[Macronoroeste-campinas] Programa DST/Aids participa de 6 horas de rock, música de raiz, dança e feira no lançamento de “Caminho do Portal” da banda Expresso 4.11

Eli dos Santos Fernandes fernandeseli em gmail.com
Segunda Outubro 29 19:47:23 CET 2007


*Programa DST/Aids participa de 6 horas de rock, música de raiz, dança e
feira no lançamento de "Caminho do Portal" da banda Expresso 4.11*



*Das 16h às 22h, vários grupos de cultura popular de Campinas participaram
do evento simultâneo à feira Afro Mix, durante o projeto Plataforma Cultural
*



Às 13h a antiga plataforma de embarque da Estação Ferroviária Central de
Campinas já estava agitada com a montagem das barracas para a feira Afro
Mix. Palco e iluminação já estavam em seus devidos lugares. Logo mais
começariam as conversas sobre prevenção às doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs) e ao HIV (vírus que causa a aids).



Quando a entrada principal da atual Estação Cultura foi aberta, às 16h de
domingo, dia 28 de outubro de 2007, jovens, adultos e as crianças (que eles
trouxeram) já falavam com técnicos do Programa Municipal de DST/Aids da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Campinas. As conversas, em um dos
auditórios da Estação, eram atualizações sobre DSTs, HIV, aids; como estes
podem ser transmitidos de uma pessoa para outra e, principalmente, como a
transmissão pode ser evitada.



O incentivo ao uso da camisinha, que usada corretamente e em todas as
relações sexuais, impede a transmissão do HIV e das DSTs, já era visível nas
camisetas da campanha nacional "Vista-se, use sempre camisinha" e nas
cestas, com material educativo e informativo distribuídas pelas barracas da
feira Afro Mix. A tarde de domingo teve cara de festa e auto-estima, com
alegria e educação em saúde.



O evento marcou o lançamento do novo disco da banda "Caminho do Portal".
Durante a tarde e noite apresentaram-se quatro grupos de música e dança
[Jongo Dito Ribeiro (Jardim Roseira), Orquestra de Tambores de Aço da Casa
de Cultura Tainã (Vilas Padre Manoel da Nóbrega/Castelo Branco), Semente de
Esperança (Jardim São Fernando), Nação Congo (São Bernardo)], o DJ Dumbo e o
discotecário Riva Rock, também de Campinas.



*Vista-se, use sempre camisinha*



O Programa Municipal de DST/Aids incentiva o uso de camisinhas em todas as
relações sexuais. A campanha nacional "Vista-se, use sempre camisinha"
utiliza uma marca, um "selo", que assina peças de promoção ao uso do
preservativo produzidas pelo Ministério da Saúde e seus parceiros.
Organizações Não Governamentais (ONGs), empresas da iniciativa privada e
outras instituições governamentais podem aplicar a marca em seus materiais
de prevenção.

Segundo o Ministério, a maioria das pessoas concorda que é importante o uso
freqüente da camisinha, mas não sabe o que fazer a respeito. O símbolo do
"Vista-se" possibilita que essas pessoas expressem essa idéia (o uso da
camisinha) de forma ordenada e, portanto, mais eficiente.

O preservativo masculino é* *o produto mais comum no mercado, é o foco de
distribuição gratuita das ações do Ministério e o homem ainda é o maior
consumidor de preservativos no País. Para o homem, a frase "Vista-se" é
entendida como um comando, para a mulher, a mesma frase é traduzida como
discurso - uma mulher com a camiseta do Vista-se transmite uma mensagem para
os homens e mostra que sabe a importância do uso do preservativo.

Segundo o Ministério da Saúde, pesquisa recente (*confira no site*
www.aids.gov.br) revela que 52% dos brasileiros de 15 a 54 já receberam ou
pegaram preservativo de graça – a maioria em postos de saúde e durante o
carnaval –e 96% sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a
transmissão do HIV nas relações sexuais. A mesma pesquisa, de acordo com o
Ministério, indica que 25% usam o preservativo regularmente, em qualquer
parceria e que 67% afirmam ter usado o preservativo em sua última relação
eventual.

Segundo o Ministério 45,8% dos brasileiros não usam o preservativo porque a
última relação foi com o cônjuge, 11,5% porque confiam no parceiro, 11,4%
porque têm parceria fixa, 8,8% porque não gosta ou o parceiro(a) não gosta,
6,3% - porque não tinha na hora da relação, 4,3% porque acha que "não
precisa" e 3,6% porque não quis.



*Fique Sabendo*

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem no Brasil cerca de
600 mil pessoas vivendo com o HIV. Dessas, estima-se que aproximadamente 400
mil não sabem de sua condição sorológica. Portanto, o diagnóstico é
fundamental para o controle da epidemia de aids.

O diagnóstico precoce é muito importante para a realização de um tratamento
que garanta a qualidade de vida da pessoa com HIV/aids. O diagnóstico também
pode fazer a diferença na gravidez. Mães que vivem com HIV/aids podem
aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se orientadas corretamente
e se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e
puerpério.

