[Macronoroeste-campinas] Conselho Municipal de Saúde de Campinas realiza debate sobre criação de nova autarquia municipal para gerir área hospitalar e de urgência e emergência

Eli Fernandes fernandeseli em gmail.com
Sexta Janeiro 19 15:31:38 CET 2018


*Conselho Municipal de Saúde de Campinas realiza debate sobre criação de
nova autarquia municipal para gerir área hospitalar e de urgência e
emergência*
O Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Campinas, realiza no próximo dia 31,
às 19 horas, um debate sobre a criação pela administração municipal de uma
nova autarquia para gestão dos serviços de urgência e emergência, além da
área hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Campinas. A
criação da nova autarquia foi anunciada pelo prefeito Jonas Donizette (PSB)
no mesmo dia, em dezembro de 2017, em que foi deflagrada a “Operação Ouro
Verde”, que culminou no afastamento e detenção de trabalhadores da
Prefeitura e da Organização Social (OS) Vitale Saúde, responsável pela
gerência do Complexo Hospitalar Ouro Verde. O debate será no Salão Vermelho
da Prefeitura, 200, Centro. A participação é aberta a toda a população.

Com a criação da nova autarquia, a autarquia responsável pelo Hospital
Municipal Doutor Mário Gatti, um dos principais hospitais públicos de
Campinas, passa a denominar-se Rede Mário Gatti e passa a administrar o
Ouro Verde, além das três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), além do
Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Atualmente a autarquia
Mário Gatti é responsável apenas pela gestão do próprio hospital. Com a
mudança, ainda em projeto, a autarquia terá a maior parte do orçamento da
Pasta.

Para participar do debate o Conselho de Saúde convidou a Associação
Paulista de Saúde Pública, além do Conselho Local de Saúde do Hospital
Mário Gatti. A presidenta do Conselho Municipal de Saúde, a médica Haydée
Lima, destaca pontos que deverão ser discutidos no encontro, como a
possibilidade de o novo sistema manter a possibilidade de terceirização por
meio de OSs ou de empresas terceirizadas. De acordo com ela, a Vitale pode
ser substituída por OS menores que ficariam responsáveis por setores
específicos na saúde e com a continuidade das irregularidades no setor.

No dia 30 de novembro uma operação do Ministério Público Estadual (MPE),
desenvolvida por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao
Crime Organizado), com apoio da Polícia Militar, desenvolveu a operação
“Ouro Verde”, que culminou na detenção e afastamento de pessoas ligadas à
OS Vitale Saúde e à administração municipal. Até mesmo uma Ferrari, carro
de luxo importado, chegou ser apreendida durante a operação, sobre a qual
corre um pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na
Câmara Municipal.
“Com a realização deste debate, queremos discutir este projeto e sua
viabilidade. Queremos que a cidade tenha um sistema de saúde pública que
não caia nos mesmos erros adotados pela Administração Municipal e que
geraram os problemas que estão agora vindo à tona com a operação do
Ministério Público”, afirmou a presidenta do Conselho.
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