<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px">
<a name="digest_top">Resumo do tópico de hoje</a></div>
<p>Grupo: <a href=http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics>http://groups.google.com/group/eurecacampinas/topics</a></p>
<ul>
<li><a href="#group_thread_0">Mercadante quer transformar Finep em BNDES para a ciência</a> [1 atualização]</li>
<li><a href="#group_thread_1">Oficina de Cinema - Solicitação de Incrição (Importante)!!!</a> [1 atualização]</li>
</ul>
<a name="group_thread_0"></a>
<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px"
> Tópico: <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/92c1bed223d89d66"
>Mercadante quer transformar Finep em BNDES para a ciência</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">PONTOS SP - Robson Sampaio <reductio.ad.ethos@gmail.com></span> Jan 07 04:29PM -0200
<a href="#digest_top">^</a><br />
<div style="border-top: 1px solid #7799dd"></div>
<br />
O Globo<br />
<br />
Assunto: Patente/Avanço tecnológico<br />
Título: Mercadante quer transformar Finep em BNDES para a ciência<br />
Data: 06/01/2011<br />
Crédito: Eliane Oliveira e Roberto Maltchik<br />
<br />
Entre uma reunião e outra para fechar sua equipe, o novo ministro da Ciência<br />
e<br />
Tecnologia, Aloizio Mercadante (PT-SP), já traçou as linhas gerais de um<br />
plano para<br />
impulsionar o retorno de cientistas brasileiros que migraram para o exterior<br />
e ainda<br />
captar dinheiro para o financiamento de projetos de pesquisa e<br />
desenvolvimento. Numa<br />
rotina que, segundo ele, começa às 8h e termina às 23h, Mercadante quer<br />
transformar a<br />
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), subordinada à sua pasta, numa<br />
espécie de<br />
BNDES para a ciência e revela que será criada uma agência só para regular e<br />
fiscalizar<br />
o programa nuclear do<br />
<br />
Como resolver o déficit de profissionais especializados no país?<br />
<br />
ALOIZIO MERCADANTE: O Brasil precisa avançar na universalização e na<br />
qualidade<br />
do ensino, do infantil à pós-graduação. Estamos formando 50 mil mestres e<br />
doutores. O<br />
Brasil é o 13º país em publicações especializadas. Na pesquisa básica,<br />
estamos muito<br />
bem e nosso grande desafio é a ciência aplicada à produção. Queremos<br />
aumentar as<br />
bolsas de estudo, com um olhar especial nas engenharias. Hoje, no Brasil, há<br />
apenas um<br />
engenheiro para 50 formandos. A Coreia do Sul forma um para cada quatro.<br />
<br />
Como impedir que os talentos brasileiros fujam para o exterior?<br />
<br />
MERCADANTE: Tivemos uma diáspora de cientistas nas décadas de hiperinflação<br />
e<br />
recessão, mas muitos querem voltar. Temos que abrir essa janela não só para<br />
a volta<br />
de talentos, mas para a atração de talentos do estrangeiro, por exemplo, do<br />
Leste da<br />
Europeu. É o momento de criar um comitê de busca de talentos.<br />
<br />
Que atrativos o Brasil tem?<br />
<br />
MERCADANTE: Oferecer boas instituições de pesquisa e, se precisar, um<br />
enxoval<br />
para ter casamento (risos). Só nos EUA, temos três mil brasileiros dando<br />
aulas em<br />
universidades. No momento em que as instituições começam a ter mais recursos<br />
e mais<br />
credibilidade, as pessoas querem voltar para o Brasil.<br />
<br />
Há recursos financeiros suficientes para o país investir em inovação?<br />
<br />
MERCADANTE: A nossa proposta é transformar a Finep numa instituição<br />
financeira.<br />
Temos uma demanda de mais de 170 mil pedidos de patentes e este ano devem<br />
entrar<br />
mais 30 mil. Aumentaram a produção acadêmica e o número de bolsas.<br />
<br />
Na prática, o que significa a Finep se tornar um BNDES?<br />
<br />
MERCADANTE: Passa a não depender apenas de recursos orçamentários e permite<br />
que se alavanque recursos no mercado. Com mais capacidade de alavancagem, há<br />