O teste e o tratamento são gratuitos. Além disso, quem realiza o teste deve
contar com apoio e orientação psicológica antes e depois do resultado. Em
Campinas, além dos Centros de Saúde, o teste pode ser feito no Centro de
Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro de Referência do PMDST/Aids.

Para saber mais sobre o teste no CTA, a população deve ir ao Centro de
Referência DST/Aids, à rua Regente Feijó, 637, Centro, de segunda a sexta,
das 7h às 20h, ou informar-se pelo telefone (19) 3236 – 3711. O teste, além
de gratuito, é sigiloso. Só a pessoa que faz o exame fica sabendo o
resultado.



*Transmissão do HIV e outras DSTs*

* *

A coordenadora do PMDST/Aids de Campinas afirma que a principal forma de
transmissão do HIV está nas relações sexuais desprotegidas: "Ou seja, quando
as pessoas mantém relações sexuais sem camisinha". Ela também destaca a
necessidade de práticas de redução de danos para usuários de drogas
prevenirem-se ao HIV/aids.



"Se for usar drogas, e se for usar drogas injetáveis, use seringas
individuais e descartáveis e tenha preservativos à mão! Procure o Programa
de Redução de Danos do Centro de Referência do Programa Municipal de
DST/Aids de Campinas", disse Cristina. "Aprenda sobre seus direitos no SUS,
exercite sua cidadania, controle o seu uso de drogas lícitas ou ilícitas e
reduza danos a sua saúde, não sendo controlado por elas." O PRD fica dentro
do Centro de Referência do PMDST/Aids, à rua Regente Feijó, 637, Centro. Os
telefones são: (19) 3236 – 3711 e 3234 – 5000.



*Situação epidemiológica*



De acordo com dados divulgados no dia 30 de novembro de 2006 pelo
PMDST/Aids, Campinas tem 4.763 casos de aids notificados no município desde
a década de 80. A epidemia se apresenta estável no município, com declínio
para algumas categorias - como usuários de drogas injetáveis. A letalidade é
reduzida e está atualmente em 7%.



Dentro desta estabilidade existem movimentações importantes, como o
crescimento persistente entre as mulheres –feminização da epidemia–,em que a
principal categoria de exposição –forma de transmissão do HIV­– é a sexual,
ou seja através de relações sexuais desprotegidas.



Em relação à distribuição por sexo, no início da epidemia havia
predominância de casos de aids entre pessoas do sexo masculino sobre as do
sexo feminino. Em 1987, para cada 11 homens com aids havia uma mulher
(11/1). Atualmente, a razão é de praticamente 1/1. "Isto mostra o quanto a
epidemia aumentou entre mulheres", disse Cristina.



Segundo a sanitarista, a análise dos dados é fundamental no sentido de
incrementar as ações educativas e de prevenção. "A aids, como toda doença,
tem uma epidemiologia dinâmica em função das mudanças tecnológicas,
culturais, demográficas, entre outras. É importante estarmos atentos para
estas mudanças para que possamos ser mais efetivos nas estratégias de
enfrentamento a aids, priorizando ações voltadas aos grupamentos e/ou
segmentos da sociedade sob maior vulnerabilidade", afirma Maria Cristina.



*Centro de Referência do PMDST/Aids*



A aids é uma síndrome que pode ser tratada e controlada através do SUS em
serviços especializados, como o Centro de Referência do Programa DST/Aids de
Campinas. O Centro de Referência fica na rua Regente Feijó, 637, Centro, e
está aberto de segunda a sexta-feira (exceto aos feriados) das 7h às 20h. O
telefone, para mais informações sobre este serviço é (19) 3234 – 5000.



A estimativa, com base em dados do Ministério da Saúde, é que cerca de
2.000pessoas têm o vírus HIV em Campinas e não sabem. O teste é
oferecido
gratuitamente através do SUS e deve ser feito em qualquer Centro de Saúde
(CS) de Campinas ou no Centro de Referência do PMDST/Aids. A melhor forma de
prevenção à aids e às doenças sexualmente transmissíveis é o uso de
camisinha em todas as relações sexuais. As camisinhas também são
distribuídas gratuitamente nos Centros de Saúde.



Para saber mais sobre o teste de HIV e sífilis, em Campinas, a população
deve informar-se no Centro de Saúde mais próximo ou através do telefone (19)
3236 – 3711, do Centro de Referência. O teste é gratuito, pode ser anônimo e
só a pessoa que faz o exame fica sabendo o resultado. Para saber mais sobre
aids a população pode acessar o site http://www.aids.gov.br ou ligar para o
Disk-Saúde: 0800 61 1997 (do Ministério da Saúde) ou para o Disk-DST/Aids:
0800 16 2550 (do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo).

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Mais informações à *Imprensa*: (19) 9232 – 4092 ou 3232 – 2244, com Eli
Fernandes
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