[Macronoroeste-campinas] eurecacampinas - 8 novas mensagens em 4 tópicos - compilação

Grupo eurecacampinas noreply em googlegroups.com
Terça Maio 5 14:53:06 CEST 2009


 
Eureca Campinas
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 Tópicos de hoje:
 
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 http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/a84769cb1106cb92?hl=pt-BR
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 TÓPICO: Enc: apanha laranja no chão ticotico
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== 1 de 1 ==
Data: Seg 4 maio 2009 04:20
 De: Leonardo Lopes  
 



--- Em seg, 4/5/09, Leonardo Lopes <negoindio em yahoo.com.br> escreveu:









--- 









Cultura e Resistência popular no contra fluxo da sociedade cibernética...
Roda do Gueto - Terminal Central de Campinas/S.P:





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 TÓPICO: Convite defesa de mestrado
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/64415d38fb00aaf1?hl=pt-BR
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== 1 de 4 ==
Data: Seg 4 maio 2009 06:36
 De: Juliana dos Santos  
 

Olá Tiago,
Que pesquisa interessante.
Parabéns pelo mestrado, pois sei que não é fácil chegar na desefa.
Abreijos 

Juliana dos Santos 
Psicóloga
(19)9714-8656
MSN: js.psico em hotmail.com

--- Em seg, 4/5/09, Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br> escreveu:

De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Assunto: Convite defesa de mestrado
Para: eurecacampinas em googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 4 de Maio de 2009, 1:19











Olá! Amig em s do EURECA Campinas, tudo bem?
 
Escrevo para convidar vocês para irem a minha defesa de mestrado em sociologia!
 
Será dia 20 de maio, quarta-feira, às 14h, na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
 
Teremos uma Van que sairá aqui do Centro da Cidade e nos levará até lá. O horário previsto para a saída desta Van é 11h20. O retorno em Campinas está programado para, no máximo, às 20h00.
 
Peço a ajuda de R$20,00 para pagar as despesas deste transporte. Caso alguém não possa contribuir com este valor, pode dar uma quantia menor, sem problema.
 
Será muito legal ter vocês por perto neste dia!
 
Aguardo a confirmação até a próxima sexta-feira. 
 
Abaixo segue o resumo e o índice da minha dissertação.
 
Até,
 
Tiago Duque
19-91858850
 
 
MONTAGENS E DES-MONTAGENS:
VERGONHA, ESTIGMA E DESEJO NA CONSTRUÇÃO DAS TRAVESTILIDADES NA ADOLESCÊNCIA
 
 
RESUMO
Esta pesquisa foca os processos de travestilidades na adolescência a partir de uma rede social de sujeitos que vivem na cidade de Campinas/SP. Por meio do referencial teórico da Teroria Queer e de pesquisa etnográfica, através de entrevistas face a face e no universo online, pelo MSN e Orkut, aponto para os novos processos de travestilidades que têm sido construídos a partir de referenciais identitários diferentes da geração anterior, como a relativização do “estar vestido como mulher 24 horas por dia” e a certa restrição às aplicações de silicone líquido. Parto do princípio de que estas novas travestilidades, através das montagens e desmotagens do que se compreende socialmente como feminino e masculino, têm manipulado identidades possibilitando a visibilização de sujeitos contemporâneos múltiplos, fluidos, históricos e contextuais no que diz respeito a sexualidade, gênero e desejo. Analiso a relação destes sujeitos com a
 vergonha e o estigma, e a conseqüente construção de subjetividades travestis relacionadas com novos dispositivos de disciplina e controle, pensados especialmente para adolescentes no mercado do sexo e para aqueles tidos como “mais vulneráveis” à infecção pelo HIV. Aponto também para as posturas, em relação às práticas sexuais abaixo dos dezoito anos, de parte do Movimento Social LGBT que têm contribuído com a construção de projetos de vida heteronormativos.  Concluo sugerindo que as novas travestilidades são um misto de resistência e inserção em códigos hegemônicos de sexualidade gênero e desejo. 
 
Palavras Chaves: travestilidades, adolescências, teoria queer, vergonha, estigma e desejo.
 