mais força para financiar a inovação. O Banco Central já tem um parecer<br />
sobre o<br />
assunto. Especialistas com quem conversamos avaliam que esse seria um passo<br />
muito importante, com a Finep se consolidando como uma instituição de<br />
fomento e<br />
financiamento de recursos não reembolsáveis e reembolsáveis. Em 2010,<br />
tivemos 2.500<br />
empresas que demandaram financiamento da Finep.<br />
<br />
Será criada uma agência reguladora específica para energia nuclear?<br />
<br />
MERCADANTE: A ideia de uma agência está na pauta. A atividade de quem<br />
fiscaliza<br />
não pode ser a de quem pesquisa ou produz energia. A fiscalização tem que<br />
ser muito<br />
<br />
rigorosa. Inclusive, a área da fiscalização hoje, no meu ponto de vista, tem<br />
que estar no<br />
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), subordinado à Presidência da<br />
República.<br />
Fiscalizar e proteger Angra 3 não é uma tarefa do MCT. É tarefa do GSI. A<br />
agência tem<br />
que ser autônoma como as demais para poder fiscalizar, regular, estabelecer<br />
padrões e<br />
exigências para atividades nucleares. O ministério faz pesquisa e<br />
desenvolvimento.<br />
<br />
Qual a sua posição sobre o desenvolvimento de armas nucleares?<br />
<br />
MERCADANTE: O Brasil é uma área livre de artefatos (armas) nucleares, como<br />
toda<br />
a América do Sul. Nunca tivemos problemas. O domínio da energia nuclear é<br />
colocado<br />
na pauta nesse momento pelo efeito do aquecimento global. Estamos fazendo um<br />
estudo<br />
detalhado sobre resíduos atômicos, que precisam ser muito bem administrados.<br />
Não há<br />
qualquer movimento e não haverá neste ministério e neste governo que não<br />
seja o uso<br />
nuclear para fins pacíficos.<br />
<br />
O governo já decidiu uma estratégia para prevenção de catástrofes?<br />
<br />
MERCADANTE: Temos um supercomputador, o terceiro maior em meteorologia<br />
do mundo. Vamos investir em radares para melhorar a capacidade de<br />
regionalizar<br />
a previsão. Temos 500 áreas de risco (encostas de morro, beiras de rio,<br />
áreas com<br />
histórico de tempestades). Há uma mudança no clima, uma alteração do ciclo<br />
hidrológico, e o Brasil precisa ter uma política de prevenção às<br />
precipitações e<br />
enchentes.<br />
<br />
A comunidade científica se queixa da burocracia. Como vencê-la?<br />
<br />
MERCADANTE: Nas importações, por exemplo, os pesquisadores perdem muito<br />
tempo. Precisamos conversar com a Anvisa e a Receita Federal para termos um<br />
único aeroporto e um único porto para centralizar a logística. Seria muito<br />
mais fácil o<br />
desembaraço. Já tive uma conversa preliminar com o procurador-geral da<br />
República,<br />
Roberto Gurgel, com a CGU (Controladoria Geral da União) e com o TCU<br />
(Tribunal<br />
de Contas da União), para estabelecermos alguns procedimentos específicos<br />
para a<br />
área. Você não pode tratar a pesquisa científica e tecnológica nos mesmos<br />
padrões com<br />
que você trata uma obra. O Estado construir uma estrada não é a mesma coisa<br />
de um<br />
pesquisador fazer uma pesquisa.<br />
<br />
Que parceiros internacionais são tidos como prioritários para cooperação em<br />
ciência e tecnologia?<br />
<br />
MERCADANTE: Pretendo dar mais ênfase à parceria entre os Brics (Brasil,<br />
Rússia,<br />
Índia e China). Temos uma identidade que foi construída, uma agenda<br />
semelhante.<br />
Claro que vamos buscar parcerias tecnológicas no âmbito do Mercosul, que é a<br />
nossa<br />
vocação imediata e estratégica. Também vamos olhar para a África, União<br />
Europeia e<br />
EUA.<br />
<br />
O Brasil vai continuar investindo no Veículo Lançador de Satélites?<br />
<br />
MERCADANTE: Sim.<br />
<br />
O mesmo que está sendo desenvolvido há 20 anos ou um novo?<br />
<br />
MERCADANTE: Isso eu respondo mais tarde. Primeiro, preciso fazer um<br />
diagnóstico<br />
do setor.<br />
