[Macronoroeste-campinas] eurecacampinas - 4 novas mensagens em 4 tópicos - compilação
Grupo eurecacampinas
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Terça Fevereiro 10 14:45:07 CET 2009
Eureca Campinas
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Tópicos de hoje:
* Edital FICTV/Mais Cultura. - 1 mensagens, 1 autor
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* camisetas ala dst/aids - 1 mensagens, 1 autor
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* Travesti durante o dia - 1 mensagens, 1 autor
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/446b0e473718a4f3?hl=pt-BR
* Bloco Eureca - 1 mensagens, 1 autor
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TÓPICO: Edital FICTV/Mais Cultura.
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== 1 de 1 ==
Data: Sab 7 fev 2009 18:31
De: Robson Sampaio
- Edital FICTV/Mais
Cultura<http://fictv.cultura.gov.br/wp-content/uploads/2008/12/edital-fictv.pps>
.
O Edital FICTV/MAIS CULTURA selecionará pré-projetos inéditos e originais de
desenvolvimento e produção de minissérie de teledramaturgia que proponham
uma visão original sobre a(s) juventude(s) brasileira(s) das classes C,D e
E, desconstruam os estereótipos comumente associados a elas e provoquem a
sociedade a debater estas questões.
Estas miniséries estarão destinadas a exibição nas emissoras do sistema
público de televisão.
*SELEÇÃO*
O PROCESSO DE SELEÇÃO de projetos do FICTV/MAIS CULTURA será realizado em
duas etapas:
- *1ª etapa - Desenvolvimento de projeto técnico de realização de
Minisérie;*
- *2ª etapa - Produção de Minisérie *
Os projetos serão selecionados por COMISSÃO DE SELEÇÃO formada por
especialistas em teledramaturgia e produção audiovisual indicados pelo
Ministério da Cultura.
*Premiação da Etapa 1 de Desenvolvimento*
Serão pré-selecionados até 08 PRÉ-PROJETOS DE REALIZAÇÃO DE MINISÉRIE.
O projeto selecionado receberá R$ 250.000,00, na forma disposta no
regulamento, para custear:
a) a produção do episódio piloto para exibição em TV pública,
b) o desenvolvimento do projeto técnico de realização de minisérie.
*Premiação da Etapa 2 de Produção de Minisérie*
Serão premiados até 03 projetos técnicos de realização de minisérie. Cada
projeto premiado receberá aporte total de recursos financeiros no valor de
R$ 2.600.000,00.
Mais informações: http://fictv.cultura.gov.br/
abs e bjs
Robson Bomfim
--
-
----- --- eSPAço LivRe dE ArTe--- ----
Free Art CiberNeticA --- Gimp--- Inkscape
XiluGraVida @!---§§§#--- Debian/Arch linux/GNU
/Linux--#$ 00101101010010 love bits***.*
http://lattes.cnpq.br/7461730442638498
http://teia2008.org
http://mocambos.net
http://noscaminhodesaopaulo.no-ip.org
http://ourproject.org/moin/Forum_Paulista_de_Pontos_de_Cultura
http://www.forumdebian.com.br/
http://wiki.archlinux-br.org/
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TÓPICO: camisetas ala dst/aids
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/ec0f5e5dc17cf9bf?hl=pt-BR
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== 1 de 1 ==
Data: Seg 9 fev 2009 05:49
De: mirs el monstruo
OLÁ PRECISAREMOS POR ENQUANTO DE : 25 CAMISETAS M
25 CAMISETAS G
Estaremos na reunião hoje a tarde abçs mirs
Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
http://br.maisbuscados.yahoo.com
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TÓPICO: Travesti durante o dia
http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas/t/446b0e473718a4f3?hl=pt-BR
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== 1 de 1 ==
Data: Seg 9 fev 2009 18:57
De: Deco Ribeiro
-------- Original Message --------
Subject: Travesti durante o dia
Date: Mon, 09 Feb 2009 13:10:36 -0200
From: "Joao Marinho" <joao em vanblad.com.br>
Reply-To: listagls em yahoogrupos.com.br
To: listagls em yahoogrupos.com.br,
gospel-lgbt em yahoogrupos.com.br,homemahomem em yahoogrupos.com.br,
gaypress em googlegroups.com
A reportagem abaixo, escrita por Deco Ribeiro, tem uma sensibilidade
ímpar. Foi um freela encomendado por mim que será publicado agora na
revista Hard Trans nº 26. Bjs!JM
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"Eu também sou cidadã"Como vive e o que faz uma travesti durante o dia
por Deco RibeiroRafaela, 22 anos, afirma não ser de Campinas/SP. Teria
vindo de Olímpia, interior de São Paulo. Já na adolescência, diz ter
percebido que seria difícil conseguir o almejado corpo de mulher, pois
havia nascido menino, um menino que sentia um vazio no peito ao se olhar
no espelho. "Então, juntei dinheiro, fui ao cirurgião e pus uma prótese
de silicone".
