[Macronoroeste-campinas] VALE ESTE Grupo Expresso 4.11 adere à campanha "Vista-se, use sempre camisinha" e lança novo disco de afro-rock, "Caminho do Portal"

Eli dos Santos Fernandes fernandeseli em gmail.com
Domingo Outubro 21 20:41:16 CEST 2007


*Grupo Expresso 4.11 adere à campanha "Vista-se, use sempre camisinha" e
lança novo disco de afro-rock, "Caminho do Portal"*



*Lançamento é dia 28 de outubro, a partir das 16h, na Estação Cultura e
conta com outros três grupos que atuam com música e cultura popular*



Quatrocentos e onze já foi o número de identificação da linha de ônibus
urbano que ligava o Centro da cidade ao Jardim Ipaussurama na região
Noroeste de Campinas. Nesta cidade, com mais de um milhão de habitantes,
muita coisa mudou desde 1996 quando os integrantes da banda se juntaram e
começaram a tocar o som que denominam hoje de afro-rock.



Apresentando seu novo CD, "Caminho do Portal", com influências que vão do
rock, reggae, rap e funk até os ritmos tradicionais afro-brasileiros como
maracatu, afoxé, samba, jongo, vamunha e ritmos africanos de djembe, a banda
Expresso 4.11 prepara uma festa de lançamento que acontece dia 28 de outubro
de 2007, um domingo, a partir de 16h, na Estação Cultura, com entrada
franca.



E o Expresso 4.11 não vem só. Eles trazem ao Plataforma Cultural, da
Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, três grandes grupos de música e
cultura popular de tradição em Campinas: Nação Congo (Jardim São Bernardo),
Tambores de Aço da Casa de Cultura Tainã (Vila Castelo Branco) e Comunidade
Jongo Dito Ribeiro (do Jardim Roseiras).



A Banda Expresso 4.11 pretende apresentar ao público as músicas do disco
novo que contou com a participação especial de gente como TC, da Casa de
Cultura Tainã, Jahça (mestre de capoeira), Alessandra Ribeiro do Jongo Dito
Ribeiro e Aureluce Santos, dama do samba de Campinas.



Além de fazer músicas com letras engajadas, o grupo defende causas
objetivas. O Expresso 4.11 aderiu ao "Vista-se, use sempre camisinha" uma
campanha nacional de incentivo ao uso da camisinha. O grupo construiu
parceria com Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids
(PMDST/Aids) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de
Campinas para promover a distribuição da camisinha durante o show.



"A Campanha se divulgará por meio da feirinha cultural que será montada no
dia do evento. Os expositores, que aderiram à idéia, disponibilizarão em
suas barraquinhas, cestas com camisinhas e folders explicativos, além de
estarem vestindo a camiseta com o emblema Vista-se . Acreditamos que com
isso faremos as pessoas pensarem sobre o assunto e reforçaremos a questão da
prevenção, promovendo um marketing social", disse Deco 4.11, baterista da
banda.



O uso da camisinha e a sua correta utilização estão intimamente ligados às
relações de poder presentes na sociedade, à auto-estima e o pleno acesso à
cidadania, o que inclui os direitos sexuais: liberdade para viver sua
sexualidade de acordo com o desejo, orientação, opção e identidade.



"Mesmo sabendo do risco de contaminação do HIV e de outras doenças
sexualmente transmissíveis e até mesmo de uma gravidez não planejada muitas
pessoas ainda não utilizam o preservativo. São diversos os motivos que fazem
as pessoas não usarem. Não é por falta de camisinha. Elas são baratas e
vendidas em qualquer supermercado e farmácia, além de distribuídas
gratuitamente nos Centros de Saúde. É preciso identificar esses motivos para
fortalecer as campanhas de prevenção.", afirma Deco



"Nós jovens que nascemos entre os anos 80 e a virada de século fazemos parte
de uma geração em que os casos de aids e doenças sexualmente transmissíveis
atingiram números alarmantes vitimando inclusive artistas de renomes na
grande mídia. Com isso passou-se a falar mais sobre o assunto e a se buscar
formas de as pessoas se conscientizarem da necessidade de prevenção",
analisa o músico.



"Ao mesmo tempo esta é a geração da internet, do fast food e dos prazeres
imediatos. A geração que só pensa no agora e que muitas vezes não mede as
conseqüências das atitudes impensadas. Para isso é preciso uma
conscientização cada vez maior sobre os desafios que nos cercam e os
caminhos que escolhemos, olhar o passado, caminhar no presente buscando um
futuro melhor, pois o que fizermos hoje atingirá toda a geração que esta por
vir. Portanto jovem, seja consciente, pratique sexo seguro e use sempre
camisinha", afirmou.



*Vista-se, use sempre camisinha*



Além do incentivo ao teste gratuito de HIV e sífilis, e outras DSTs, que
fazem parte da campanha nacional "Fique Sabendo" de promoção do diagnóstico
precoce, o Programa Municipal de DST/Aids incentiva o uso de camisinhas em
todas as relações sexuais gratuitamente as camisinhas que devem ser
utilizadas em todas as relações sexuais para prevenir a transmissão do HIV e
outras DSTs.



A campanha nacional "Vista-se" utiliza uma marca, um "selo", que assina
peças de promoção ao uso do preservativo produzidas pelo Ministério da Saúde
e seus parceiros. Organizações Não Governamentais (ONGs), empresas da
iniciativa privada e outras instituições governamentais podem aplicar a
marca em seus materiais de prevenção.

