<div dir="ltr"><div class="gmail_quote"><br><br><br>
<br>
Prisão de João Faustino lança novas suspeitas de corrupção contra Serra e<br>
Kassab<br>
<br>
27/11/2011 13:11,  Por Redação, com colaboradores - de Natal e São Paulo<br><br></div><div class="gmail_quote"><br></div><div class="gmail_quote"><a href="http://correiodobrasil.com.br/prisao-de-joao-faustino-lanca-novas-suspeitas-de-corrupcao-contra-serra-e-kassab/333859/">http://correiodobrasil.com.br/prisao-de-joao-faustino-lanca-novas-suspeitas-de-corrupcao-contra-serra-e-kassab/333859/</a><br>


<br>
*João Faustino* ocupou altos cargos nas administrações de Serra, em São<br>
Paulo<br>
<br>
Sob custódia da polícia potiguar, o estado de saúde do suplente de<br>
senador *João<br>
Faustino* Ferreira Neto é considerado regular pelos médicos da Casa de<br>
Saúde São Lucas. O primeiro boletim médico, liberado na manhã deste<br>
domingo, esclarece que o político passa bem e deverá receber alta nas<br>
proximas horas. Por volta das 15h deste sábado, João Faustino havia<br>
reclamado de dores no peito enquanto estava preso no quartel do Comando<br>
Geral da Polícia Militar. Uma vez liberado do hospital, Faustino voltará<br>
para a cadeia, nos arredores de Natal.<br>
<br>
João Faustino é suplente do senador Agripino Maia (DEM-RN) e homem de<br>
confiança do candidato tucano derrotado nas últimas eleições, José Serra.<br>
Na época em que Serra ocupava o Palácio dos Bandeirantes, Faustino<br>
despachava diretamente com ele. Como subchefe da Casa Civil, era<br>
subordinado ao então chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, hoje<br>
senador do PSDB. Quando Serra se lançou candidato, João Faustino passou a<br>
coordenar a arrecadação de fundos de campanha fora de São Paulo. No Estado<br>
paulista, a coordenação era de Paulo Vieira de Souza, conhecido como *Paulo<br>
Preto*, alvo também de investigações da Polícia Federal por suspeitas de<br>
desvios de recursos destinados ao complexo viário conhecido como Rodoanel.<br>
<br>
A prisão de João Faustino ocorreu na manhã desta quinta-feira, no bojo da<br>
da *Operação Sinal Fechado*, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. O<br>
MP investiga supostas fraudes no Departamento de Trânsito do Rio Grande do<br>
Norte (DetranRN), nas quais o nome de João Faustino aparece como membro da<br>
suposta organização criminosa. Policiais militares da Companhia de<br>
Policiamento Ambiental (Cipam) realizam a escolta do político, que<br>
permanece sob tutela do Estado.<br>
<br>
Na manhã deste sábado, os médicos do Hospital São Lucas, nesta capital,<br>
divulgaram boletim no qual informam que João Faustino permanece internado<br>
na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital. As visitas estão<br>
restritas aos familiares conforme determinação da equipe médica assistente<br>
e normas da instituição.<br>
<br>
Leia, na íntegra, a nota do Hospital São Lucas:<br>
<br>
*Informamos que o senhor João Faustino Ferreira Neto encontra-se<br>
hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva da Casa de Saúde São Lucas<br>
desde as 15 horas do dia 26 de agosto do corrente ano, ora sob tratamento<br>
médico especializado. O estado clínico do paciente é regular.*<br>
<br>
*As visitas estão restritas aos familiares conforme determinação da equipe<br>
médica assistente e normas desta instituição.*<br>
<br>
*Natal, 27 de novembro*<br>
<br>
*Miguel Angel Sicolo – Coordenador Médico<br>
Francisco Edênio Rego Costa – Médico Cardiologista*<br>
<br>
*Sem habeas corpus*<br>
<br>
Os envolvidos na Operação Sinal Fechado que tiveram a prisão preventiva e<br>