 
SUMÁRIO
 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................. 11
 
CAPÍTULO 01 – Da finada a européia: multiplicidade de experiências travestis na adolescência.................................................................................................25 
 
1.1 O desenvolvimento da pesquisa..................................................25
1.2 Rafaela, entre o seu discurso político contra a ESCCA e o sucesso dos seus cabelos.................................................................33
1.3 Quem pode ser européia? Daniele e a construção social do glamour..............................................................................................41
1.4 Sobre um morrer, virar e nascer travesti: no enterro de Giselle e na praça com Rodrigo.......................................................................52
1.5 – A drag entra em cena: com vocês, Vagner e Gabriela.............................................................................................59
1.6 – Para além da rede: o caso de Vivian/Marcelo...................................................................................71
 
CAPÍTULO 02 – Montando e Desmontando: novas travestilidades para tempos e espaços queer................................................................................................75
 
2.1 Para analisar novas travestilidades.............................................75
2.2 Em casa e na escola: “travesti não vive só de pista”...................79
2.3 Um “feminino travesti” com menos dor e suas implicações no negócio da cafetinagem.....................................................................84
2.4 A montagem e a desmontagem na busca dos parceiros sexuais...............................................................................................88
2.5 “Lá pode ir montada?” Violência, trânsitos e desejos..............................................................................................96
2.6 Prostituição e transito entre “masculinidade viril” e “feminilidade travesti”: uma reflexão sobre insumos de prevenção às DST/aids como próteses de gênero................................................................109
2.7 “SUSjeitos” e “SIDAdanização”: aids como dispositivo para a montagem........................................................................................119
 
CAPÍTULO 03 – Um projeto de vida para “as exploradas”: instituições, Mercado do Sexo e Movimento Social LGBT.................................................................133
 
3.1 “Crianças e adolescentes não se prostituem”...........................133
3.2 Sobre como voltar a ser menino (em nome de uma boa sexualidade e de um corpo eficaz e útil).........................................139
3.3 Violência e pânico moral............................................................159
3.4 Movimento Social LGBT e o medo da pedofilia: discursos e silêncios que favorecem projetos de vida heteronormativos...........177
 
CAPÍTULO 04 – Vergonha e Estigma: problematizando as socialização e as subjetividades travestis....................................................................................185 
 
4.1 Como surge a vergonha que cria o segredo.............................185
4.2 Pensando o “armário” na experiência travesti...........................191
4.3 Encobrimento e exposição a serviço das lógicas de normalização...................................................................................197
4.4 Por que um menino se torna travesti? Críticas a uma pergunta que não se deve fazer.....................................................................203 
4.5 Problematizando o sexo anal....................................................208
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................213
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................218
 
ANEXO ...........................................................................................................230
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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== 2 de 4 ==
Data: Seg 4 maio 2009 10:10
 De: elizabete borges de novaes  
 

Olá Tiago!

Não nos conhecemos, mas logo vou te desejando uma ótima defesa de mestrado (
esquisito esse termo de "defesa" né? quem está contra quem? rs)
Gostaria muito de ter acesso ao seu trabalho , pois me pareceu muito rico,
interessante e importante para o nosso cotidiano.

Boa sorte.