Rafaela é uma travesti. Sim, no feminino. Apesar de o dicionário
classificar a palavra como um substantivo de dois gêneros, elas preferem
ser tratadas no feminino – e isso já mostra como ser travesti pode ser
complicado.
Claudio Picazio, sexólogo e autor do livro Diferentes Desejos, afirma
que a principal diferença da travesti está em sua identidade sexual: "Um
homem heterossexual tem identidade masculina. Mesmo um gay, [...] ainda
que tenha maneirismos femininos, mantém essa identidade [...]. O homem
[...] com uma identidade sexual feminina é chamado de transexual – ele
tem nojo do próprio pênis e, muitas vezes, não vê a hora de arrancá-lo,
numa operação de mudança de sexo, por exemplo".
Não é o caso da travesti, diz o sexólogo: "O que ela quer é acrescentar
algo [...]. Não é um homem querendo ser mulher, ela é homem e mulher ao
mesmo tempo". Segundo Silvério da Costa Oliveira, psicólogo e membro da
Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual (ABEIS), "ao
contrário do transexual, [...] a travesti não se sente acanhada de
tocar, ver ou ser tocada em sua genitália [...]. Sua genitália faz parte
do modo como obtém seu prazer sexual".
Nada disso importa para Rafaela. "Ser travesti é ser o que você é, 24
horas por dia, sem esconder nada de ninguém". E como esconder? Loira,
alta, quadris e seios fartos graças ao silicone, ela chama a atenção no
bairro de Nova Europa, onde mora – mas se engana quem pensa que ela se
envergonha disso: "Somos pessoas normais, como todo mundo".
Entretanto, diferentemente de todo mundo, Rafaela não consegue ter um
emprego padrão. "A falta é de oportunidade [...]. É difícil por isso,
pelo preconceito. Se me oferecessem um emprego, ou um curso
profissionalizante, talvez eu aceitasse".
O caminho das pedras
Rafaela, então, segue o caminho da maioria das travestis que vêm tentar
a vida em Campinas: faz programas, na região do Bosque. Quando lá
chegou, foi ajudada pelas travestis mais antigas, que deram dicas e
passaram as regras do ponto. "Ninguém tem território, ficam todas
espalhadas. E todas são orientadas a não usar drogas", afirma.
De volta à Nova Europa, Rafaela acorda por volta do meio-dia. Come, às
vezes, com suas colegas (mora com uma amiga travesti, e, na casa ao
lado, moram mais três), quando geralmente é ela quem vai para a cozinha,
ou almoça na casa de alguma vizinha. Travesti? Não, algumas das muitas
senhoras com quem Rafaela tem amizade.
É o caso de Neuza Aparecida Godoy Sousa, 55 anos, que a recebe em sua
casa com um sorriso. "Ela chega aqui, abraça e beija minhas filhas. E
daí? [...] É uma amiga". Dona Neuza mora na mesma rua há 26 anos e diz
que ali, antes das travestis, já foi um lugar muito "barra pesada", casa
de traficantes. "Que bom que agora é ela. Elas são humanas, elas são
gente" – e completa: "Quero que ela seja feliz".
A tarde é o tempo que Rafaela tem livre – para arrumar a casa, por
exemplo. "O povo acha que nossa vida é sexo o dia inteiro. Ninguém me vê
lavando roupa, limpando o chão...". Isso feito, é hora de ir à rua pagar
alguma conta ou mesmo comprar algo que está faltando, no mercado, no
açougue.
Desde a moça da farmácia até o dono da banca, todos a conhecem. Noel de
Oliveira, que vende revistas no bairro há dez anos, afirma que nunca
teve problemas em ter Rafaela como cliente. "Tem pessoas que olham com
um olho diferente... Mas teve gente que até olhou interessado!", brinca.
"Eu tenho minha família e, do mesmo jeito que eu respeito a minha
família, eu a respeito".
