<html><body><div style="color:#000; background-color:#fff; font-family:times new roman, new york, times, serif;font-size:12pt"><div><span></span></div><div><br></div><div style="font-size: 12pt; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; "><div style="font-size: 12pt; font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; "><font size="2" face="Arial">----- Mensagem encaminhada -----<br><b><span style="font-weight:bold;">De:</span></b> AMELIA CRISTINA RODRIGUES <ameliacrodrigues@hotmail.com><br><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> <br><b><span style="font-weight: bold;">Enviadas:</span></b> Segunda-feira, 26 de Setembro de 2011 17:12<br><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> Resposta de uma professora de Curitiba à VEJA.<br></font><br><div id="yiv1655483643">
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<div style="MIN-HEIGHT:50px;WIDTH:50px;"><a rel="nofollow" title="Clique em mim!" target="_blank" href="http://www.incredimail.com/app/?tag=display_picture_click_me_re&lang=22&version=6294978&setup_id=22000007&aff_id=1&addon=IncrediMail&upn=33CEF45F-990C-4630-B1F0-F40E784F4F58"><img title="Clique em mim!" border="0" alt="Clique em mim!" src="cid:1.1083587394@web110410.mail.gq1.yahoo.com" width="50" height="50"></a></div>
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<div> Só repetindo o q está mais abaixo: <font size="5"> Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.</font><br>Então, sem a participação da família não existe valorização da escola (do aprender) e tambem a frequência destes, daí a sociedade tem quem acusar: OS PROFESSORES E SEUS METODOS... </div>
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<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;"><br></span><span style="COLOR:red;FONT-SIZE:20pt;">RESPOSTA À REVISTA VEJA</span><br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberde Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.</span></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;"><br></span><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.</span><br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="color: black; font-family: serif; "></span> <br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde <u>era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores</u> e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. </span><br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="color: black; font-family: serif; "></span> <br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina. </span><br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="color: black; font-family: serif; "></span> <br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. </span><br></div></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.</span><span style="COLOR:rgb(89,57,4);FONT-SIZE:13pt;"> </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções <b>nos fins-de-semana</b>, tudo sem remuneração;</span><span style="COLOR:rgb(89,57,4);FONT-SIZE:13pt;"> </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? <b>É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas.</b> Plano de saúde? Muito precário. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais,</span><span style="COLOR:rgb(89,57,4);FONT-SIZE:13pt;"> </span><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.</span><span style="COLOR:black;"> </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, <b>urgentemente</b> de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo</span><span style="COLOR:rgb(89,57,4);FONT-SIZE:13pt;"> </span><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!</span><span style="COLOR:rgb(89,57,4);FONT-SIZE:13pt;"> </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. </span><br></div>
<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:16pt;">Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.</span><span style="COLOR:black;"> </span><br></div>
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<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><b><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:14pt;">Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata.</span></b><br></div></div>
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<div style="MARGIN-BOTTOM:2pt;"><span style="COLOR:black;FONT-SIZE:14pt;">Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais". Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.<br><span style="BACKGROUND:white;">Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!</span></span><br></div></div>
<div><span style="color: rgb(0, 176, 80); font-family: 'Comic Sans MS'; ">Ao encaminhar esta mensagem, por favor:</span><span style="COLOR:rgb(0,176,80);"><br></span><span style="color: rgb(0, 176, 80); font-family: 'Comic Sans MS'; ">1. Apague o meu e-mail e o meu nome.<br>2. Apague também os endereços dos amigos antes de reenviar.<br>3. Encaminhe como cópia oculta (Cco ou Bcc) aos SEUS destinatários.<br>Agindo sempre assim dificultaremos a disseminação de vírus, spams e banners</span><span style="COLOR:rgb(0,176,80);"></span><br></div></div></td></tr></tbody></table></div></div></td></tr></tbody></table></div></div></td></tr></tbody></table></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div><br></td></tr></tbody></table></div></div></td></tr></tbody></table></div></div></div></div></div></div></div>
<div style="BACKGROUND:white;"><span style="COLOR:black;"></span> </div></div></div></div><br><br clear="all"><br>
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