[Macronoroeste-campinas] eurecacampinas - 2 novas mensagens em 2 tópicos - compilação
Grupo eurecacampinas
noreply em googlegroups.com
Segunda Junho 22 13:33:16 CEST 2009
Eureca Campinas
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas?hl=pt-BR
eurecacampinas em googlegroups.com
Tópicos de hoje:
* Homofobia, basta! Justiça, já! (Manifesto) - 1 mensagens, 1 autor
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/4fdb453cf8151520?hl=pt-BR
* Entrevsita - Religião e Homossexualiade - 1 mensagens, 1 autor
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/a77a0b0139227f58?hl=pt-BR
==============================================================================
TÓPICO: Homofobia, basta! Justiça, já! (Manifesto)
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/4fdb453cf8151520?hl=pt-BR
==============================================================================
== 1 de 1 ==
Data: Sab 20 jun 2009 16:18
De: Tiago Duque
--- Em sáb, 20/6/09, Renato Simões <ptrenatosimoes em terra.com.br> escreveu:
De: Renato Simões <ptrenatosimoes em terra.com.br>
Assunto: [direitoshumanosemcampinas] Homofobia, basta! Justiça, já! (Manifesto)
Para: "Dep.Renato Simões" <ptrenatosimoes em terra.com.br>
Data: Sábado, 20 de Junho de 2009, 15:38
www.paradasp. org.br
Homofobia, basta! Justiça,
já!
Esta manifestação realizada na Av. Dr.
Vieira de Carvalho, hoje, dia 20 de junho de 2009, expressa a indignação do
movimento, da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
(LGBT) e da população solidária contra as diversas manifestações de intolerância
e de agressão física ocorridas, justamente, no dia da 13ª. Parada do Orgulho
LGBT de São Paulo, dia dedicado à luta por direitos para LGBT.
Estamos
protestando contra os atos bárbaros, ocorridos durante e depois da Parada,
envolvendo vários espancamentos e roubos. Um destes covardes ataques causou a
morte de Marcos Campos Barros, um cozinheiro de 35 anos, agredido brutalmente.
Outro caso absurdo de agressão homofóbica foi a bomba arremessada de um prédio
na Av. Dr. Vieira de Carvalho, que feriu cerca de 30 pessoas.
Basta de
homofobia e assassinatos!
Exigimos providências dos órgãos públicos,
na apuração imediata e rigorosa dos fatos, permitindo a prisão e julgamento dos
culpados. Estamos cobrando um maior engajamento e empenho da Secretaria de
Segurança Pública, sobretudo aumentando o policiamento no dia da Parada e
orientando corretamente os agentes de segurança. Há vários relatos, inclusive
casos documentados, de omissão do policiamento, que deixou de efetuar prisões em
flagrantes de agressores.
Vivemos, hoje, num país marcado pela homofobia e
numa sociedade que não tem pudores em expressar seu preconceito contra LGBT.
Diante de fatos, não há argumentos. Quantas agressões ainda acontecerão para que
o combate à homofobia seja uma prioridade do Estado brasileiro?
Muita
violência e pouca denúncia
Em pesquisa realizada na Parada do Orgulho
LGBT de São Paulo de 2006 pela APOGLBT e pela Secretaria Especial de Direitos
Humanos (SEDH) da Presidência da República, 59% relataram uma ou mais situações
de agressão ao longo da vida. A maior parte dos casos de agressão relatados
(60%) ocorreu em locais públicos.
Outro ponto a destacar nesse estudo é
o percentual de participantes que declarou ter sido mal atendido em delegacias
por policiais (18%) devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Embora a incidência de agressões motivada pela sexualidade seja alta, apenas 11%
dos agredidos chegaram a procurar a polícia.
Reivindicações: queremos
justiça!
- Rápida e rigorosa investigação e punição dos autores dos
crimes
- Aprovação do PLC 122/2006, que criminaliza a homofobia e tramita no
Senado;
- Capacitação de policiais para atuar corretamente na segurança da
Parada, no atendimento de vítimas de violência e na orientação adequada de
denúncias.
Assinam este manifesto:
Associação Brasileira de
Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT)
Articulação
Brasileira de Lésbicas (ABL)
Associação Brasileira de Gays
(Abragay)
Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
(APOGLBT)
Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL)
Central de Trabalhadores
do Brasil (CTB)
Conectas
Fórum Paulista LGBT
Grupo Corsa
Grupo E-jovem
Grupo
Identidade
Grupo de Pais de Homossexuais (GPH)
Instituto Edson Neris
(IEN)
Justiça Global
MNDH/SP
(Movimento Nacional de Direitos Humanos, regional São Paulo)
Projeto
Purpurina
Ativistas independentes
__._,_.___
Mensagens neste tópico (1)
Responder (através da web)
|
Adicionar um novo tópico
Mensagens
| Arquivos
| Fotos
| Links
| Banco de dados
| Enquetes
| Associados
| Agenda
Este é um grupo de emails que pretende ser ferramenta de articulação dos movimentos, entidades, instituições e militantes sociais envolvidos com a defesa dos direitos da pessoa humana.