Elizabete Borges de Novaes
Projeto Camará - São Vicente

2009/5/4 Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>

> Olá! Amig em s do EURECA Campinas, tudo bem?
>
>
>
> Escrevo para convidar vocês para irem a minha defesa de mestrado em
> sociologia!
>
>
>
> Será dia 20 de maio, quarta-feira, às 14h, na UFSCar (Universidade Federal
> de São Carlos).
>
>
>
> Teremos uma Van que sairá aqui do Centro da Cidade e nos levará até lá. O
> horário previsto para a saída desta Van é 11h20. O retorno em Campinas está
> programado para, no máximo, às 20h00.
>
>
>
> Peço a ajuda de R$20,00 para pagar as despesas deste transporte. Caso
> alguém não possa contribuir com este valor, pode dar uma quantia menor, sem
> problema.
>
>
>
> Será muito legal ter vocês por perto neste dia!
>
>
>
> Aguardo a confirmação até a próxima sexta-feira.
>
>
>
> Abaixo segue o resumo e o índice da minha dissertação.
>
>
>
> Até,
>
>
>
> Tiago Duque
>
> 19-91858850
>
>
>
>
>
> *MONTAGENS E DES-MONTAGENS:*
>
> *VERGONHA, ESTIGMA E DESEJO NA CONSTRUÇÃO DAS TRAVESTILIDADES NA
> ADOLESCÊNCIA*
>
>
>
>
>
> *RESUMO*
>
> Esta pesquisa foca os processos de travestilidades na adolescência a partir
> de uma rede social de sujeitos que vivem na cidade de Campinas/SP. Por meio
> do referencial teórico da Teroria Queer e de pesquisa etnográfica, através
> de entrevistas face a face e no universo online, pelo MSN e Orkut, aponto
> para os novos processos de travestilidades que têm sido construídos a partir
> de referenciais identitários diferentes da geração anterior, como a
> relativização do “estar vestido como mulher 24 horas por dia” e a certa
> restrição às aplicações de silicone líquido. Parto do princípio de que estas
> novas travestilidades, através das *montagens* e *desmotagens* do que se
> compreende socialmente como feminino e masculino, têm manipulado identidades
> possibilitando a visibilização de sujeitos contemporâneos múltiplos,
> fluidos, históricos e contextuais no que diz respeito a sexualidade, gênero
> e desejo. Analiso a relação destes sujeitos com a vergonha e o estigma, e a
> conseqüente construção de subjetividades travestis relacionadas com novos
> dispositivos de disciplina e controle, pensados especialmente para
> adolescentes no mercado do sexo e para aqueles tidos como “mais vulneráveis”
> à infecção pelo HIV. Aponto também para as posturas, em relação às práticas
> sexuais abaixo dos dezoito anos, de parte do Movimento Social LGBT que têm
> contribuído com a construção de projetos de vida heteronormativos.  Concluo
> sugerindo que as novas travestilidades são um misto de resistência e
> inserção em códigos hegemônicos de sexualidade gênero e desejo.
>
> * *
>
> *Palavras Chaves: *travestilidades, adolescências, teoria queer, vergonha,
> estigma e desejo.
>     SUMÁRIO
>
>
>
> * *
>
> INTRODUÇÃO.................................................................................................
> 11
>
>
>
> CAPÍTULO 01 – Da *finada* a *européia*: multiplicidade de experiências
> travestis na
> adolescência.................................................................................................25
>
>
>
>
> 1.1 O desenvolvimento da
> pesquisa..................................................25
>
> 1.2 Rafaela, entre o seu discurso político contra a ESCCA e o sucesso dos
> seus
> cabelos.................................................................33
>
> 1.3 Quem pode ser *européia*? Daniele e a construção social do *glamour.*
> .............................................................................................41
>
> 1.4 Sobre um morrer, virar e nascer travesti: no enterro de Giselle e na
> praça com
> Rodrigo.......................................................................52
>
> 1.5 – A *drag* entra em cena: com vocês, Vagner e
> Gabriela.............................................................................................59
>
> 1.6 – Para além da rede: o caso de
> Vivian/Marcelo...................................................................................71
>
>
>
> CAPÍTULO 02 – *Montando* e *Desmontando*: novas travestilidades para
> tempos e espaços queer...................................................
> .............................................75
>
>
>
> 2.1 Para analisar novas
> travestilidades.............................................75
>
> 2.2 Em casa e na escola: “travesti não vive só de *pista”*
> ...................79**
>
> 2.3 Um “feminino travesti” com menos dor e suas implicações no negócio da
> *cafetinagem*
> .....................................................................84
>
> 2.4 A *montagem* e a *desmontagem* na busca dos parceiros
> sexuais...............................................................................................88
>
> 2.5 “Lá pode ir montada?” Violência, trânsitos e
> desejos..............................................................................................96
>
> 2.6 Prostituição e transito entre “masculinidade viril” e “feminilidade
> travesti”: uma reflexão sobre insumos de prevenção às DST/aids como próteses
> de gênero................................................................109
>
> 2.7 “SUSjeitos” e “SIDAdanização”: aids como dispositivo para a *
> montagem........................................................................................119
> *
>
>
>
> CAPÍTULO 03 – Um projeto de vida para “as exploradas”: instituições,
> Mercado do Sexo e Movimento Social
> LGBT.................................................................133
>
>
>
> 3.1 “Crianças e adolescentes não se
> prostituem”...........................133
>
> 3.2 Sobre como voltar a ser menino (em nome de uma boa sexualidade e de um
> corpo eficaz e útil).........................................139**
>
> 3.3 Violência e pânico
> moral............................................................159
>
> 3.4 Movimento Social LGBT e o medo da pedofilia: discursos e silêncios que
> favorecem projetos de vida heteronormativos...........177
>
>
>
> CAPÍTULO 04 – Vergonha e Estigma: problematizando as socialização e as
> subjetividades
> travestis....................................................................................185
>
>
>
>
> 4.1 Como surge a vergonha que cria o
> segredo.............................185
>
> 4.2 Pensando o “armário” na experiência
> travesti...........................191**
>
> 4.3 Encobrimento e exposição a serviço das lógicas de
> normalização...................................................................................197
>
> 4.4 Por que um menino se torna travesti? Críticas a uma pergunta que não se
> deve
> fazer.....................................................................203
>
>
> 4.5 Problematizando o sexo
> anal....................................................208
>
>
>
> CONSIDERAÇÕES FINAIS
> ............................................................................213
>
>
>
> REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
> ...............................................................218
>
>
>
> ANEXO
> ...........................................................................................................230
>
>
>
> * *
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> * *
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== 3 de 4 ==
Data: Seg 4 maio 2009 18:54
 De: Tiago Duque  
 