<br />
Como a ciência e a tecnologia podem ajudar o Brasil a se tornar um líder em<br />
políticas ambientais?<br />
<br />
MERCADANTE: O Brasil é o G-1 da biodiversidade e nós precisamos transformá-<br />
la em inovação e tecnologia. Seja em fármacos, alimentos, enfim, em diversas<br />
áreas.<br />
<br />
Temos uma agenda para criar uma economia verde e criativa. Estamos avançando<br />
no biocombustível, numa matriz energética limpa. O Brasil está na ponta de<br />
alguns<br />
segmentos da química verde. Queremos dar ênfase aos parques tecnológicos e<br />
às<br />
incubadoras de empresas com essa vocação.<br />
<br />
Foi descoberto petróleo na camada do pré-sal. Como isso pode ser positivo em<br />
termos de pesquisa e tecnologia?<br />
<br />
MERCADANTE: O setor de gás e petróleo deve representar, em 2014, 14,7% dos<br />
investimentos. Já conversei com a Marinha, a Petrobras e algumas empresas<br />
privadas,<br />
para fazermos o primeiro laboratório oceânico fixo em alto mar. Vamos ficar<br />
no limite<br />
da plataforma, pesquisando correntes oceânicas e a vida marinha.<br />
<p> </p>
</ul>
<a name="group_thread_1"></a>
<div style="background-color: #e8eef7; font-family: helvetica; font-size: 140%; border-top: 1px solid #7799dd; padding: 2px"
> Tópico: <a target="_blank" href="http://groups.google.com/group/eurecacampinas/t/212f9638d7612fef"
>Oficina de Cinema - Solicitação de Incrição (Importante)!!!</a></div>
<ul>
<span style="color: ; font-weight: bold">PONTOS SP - Robson Sampaio <reductio.ad.ethos@gmail.com></span> Jan 07 04:26PM -0200
<a href="#digest_top">^</a><br />
<div style="border-top: 1px solid #7799dd"></div>
<br />
---------- Mensagem encaminhada ----------<br />
De: Lutchi <cinemidia@gmail.com><br />
Data: 7 de janeiro de 2011 15:56<br />
Assunto: Oficina de Cinema - Solicitação de Incrição (Importante)!!!<br />
Para:<br />
<br />
<br />
Olá Senhoras e Senhores,<br />
<br />
O interessado em participar da Oficina de Cinema deve solicitar a ficha de<br />
inscrição através do e-mail: cinemidia@gmail.com<br />
<br />
Os Candidatos devem responder por completo a ficha de inscrição e os<br />
questionários que acompanham a ficha. Na ausência de qualquer resposta o<br />
candidato estará automaticamente descartado da possibilidade de participar<br />
da Oficina. O Candidato deve também preparar uma carta de intenção de 15 a<br />
20 linhas e anexá-la com a ficha de inscrição, enviando-os ao e-mail citado.<br />
Os documentos serão avaliados, e os cadidatos selecionados serão informados<br />
por e-mail.<br />
<br />
*O prazo de inscrição é até o dia 25/01/2011.<br />
*<br />
*Público Alvo:* Todos aqueles que tem interesse no processo de Produção e<br />
Realização Cinematográfica e Audiovisual.<br />
<br />
*Quantidade de Alunos por Turma:* Mínimo de 10 Alunos;<br />
Máximo de 25 Alunos.<br />
<br />
*Duração desta Oficina:* 5 Dias (3 horas aula).<br />
<br />
*Investimento:* Como essa é a primeira oficina do ano, ela será Gratuita.<br />
<br />
Att,<br />
Lutchi.<br />
<br />
[image: Folder da Oficina de Cinema.jpg]<br />
<p> </p>
</ul>
<p></p>
-- <br />
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Eureca<br />
Campinas" nos Grupos do Google.<br />
<br />
Se desejar que a moderação altere sua configuração, envie um e-mail para<br />
ney.dca@gmail.com<br />
<br />
Para postar neste grupo, envie um e-mail para<br />
eurecacampinas@googlegroups.com<br />
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para<br />
eurecacampinas+unsubscribe@googlegroups.com<br />
Para ver mais opções, visite este grupo em<br />
<a href="http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas?hl=pt-BR">http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas?hl=pt-BR</a><br />
<br />
<br />
Vamos racionalizar a circulação de e-mails: se você for responder uma mensagem de um grupo, com uma manifestação pessoal, enderece-a SOMENTE ao remetente e não ao grupo todo!<br />