Miniaturas Carolina Herrera só 12x de R$10,54 + Frete Grátis!
Assine Veja com 19% de desconto ou até 1 ano a mais!
Alterar configurações via web (Requer Yahoo! ID)
Alterar configurações via e-mail: Alterar recebimento para lista diária de mensagens | Alterar formato para o tradicional
Visite seu Grupo
|
Termos de uso do Yahoo! Grupos |
Sair do grupo
Atividade nos últimos dias
Visite seu Grupo
Yahoo! Mail
Conecte-se ao mundo
Proteção anti-spam
Muito mais espaço
Yahoo! Barra
Instale grátis
Buscar sites na web
Checar seus e-mails .
Yahoo! Grupos
Crie seu próprio grupo
A melhor forma de comunicação
.
__,_._,___
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com
==============================================================================
TÓPICO: Entrevsita - Religião e Homossexualiade
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/a77a0b0139227f58?hl=pt-BR
==============================================================================
== 1 de 1 ==
Data: Dom 21 jun 2009 07:10
De: Tiago Duque
Pessoal, abaixo segue a minha entrevista para o MIX Brasil. O jornalista Neto é um querido amigo e excelente profissional.
Direto no site, no endereço, para quem se interessar, é possível ver os comentários mais atuais.
Beijos
Tiago
http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/3_47_73187.shtml
Cultura GLS: ENTREVISTA
Entre o céu e a terra
19/6/2009
Para sociólogo, acolhimento das igrejas cristãs é para gays discretos e contidos
Por Neto Lucon
Foto: Neto Lucon
"Muitos padres são silenciados pela instituição, mas são acolhedores na relação com os fiéis".Cientista
social, religioso e mestre em sociologia. Quando o assunto é
“homossexualidade e religião”, o nome Tiago Duque aparece como um dos
mais indicados. Não é por acaso que ele esteve no debate que foi
realizado na última quinta-feira, 12, com o tema “As religiões na luta
contra a homofobia”, em São Paulo, e abrilhantou com seu discurso
preciso.
Em
entrevista ao Mix Brasil, Tiago fala sobre as maneiras de a Igreja
observar a homossexualidade, o medo de aceitar as diferenças, o porquê
ele continua na Igreja Católica e o acolhimento tímido das
instituições. “É uma aceitação manifestada por discursos como 'Ah! Ele
é tão bom, ajuda na igreja, é filho de Deus, apesar de (ser gay)'.”
Homossexualidade
e religião aparentam ser temas que caminham por estradas diferentes.
Isso realmente acontece nas igrejas tradicionais?
Existem
várias formas e caminhos. A mais visível das igrejas cristãs é aquela
que desqualifica, condena e desvaloriza a homossexualidade. Mas pense:
já que existe esse forte discurso contrário é porque ela está muito
junta. E muitos padres, que são silenciados pela instituição, são mais
acolhedores na relação com os fiéis. Também existem outras igrejas que
fazem o oposto: criam espaços específicos para a evangelização com
homossexuais.
O que você pensa sobre essas igrejas para homossexuais?
Elas
respondem à necessidade daqueles que querem se converter. Não em
relação à homossexualidade, mas se converterem ao discurso religioso.
Por que as igrejas cristãs têm tanto medo de aceitar a homossexualidade?
Eles
fazem a leitura de que a homossexualidade ameaça a família nuclear,
aquela formada por mãe, pai e filho. Então reforçam o ideal do
casamento e reivindicam o esforço nesses valores. Só que existem novas
experiências de família, diferentes também da heterossexual (pais
divorciados, mães solteiras...), que não substituem, mas colorem. Se
fosse uma experiência única, não existiriam homossexuais em famílias
héteros.
De qual maneira a religião ajuda na aceitação da homossexualidade?
Sinceramente,
elas mais atrapalham do que ajudam. Aquelas que se dizem aceitar,
muitas vezes aceitam o gay discreto, pasteurizado. É uma aceitação
manifestada por discursos como “Ah! Ele é tão bom, ajuda na igreja, é
filho de Deus, apesar de...”.
Você acha que se a religião passasse a encarar a homossexualidade como um comportamento natural o preconceito diminuiria?
Não.
O preconceito não está direcionado apenas em um fragmento, como a
homossexualidade. Existem outros preconceitos e valores como a
desvalorização da mulher, do feminino, do sexo sem procriação e a
valorização da fidelidade que também faz parte desse todo. A aceitação
teria que ser em conjunto para uma transformação estrutural.
Apesar do posicionamento da Igreja Católica você continua como católico. Qual o motivo?
Faço
uma separação. Uma coisa é a doutrina autoritária dominante de Roma,
outra é o universo nas comunidades de base, das pessoas que eu encontro
e que, de fato, vivenciam a proposta de Jesus. As transformações
dependem mais dos leigos que dos padres. Se os leigos querem, a
estrutura muda, pois eles fazem muito mais que os padres.
