<div style="font-family: arial; font-weight: bold; color: #222222; padding: 0px">
<a name="digest_top" style="color: #222222">Resumo do tópico de hoje</a></div>
<p>Grupo: <a style=color:15c;text-decoration:none href=http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics>http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics</a></p>
<ul style="margin-left:3px; padding-left:0px">
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_0">VIVEMOS UM MOMENTO CONSTITUINTE DIZ O JURISTA HUGO ALBUQUERQUE</a> [1 atualização]</li>
<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_1">REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS 13/11/13</a> [1 atualização]</li>
</ul>
<a name="group_thread_0"></a>
<div style="background-color: #f5f5f5; font-family: arial; border-top: 1px solid #e5e5e5; padding: 4px 0 5px 32px; "
> <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/9c1a228604209f2f" style="color:15c;text-decoration:none"
>VIVEMOS UM MOMENTO CONSTITUINTE DIZ O JURISTA HUGO ALBUQUERQUE</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Gerardo Melo <gerardommelo@gmail.com></span> Nov 11 10:57AM -0200
<br /> <br />
*VIVEMOS UM MOMENTO CONSTITUINTEDIZ O JURISTA HUGO ALBUQUERQUE*<br />
<br />
amigosnordestinos posted: " Vivemos um momento constituinte diz o jurista<br />
Hugo Albuquerque "Vivemos um momento constituinte. É preciso pensar, atuar,<br />
propor como nunca". Entrevista especial com Hugo Albuquerque “Existe hoje<br />
no Brasil, pela primeira vez desde os anos 1970, um d" Respond to this<br />
post by replying above this line<br />
<br />
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<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/</a>> VIVEMOS<br />
UM MOMENTO CONSTITUINTE DIZ O JURISTA HUGO<br />
ALBUQUERQUE<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/2013/11/11/vivemos-um-momento-constituinte-diz-o-jurista-hugo-albuquerque/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/2013/11/11/vivemos-um-momento-constituinte-diz-o-jurista-hugo-albuquerque/</a>><br />
by<br />
amigosnordestinos<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/</a>><br />
<br />
[image: black-bloc]<<a href="http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2013/11/black-bloc.jpg">http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2013/11/black-bloc.jpg</a>><br />
<br />
*Vivemos um momento constituinte diz o jurista Hugo Albuquerque*<br />
<br />
"Vivemos um momento constituinte. É preciso pensar, atuar, propor como<br />
nunca". Entrevista especial com Hugo Albuquerque<br />
<br />
“Existe hoje no Brasil, pela primeira vez desde os anos 1970, um duro<br />
questionamento sobre as regras do jogo. Por isso, diz-se que vivemos em um<br />
‘momento constituinte’”, afirma o jurista.<br />
<br />
O atual momento social e político do Brasil, onde se evidencia “melhora dos<br />
indicadores de vida” e “o esgotamento das instituições políticas”, reflete<br />
o fato de que a “maior parte das esquerdas deixou de propor uma alternativa<br />
ao sistema para, vejamos só, tornar-se parte dele”, avalia *Hugo<br />
Albuquerque*, em entrevista concedida à *IHU On-Line*, por e-mail.<br />
<br />
O jurista compara as manifestações que estão ocorrendo no país desde junho<br />
com o movimento europeu de maio de 68. “Cá como lá, a tensão entre as<br />
esquerdas que pretendem humanizar o Estado, e o capitalismo, e todo esse<br />
sistema que desumaniza e objetifica qualquer um, terminou por piorar as<br />
esquerdas. Ambas as experiências mostram que a tentativa de humanizar o<br />
sistema levou à desumanização de quem pretendeu isso”, pondera.<br />
<br />
*Hugo Albuquerque*<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/525024-os-impasses-do-brasil-entre-a-multidao-e-a-modernidade">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/525024-os-impasses-do-brasil-entre-a-multidao-e-a-modernidade</a>>interpreta<br />
as manifestações recentes como uma manifestação da “multidão”.<br />