temporária decretada seguem detidos no Quartel do Comando Geral da Polícia<br>
Militar. Nesta sexta-feira, o desembargador Herval Sampaio negou o pedido<br>
de habeas corpus impetrado em favor de João Faustino e do empresário Marcus<br>
Vinícius Saldanha Procópio. Para o magistrado, o período da prisão<br>
temporária – cinco dias – não é suficiente de acarretar sérios prejuízos<br>
aos prisioneiros. Juíza da 6ª Vara Criminal de Natal, Emanuella Cristina<br>
Pereira Fernandes também indeferiu o pedido de revogação da prisão de<br>
outros sete detentos.<br>
<br>
Para o desembargador Sampaio, que substitui o desembargador Caio Alencar no<br>
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a prisão de João Faustino e<br>
Marcus Procópio torna-se necessária devido à complexidade do caso, em que<br>
se investiga uma suposta organização criminosa muito bem estruturada,<br>
constituída por pessoas influentes no Rio Grande do Norte que tendem a<br>
interferir na busca de elementos probatórios feita pelo Ministério Público.<br>
O magistrado acrescentou, em conversa com jornalistas, que a análise do<br>
material apreendido até o agora implicará, certamente, na realização de<br>
outras diligências, diante da possibilidade do surgimento de novas provas,<br>
o que justifica a manutenção dos réus em confinamento.<br>
<br>
O desembargador Sampaio também negou o pedido de prisão domiciliar feito<br>
pelos advogados de João Faustino. A defesa do ex-parlamentar argumenta, nos<br>
autos, que ele é uma pessoa idosa (70 anos) e sofre de problemas cardíacos.<br>
Herval Sampaio afirmou que o pedido não se justifica, pois o período de<br>
prisão é breve e o tratamento da cardiopatia não será interrompido, pois é<br>
feito a base de medicamentos. “A substituição da prisão domiciliar não é<br>
cabível em prisão temporária, sob pena do objetivo da mesma perder o seu<br>
sentido”, sentenciou.<br>
<br>
Na véspera, a juíza Emanuella Fernandes também indeferiu o pedido de<br>
revogação da prisão de José Gilmar de Carvalho Lopes, Marco Aurélio<br>
Doninelli Fernandes, Nilton José de Meira, Flávio Ganem Rillo, Carlos<br>
Theodorico de Carvalho Bezerra, Fabiano Lindemberg Santos, e Edson César<br>
Cavalcante Silva. Segundo a magistrada, os suspeitos integram a quadrilha<br>
que fraudou o Detran/RN e devem permanecer presos para “resguardar toda a<br>
investigação criminal que envolve outros elementos de prova que não apenas<br>
a busca e apreensão”.<br>
<br>
*Ex-governadora citada*<br>
<br>
Entre os denunciantes do esquema de corrupção que piora a situação da<br>
direita no país, o empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, conhecido como<br>
Gilmar da Montana, confirmou em depoimento que teria informações sobre<br>
atividades ilícitas da ex-governadora Wilma de Faria. Ela e Iberê Paiva<br>
Ferreira de Souza, outro ex-governador do Rio Grande do Norte, “receberiam<br>
cotas de lucro do consórcio Inspar”, disse Carvalho Lopes aos promotores. A<br>
informação divulgada pelo promotor de Justiça Eudo Rodrigues Leite foi<br>
confirmada pelos advogados Diógenes da Cunha Neto e Augusto Araújo, que<br>
representam o empresário perante a Justiça.<br>
<br>
Segundo os advogados, Gilmar não chegou a presenciar a suposta<br>
concretização da garantia das cotas de lucro no consórcio Inspar. Porém, em<br>
envolvimento com outros membros da suposta organização criminosa, teria<br>
ouvido falar que o ex-governador Iberê de Souza e a atual governadora,<br>
Wilma Faria, receberiam, cada um, 15% da cota de George Olímpio no<br>
consórcio Inspar. Olímpio, apontado como chefe da organização criminosa,<br>
