<div dir="ltr"><h2 class="title"><a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-risco-de-colapso-na-banda-larga">O risco de colapso na banda larga</a></h2>
    <span class="submitted">Enviado por luisnassif, dom, 18/09/2011 - 13:37</span>
    
    <p><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,como-evitar-o-colapso,774006,0.htm">Como evitar o colapso? - economia - versaoimpressa - Estadão</a><br>Como evitar o colapso?</p>
<p>Ethevaldo Siqueira - O Estado de S.Paulo</p>
<p>O mundo está diante de um novo risco de colapso. Agora, de suas
comunicações de banda larga e, em especial, da internet. Esse
apocalipse pode ser resultado da convergência de mídias e do
crescimento explosivo e desordenado dos diversos tipos de conteúdos, em
especial de vídeo.</p>
<p>Vejam estes fatos: a cada minuto são postadas 36 horas de vídeo
apenas no YouTube. O que mais preocupa os especialistas é o crescimento
exponencial dos dispositivos de comunicação móvel, cujo total poderá
chegar a 55 bilhões em 2020, ou seja, quase 6 vezes a população do
planeta, aí incluídos aqueles utilizados para conexão entre pessoas,
bem como entre máquinas.</p>
<p>No final de 2011, o mundo quebrará a barreira dos 6 bilhões de
usuários de celular. A expansão dos smartphones e tablets cresce a mais
de 20% ao ano.</p>

<a name="more"></a><p>Não se trata de sensacionalismo. A advertência é
de ninguém menos que o secretário-geral da União Internacional de
Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré.</p>
<p>Na semana passada, durante o evento Futurecom, em São Paulo, ele
declarou que &quot;as redes mundiais de banda larga poderão entrar em
congestionamento incontrolável e até em colapso, até 2015, se governos,
agências reguladoras, operadoras de telecomunicações, provedores de
serviço e produtores de conteúdo não estabelecerem novos padrões de
regulamentação&quot;.</p>
<p>Apelo aos surdos. Touré diz que seu apelo até aqui não tem
sensibilizado os responsáveis pelas soluções. Ele recorda, também, que,
no passado, todas as formas de telecomunicações eram fortemente
reguladas - do ponto de vista puramente técnico.</p>
<p>E exemplifica: &quot;Imaginem o caos que o mundo enfrentaria hoje se o
espectro de frequências radioelétricas fosse utilizado sem os cuidados
impostos pelos regulamentos nacionais e internacionais&quot;.</p>
<p>Mesmo na atualidade, raros são os serviços de telecomunicações não
licenciados ou livres de fiscalização, como Wi-Fi ou Bluetooth. Não se
trata de nenhum controle político ou ideológico sobre a internet ou
sobre os meios de comunicação de massa em geral.</p>
<p>&quot;A questão&quot;, explica Hamadoun Touré, &quot;se assemelha à do
congestionamento de uma estrada que, a cada dia, recebe milhares de
novos veículos sem ser ampliada para dar vazão ao tráfego. Não é
difícil prever que, sem o devido alargamento, a velocidade dos veículos
tenderá a zero.&quot;</p>
<p>O grande acordo. É claro que a solução não se resume à simples
ampliação das redes de banda larga, mas, também, em formas de regulação
do próprio processo de convergência de serviços. Para o
secretário-geral da UIT, &quot;é preciso que as empresas de
telecomunicações, de um lado, e os produtores de conteúdo, de outro -
incluindo aí os grandes provedores de internet, as grandes redes
sociais e as empresas de comunicação de massa - cheguem a um acordo
sobre o uso da infraestrutura comum&quot;.</p>
<p>Que fazer diante desse risco? Touré diz que sua esperança está numa
reunião mundial que será realizada em Dubai, em novembro de 2012:
&quot;Desejo intensamente que nessa reunião mundial dos 193 países
associados da UIT consigamos convencer a todos ou, pelo menos, à
maioria, da gravidade dos riscos que nos ameaçam a todos e das
providências que devem ser tomadas&quot;.</p>
<p>O último regulamento internacional do uso de redes é de 1988 e já se
tornou totalmente obsoleto, com a chegada da internet, a digitalização
da telefonia, a explosão da comunicação sem fio e da mobilidade e, em
especial, da expansão da banda larga.</p>
<p>Como agência especializada das Nações Unidas, responsável pelas
regras do uso das telecomunicações, regulação de frequências e de
serviços para todos os países, a UIT não tem poder impositivo ou
mandatório sobre os países-membros.</p>
<p>Sua atuação tem de buscar adesão puramente consensual e atuar com recomendações essencialmente técnicas.</p>
<p>O risco de colapso das redes e as dificuldades de convencer o mundo
da gravidade desse perigo se parecem de alguma forma com as previsões
de líderes como Al Gore, que há anos vêm pregando sobre os problemas do
aquecimento global, de mudanças climáticas, da poluição e da escassez
de recursos naturais, como a água doce.</p>
<p>A UIT tem tido a mesma dificuldade em sensibilizar os muitos atores
envolvidos nesse processo de convergência tecnológica e de serviços.</p>
<p>Bug do milênio? Lembram-se do &quot;bug do milênio&quot; - anunciado aos
quatro ventos como o risco de colapso de todos os computadores do
planeta exatamente na passagem do último dia de 1999 para o primeiro do
ano 2000?</p>
<p>É provável que o risco fosse verdadeiro, mas a maioria das empresas
investiu na atualização de seus programas de segurança e nada
aconteceu, praticamente.</p>
<p>Isso levou muita gente a supor que as previsões catastróficas fossem
um grande trote ou golpe para vender soluções, sistemas e equipamentos
de segurança. O que surpreende agora é a reação de muitas pessoas, que
se irritam com a simples advertência dos líderes. E, para contestá-los,
criam teorias conspiratórias, como se as advertências sobre o risco do
colapso escondessem apenas interesses em provocar intencionalmente o
pânico entre empresas e pessoas, para vender soluções ou mudar as
relações de poder.</p>
<p>A questão não é prever o colapso, mas conscientizar o mundo de que,
se as medidas certas não forem adotadas, o colapso pode ocorrer.</p><p><br></p><p><a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-risco-de-colapso-na-banda-largafonte">http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-risco-de-colapso-na-banda-largafonte</a>: <br>

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<a href="http://www.trilhasdaserra.org.br/ponto_de_cultura.asp" target="_blank">http://www.trilhasdaserra.org.br/ponto_de_cultura.asp</a><br><br>&quot;A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho 
original.&quot;

Albert Einstein<br></div><br>
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