Elizabete, tudo bem?

Obrigado pela torcida.
Depois que passar a "defesa" e eu conseguir fazer todas as correções, divulgo o texto. Ok?
Caso esta temática te interessar, já tenho escrito alguns artigos. Eles estão disponíveis em meu site, na área "textos - acadêmicos". Dê uma olhada: www.tiagoduque.com

Sucesso aí em São Vicente!

Tiago Duque


--- Em seg, 4/5/09, elizabete borges de novaes <elizabetenovaes em gmail.com> escreveu:

De: elizabete borges de novaes <elizabetenovaes em gmail.com>
Assunto: Re: Convite defesa de mestrado
Para: eurecacampinas em googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 4 de Maio de 2009, 14:10

Olá Tiago!

Não nos conhecemos, mas logo vou te desejando uma ótima defesa de mestrado ( esquisito esse termo de "defesa" né? quem está contra quem? rs)
Gostaria muito de ter acesso ao seu trabalho , pois me pareceu muito rico, interessante e importante para o nosso cotidiano.


Boa sorte.


Elizabete Borges de Novaes
Projeto Camará - São Vicente

2009/5/4 Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>




Olá! Amig em s do EURECA Campinas, tudo bem?

 

Escrevo para convidar vocês
para irem a minha defesa de mestrado em sociologia!

 

Será dia 20 de maio, quarta-feira,
às 14h, na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

 

Teremos uma Van que sairá
aqui do Centro da Cidade e nos levará até lá. O horário previsto para a saída
desta Van é 11h20. O retorno em Campinas está programado para, no máximo, às
20h00.

 

Peço a ajuda de R$20,00 para
pagar as despesas deste transporte. Caso alguém não possa contribuir com este
valor, pode dar uma quantia menor, sem problema.

 

Será muito legal
ter vocês por perto neste dia!

 

Aguardo a confirmação até a
próxima sexta-feira. 

 

Abaixo segue o resumo e o
índice da minha dissertação.