Segundo o Ministério, a maioria das pessoas concorda que é importante o uso
freqüente da camisinha, mas não sabe o que fazer a respeito. O símbolo do
"Vista-se" possibilita que essas pessoas expressem essa idéia (use
camisinha) de forma ordenada e, portanto, mais eficiente.



O preservativo masculino é* *o produto mais comum no mercado, é o foco de
distribuição gratuita das ações do Ministério e o homem ainda é o maior
consumidor de preservativos no País. Para o homem, a frase "Vista-se" é
entendida como um comando, para a mulher, a mesma frase é traduzida como
discurso - uma mulher com a camiseta do Vista-se transmite uma mensagem para
os homens e mostra que sabe a importância do uso do preservativo.

Segundo o Ministério da Saúde, pesquisa revela 52% dos brasileiro de 15 a 54
já receberam ou pegaram preservativo de graça - a maioria em postos de saúde
e durante o carnaval, 96% sabem que o preservativo é a melhor maneira de
evitar a transmissão do HIV nas relações sexuais. A mesma pesquisa, de
acordo com o Ministério, indica que 25% usam o preservativo regularmente, em
qualquer parceria e que 67% afirmam ter usado o preservativo em sua última
relação eventual.



A mesma pesquisa indica que 45,8% dos brasileiros não usam o preservativo
porque a última relação foi com o cônjuge, 11,5% porque confiam no parceiro,
11,4% porque têm parceria fixa, 8,8% porque não gosta ou o parceiro(a) não
gosta, 6,3% - porque não tinha na hora da relação, 4,3% porque acha que "não
precisa" e 3,6% porque não quis.



*Fique Sabendo, tudo sobre o teste de HIV e sífilis*

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca
de 600 mil pessoas vivendo com o HIV. Dessas, 400 mil não sabem de sua
condição sorológica. Portanto, do ponto de vista epidemiológico, o
diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia de aids.

O diagnóstico precoce é muito importante para a realização de um tratamento
que garanta a qualidade de vida da pessoa que vive com HIV/aids. O
diagnóstico também pode fazer a diferença na gravidez. Mães que vivem com
HIV/aids podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem
orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o
pré-natal, parto e puerpério.

O teste e o tratamento são gratuitos. Além disso, quem realiza o teste deve
contar com apoio e orientação psicológica antes e depois do resultado. Em
Campinas, além dos Centros de Saúde, o teste pode ser feito no Centro de
Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro de Referência do PMDST/Aids.

Para saber mais sobre o teste no CTA, a população deve ir ao Centro de
Referência DST/Aids, à rua Regente Feijó, 637, Centro, de segunda a sexta,
das 7h às 20h, ou informar-se pelo telefone (19) 3236 – 3711. O teste, além
de gratuito, é sigiloso. Só a pessoa que faz o teste fica sabendo o
resultado.



*Transmissão do HIV e outras DSTs*

* *

A enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilário, coordenadora
do PMDST/Aids de Campinas afirma que a principal forma de transmissão do HIV
está nas relações sexuais desprotegidas: "Ou seja, quando as pessoas mantém
relações sexuais sem camisinha". Ela também destaca a necessidade de
práticas de redução de danos para usuários de drogas prevenirem-se ao
HIV/aids.



"Se for usar drogas, e se for usar drogas injetáveis, que use seringas
individuais e descartáveis. E que procure o Programa de Redução de Danos do
Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas", disse
Cristina.  O PRD fica dentro do Centro de Referência do PMDST/Aids, à rua
Regente Feijó, 637, Centro. Os telefones são: (19) 3236 – 3711 e 3234 –
5000.



*Centro de Referência do PMDST/Aids*



A aids é uma síndrome que pode ser tratada através do SUS (Sistema Único de
Saúde). O tratamento é complexo e realizado em serviços especializados, como
o Centro de Referência do Programa DST/Aids de Campinas. O Centro de
Referência fica na rua Regente Feijó, 637, Centro, e está aberto de segunda
a sexta-feira (exceto aos feriados) das 7h às 20h. O telefone, para mais
informações sobre este serviço é (19) 3234 – 5000.



A estimativa, com base em dados do Ministério da Saúde, é que cerca de
2.000pessoas têm o vírus HIV em Campinas e não sabem. O teste é
oferecido
gratuitamente através do SUS e deve ser feito em qualquer Centro de Saúde
(CS) de Campinas ou no Centro de Referência do PMDST/Aids. A melhor forma de
prevenção à aids e às doenças sexualmente transmissíveis é o uso de
camisinha em todas as relações sexuais. As camisinhas também são
distribuídas gratuitamente nos Centros de Saúde através do SUS.



Para saber mais sobre o teste de HIV e sífilis, em Campinas, a população
deve informar-se no Centro de Saúde mais próximo ou através do telefone (19)
3236 – 3711, do Centro de Referência. O teste é gratuito e só a pessoa que
faz o exame deve ficar sabendo o resultado. Para saber mais sobre aids a
população pode acessar o site http://www.aids.gov.br ou ligar para o
Disk-Saúde: 0800 61 1997 (do Ministério da Saúde) ou para o Disk-DST/Aids:
0800 16 2550 (do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo).

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Mais informações à *Imprensa*: (19) 9232 – 4092 ou 3232 - 3283, com Eli
Fernandes
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