Tal conceito, explica, representa “uma expressão de coletividade humana que<br />
emerge não pela homogeneidade, como o ‘povo’ ou a ‘sociedade’, mas sim por<br />
diferenças intensas que se desdobram continuamente. O *Quilombo dos<br />
Palmares*<<a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5190&secao=428">http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5190&secao=428</a>>e<br />
uma série de outros eventos resistentes da nossa história são<br />
multitudinários”. A diferença, entretanto, das manifestações de anos atrás<br />
com as de hoje está amparada na “revolução das tecnologias de informação e<br />
comunicação”, que criou, “em escala global, uma disposição multitudinária<br />
da vida e do trabalho. Essa é a novidade, a maneira como a multidão emerge<br />
historicamente”. E acrescenta: “O *Black Bloc* e o avanço do anarquismo e<br />
do autonomismo entre os jovens, em detrimento do partido e das bandeiras<br />
socialistas clássicas, são uma marca deste novo mundo”.<br />
<br />
*Albuquerque* refuta as críticas de violência feitas aos* Black<br />
Blocs*<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522440-black-blocs-acao-condenavel-ou-legitima">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522440-black-blocs-acao-condenavel-ou-legitima</a>>e<br />
afirma que, ao avaliar o movimento, “o que importa não é a violência<br />
física, nós não vivemos em um sistema no qual a violência física realmente<br />
importa, não estamos na Idade Média: a modernidade se assenta sobre<br />
violências psicológicas, sujeições voluntárias e que tais. No caso, imagino<br />
que algo como o* Black Bloc* incomode por ser uma organização horizontal,<br />
anônima e de multidão: eles não podem ser efetivamente passíveis de uma<br />
ordem, não têm nome. Por outro lado, os movimentos reivindicatórios<br />
precisam sair da estética e chegar à política”.<br />
<br />
*Hugo Albuquerque* é jurista e mestrando em Direito pela Pontifícia<br />
*Universidade<br />
Católica de São Paulo - PUC-SP*. Faz parte da rede *Uninomade* e é editor<br />
do blog www.descurvo.blogspot.com <<a href="http://www.descurvo.blogspot.com.br/">http://www.descurvo.blogspot.com.br/</a>>.<br />
<br />
*CONFIRA A ENTREVISTA*<br />
<br />
*IHU On-Line - Que semelhanças percebe entre o Brasil de hoje e a Europa<br />
dos anos 1960, à época de maio de 68, considerando as manifestações que<br />
aconteceram em ambos os lugares?*<br />
<br />
*Hugo Albuquerque -* As semelhanças são enormes. O Brasil dos anos 2010, a<br />
exemplo da Europa do final dos anos 1960 e 1970, vive um cenário paradoxal:<br />
de um lado, registramos uma grande melhora dos indicadores de vida,<br />
enquanto, de outro, o esgotamento das instituições políticas, sobretudo<br />
porque a maior parte das esquerdas deixou de propor uma alternativa ao<br />
sistema para, vejamos só, tornar-se parte dele e, quem sabe, dar-lhe uma<br />
face mais humana. Só que cá como lá, a tensão entre as esquerdas que<br />
pretendem humanizar o Estado, e o capitalismo, e todo esse sistema que<br />
desumaniza e objetifica qualquer um, terminou por piorar as esquerdas.<br />
Ambas as experiências mostram que a tentativa de humanizar o sistema levou<br />
a desumanização de quem pretendeu isso. Aliás, até antes disso, a Alemanha<br />
do pós-*Primeira Guerra Mundial* experimentou algo parecido, tanto que *Walter<br />
Benjamin*<<a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2909&secao=313">http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2909&secao=313</a>>já<br />
fazia a crítica das políticas social-democratas, isto é, o profundo<br />
equívoco daquelas em venerar o progresso técnico e construir a emancipação<br />
humana pelo aumento do Estado — como se fosse possível racionalizá-lo e<br />
transformá-lo em um agente transformador.<br />
<br />
As esquerdas brasileiras atuais, surgidas do ciclo de lutas dos anos 1970<br />
contra a *Ditadura Militar*, intuíam já no nascedouro uma certa crítica à<br />
