[Macronoroeste-campinas] Contra OS em Campinas
francisca francilete da silva
francylete em yahoo.com.br
Terça Fevereiro 15 13:05:12 CET 2011
Protesto provoca retirada de projeto de parcerias com OSs
Com o plenário lotado e sob intensa pressão dos manifestantes,
os vereadores da Câmara Municipal de Campinas retiraram o PL da pauta de
votação
14/02/2011 - 20h53 . Atualizada em 14/02/2011 - 22h02
Portal RAC
Projeto tinha entrado na pauta para primeira votação: protesto e pressão
(Foto: Leandro Ferreira/AAN)
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Prefeitura de Campinas, Câmara Municipal
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O polêmico Projeto de Lei (PL) do Executivo, que permite a
contratação de entidades como organizações sociais (OSs), foi retirado
da pauta na sessão desta segunda-feira (14/02) da Câmara de Campinas
após uma jogada da base governista.
Com a iminente entrada do PT no requerimento da oposição, que
solicitava a retirada de votação da matéria, o líder de governo
Francisco Sellin (PDT) também apresentou outro requerimento de adiamento
da discussão do próprio projeto. O vereador cedeu à pressão da
população que lotou o plenário do Legislativo contra o PL 29/2011.
Sellin havia dito, antes da sessão, que pretendia retirar o caráter de
urgência do projeto - solicitado por ele uma semana antes - só depois da
primeira votação (legalidade). 'Depois vamos debater com a comunidade
para apresentar possíveis emendas ou um projeto substitutivo', disse. No
entanto, com a presença de representantes de vários movimentos
populares e de uma possível 'vitória' da oposição, o parlamentar
antecipou o documento que contou com a aprovação de 23 vereadores.
A solicitação de retirada da matéria, proposta pelo vereador Rafa
Zimbaldi (PP), só iria à votação se houvesse a assinatura de 11
parlamentares. Mas o requerimento continha apenas nove confirmações, sem
contar com os três representantes do PT no Legislativo: Jaírson
Canário, Josias Lech e Angelo Barreto. Legenda que, inclusive, foi
contrária à solicitação de urgência apresentada por Sellin há uma
semana. Mas a mudança esteve atrelada à posição de Lech, que é favorável
à aprovação do projeto.
Enquanto a oposição discursava calorosamente contra a proposta de
terceirização dos serviços públicos nas áreas de saúde, cultura,
educação e esporte, o presidente do diretório municipal do PT, Ari
Fernandes, negociava nos bastidores com o partido rachado.
Lech, pressionado pela população e com a orientação do partido,
acabou cedendo ao requerimento. Segundo Fernandes, apesar da posição,
Lech vai votar 'de peito aberto' a favor da matéria quando esta retornar
à pauta. Já Canário, que poucas vezes apareceu no plenário, estava em
'cima do muro' .
'O PT não é contra as OSs e nem da presença delas no governo desde que
contratadas em áreas específicas. Somos contrários à presença delas na
gestão da saúde, pois somos defensores do Sistema Único de Saúde (SUS)',
ressaltou Fernandes. Barreto, que preside a Comissão Permanente de
Política Social e Saúde, tentava convencer os demais colegas de partido
na aprovação do requerimento.
Protesto
Munidos de cartazes e muita articulação política, representantes de
movimentos populares protestaram fortemente contra o projeto durante a
sessão. Segundo Gerardo Mendes de Melo, do Movimento Popular de Saúde
(MOPS) de Campinas, a retirada de votação do projeto não alterou nada,
pois a matéria ainda continua em tramitação no Legislativo. 'Só mostrou
que o povo, na rua, faz a diferença' , afirmou.
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