<div dir="ltr"><div id="content-header"><h1 id="noticia-title" class="title" style="border-bottom: 0px solid rgb(236, 236, 236); margin: 15px 0px 0px; padding: 5px 0px; font-size: 1.4em; line-height: 1.3em; color: rgb(18, 79, 185); font-family: Georgia,'Times New Roman',Times,serif; font-weight: normal;">
Múltis desaprovam modelo de compras da Telebrás para PNBL</h1></div><div id="content-top" class="region region-content_top" style="border-style: solid; border-color: rgb(240, 240, 240); border-width: 1px 0px; padding: 5px 0px; overflow: hidden; margin-bottom: 20px; margin-top: 15px;">
<div class="news-info" style="color: black; font-size: 10px; float: left; width: 150px; line-height: 1.2em;"><div class="authorship"><span class="author" style="color: rgb(3, 101, 110);">Heloisa Magalhães</span> | <span class="veiculo">Do Rio</span></div>
<div class="published-date">01/10/2010</div></div><div style="float: right;"><div id="ads-x08" style="margin: 0px 5px 0px 0px; float: left;"><div id="block-text_resize-0" class="block block-text_resize region-odd even region-count-1 count-20" style="margin: 0px; overflow: hidden; float: left;">
<div class="block-inner"><div class="content" style="font-size: 0.9em;"><span style="margin: 0px 5px; vertical-align: top;">Texto:</span><a href="http://www.valoronline.com.br/impresso/asga/47720/316730/multis-desaprovam-modelo-de-compras-da-telebras-para-pnbl?utm_source=newsletter&utm_medium=manha_01102010&utm_campaign=informativo" class="changer" id="text_resize_decrease" style="margin: 1px 0px 0px; text-decoration: none; height: 17px; width: 23px; background-image: url(http://static.valoronline.com.br/sites/all/themes/valoronline/img/font-control.png); text-indent: -4000px; display: inline-block; vertical-align: top; background-position: 0px -18px;"><sup>-</sup>A</a> <a href="http://www.valoronline.com.br/impresso/asga/47720/316730/multis-desaprovam-modelo-de-compras-da-telebras-para-pnbl?utm_source=newsletter&utm_medium=manha_01102010&utm_campaign=informativo" class="changer" id="text_resize_increase" style="text-decoration: none; height: 18px; width: 23px; background-image: url(http://static.valoronline.com.br/sites/all/themes/valoronline/img/font-control.png); text-indent: -4000px; display: inline-block; vertical-align: top; background-position: 0% 0%;"><sup>+</sup>A</a><div id="text_resize_clear">
</div></div></div></div></div><div id="block-valor_online-shareit1" class="block block-valor_online region-odd even region-count-1 count-10" style="margin: 0px; overflow: hidden; float: right;">
<div class="block-inner"><div class="content"><div class="share-links"><button class="button share ctools-use-modal-processed a2a_dd" title="Compartilhe nas redes sociais" style="border-style: none; margin: 0px 2px; padding: 0px 18px 0px 0px; font-size: 10px; height: 16px; background-image: url(http://static.valoronline.com.br/sites/all/themes/valoronline/img/share-icons.png); cursor: pointer; float: left; width: 80px; background-position: 100% 1px;">Compartilhar</button><button class="button print ctools-use-modal-processed" title="Imprimir notícia" style="border-style: none; margin: 0px 2px; padding: 0px; overflow: hidden; font-size: 0px; height: 16px; background-image: url(http://static.valoronline.com.br/sites/all/themes/valoronline/img/share-icons.png); cursor: pointer; float: left; width: 16px; text-indent: -4000px; background-position: 100% -25px;">Imprimir</button><button class="button mail ctools-use-modal-processed a2a_dd" title="Enviar por e-mail" style="border-style: none; margin: 0px 2px; padding: 0px; overflow: hidden; font-size: 0px; height: 16px; background-image: url(http://static.valoronline.com.br/sites/all/themes/valoronline/img/share-icons.png); cursor: pointer; float: left; width: 16px; text-indent: -4000px; background-position: 100% -48px;">Enviar por e-mail</button></div>