social-democracia — e à* União Soviética* —, mas ao mesmo tempo possuíam<br />
uma ilusão com o progresso técnico e o estado de bem-estar social.<br />
*Dilma*fez uma opção pelo gerencialismo em vez da política, pondo fim<br />
a essa<br />
ambiguidade, que foi uma das grandes marcas do governo*<br />
Lula*<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/524696-qa-grande-novidade-e-que-o-embate-central-de-2014-se-da-agora-entre-duas-ex-ministras-do-governo-lulaq">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/524696-qa-grande-novidade-e-que-o-embate-central-de-2014-se-da-agora-entre-duas-ex-ministras-do-governo-lulaq</a>>,<br />
embora para melhor. É claro, as lutas brasileiras dos anos 1960 e 1970<br />
foram culturalmente muito influenciadas pelo* Maio de<br />
68*<<a href="http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=250">http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=250</a>>,<br />
mas aqui tinham outra natureza política e histórica, do mesmo modo que a<br />
globalização, a revolução comunicacional e o giro produtivo geram ao mesmo<br />
tempo uma onda de levantes multitudinários pelo mundo, mas eles têm<br />
diferenças temáticas importantes de canto a canto — no caso, o Brasil<br />
parece muito a Europa de antes.<br />
<br />
*IHU On-Line - Quais são os reflexos das manifestações de junho hoje, cinco<br />
meses depois?*<br />
<br />
*Hugo Albuquerque -* Existe hoje no Brasil, pela primeira vez desde os anos<br />
1970, um duro questionamento sobre as regras do jogo. Por isso, diz-se que<br />
vivemos em um “momento constituinte”. Não que as pessoas comuns e os<br />
movimentos não lutem para constituir direitos o tempo todo, mas existem<br />
momentos nos quais isso atinge uma massa crítica relevante, como agora.<br />
Neste exato momento, existem algumas conquistas tópicas, o consenso<br />
gerencial que virou praxe da política brasileira está na defensiva, existem<br />
medidas repressivas pesadas sendo tomadas e algumas questões centrais: Como<br />
avançar? Como criar uma nova institucionalidade? Como fazer brotar dessas<br />
multidões novas formas de organização sem cair na impotência ou voltar ao<br />
Estado? Na *Grécia*, por exemplo, a explosão inicial dos movimentos foi<br />
seguida de uma depressão geral. No *mundo árabe*, as primaveras encontraram<br />
seu termidor muito rápido, na forma de novas composições autoritárias. Mas<br />
agora a luta é não cair nos baixos dos terrorismos em voga, do tipo "eu<br />
tenho medo", nem se tornar um crédulo que fetichiza processos históricos.<br />
<br />
Por exemplo, os vinte centavos foram o estopim das manifestações em *São<br />
Paulo*, o que foi fundamental para as jornadas de junho. Mas no duro, o<br />
preço da tarifa não baixou realmente: simplesmente, os vinte *cents* que<br />
iriam ser pagos pelo usuário são pagos, agora, pelo contribuinte na forma<br />
de subsídio às concessionárias. E, antes disso, parte do sobredito preço já<br />
era subsidiada. O recuo do reajuste é até mais justo, só que esconde<br />
problemas. Um deles é que muitas vezes o usuário se confunde com o<br />
contribuinte, e mesmo o contribuinte mais rico, cujo dinheiro dos tributos<br />
pagos vai para financiar o usuário de transporte<br />
público<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/523894-aie-melhorar-transporte-publico-economizaria-us-70-tri-ate-2050">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/523894-aie-melhorar-transporte-publico-economizaria-us-70-tri-ate-2050</a>>,<br />
poderia ter os seus recursos investidos em algo mais útil se, de repente, o<br />
preço real das passagens fosse efetivamente minorado. A questão que insurge<br />
é: este preço real das passagens de ônibus é justo? Se não, como baixá-lo?<br />
<br />
Nesse sentido pontos como uma *tarifa zero* me parece interessante, no<br />
entanto, é preciso criar um sistema único de transporte público integrado,<br />
uma fonte de financiamento justa para tanto e, também, um modelo melhor que<br />
