[Macronoroeste-campinas] Aids: Início do tratamento é tardio no Brasil
Assessoria de Imprensa
imprensa.aids em gmail.com
Sexta Fevereiro 15 21:14:09 CET 2008
*Aids: Início do tratamento é tardio no Brasil*
(*A coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas, Maria Cristina
Feijó Januzzi Ilário, enfermeira sanitarista, estará à disposição para
entrevista nesta segunda e terça-feira, dias 18 e 19 de fevereiro de 2008,
das 10h às 16 horas por meio do telefone 9232 – 4092*)
O Ministério da Saúde divulgou esta semana o relatório "UNGASS: Resposta
Brasileira à Epidemia de Aids 2005-2007" (*acesse abaixo a íntegra do
documento*), que faz um balanço da síndrome no Brasil. O documento mostra
que, embora os medicamentos anti-retrovirais estejam disponíveis no Sistema
Único de Saúde (SUS), o início do tratamento ainda é tardio e não atinge
100% dos pacientes.
Em Campinas, para mudar esses dados, dois serviços especializados atendem a
população gratuitamente para realização do teste de HIV e sífilis: São eles
o Coas/CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) do Centro de Referência do
PMDST/Aids (Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids)
da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas. *O Coas/CTA* fica à
rua*Regente Feijó, 637, Centro,
* funciona de *segunda a sexta-feira* e o telefone é o (19)* 3236 – 37711*.
O serviço é gratuito e o exame pode ser feito de forma anônima e sigilosa. O
resultado é fornecido em menos de 10 dias e só quem faz o teste fica sabendo
o resultado.
Outro serviço especializado no teste de HIV e sífilis é o CTA do Complexo
Hospitalar Ouro Verde, localizado à avenida Rui Rodrigues, 3434, próximo ao
terminal de ônibus Ouro Verde. O *CTA/Ouro Verde* funciona somente às
*segundas-feiras,
das 13h às 17h*. Mais informações à população pelo telefone (19) *3226 –
7475*. Segundo a coordenadora do Programa DST?Aids de Campinas, a enfermeira
sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilário, o incentivo ao diagnóstico
precoce de HIV e sífilis é uma das principais metas desta área da Secretaria
de Saúde de Campinas.
Além disso, todos os Centros de Saúde de Campinas, além de outras unidades e
parceiros do SUS na cidade também realizam o teste de HIV e sífilis,
dispensam preservativos e informam sobre como fazer o teste, além de
encaminhar aos serviços adequados. "O acesso ao teste de HIV gratuito e
sigiloso é uma conquista dos usuários do Sistema Único de Saúde", disse a
coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, entre os anos de
2003 e 2006, 43,7% das pessoas de 15 anos ou mais que vivem com HIV (50.393)
chegaram aos serviços de saúde com deficiência imunológica ou quadro clínico
de sintomas da aids. Desse total, 28,70% (14.462 pessoas) apresentaram
quadro clínico mais grave e evoluíram para óbito no início do tratamento. O
universo analisado foi de 115.441 pacientes. Estudo de 2006 também mostrou
que 94,8% (184.252) das pessoas que necessitavam de tratamento
anti-retroviral (194.336) fizeram uso da terapia nesse ano.
A fim de reverter essa situação, o Ministério da Saúde ampliou o acesso aos
testes rápidos em aproximadamente 140% (de 510 mil exames em 2005 para mais
de 1 milhão em 2007). Em 2005, inicialmente foram priorizadas gestantes,
populações de difícil acesso e de maior vulnerabilidade. Em 2007, a
realização desse tipo de exame foi ampliada para os serviços de saúde.
Também está previsto para este ano o desenvolvimento de estratégias de
comunicação para esclarecimento à população sobre a importância do
diagnóstico precoce e estímulo ao teste.
(*Redação: **Assessoria de Imprensa do Programa DST/Aids de Campinas, com
informações do Ministério da Saúde*)
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Mais informações à *Imprensa*: (19) 3231 – 2244 ou 9232 – 4092, com Eli
Fernandes
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