 

Até,

 

Tiago Duque

19-91858850

 

 

MONTAGENS E DES-MONTAGENS:

VERGONHA, ESTIGMA
E DESEJO NA CONSTRUÇÃO DAS TRAVESTILIDADES NA ADOLESCÊNCIA

 

 

RESUMO

Esta
pesquisa foca os processos de travestilidades na adolescência a partir de uma
rede social de sujeitos que vivem na cidade de Campinas/SP. Por meio do
referencial teórico da Teroria Queer e de pesquisa etnográfica, através de
entrevistas face a face e no universo online, pelo MSN e Orkut, aponto para os
novos processos de travestilidades que têm sido construídos a partir de
referenciais identitários diferentes da geração anterior, como a relativização
do “estar vestido como mulher 24 horas por dia” e a certa restrição às
aplicações de silicone líquido. Parto do princípio de que estas novas
travestilidades, através das montagens
e desmotagens do que se compreende
socialmente como feminino e masculino, têm manipulado identidades
possibilitando a visibilização de sujeitos contemporâneos múltiplos, fluidos,
históricos e contextuais no que diz respeito a sexualidade, gênero e desejo.
Analiso a relação destes sujeitos com a vergonha e o estigma, e a conseqüente
construção de subjetividades travestis relacionadas com novos dispositivos de
disciplina e controle, pensados especialmente para adolescentes no mercado do
sexo e para aqueles tidos como “mais vulneráveis” à infecção pelo HIV. Aponto
também para as posturas, em relação às práticas sexuais abaixo dos dezoito
anos, de parte do Movimento Social LGBT que têm contribuído com a construção de
projetos de vida heteronormativos. 
Concluo sugerindo que as novas travestilidades são um misto de
resistência e inserção em códigos hegemônicos de sexualidade gênero e desejo. 

 

Palavras Chaves: travestilidades, adolescências, teoria queer,
vergonha, estigma e desejo.

 

 

SUMÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO.................................................................................................
11

 

CAPÍTULO 01 – Da finada a européia: multiplicidade de experiências travestis na
adolescência.................................................................................................25


 

1.1 O desenvolvimento
da pesquisa..................................................25

1.2 Rafaela, entre o seu discurso político contra a ESCCA e o sucesso
dos seus cabelos.................................................................33

1.3 Quem pode ser européia?
Daniele e a construção social do glamour..............................................................................................41

1.4 Sobre um morrer, virar e nascer travesti: no enterro de Giselle e na
praça com
Rodrigo.......................................................................52

1.5 – A drag
entra em cena: com vocês, Vagner e
Gabriela.............................................................................................59

1.6 – Para além da rede: o caso de
Vivian/Marcelo...................................................................................71

 

CAPÍTULO 02 – Montando
e Desmontando: novas travestilidades
para tempos e espaços queer................................................................................................75

 

2.1 Para analisar novas
travestilidades.............................................75

2.2 Em casa e na escola: “travesti não vive só de pista”...................79

2.3 Um “feminino travesti” com menos dor e suas implicações no negócio
da cafetinagem.....................................................................84

2.4 A montagem e
a desmontagem na busca dos parceiros
sexuais...............................................................................................88

2.5 “Lá pode ir montada?” Violência, trânsitos e
desejos..............................................................................................96

2.6 Prostituição e transito
entre “masculinidade viril” e
“feminilidade travesti”: uma reflexão sobre insumos de prevenção às DST/aids
como próteses de
gênero................................................................109

2.7 “SUSjeitos” e “SIDAdanização”: aids como dispositivo para a montagem........................................................................................119


 

CAPÍTULO 03 – Um projeto de vida para “as
exploradas”: instituições, Mercado do Sexo e Movimento Social
LGBT.................................................................133

 

3.1 “Crianças e adolescentes não se
prostituem”...........................133

3.2 Sobre como voltar a ser menino (em nome de uma boa sexualidade e de
um corpo eficaz e útil).........................................139

3.3 Violência e pânico moral............................................................159

3.4 Movimento Social LGBT e o medo da pedofilia: discursos e silêncios
que favorecem projetos de vida heteronormativos...........177

 

CAPÍTULO 04 – Vergonha e Estigma: problematizando as
socialização e as subjetividades
travestis....................................................................................185


 