os das atuais concessões, na qual uma empresa privada ganha uma licitação e<br />
torna-se uma figura de peso na política municipal, ainda mais por não ter<br />
acontecido uma reforma política. E não adianta sair do mercado para cair<br />
numa velha empresa estatal, como a antiga *CMTC* em São Paulo, que<br />
simplesmente não funcionava, ou melhor, funcionava conforme os interesses<br />
restritos da casta burocrática que a administrava, a despeito de seus<br />
trabalhadores e usuários. Isso precisa ser trazido à tona. Não é uma<br />
crítica moralizante do movimento, mas questões de ordem polêmica, isto é,<br />
táticas e estratégicas.<br />
<br />
*IHU On-Line - Como vê a crítica de que as manifestações foram esvaziadas<br />
por conta da violência?*<br />
<br />
*Hugo Albuquerque -* É um argumento ruim, sem dúvida. Em primeiro lugar, as<br />
manifestações não foram esvaziadas em parte alguma. Em segundo lugar, a<br />
violência deflagradora, desde o início, é de origem policial. Aliás, se<br />
você analisa os inúmeros vídeos, fotos, textos e relatos sobre essas<br />
manifestações, constata-se que, quase sempre, quando os manifestantes<br />
usaram da força, foi em caráter defensivo. Existem alguns poucos casos de<br />
policiais que foram agredidos gratuitamente nesse processo, mas comparado<br />
com a quantidade gigantesca e a intensidade das agressões realizadas por<br />
eles contra os manifestantes, não há como equiparar nada. É possível fazer<br />
uma crítica estratégica e política dessas manifestações, mas embarcar num<br />
rema-rema moralista apenas favorece a criminalização dos movimentos sociais<br />
e a violência de Estado.<br />
<br />
*Violência*<br />
<br />
É preciso acrescentar que a violência policial é algo que, por natureza,<br />
não tem simetria com a violência praticada por pessoas comuns: a coisa é<br />
outra, a violência de Estado tem natureza peculiar, pois ela é aquela na<br />
qual o agredido não tem a quem recorrer. Ele é atacado por quem está ali,<br />
em tese, para protegê-lo, e para ser atacado dessa maneira ele precisa ser<br />
rotulado como causador de algo, pois para que um policial use de força<br />
contra alguém, a imagem pública dessa precisa, antes, ser destruída. A<br />
vítima sofre a pior das violências que é, precisamente, a sua<br />
desumanização, a violência física posterior é só consequência. É o velho<br />
apanhou ou morreu porque "deu motivo", porque é um pária, um *Homo sacer*.<br />
<br />
Além do mais, até bem pouco tempo, manifestações reivindicatórias no Brasil<br />
<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522654-conjuntura-da-semana-multidao-nas-ruas-os-eventos-de-junho-e-de-julho-2013-novos-ventos-para-a-conjuntura-brasileira">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522654-conjuntura-da-semana-multidao-nas-ruas-os-eventos-de-junho-e-de-julho-2013-novos-ventos-para-a-conjuntura-brasileira</a>>eram<br />
pacíficas como em nenhuma outra parte do globo, mas já eram tratadas à base<br />
de muita violência — e ativistas eram socialmente estigmatizados,<br />
independentemente do que propusessem. Só que o nível de violência policial<br />
cresceu desta vez a ponto de radicalizar como nunca os movimentos — e em<br />
vez de dar a outra face, os ativistas passaram a conter a tentativa de<br />
supressão policial usando de força. Ainda assim, o que se vê no Brasil não<br />
é nada diferente do registrado na Europa em manifestações. Mas uma coisa é<br />
discrepante: a violência da polícia, uma das que mais mata no mundo.<br />
<br />
Não só o aparato judicial brasileiro tem autorizado essa violência. Existe<br />
pouco empenho na apuração dos crimes praticados por policiais no período.<br />
Só que paralelamente a isso, ocorre agora uma grande comoção social em<br />
casos como o do pedreiro<br />
