<div dir="ltr"><p class="documentDescription"><b>Representantes de 91 órgãos do Governo
Federal se encontram durante o 2º Planejamento Estratégico de
Implementação do Software Livre. Acompanhe resultados da pesquisa sobre
migração</b></p><p class="documentDescription"><b>fonte <a href="http://www.softwarelivre.gov.br/noticias/balanco">http://www.softwarelivre.gov.br/noticias/balanco</a><br></b></p>
<span class="big"><p>
Representantes de 91 órgãos do Governo Federal se reúnem, nesta
quinta-feira e sexta-feira (07 e 08/10), durante o 2º Planejamento
Estratégico de Implementação do Software Livre. O objetivo é fazer um
balanço deste ano e definir as ações prioritárias para implementação do
software livre na administração federal em 2005. O primeiro
planejamento foi feito em outubro de 2004 e reuniu 55 órgãos.
</p><p>Na avaliação do presidente do ITI, órgão coordenador do Comitê
de Implementação de Software Livre, Sérgio Amadeu, a evolução está
acontecendo conforme o planejado. O crescimento de mais de 60% de
órgãos participantes no próprio planejamento comprova que a fase de
sensibilização dos servidores técnicos ligados à área de TI da
administração foi realizada com sucesso. “Agora estamos no momento das
migrações de servidores e das estações de trabalho. No próximo ano
vamos iniciar a migração dos sistemas estruturadores que estejam
impedindo a migração total dos ministérios para a plataforma aberta ou
novos desenvolvimentos em software livre”, afirma Amadeu. </p><p>
</p><p>
</p><h2><a name="DADOS"> </a> DADOS </h2>
<p>
Para dar subsídios às decisões a serem tomadas durante o planejamento
deste ano foi solicitado que os membros do CISL respondessem a um
levantamento sobre o processo de implementação de Software Livre em
seus órgãos, com foco em seis pontos principais: sensibilização,
capacitação, interoperabilidade, aspectos econômicos, fomento e
informações técnicas.
</p><p>A análise das respostas dos 88 questionários recebidos ao longo
do mês de setembro deixa claro que avanços significativos foram
alcançados. Segundo Amadeu, “saímos de um total aprisionamento aos
softwares proprietários para uma situação em que as áreas de TI
perceberam que o uso do software livre pode ser uma alternativa real
para solucionar seus problemas.” </p><p>
A pesquisa identificou que 46 sistemas ou serviços foram migrados, 63
sistemas ou serviços novos foram implantados em SL, 37 órgãos
desenvolverão algum sistema em SL para 2005 e 54 sistemas estão em
pleno desenvolvimento.
</p><p>Além disso, a pesquisa aponta que, quanto à etapa de
sensibilização, 68% dos órgãos que responderam a sondagem mobilizaram
sua equipe técnica para conhecer o software livre, sendo que 38% desses
treinaram suas equipes para adotar a nova solução.
</p><p>Em relação à capacitação, em torno de 52% dos órgãos afirmam
que seus técnicos têm conhecimento do básico ao avançado em
administração de redes, cerca de 60% das equipes têm conhecimento em
suporte a ferramentas de escritório livres e instalação de sistemas
operacionais. No desenvolvimento de sistemas o percentual atinge 52%.
</p><p>Sobre a economia que a adoção do SL gerou até o momento nos
órgãos, a pesquisa constatou que os recursos públicos estão sendo
aplicados já resultando em redução de custos para o Governo Federal.
Dos 15 órgãos que responderam este item do questionário, constatou-se a
economia de R$ 28.534.457,00 em licenças desde que o SL foi implantado.
Em uma comparação de custo entre as soluções livres e similares
proprietárias, os seguintes números foram obtidos:
Livres R$ 768.050,00
Proprietários R$ 24.814.395,00 </p><p>
Na questão da interoperabilidade, 27% construíram portais acessíveis a
todos os navegadores de web. Do total dos pesquisados, apenas 8%
efetivaram norma interna definindo padrões de interoperabilidade para
troca de documentos. Parte desse problema deverá ter solução com a
adoção do e-PING. </p><p>
A pesquisa apurou, ainda, a existência de 46% de serviços em servidores
migrados para plataforma livre, principalmente DNS, Correio Eletrônico,
Proxy, Firewall, Groupware e WebMail. Do total informado, 322 serviços
são processados em plataforma livre e 370 em plataforma proprietária.