4.1 Como surge a vergonha que cria o
segredo.............................185

4.2 Pensando o “armário” na experiência
travesti...........................191

4.3 Encobrimento e exposição a serviço das lógicas de
normalização...................................................................................197

4.4 Por que um menino se torna travesti? Críticas a uma pergunta que não
se deve fazer.....................................................................203


4.5 Problematizando o sexo
anal....................................................208

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS
............................................................................213

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................218


 

ANEXO
...........................................................................................................230

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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== 4 de 4 ==
Data: Seg 4 maio 2009 19:00
 De: Tiago Duque  
 

Juliana, Obrigado!
Tiago

--- Em seg, 4/5/09, Juliana dos Santos <julianasantos77 em yahoo.com.br> escreveu:

De: Juliana dos Santos <julianasantos77 em yahoo.com.br>
Assunto: Re: Convite defesa de mestrado
Para: eurecacampinas em googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 4 de Maio de 2009, 10:36

Olá Tiago,
Que pesquisa interessante.
Parabéns pelo mestrado, pois sei que não é fácil chegar na desefa.
Abreijos 

Juliana dos Santos 
Psicóloga
(19)9714-8656
MSN: js.psico em hotmail.com

--- Em seg, 4/5/09, Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br> escreveu:

De: Tiago Duque <duque_hua em yahoo.com.br>
Assunto: Convite defesa de mestrado
Para: eurecacampinas em googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 4 de Maio de 2009, 1:19











Olá! Amig em s do EURECA Campinas, tudo bem?
 
Escrevo para convidar vocês para irem a minha defesa de mestrado em sociologia!
 
Será dia 20 de maio, quarta-feira, às 14h, na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
 
Teremos uma Van que sairá aqui do Centro da Cidade e nos levará até lá. O horário previsto para a saída desta Van é 11h20. O retorno em Campinas está programado para, no máximo, às 20h00.
 
Peço a ajuda de R$20,00 para pagar as despesas deste transporte. Caso alguém não possa contribuir com este valor, pode dar uma quantia menor, sem problema.
 
Será muito legal ter vocês por perto neste dia!
 
Aguardo a confirmação até a próxima sexta-feira. 
 
Abaixo segue o resumo e o índice da minha dissertação.
 
Até,
 
Tiago Duque
19-91858850
 
 
MONTAGENS E DES-MONTAGENS:
VERGONHA, ESTIGMA E DESEJO NA CONSTRUÇÃO DAS TRAVESTILIDADES NA ADOLESCÊNCIA
 
 
RESUMO
Esta pesquisa foca os processos de travestilidades na adolescência a partir de uma rede social de sujeitos que vivem na cidade de Campinas/SP. Por meio do referencial teórico da Teroria Queer e de pesquisa etnográfica, através de entrevistas face a face e no universo online, pelo MSN e Orkut, aponto para os novos processos de travestilidades que têm sido construídos a partir de referenciais identitários diferentes da geração anterior, como a relativização do “estar vestido como mulher 24 horas por dia” e a certa restrição às aplicações de silicone líquido. Parto do princípio de que estas novas travestilidades, através das montagens e desmotagens do que se compreende socialmente como feminino e masculino, têm manipulado identidades possibilitando a visibilização de sujeitos contemporâneos múltiplos, fluidos, históricos e contextuais
 no que diz respeito a sexualidade, gênero e desejo. Analiso a relação destes sujeitos com a vergonha e o estigma, e a conseqüente construção de subjetividades travestis relacionadas com novos dispositivos de disciplina e controle, pensados especialmente para adolescentes no mercado do sexo e para aqueles tidos como “mais vulneráveis” à infecção pelo HIV. Aponto também para as posturas, em relação às práticas sexuais abaixo dos dezoito anos, de parte do Movimento Social LGBT que têm contribuído com a construção de projetos de vida heteronormativos.  Concluo sugerindo que as novas travestilidades são um misto de resistência e inserção em códigos hegemônicos de sexualidade gênero e desejo. 
 
Palavras Chaves: travestilidades, adolescências, teoria queer, vergonha, estigma e desejo.
 
