[Macronoroeste-campinas] Último Tipo apresenta-se de graça, nesta sexta, na Praça Bento Quirino

Eli dos Santos Fernandes fernandeseli em gmail.com
Quinta Dezembro 13 17:04:03 CET 2007


*Último Tipo apresenta-se de graça, nesta sexta, na Praça Bento Quirino*

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*Apresentação é das 20h às 21h através do projeto Fluxus do Programa de
DST/Aids da Secretaria de Saúde de Campinas*



A segunda edição do projeto Fluxus: Informação, Arte e Saúde traz, nesta
sexta-feira, dia 14 de dezembro de 2007, das 20h às 21h, à Praça Bento
Quirino (Centro) uma apresentação gratuita do grupo musical Último Tipo, de
Campinas.



O projeto Fluxus é desenvolvido pelo Programa Municipal de Doenças
Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) da Secretaria de Saúde de
Campinas. Através deste projeto, artistas da cidade articulam-se aos
profissionais da saúde para resposta à epidemia de aids.



O Último Tipo é um Grupo musical que pesquisa o teatro na música, seja no
palco ou em gravações. Têm em seu espírito o trovador medieval, a arte
mambembe e o clown. Fazem com a mesma desenvoltura espetáculos em teatros e
bares como na rua e em feiras, de forma itinerante.



O vocal é sua base e tem como proposta a inovação. Déo Piti, Jara Carvalho e
Lóra Brito fazem uma música rica em detalhes. Os arranjos e composições são
cheios de dissonâncias, ritmos sobrepostos e falas incidentais que dão
dinâmica e prendem a atenção quando unidos às vozes belas marcantes do trio.



Violão e percussão complementam o acompanhamento. Instrumentos pouco usuais
como espátulas de pedreiro, um triângulo feito com um suporte de toalhas,
concha de cozinha, cabaças, chocalhos de bebê, chaves velhas, dentre outras
que diariamente vão sendo incorporadas ao arsenal dão um timbre bem peculiar
aos arranjos.



Têm referências em Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, Mutantes, Premeditando o
Breque, Itamar Assumpção, Arnaldo Antunes, dentre tantos outros. Uma das
faces mais fortes do grupo, além da presença de palco, interatividade e
vocal são as suas composições brincalhonas, cheias de ironia e bom humor,
sendo elas as responsáveis pela criação deste estilo que hoje o Último Tipo
utiliza também para interpretar canções de outros compositores da música
brasileira.



Os figurinos exóticos são sempre confeccionados com materiais recicláveis,
como cartões telefônicos, garrafas pet, discos de vinil e tudo o que a
criatividade permitir. Maquiagens que passam por constantes renovações,
aliadas à arranjos vocais de "última geração", interatividade e
sensibilidade fazem com que o público se enfeitice com esse trabalho.



O Grupo foi criado em 1988, em Goiânia-Go. No início as bases de seu
trabalho foram os festivais pelo interior do Brasil, conquistando nestes
mais de trinta prêmios. Em 95 deixou Goiânia para uma temporada de 1 ano em
Belo Horizonte onde participou de projetos como "Manhã Menino" e "Música de
Domingo", no Parque das Mangabeiras, "Sexta Sintonia" e "Doze e Quinze" na
UFMG. Em 1996 o grupo elegeu Campinas e mudou-se para a cidade, sua nova
sede.



*Projeto Fluxus*

Outdoors que reproduzem uma pintura de Vânia Mignone criada especialmente
para este projeto trazem à cidade a proposta de Fluxus – Informação, Arte e
Saúde. O projeto foi lançado dia 30 de novembro de 2007 véspera do Dia
Mundial de Luta Contra a Aids.

 A idéia é produzir novas linguagens para a prevenção e aconselhamento às
doenças sexualmente transmissíveis e à aids. Esta é a segunda de uma série
de intervenções artísticas que serão realizadas em 2008 em espaços públicos
com grande circulação de pessoas.

Além de Vânia Mignone, Sylvia Furegatti, Samantha Moreira (Ateliê Aberto),
Fábio de Bittencourt, Cecília Stelini e diferentes coletivos de grafite,
além de outros artistas, também firmaram esta parceria para provocar
reflexões sobre a cidade, seus fluxos e a epidemia de aids.

Eles reuniram-se na Praça Bento Quirino, no dia do lançamento, com técnicos
da Secretaria de Saúde e convidados, além do público que freqüenta o local.
Sylvia Furegatti falou com os técnicos, artistas e convidados sobre o
envolvimento da arte com o tema aids.

A cada 15 dias uma equipe do Centro de Referência do Programa Municipal de
de DST/Aids está na praça, à disposição, para tirar dúvidas sobre DSTs e
aids, uso correto da camisinha masculina e feminina, distribuição de
material educativo e orientações sobre como acessar os serviços do Sistema
Único de Saúde (SUS) em Campinas.



A equipe oferece orientações por meio de escuta qualificada sobre dúvidas e
sentimentos relacionados a fazer ou não o exame de HIV e outras DSTs. O
teste de HIV é gratuito e sigiloso.



Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) ele pode ser feito de forma
anônima. Informações sobre o exame pelo telefone (19) 3236 – 3711, de
segunda a sexta, das 8h às 18h, ou à rua Regente Feijó, 637, Centro, ou às
segundas-feiras, das 13h às 17h, pelo telefone 3226 – 7475, no Complexo Ouro
Verde (próximo ao terminal de ônuibus), à avenida Rui Rodriguez.

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*Artistas querem oferecer resposta à epidemia*



Nos anos 90 também foi um grupo de artistas que definiu o laço vermelho,
estampado em campanhas em todo o mundo, como um símbolo de solidariedade,
comprometimento e mobilização. Criado em 1991, pela Visual Aids, grupo de
profissionais de arte de Nova Iorque em homenagem aos amigos mortos ou que
viviam com o vírus da aids, o laço virou moda e se popularizou quando
artistas famosos começaram a usá-lo, mostrando para o mundo o compromisso na
luta contra a aids.



A cor vermelha do laço foi escolhida por lembrar o sangue e a paixão. A
idéia do laço simbolizando a solidariedade (duas pontas de uma fita se
unindo em um abraço) também é usada em outras mobilizações, apenas
mudando-se a cor.



Mais informações à *Imprensa*: (19) *3231 – 2244* / *9232 – 4092*, com Eli
Fernandes
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