</p><p>Embora tenha se observado avanços, o item capacitação foi
considerado ainda o maior entrave ao processo de migração por 74% dos
órgãos. O segundo entrave citado por 69% dos órgãos é a existência do
grande legado, que atrasa o avanço da migração.
</p><p>
</p><p>
</p><p>
</p><h2><a name="OS_AVAN_OS"> </a> OS AVANÇOS </h2>
<p>
</p><p>
Um dos processos de migração quase finalizados é o do <span class="link-external"><a href="http://www.cidades.gov.br/" target="_top">Ministério das Cidades</a></span>.
Segundo o Coordenador-Geral de Modernização e Informática, Gustavo
Noronha, o maior esforço empregado está nas áreas de suporte e
infra-estrutura, o que acarreta a elevação inicial dos custos nesses
quesitos e causa alguns transtornos temporários. O resultado final, no
entanto, é um serviço melhor. Além disso, a economia no desktop foi
significativa. Segundo Noronha, foram adquiridas no início deste ano
150 máquinas novas sem software instalado. Se considerarmos apenas o
pacote de escritório proprietário, essa medida representou uma economia
de aproximadamente R$ 225.000,00, sem computar a inclusão de anti-vírus
e outras ferramentas necessárias. No campo dos servidores, o Ministério
abriu mão de um firewall que custava algumas centenas de milhares de
reais e adotou uma solução livre, informou Noronha. </p><p>
Outro exemplo de iniciativa de migração que caminha a passos largos é o
da Dataprev, que já tem quase 500 servidores utilizando programas de
código livre. Nos últimos meses, foi feita a substituição por
servidores de arquivo livre na rede da Previdência. O gerenciador de
fontes e objetos, além do gerenciamento da própria rede, foram trocados
por programas livres adaptados às necessidades da empresa. </p><p>
A <span class="link-external"><a href="http://www.previdenciasocial.gov.br/" target="_top">Previdência</a></span>
teve o cuidado de adotar um programa de treinamento denominado
“Programa de Software Livre” para formar quadro de instrutores para
atuar no auxílio aos usuários. </p><p>
</p><p>
</p><h2><a name="SISTEMAS_ESTRUTURADORES"> </a> SISTEMAS ESTRUTURADORES </h2>
<p>
Enquanto a implantação de software livre avança no ambiente de
servidores de serviços e nas estações de trabalho, reduzindo os custos
com licenças em pelo menos R$ 1.100 por computador, este avanço tem
sido bem mais lento nos sistemas estruturadores. O governo concentra
seus sistemas, principalmente nas empresas públicas que prestam esses
serviços como Serpro e Dataprev. </p><p>
A própria <span class="link-external"><a href="http://www.previdenciasocial.gov.br/" target="_top">Previdência</a></span>
é um exemplo claro da maior dificuldade para que a adoção do paradigma
do software livre ocorra plenamente, em função do volume de dados que
armazena. Para se ter uma idéia, a Dataprev processa, mensalmente, a
folha de pagamento de cerca de 22,5 milhões de beneficiários, com a
média de 5 milhões de impressões. Recebe 2 milhões de acessos à
internet por mês e administra o fluxo de 16 milhões de mensagens
mensais de correio eletrônico. Atualmente, 89 serviços estão
disponíveis na internet, enquanto 120 são acessados pela intranet da
Dataprev. </p><p>
O ambiente mainframe armazena 2,2 Tb de dados, utilizando banco de
dados SQL Server e Oracle. Existem 40.200 estações de trabalho ligadas
em rede e 49 mil usuários cadastrados. </p><p>
Os números falam por si. O Diretor do <span class="link-external"><a href="http://www.serpro.gov.br/" target="_top">Serpro</a></span>,
Ségio Rosa, observa que a migração de sistemas deste porte não é
simples. O governo desenvolveu ao longo das últimas décadas sistemas
que processam em computadores de grande porte e, em alguns casos,
reescrever todos esses códigos seria muito complexo. </p><p>
Na avaliação de Sérgio Rosa, o próximo passo é começar a identificar os
sistemas que podem ser redesenhados, de forma a deter o crescimento do
legado e permitir a migração total. Além disso, já há uma diretriz no
Serpro para que todas as interfaces dos sistemas estruturadores
permitam que o usuário utilize qualquer navegador de internet. Até o
início deste ano, era necessário possuir um navegador específico para
conseguir acessar os dados contidos nos sistemas. </p><p>
Segundo o coordenador do Comitê de Implementação de Software Livre,
Sérgio Amadeu, está ocorrendo o esperado. “Optamos pelo caminho inverso
ao que se faz normalmente em uma migração, porque sabemos do imenso
universo de dados e informações que o governo federal armazena em seus
sistemas e da dificuldade que é romper com o aprisionamento a sistemas
proprietários cultivados por tanto tempo”. Para ele, o fundamental é
que haverá uma paulatina redução desses custos à medida em que se
liberte o governo das soluções proprietárias.