</div></div></div></div></div><div id="content-area" style="color: rgb(35, 35, 35); font-size: 12px; line-height: 1.3em; margin-top: 1em;"><div id="content-area-noticia"><div id="node-316730" class="node node-type-noticia-impresso">
<div class="node-inner"><div class="content"><div class="ml-image align-right box" style="border: 1px none rgb(238, 238, 238); margin: 0px 0px 10px 10px; padding: 0px; font-size: 0.9em; font-style: italic; line-height: 1.1em; float: right; width: 112px; text-align: left;">
<div class="author" style="color: rgb(102, 102, 102); font-size: 9px; font-style: normal; text-align: right;">Claudio Belli/Valor</div><a href="http://static.valoronline.com.br//sites/default/files/imagecache/media_library_bigimage//gn/10/10/foto01emp-101-telebras-b2.jpg" class="colorbox initColorbox-processed cboxElement" title="Claudio Belli/Valor" style="text-decoration: none;"><div class="ml-magnifier" style="background-image: url(http://static.valoronline.com.br/sites/all/themes/valoronline/img/icon-enlarge-image.png); height: 25px; position: absolute; width: 24px; background-position: 0% 0%;">
</div><img src="http://www.valoronline.com.br/sites/default/files/crop/imagecache/media_library_default/232/79/388/486/sites/default/files/gn/10/10/foto01emp-101-telebras-b2.jpg" alt="" title="" style="border-width: 0px; margin: 0px;"></a><div class="label">
Rogério Santana, presidente da Telebrás: "A reclamação não procede. O que precisam fazer é desenvolver aqui"</div></div>A
Telebrás anunciou ontem que até dezembro pretende começar a conectar as
primeiras cem cidades que serão interligadas pelo Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL). A empresa divulgou especificações de equipamentos
para dar partida à rede nacional de 19 mil quilômetros. Anunciou também
os termos de edital para compra de infraestrutura de rede elétrica.
Hoje e na próxima semana abre novas consultas públicas.<p style="margin: 1em 0px;">
</p><p style="margin: 1em 0px;">Mas a empresa, que nasceu polêmica
alimentando a discussão de recriação de uma estatal e com rede
semelhante à do setor privado, na primeira consulta pública, divulgada
em 17 de setembro, causou reações entre fabricantes e fornecedoras de
equipamentos de telecomunicações de capital estrangeiro.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">O modelo de compras da Telebrás se baseia
nos critérios fixados na Medida Provisória (495/2010) que privilegia as
soluções com tecnologia desenvolvida no país nas compras do governo. No
caso da estatal, a questão é que quem ficar de fora perderá a
oportunidade de participar de investimentos previstos em R$ 5,7
bilhões, até 2014.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">Para multinacionais do setor, o modelo que
está sendo definido pela Telebrás é "destrutivo" e desestimula as
indústrias de capital estrangeiro a produzir aqui, diz o presidente do
conselho de administração da Nokia Siemens, Aluízio Byrro. "Afasta
empresas que estão no país há anos investindo, desenvolvendo tecnologia
e fabricando quando o mercado permite a produção local", completa o
presidente da Alcatel-Lucent, Jônio Foigel.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">A avaliação entre empresas de capital
estrangeiro é que o modelo que a Telebrás pretende implantar parte de
pressuposto ultrapassado diante da tendência mundial de
desenvolvimentos, que seria não se concentrar em um só país,
beneficiando-se de capacitação pulverizada em diversos pontos do globo.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">Entre as empresas nacionais há, ainda,
certa insegurança quanto aos prazos anunciados de contratação e
disponibilidade de recursos da estatal dentro dos prazos que estão
sendo anunciados. A estatal depende de votação do projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias para iniciar as compras.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">Desde o final do ano passado, Asga, Padtec,