*Amarildo*<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522442-desaparecimento-do-pedreiro-amarildo-preocupa-e-comove-no-rio">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522442-desaparecimento-do-pedreiro-amarildo-preocupa-e-comove-no-rio</a>>no<br />
Rio e o do garoto<br />
*Douglas*<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/525149-sp-e-rio-quem-aposta-na-violencia">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/525149-sp-e-rio-quem-aposta-na-violencia</a>>na<br />
Zona Norte de São Paulo: infelizmente, gente pobre e inocente morria<br />
todo o tempo nas mãos da polícia, mas isso felizmente começa a indignar as<br />
pessoas agora. Só que o policial que matou *Douglas* irá responder processo<br />
por homicídio culposo — isto é, sem intenção de matar — em liberdade,<br />
enquanto os agressores do coronel, em recente manifestação, responderão<br />
presos por tentativa de homicídio. Existem dois pesos e duas medidas aí.<br />
<br />
*IHU On-Line - Qual é a gênese dos Black Blocs? Como e por que esse<br />
fenômeno se formou?*<br />
<br />
*Hugo Albuquerque -* Não é difícil descobrir como o *Black Bloc*<br />
surgiu: na *Berlim<br />
Ocidental* do início dos anos 1980. Depois o fenômeno teve sucesso nas<br />
marchas alterglobalistas dos anos 1990. Mas é preciso lembrar o seguinte: o<br />
que se passava com a Alemanha Ocidental naquela época? Simples, era a crise<br />
da social-democracia, que, depois de um longo governo, rompeu o diálogo com<br />
os movimentos sociais, ambientalistas, etc. A partir daí, temas importantes<br />
de direitos civis, a questão da energia nuclear e que tais ficaram de fora<br />
da agenda. É a mesma época em que a ala ambientalista do partido<br />
social-democrata rompe com ele e funda o *Partido<br />
Verde*<<a href="http://www.ihu.unisinos.br/noticias/516890-marina-diz-que-propora-novo-partido">http://www.ihu.unisinos.br/noticias/516890-marina-diz-que-propora-novo-partido</a>>.<br />
Era a mesma coisa na Itália com o partido comunista local: uma aliança<br />
entre capital e trabalho a bem do desenvolvimento, do progresso. Sindicatos<br />
de braços dados com o capital nacional. O *Black Bloc*, embora não<br />
propriamente violento à maneira de organizações como a Fração do Exército<br />
Vermelho, expressou o horror e a revolta de toda uma juventude com a<br />
perspectiva política desumana, previsível e absolutamente vazia: na qual<br />
todos marcham numa estrada monótona, onde não há perdão para quem se<br />
recusar a seguir essa trilha para o futuro.<br />
<br />
*IHU On-Line - Os Black Blocs fazem parte da multidão? O que os diferencia<br />
e os aproxima?*<br />
<br />
*Hugo Albuquerque -* A multidão é muita coisa, ela é um conceito, uma<br />
expressão de coletividade humana que emerge não pela homogeneidade, como o<br />
"povo" ou a "sociedade", mas sim por diferenças intensas que se desdobram<br />
continuamente. O *Quilombo dos Palmares* e uma série de outros eventos<br />
resistentes da nossa história são multitudinários. A diferença agora é que<br />
a revolução das tecnologias de informação e comunicação criou, em escala<br />
global, uma disposição multitudinária da vida e do trabalho. Essa é a<br />
novidade, a maneira como a multidão emerge historicamente. E as revoltas<br />
dessa multidão se expressam de um modo diferente do que no século *XIX*,<br />
com a classe trabalhadora, uma dessas formas, aliás, são as greves<br />
metropolitanas. O *Black Bloc* e o avanço do anarquismo e do autonomismo<br />
entre os jovens, em detrimento do partido e das bandeiras socialistas
<p> </p>
</ul>
<a name="group_thread_1"></a>
<div style="background-color: #f5f5f5; font-family: arial; border-top: 1px solid #e5e5e5; padding: 4px 0 5px 32px; "
> <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/6a10b954542f9d19" style="color:15c;text-decoration:none"
>REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS 13/11/13</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Gerardo Melo <gerardommelo@gmail.com></span> Nov 11 09:10AM -0200
<br /> <br />
REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS 13/11/13<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
*REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS13/11/13*<br />
<br />
<br />
amigosnordestinos posted: " REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE<br />
CAMPINAS Quarta-feira, 13 de novembro de 2013, às 18:30 horas, no Salão<br />
Vermelho da Prefeitura, Avenida Anchieta, nº 200, Centro, Campinas-SP.<br />
PAUTA: 1- Informes; 2- Ata da reunião do dia 23 de outubr" Respond to<br />
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<br />
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<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/</a>> REUNIÃO<br />
DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS<br />
13/11/13<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/2013/11/11/reuniao-do-conselho-municipal-de-saude-de-campinas-131113/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/2013/11/11/reuniao-do-conselho-municipal-de-saude-de-campinas-131113/</a>><br />
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amigosnordestinos<<a href="http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/">http://amigosnordestinos.wordpress.com/author/amigosnordestinos/</a>><br />
<br />
[image: SUS-OS-Rato]<<a href="http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2012/05/sus-os-rato3.jpg">http://amigosnordestinos.files.wordpress.com/2012/05/sus-os-rato3.jpg</a>><br />
<br />
*REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMPINAS *<br />
<br />
Quarta-feira, 13 de novembro de 2013, às 18:30 horas, no Salão Vermelho da<br />
Prefeitura, Avenida Anchieta, nº 200, Centro, Campinas-SP.<br />
<br />
*PAUTA:*<br />
<br />
1- Informes;<br />
<br />
2- Ata da reunião do dia 23 de outubro de 2013;<br />
<br />
3- Prestação de contas 2º Quadrimestre 2014 - Fundo Municipal de Saúde -<br />
SMS;<br />
<br />
4- Relatório Quadrimestral de Gestão da Saúde - 2º Quadrimestre 2014 - DGDO<br />
- SMS;<br />
<br />
5- Apresentação da proposta de Orçamento 2014 da Secretaria Municipal de<br />
Saúde;<br />
<br />
6- Ofício da Faculdade São Leopoldo Mandic - Convite para compor o Conselho<br />
Acadêmico e oferta de 88 bolsas de estudo ao CMS, no curso de Administração<br />
com ênfase em Saúde;<br />
<br />
7- Projeto "Estrutura e Funcionamento do Conselho Municipal de Saúde".<br />
<br />
*Conselho Municipal de Saúde de Campinas*<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
*amigosnordestinos<br />
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11/11/2013 às 9:55 AM | Categorias:<br />
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Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Eureca<br />
Campinas" nos Grupos do Google.<br />
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Se desejar que a moderação altere sua configuração, envie um e-mail para<br />
ney.dca@gmail.com<br />
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Para postar neste grupo, envie um e-mail para<br />
eurecacampinas@googlegroups.com<br />
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para<br />
eurecacampinas+unsubscribe@googlegroups.com -- ou ney.dca@gmail.com --<br />
Para ver mais opções, visite este grupo em<br />
<a href="http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas?hl=pt-BR">http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas?hl=pt-BR</a><br />
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Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao remetente e não ao grupo todo! <br />
Não confirme a presença em reuniões ao grupo, mas SOMENTE ao autor do convite!!<br />
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Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Eureca Campinas" dos Grupos do Google.<br />
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para eurecacampinas+unsubscribe@googlegroups.com.<br />
Para obter mais opções, acesse <a href="https://groups.google.com/groups/opt_out">https://groups.google.com/groups/opt_out</a>.<br />