</p><p>
</p><p>
</p><p>
</p><h2><a name="A_ES_DO_COMIT_"> </a> AÇÕES DO COMITÊ </h2>
<p>Ao longo do último ano, além da migração propriamente dita, outras
atividades foram desenvolvidas para dar suporte ao processo. Pode-se
destacar a 1ª Semana de Capacitação e Treinamento em Software Livre
que, no mês de abril, treinou mais de 2.500 servidores públicos
distribuídos entre 150 cursos oferecidos. </p><p>
Ao longo deste ano também foi colocado à disposição da sociedade o sítio <a href="http://www.softwarelivre.gov.br/" target="_top">http://www.softwarelivre.gov.br</a>.
Esse sítio reúne informações, documentos e notícias sobre softwares
não-proprietários e migrações no Governo. Ao sítio principal foram
associadas duas ferramentas, uma para dar suporte a fóruns virtuais,
que permite o debate via rede de forma segura com a utilização de
certificados digitais <span class="link-external"><a href="http://interagir.softwarelivre.gov.br/" target="_top">(interagir.softwarelivre.gov.br)</a></span>.
A outra, um source-fourge, para tornar disponíveis códigos fontes que
poderão ser baixados, utilizados e melhorados por interessados <span class="link-external"><a href="http://colaborar.softwarelivre.gov.br/" target="_top">(colaborar.softwarelivre.gov.br)</a></span>.
</p><p>
Em dezembro de 2003, o Comitê lançou a licença CC/Gnu/GPL, que reúne as
características de duas entidades distintas. A primeira é uma das mais
populares licenças para software livre, a GPL (General Public License)
da <span class="link-external"><a href="http://www.fsf.org/" target="_top">Free Software Foundation</a></span>,
caracterizada por assegurar as quatro liberdades básicas (usar,
estudar, melhorar e redistribuir o código). Essa licença alinhou-se às
premissas da <span class="link-external"><a href="http://creativecommons.org/license/" target="_top">Creative Commons</a></span>,
entidade sem fins lucrativos que defende o equilíbrio entre a
propriedade intelectual e a garantia de que essa prerrogativa não se
transforme em inibidor para a criatividade e a inovação. A união das
duas entidades permitiu que fosse anexada à licença GPL uma cartilha em
linguagem menos técnica e uma versão portuguesa adequada às normas
brasileiras. Essa iniciativa deu aos softwares brasileiros
desenvolvidos pelo governo federal a oportunidade de adotar esse modelo
de licenciamento. </p><p>
Uma das ações prioritárias do Governo para orientar a migração para
Software Livre nos órgãos públicos foi o desenvolvimento do Guia de
Referências para Migração, o Guia Livre, que teve a versão Ipiranga,
lançada no dia 7 de setembro de 2004 pelo grupo de trabalho Migração
para Software Livre do Governo Federal. Nessa versão estão várias
contribuições feitas pela comunidade SL do Brasil e técnicos do setor
público durante as sessões de Audiência Pública realizadas em Salvador
(08/08), Brasília (12/08), Belo Horizonte (16/08), Curitiba (27/08),
Recife (30/08) e Rio de Janeiro (02/09.
</p><p>Na área de certificação digital o ITI, em parceria com o
CASNAV, está trabalhando no desenvolvimento do Projeto João-de-Barro,
que visa criar um módulo criptográfico, software e hardware, para a
emissão das chaves públicas e privadas da Autoridade
Certificadora-Raiz. Por ser a AC Raiz, o ITI está na base da ICP-Brasil
(Infra-estrutura de Chaves Públicas brasileira). Atualmente, a
plataforma que produz e viabiliza toda a cadeia de certificação
brasileira pertence a uma empresa multinacional, com software
proprietário o que inviabiliza sua auditoria plena</p><p><br></p><p><br></p></span><br clear="all"><br>-- <br><div dir="ltr">Robson Bomfim*** <br><br>Tuxaua:Nós na Interseção Digital<br>GNU/LINUX user # 489500<br>e-mail: <a href="mailto:reductio.ad.ethos@gmail.com" target="_blank">reductio.ad.ethos@gmail.com</a><br>
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