O que você pensa do discurso “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado” quando direcionado aos gays?
O
que ele chama de pecado são os valores e a forma de ver o mundo que
deveriam ser mudados. Só que, neste caso, não tem como separar o
“pecado” do pecador, pois ele é parte integrante do indivíduo, ele é
assim, ele é gay. Penso: se alguém não ama isso (homossexualidade) em
mim, essa pessoa não gosta de mim.
Nas
Paradas e em outros eventos destinado ao público homossexual é natural
encontrarmos religiosos conservadores com o objetivo de conversão. Qual
o discurso que você indicaria para que os jovens gays adotassem quando
abordados?
Eu
não falaria nada. Quando somos abordados, já é iniciado um diálogo
autoritário e hierárquico. E tudo que nós dissermos pode ser utilizado
como munição pelo discurso do outro, que nos observa como leigos. Eu
interromperia o diálogo com educação e continuaria o trajeto.
LEIA OS COMENTÁRIOS
20/6/2009 11:42:34 - Pablo Brandão (pablo_brandao_18 em hotmail.com)Acredito
que ele faça perfeitamente o papel do bom moço que ajuda na igreja,
lava o chão etc e tal apesar de ser gay. Algo humilhante estar dentro
de uma instituição que te abomina...acorda alice!
20/6/2009 00:29:11 - Nereu (ntz em uol.com.br)Excelente
entrevista. Tanto as perguntas como as respostas foram claras... neta
que foi curta, acredito que dá para tirar mais informações de garoto.
Valeu!!!!
19/6/2009 23:37:53 - Paulo (pauloeduardobueno em gmail.com)parabéns, foi de uma lucidez rara em religiosos!!
19/6/2009 20:54:21 - Rev Marcio Retamero (revretamero em betelrj.com)Outra
coisa que eu gostaria de dizer é que, embora reconheça, como você
também, que o preconceito é algo estrutural, penso que se a homofobia
religiosa deixasse de ser disseminada, teríamos sim uma considerada
diminuição no preconceito. O discurso bíblico fundamentalista, sempre
homofóbico, é o que gera e alimenta a homofobia. Basta ver o discurso
dos homofóbicos da bancada parlamentar evangélica e dos pastores e
padres. Todos partem da Bíblia e sua leitura pervertida da mesma. Se
este discurso diminuísse, creio que teríamos uma efetiva diminuição no
preconceito contra LGBTs.
Um abraço e mais uma vez, parabéns pela bela entrevista!
19/6/2009 20:48:19 - Rev. Márcio Retamero (revretamero em betelrj.com)Gostei
muito da entrevista, parabéns Tiago!
Concordo em muito de tudo o que disse, mas não com tudo. Veja: as
igrejas inclusivas que tem os LGBTs como público alvo, não se dedicam a
"converter" ninguém e se isso existe entre nós (sou Pastor da
Comunidade Betel RJ) é exceção. Na verdade nossa missão maior é ser um
lugar seguro e saudável de adoração para aqueles/as que já são
cristãos/ãs e que foram excluídos ou se sentem mal nas suas igrejas de
origem por conta do discurso doutrinário/homofóbico. Óbvio que não
posso responder por todos os pastores inclusivos, mas particularmente,
abomino o proselitismo religioso e seu discurso de conversão,
geralmente demonizando o outro que, geralmente, não pertence ao
cristianismo.
19/6/2009 19:04:37 - Flávio (flavioalmeida em uol.com.br)A
fé é um mistério, então não me culpo por minha homossexualidade e não a
considero pecado. Sou muito bem acolhido na minha paróquia e todos
sabem da minha orientação. Respeito o meu corpo e conheço homossexuais
leigos que são castos (sim, é verdade) e outros como eu que são
sexualmente ativos e fervorosos na religião. Claro que tenho respeito
pelo meu corpo e não me entrego aos prazeres exagerados. Precisamos
estar de bem com nossa espiritualidade. Já tentei trocar de religião,
mas só sei rezar como católico. Como foi dito na entrevista... os
padres nos aceitam muito bem. Pois convivem muito mais próximos da
homossexualidade do que imaginamos. Acredito em religiosos castos,
porém existem muitos (a gde maioria) que quebram este voto.
____________________________________________________________________________________
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com
==============================================================================
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no grupo "Eureca Campinas"
grupo.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para eurecacampinas em googlegroups.com
ou visite http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas?hl=pt-BR
Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para eurecacampinas+unsubscribe em googlegroups.com
Para alterar a maneira como você recebe e-mails deste grupo, visite:
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/subscribe?hl=pt-BR
Para denunciar algum tipo de abuso, envie um e-mail para abuse em googlegroups.
com explicando o problema
==============================================================================
Grupos do Google: http://groups.google.com.br/?hl=pt-BR
Mais detalhes sobre a lista de discussão Macronoroeste-campinas