brasil mais de R$ 1 bilhão por ano. Enquanto isso, o
> software distribuído gratuitamente não gera impostos nem incentivo ao
> desenvolvimento (item 4 abaixo), tendo muito menos retorno para a sociedade
> do que o software fechado.
>
> 3. Soberania em quê ?!?
> Sistema operacional não tem relação com soberania: se a soberania fosse tão
> importante quando pregam, todos os produtos militares que o Exército,
> Marinha e Aeronáutica utilizam deveriam ser brasileiros: algo que não é e
> jamais será. Além disso, a Microsoft tem um programa para Governos e
> Instituições que permite o acesso ao código-fonte do Windows e de outros
> aplicativos: falar que eles são uma "caixa-preta" está muito longe da
> realidade.
>
> 4. Desenvolvimento local de software ? Bem-vindo à plataforma Microsoft nos
> últimos 15 anos !
> Há muitos anos milhares de softwares em português para Windows têm sido
> desenvolvidos por empresas nacionais, cujo lucro das vendas e recolhimento
> de impostos ficam no Brasil. Porquê o Governo acha que o software livre
> incentiva o desenvolvimento local quando o Windows já faz isso há tanto
> tempo ? ...
>
> Em relação ao código-aberto, não há incentivo real nisso: o que impede uma
> empresa de contratar programadores indianos (mais baratos do que os
> brasileiros) para estes desenvolverem um software em inglês e depois apenas
> pagar para programadores brasileiros traduzirem-no para o nosso idioma ?
> Isso jamais aconteceria com um software nacional em que apenas os
> programadores brasileiros teriam acesso ao código-fonte dele ao
> desenvolvê-lo. Com o código-aberto, abre-se a possibilidade de "vencer quem
> der o menor preço", não tendo absolutamente nada a ver com "incentivo de
> produção local" - ainda mais pelo fato de haver muito mais mercado para o
> programador Windows do que para Linux.
>
> Outro detalhe importante é que há anos a estrutura do Governo é baseada em
> plataforma Microsoft (basta ver os requisitos mínimos para uso dos
> programas da Receita Federal), desenvolvido por empresas brasileiras, com
> funcionários brasileiros, recolhendo impostos no Brasil e cujo lucro também
> fica no Brasil. Taí um excelente exemplo de nacionalismo e incentivo à
> produção local sem ter relação alguma com Linux, software livre ou
> código-aberto ...
>
> 5. Grandes empresas estão investindo em Linux
> A HP e IBM estão apostando no Linux (embora o volume e o lucro com
> servidores Windows seja muito maior do que com servidores Linux, algo que
> elas não mostram) - mas para onde vão os seus lucros ? Para sua matriz,
> sempre fora do Brasil. Portanto a Microsoft não deve ser a única a ser
> criticada por se beneficiar e lucrar no mercado brasileiro ...
>
> []6. Radicalismo e preconceito para quê ? FUD ?
> Basta citarem as palavras "Windows" ou "Microsoft" para que o Sr. Sérgio
> mostre a sua posição contrária, independentemente do assunto abordado. Se
> as estatísticas mostram que a maioria dos usuários e profissionais de Linux
> (inclusive de grupos de discussão sobre Linux) também utilizam Windows,
> porquê tanto radicalismo e preconceito contra o Windows e a Microsoft ? Se
> os próprios usuários de Linux que se consideram "livres" também usam o
> Windows, é de se supor que eles não estão usando o sistema operacional da
> Microsoft devido à "estratégia do medo, da incerteza e da dúvida" (FUD) tão
> divulgada, mas sim porque o Windows tem as suas vantagens. Se muitos deles
> criticam tanto o Windows quanto o Sr. Sérgio, porquê continuam a usá-lo ?
> Pois evidentemente há alguma vantagem nisso ...
>
> 7. Pode-se falar impunemente o que quiser pelo simples fato de ser
> diretor-presidente do ITI ?
> O fato dele estar em um alto cargo no Governo provavelmente está lhe dando
> a sensação de superioridade e impunidade, pois ele se acha no direito de
> falar o que quer, da maneira que quiser, ofendendo e difamando impunemente.
> E ai se alguém reclamar disso, pois isso se tornará uma "afronta à
> comunidade livre" pois "o dirigente de uma importante instituição pública
> deste País sofre pessoalmente a ação daqueles interessados em manter um
> modelo hegemônico". Conclusão: aparentemente o Sr. Sérgio segue a linha
>
"eu-posso-falar-o-que-eu-quiser-e-danem-se-todos-mas-se-falarem-de-mim-eu-reclamo-disso"
>
> ou, abreviando, o conhecido
> "façam-o-que-eu-falo-mas-não-façam-o-que-eu-faço"
>
> Para o Sr. Sérgio, tudo deve ser livre e soberano como um lindo
> conto-de-fadas - mas utopias à parte, o que resta são imensas
> discrepâncias, um sonho de "ser livre" impondo suas vontades a todos (!) e
> um protecionismo que ele mesmo diz ser contra.
>
> O futuro é livre - mas impor a todos o uso do Linux ou do software livre
> não indica liberdade alguma.
>
>
> Baboo.
> www.baboo.com.br
> 04/Jul/04
>
> As opiniões deste artigo são independente e exclusiva do autor, sendo de
> inteira responsabilidade deste. O autor é um profissional independente
> (technical beta-tester de sistemas operacionais da Microsoft e Most
> Valuable Professional em Windows) que utiliza o Windows desde a sua versão
> 2.0 em 1987.
>
>
>
>
>          Abraços,  Galvani
>          ICQ: 3.780.765
>          http://www.Galvani.info
>          
>
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> http://listas.cipsga.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-rj
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