<div style="font-family: arial; font-weight: bold; color: #222222; padding: 0px">
<a name="digest_top" style="color: #222222">Resumo do tópico de hoje</a></div>
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<li type="square" style="color: #555555"><a style=color:15c;text-decoration:none href="#group_thread_0">UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL E DE INCLUSÃO SOCIAL: Papa ataca economia por venerar "deus do dinheiro"</a> [1 atualização]</li>
</ul>
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>UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL E DE INCLUSÃO SOCIAL: Papa ataca economia por venerar "deus do dinheiro"</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">Gerardo Melo <gerardommelo@gmail.com></span> Sep 23 04:52PM -0300
<br /> <br />
UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL E DE INCLUSÃO SOCIAL:<br />
<br />
Papa ataca economia por venerar "deus do dinheiro<br />
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<br />
*Papa ataca economia por venerar "deus do dinheiro" *<br />
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[image: <a href="http://fw.atarde.uol.com.br/2013/09/340x255_1356754.jpg">http://fw.atarde.uol.com.br/2013/09/340x255_1356754.jpg</a>]<br />
<br />
"Perdoem-me por estas duras palavras, mas onde não há trabalho falta<br />
dignidade", exclamou o Papa<br />
<br />
O papa Francisco atacou neste domingo o sistema econômico em vigor no mundo<br />
que tem como "ídolo o dinheiro", durante um comovente encontro na ilha da<br />
Sardenha com desempregados e empresários afetados pela grave crise<br />
econômica que atinge a Itália.<br />
<br />
"Vamos lutar todos juntos contra o ídolo dinheiro, contra um sistema sem<br />
ética, injusto, no qual o dinheiro manda", afirmou, arrancando aplausos e<br />
lágrimas dos presentes.<br />
<br />
A dura condenação do Papa foi pronunciada pouco depois de sua chegada à<br />
ilha, às 08h15 locais (03h15 de Brasília), onde foi acolhido por centenas<br />
de pessoas reunidas ao longo do percurso decorado com bandeiras com as<br />
cores do Vaticano (branco e amarelo), assim como da Argentina e da Sardenha.<br />
<br />
A visita de Francisco à ilha italiana foi programada pelo próprio Papa para<br />
homenagear a Virgem de Bonária, padroeira da Sardenha, que deu origem ao<br />
nome de sua cidade natal, Buenos Aires.<br />
<br />
Depois de percorrer as avenidas que conduzem ao centro de Cagliari, onde<br />
centenas de pessoas se reuniam, o Papa se encontrou em um palco externo<br />
instalado de frente para o porto com representantes do mundo do trabalho,<br />
entre eles um trabalhador desempregado, uma empresária em crise e um<br />
agricultor.<br />
<br />
"Aos jovens desempregados, aos que têm um emprego precário, aos empresários<br />
e comerciantes com problemas para seguir adiante, expresso minha<br />
solidariedade", disse. "É uma realidade que conheço bem pela experiência<br />
que tive na Argentina. Por isso digo a vocês: Coragem! Temos que encarar<br />
este desafio histórico com solidariedade e inteligência", acrescentou.<br />
<br />
Abandonando o discurso preparado, o Papa contou os sofrimentos de sua<br />
família, que emigrou para a Argentina no início do século XX.<br />
<br />
"Meu pai partiu cheio de sonhos e sofreu a crise de 29. Perderam tudo, não<br />
havia trabalho. (...) Falavam disso, senti esse sofrimento, conheço-o bem",<br />
confessou.<br />
<br />
Durante o encontro, o pontífice também lembrou sua primeira visita, no<br />
início de julho, a uma outra ilha italiana, a siciliana Lampedusa, para dar<br />
alívio e consolo aos imigrantes ilegais que atravessam o Mediterrâneo em<br />
embarcações precárias.<br />
<br />
"Mas aqui também vejo sofrimento", reconheceu, ao se referir à crise<br />
econômica da Sardenha, marcada por um alto nível de desemprego, que alcança<br />
18% e afeta, sobretudo, os jovens.<br />
<br />
*Sem trabalho não há dignidade*<br />
<br />
"Perdoem-me por estas duras palavras, mas onde não há trabalho falta a<br />
dignidade", exclamou o Papa.<br />
<br />
"Vivemos as consequências de uma decisão mundial, de um sistema econômico<br />
que leva a esta tragédia", explicou. "Duas gerações de jovens não têm<br />
trabalho, assim o mundo não tem futuro", disse.<br />
<br />
"Para defender este sistema idólatra, provocam a queda dos extremos mais<br />
frágeis, os idosos, que não têm um lugar nesse mundo. Trata-se de uma<br />
eutanásia escondida. Também caem os jovens, que não encontram sua<br />
dignidade", acrescentou.<br />
<br />
Ao término do encontro, o Papa visitou a igreja de Nossa Senhora da Bonária<br />
e presidiu uma missa em frente ao santuário, pronunciando o tradicional<br />
ngelus dominical diante de 350.000 pessoas, segundo a emissora local,<br />
enquanto a diocese falava de 100.000 fiéis.<br />
<br />
"Bom domingo e bom almoço", concluiu o Papa, aplaudido ao ritmo de<br />
"Francisco, Francisco" e depois de ter pedido a proteção da Virgem para<br />
"nossos irmãos em dificuldade".<br />
<br />
Durante a tarde o pontífice se reunirá com pobres, detidos e representantes<br />
do mundo da cultura.<br />
<br />
"É a mesma pessoa que conheci quando era o arcebispo de Buenos Aires. Com a<br />
mesma humildade, simplicidade e capacidade de comunicação que está<br />
revolucionando o mundo", comentou Mauricio Marci, o chefe de governo da<br />
cidade de Buenos Aires, que chegou da Argentina para acompanhar a cerimônia<br />
acompanhado de um pequeno grupo de argentinos originários da Sardenha.<br />
<br />
Link:<br />
<a href="http://atarde.uol.com.br/mundo/materias/1535472-papa-ataca-economia-por-venerar-deus-do-dinheiro">http://atarde.uol.com.br/mundo/materias/1535472-papa-ataca-economia-por-venerar-deus-do-dinheiro</a><br />
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