 
SUMÁRIO
 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................. 11
 
CAPÍTULO 01 – Da finada a européia: multiplicidade de experiências travestis na adolescência.................................................................................................25 
 
1.1 O desenvolvimento da pesquisa..................................................25
1.2 Rafaela, entre o seu discurso político contra a ESCCA e o sucesso dos seus cabelos.................................................................33
1.3 Quem pode ser européia? Daniele e a construção social do glamour..............................................................................................41
1.4 Sobre um morrer, virar e nascer travesti: no enterro de Giselle e na praça com Rodrigo.......................................................................52
1.5 – A drag entra em cena: com vocês, Vagner e Gabriela.............................................................................................59
1.6 – Para além da rede: o caso de Vivian/Marcelo...................................................................................71
 
CAPÍTULO 02 – Montando e Desmontando: novas travestilidades para tempos e espaços queer................................................................................................75
 
2.1 Para analisar novas travestilidades.............................................75
2.2 Em casa e na escola: “travesti não vive só de pista”...................79
2.3 Um “feminino travesti” com menos dor e suas implicações no negócio da cafetinagem.....................................................................84
2.4 A montagem e a desmontagem na busca dos parceiros sexuais...............................................................................................88
2.5 “Lá pode ir montada?” Violência, trânsitos e desejos..............................................................................................96
2.6 Prostituição e transito entre “masculinidade viril” e “feminilidade travesti”: uma reflexão sobre insumos de prevenção às DST/aids como próteses de gênero................................................................109
2.7 “SUSjeitos” e “SIDAdanização”: aids como dispositivo para a montagem........................................................................................119
 
CAPÍTULO 03 – Um projeto de vida para “as exploradas”: instituições, Mercado do Sexo e Movimento Social LGBT.................................................................133
 
3.1 “Crianças e adolescentes não se prostituem”...........................133
3.2 Sobre como voltar a ser menino (em nome de uma boa sexualidade e de um corpo eficaz e útil).........................................139
3.3 Violência e pânico moral............................................................159
3.4 Movimento Social LGBT e o medo da pedofilia: discursos e silêncios que favorecem projetos de vida heteronormativos...........177
 
CAPÍTULO 04 – Vergonha e Estigma: problematizando as socialização e as subjetividades travestis....................................................................................185 
 
4.1 Como surge a vergonha que cria o segredo.............................185
4.2 Pensando o “armário” na experiência travesti...........................191
4.3 Encobrimento e exposição a serviço das lógicas de normalização...................................................................................197
4.4 Por que um menino se torna travesti? Críticas a uma pergunta que não se deve fazer.....................................................................203 
4.5 Problematizando o sexo anal....................................................208
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................213
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................218
 
ANEXO ...........................................................................................................230
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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== 1 de 2 ==
Data: Seg 4 maio 2009 07:39
 De: Rone Costa  
 

Uma bela noticia!!!



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               *   Rone Costa*
         Casa de Cultura Tainã
         "Caminho das Estrelas"
55 19 3228-2993 - http://myspace.com/grupoeurecadepercussao

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"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão"
Paulo Freire



--




== 2 de 2 ==
Data: Seg 4 maio 2009 09:42
 De: nilvanda sena  
 

Salve Rone!!
Quero muito saber qual é esta boa notícia mas não consigo abrir...

Nil Sena 

Atriz,escritora,cantora e coreógrafa 

http://nilsena00.blogspot.com/ 

Coordenadora Cultural do Instituto Árvore da Vida 

Coreógrafa do grupo Urucungos, Puítas e Quijengues 

Celular (19)8164-0272

--- Em seg, 4/5/09, Rone Costa <ronecosta em gmail.com> escreveu:
De: Rone Costa <ronecosta em gmail.com>
Assunto: Bloco Eureca Campinas na Europa
Para: eurecacampinas em googlegroups.com
Data: Segunda-feira, 4 de Maio de 2009, 11:39

Uma bela noticia!!!







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== 1 de 1 ==
Data: Seg 4 maio 2009 14:59
 De: Robson Sampaio  
 

Galera
Ajudem a divulgar.
bj
Denise




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