detinha 40% do total do consórcio que iria realizar a inspeção veicular<br>
ambiental no Rio Grande do Norte.<br>
<br>
Os advogados de defesa de Gilmar alegam que ele havia ingressado no negócio<br>
de forma lícita. Proprietário da construtora Montana, Gilmar foi contratado<br>
pelo consórcio Inspar para construir a maioria de suas sedes em todo o<br>
Estado. “O empresário foi convidado para construir as sedes. O<br>
relacionamento das partes era comercial. Não fazemos parte do consórcio”,<br>
disse, nos autos, o advogado Diógenes da Cunha Neto. Apesar das informações<br>
liberadas no depoimento inicial, os advogados esclareceram que não existiu<br>
oferta de delação premiada, e que este recurso demanda tempo e análise.<br>
<br>
*Nota de Wilma*<br>
<br>
Logo após ser lançada ao centro do episódio que abala a aliança<br>
conservadora no poder, a ex-governadora Wilma Faria emitiu nota na qual<br>
questiona a deflagração da operação do Ministério Público em que seu nome é<br>
envolvido. “O envolvimento do meu nome é um ato de absoluta má fé. Não sou<br>
ré e as 189 laudas da petição do ministério público mostram que não sou.<br>
Não há na peça acusatória nenhuma denúncia que exija de mim pelo menos uma<br>
explicação”, alega.<br>
<br>
Na nota, ela lança ataques a líderes políticos supostamente interessados em<br>
prejudicá-la:<br>
<br>
“Desafio que provem qualquer envolvimento da minha pessoa nas denúncias de<br>
recebimento de propinas ou de conivência com lobistas”, acrescentou.<br>
<br>
O Ministério Público Estadual investiga Wilma Faria por ter enviado projeto<br>
de lei referente à inspeção veicular à Assembleia Legislativa do RN, o qual<br>
foi supostamente elaborado com a participação ativa de membros da quadrilha.<br>
<br>
*Filho da ex-governadora*<br>
<br>
O filho da ex-governadora Wilma, Lauro Maia, aproveitou para também se<br>
manifestar após ter sido citado como um dos integrantes do esquema de<br>
corrupção. Em nota, ele disse ter sido “surpreendido com acusação<br>
infundada”. “Mais uma vez, são construídas ilações a partir de citações<br>
feitas ao meu nome por pessoas estranhas ao meu convívio social”, afirma.<br>
Por fim, disse esperar “serenamente que a verdade e a justiça ao final<br>
prevaleçam”.<br>
<br>
Em São Paulo, operação semelhante resultou no bloqueio dos bens do prefeito<br>
paulistano, Gilberto Kassab. Tanto na capital paulista quanto em Natal, a<br>
polícia investiga a inspeção veicular, no esquema que teria sido criado<br>
pela empresa Controlar, do empreiteiro Carlos Suarez, ex-dono da OAS. Em<br>
São Paulo, a Controlar teria fechado negócio ainda na gestão Celso Pitta,<br>
mas o contrato somente foi validado 12 anos depois, por Kassab. Assim,<br>
Suarez conseguiu vender a empresa para a CCR, das empreiteiras Camargo<br>
Corrêa e Andrade Gutierrez. Na transação, segundo o MP, Suarez teria<br>
lucrado R$ 170 milhões. Em Natal, por sua vez, o contrato de inspeção<br>
veicular, também feito de forma irregular, renderia R$ 1 bilhão aos<br>
empreiteiros durante o prazo de concessão.<br>
<br>
Tanto em São Paulo quanto em Natal, as investigações se aproximam de<br>
personagens muito próximas ao ex-governador e ex-presidenciável tucano,<br>
José Serra.<br>
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Robson Bomfim***<br>
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Tuxaua:Nós na Interseção Digital<br>
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<br>&quot;A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho 
original.&quot;

Albert Einstein<br></div></div></div></div><br>
</div>