<div style="font-family: arial; font-weight: bold; color: #222222; padding: 0px">
<a name="digest_top" style="color: #222222">Resumo do tópico de hoje</a></div>
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<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_0">Enc: Fwd: violência no Jardim Itatinga</a> [1 atualização]</li>
</ul>
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>Enc: Fwd: violência no Jardim Itatinga</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Tiago Duque <duque_hua@yahoo.com.br></span> Oct 27 12:58PM -0700
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Em , Tiago Duque <duque_hua@yahoo.com.br> escreveu:<br />
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Violência no Bairro Jardim Itatinga – Campinas<br />
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Publicado em 26 de outubro de 2013 <br />
Mulheres Guerreiras: Associação de Profissionais do Sexo de Campinas<br />
Campinas 24 de outubro de 2013<br />
Viemos por meio desta <br />
denunciar mais uma ação de extrema violência do nosso Estado contra as <br />
mulheres prostitutas, que através de sua polícia, agiu de forma <br />
arbitrária, violenta e machista contra trabalhadoras e moradoras do <br />
Bairro Jardim Itatinga.<br />
No dia 18 de outubro, <br />
após a morte de um Sargento da PM nas imediações do bairro, vítima de um latrocínio, a PM decretou estado de sítio no bairro: “Ninguém entra e <br />
ninguém sai”. Tal ação foi acompanhada de espancamentos e torturas <br />
contra moradoras e moradores. A lista dos crimes é imensa: Cárcere <br />
privado; omissão de socorro; fortes agressões físicas e psicológicas, <br />
violação direitos humanos.<br />
Durantes três dias, <br />
mulheres prostitutas, comerciantes e moradores do bairro foram impedidos de saírem de suas casas, correndo o risco de serem espancados. Durante a ação, diversas mulheres sofreram agressões, incluindo uma colombiana <br />
que teve o braço e as pernas gravemente quebrados. A situação se torna <br />
ainda mais dramática quando a Polícia tenta impedir a entrado da SAMU <br />
para prestar socorro às feridas.<br />
Importante destacar a <br />
imensa violência de gênero que deu o tom dessa ação. Ao som de <br />
“vagabundas”; “aidéticas” ou “vão dá o cú lá dentro”, as mulheres foram <br />
intensamente agredidas, enxotadas, empurradas e trancadas pela polícia <br />
dentro de suas casas no escuro, ao som de tiros e sem saber se sairiam <br />
dali com vida. <br />
As mulheres, diante das <br />
constantes ameaças de morte feitas pelos policiais, tentaram acionar <br />
entidades oficiais de apoio: direitos humanos disque denúncia, centros <br />
de referência. Entretanto nenhum desses canais foi eficiente para <br />
encaminhar minimamente uma ação de ajuda. <br />
A Associação Mulheres <br />
Guerreiras juntamente com um grupo de moradores e comerciantes do bairro estão organizando uma ação de denúncia junto a Defensoria Pública de <br />
São Paulo. Entretanto tal denúncia não pode ficar restrita apenas aos <br />
meandros da Justiça, precisamos gritar e denunciar a extrema violação <br />
de diretos que nosso Estado promove contra nós mulheres prostitutas. <br />
Assim, gostaríamos de <br />
solicitar o apoio de suas entidades para a divulgação desse episódio e <br />
para estarem atentos, pois a políticia continua divulgando novos “toque <br />
de recolher” e represálias, abordando e ameaçando de forma agressiva <br />
mulheres e travestis que trabalham no bairro.<br />
Atenciosamente<br />
Associação Mulheres Guerreiras – Campinas<br />
<a href="https://marchavadiascampinas.milharal.org/2013/10/26/violencia-no-bairro-jardim-itatinga-campinas/">https://marchavadiascampinas.milharal.org/2013/10/26/violencia-no-bairro-jardim-itatinga-campinas/</a><br />
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