Trópico, Digitel, Parks, Icatel, WxBr, CPqD uniram-se e criaram o Grupo
de Empresas Nacionais em Tecnologia (Gente). Acompanharam de perto a
montagem do PNBL e mantiveram contato em Brasília com os formuladores
do projeto.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">"Quando percebemos que a proposta do
governo seria de privilegiar a tecnologia nacional, começamos a
conversar. Há desenvolvimento local para atender entre 80% e 90% de
toda a rede que a Telebrás vai contratar", afirma o presidente da Asga
Tecnologia, José Ellis Ripper.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">"São equipamentos já desenvolvidos e estão
no mercado. A proposta do Gente era de montar um consórcio para
oferecer soluções completas à Telebrás", diz o presidente da Trópico,
Raul del Fiol. Mas a formatação em consórcio foi vetada pela Telebrás.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">O presidente da estatal, Rogério Santana,
diz que não está fazendo aqui algo muito diferente do que chineses e
americanos exigem de empresas de alta tecnologia ao se instalam
naqueles países. "A reclamação das multinacionais não procede. A MP não
alienou a possibilidade de participarem", afirmou Santana. "O que
precisam fazer é desenvolver aqui. Têm grandes multinacionais em
diferentes setores atuando assim. Os Estados Unidos fizeram chineses e
indianos abrir seus códigos-fonte (de software) para que atuem lá."</p>
<p style="margin: 1em 0px;">Independentemente da origem da tecnologia,
há também no setor dúvidas quanto à permanência da MP 495/2010, editada
em julho, que tem validade de 120 dias. Para se tornar lei precisa ser
votada no Congresso Nacional, o que não evoluiu em boa parte devido ao
processo eleitoral que está em curso.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">Tanto para Santana quanto para o deputado
Jorge Bittar (PT/RJ), parlamentar que acompanha de perto o setor de
telecomunicações, privilegiar o desenvolvimento no país é uma política
do governo Lula. A avaliação de Bittar é de mesmo a MP não se tornando
lei no prazo adequado, outro mecanismo será adotado para preservar a
decisão de estimular a criação de tecnologia dentro do país.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">O projeto do PNBL, em caso de vitória de
Dilma Rousseff na disputa à presidência da República, será mantido,
avalia Santana. "Quando era ministra da Casa Civil, Dilma acompanhou de
perto as discussões e no momento que considerou que o projeto estava
maduro, ela mesma o levou ao presidente Lula", disse Santana. Para ele,
a criação de infraestrutura própria baseada nas redes das empresas do
sistema Eletrobras e da Petrobras não só atenderá ao próprio governo
como também pequenos provedores que dependem hoje das operadoras
privadas. "Temos pedidos de mais de 400 pequenos provedores que se
sentem prejudicados pelas operadoras", afirma.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">A primeira consulta pública, centro da
polêmica, termina de receber contribuições hoje. Engloba o termo de
referência da infraestrutura para instalação de 241 pontos de presença
em três anéis ópticos e uma rede cobrindo a região Norte do país. A
licitação está prevista para este mês.</p>
<p style="margin: 1em 0px;">Ontem, foram divulgadas para consulta
pública na internet as especificações para a chamada rede IP (que usa o
protocolo da internet). A licitação está estimada para a primeira
quinzena de novembro. Neste caso é que está prevista a "inspeção de
segurança nos códigos-fonte". Hoje, será a vez da consulta pública para
contratação de enlaces de rádios digitais para distribuir o sinal no
chamado "backbone", a espinha dorsal da rede.</p>
</div></div></div></div></div><br clear="all"><br>-- <br>Robson Bomfim*** <br><br>Tuxaua:Nós na Interseção Digital<br>GNU/LINUX user # 489500<br>e-mail: <a href="mailto:reductio.ad.ethos@gmail.com">reductio.ad.ethos@gmail.com</a><br>
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