Enquanto ele mostra a Rafaela onde está certa revista, clientes entram e
saem da banca, indiferentes. Um senhor aparentando 40 anos, ao ser
perguntado se a presença de uma travesti o incomodava, respondeu, sem
querer se identificar: "Por que incomodaria? Cada um faz da sua vida o
que gosta".
À batalha!
Nem sempre. Fazer programa não é exatamente o ideal de vida de Rafaela,
mas foi o jeito que ela encontrou para atingir seus objetivos. Entre
eles, ajudar a mãe, que ficou em Olímpia. "Pago todas as contas dela".
Mas ela pretende parar com os programas, um dia. Até casar, quem sabe.
Por enquanto, não. No fim da tarde, Rafaela separa a roupa que vai usar
à noite e vai deitar. Levanta-se por volta das 18h30. Toma banho,
desfila o vestido na frente do espelho, faz a maquiagem, reza um
Pai-Nosso e sai. Aparentemente, não há conflito entre religião e
profissão: "A consequência do que estamos fazendo aqui, cada um vai
resolver quando for a hora".
Três quilômetros separam a Nova Europa do Bosque. Ao chegar, Rafaela
escolhe uma das esquinas onde fica sempre e torce para não ser agredida.
"Tem muito morador que passa, molecada, tacando ovo, pedra. Eles falam
tanto da violência e olha aí a violência. Acho que falta um pouco de
educação".
Um pouco acima, numa faixa atravessada entre os postes, lê-se:
"Respeitem nossas famílias". As faixas machucam tanto quanto as pedras.
"Não desce um morador pra vir conversar, como se a gente fosse bicho. É
uma violência também", desabafa Rafaela. "Acho que a gente devia colocar
faixas com ‘Respeitem as travestis’" – e arremata: "Eu também sou cidadã
de Campinas".
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TÓPICO: Bloco Eureca
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== 1 de 1 ==
Data: Ter 10 fev 2009 03:58
De:
Olá, Delma,
o Rone pediu para mandar para você informações sobre o Bloco Eureca.
Em primeiro lugar, gostaria de convidá-la para cobrir a reunião que agendamos para agora às 10h de hoje, terça-feira (10/2) com a Chefia de Gabinete e com a Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura.
Em seguida, dizer que o conjunto de informações sobre o Bloco em Campinas está disponível no nosso grupo de discussão (http://groups.google.com.br/group/eurecacampinas), em que você encontrará links para fotografias das diversas etapas do processo de organização e para as músicas compostas para o desfile (será um desfile ao ritmo do maracatu). Você também pode encontrar no youtube imagens dos desfiles de SBC.
Para adiantar as informações básicas:
O EURECA (Eu Reconheço o Estatuto da Criança e do Adolescente) é um bloco que desfila desde 1992 em São Bernardo do Campo (SBC) - (ABC Paulista - região metropolitana de São Paulo) com variados temas ligados aos direitos da criança e do adolescente, como resultado de uma articulação iniciada pelo Projeto Meninos e Meninas de Rua daquela cidade e pelo Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua.
Nos últimos anos, outros municípios do Estado de São Paulo vêm organizando seus próprios desfiles: São Vicente, Guarulhos e, a partir desse ano, Campinas.
O projeto do desfile em Campinas foi um desdobramento de nossa participação nos desfiles em São Bernardo do Campo, onde, desde o primeiro ano, participamos com grupos de educadores e adolescentes de Campinas.
Para viabilizar nosso projeto, apresentamos ao Programa Estadual de DST/Aids a proposta do processo formativo de crianças e adolescentes de Campinas sobre temas ligados aos direitos humanos e sexuais de crianças e adolescentes com o formato de um bloco de Carnaval. Essa proposta foi premiada com o apoio financeiro desse programa da Secretaria Estadual de Saúde e, desde outubro de 2008, estamos realizando os processos de organização, articulação e formação de crianças e adolescentes de, hoje, 41 entidades.
Essas entidades que estão participando de nosso desfile são em sua maioria de Campinas, porém há a participação de entidades de cidades da região e participantes dos desfiles das outras cidades onde sai o Eureca.
Contamos também com recursos do CMDCA de Campinas e apoios do CEASA, da Sanasa e Varejão Oba.
O bloco em Campinas sai dia 13/2/09 às 14h, descendo a 13 de maio da Estação Cultura até o Largo da Catedral.
Se puder, entre em contato comigo no celular 8177 0678.
Abraços
Ney
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