[Macronoroeste-campinas] Curso de Formação Plebiscito da Vale

[Elcio Magalhaes]

Curso de Formação Plebiscito da Vale

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Será oferecido um curso de formação preparatório no dia 11 de agosto de 2007 das 8h30 às 17h00 no Sindicato dos Metalúrgicos (Rua Dr. Quirino, 560 - Centro) com o objetivo de preparar as pessoas que estarão participando da construção do Plebiscito Popular da Vale do Rio Doce. O curso terá o seguinte formato:

 - das 8h30 às 12 horas - Palestras sobre as questões do Plebiscitos
- das 14 às 17 horas - Organização do Plebiscito na região de Campinas
 As inscrições para o curso podem ser feitas pelo telefone (19) 3736-1690.

No ano de 2006, a justiça de Brasília reabriu uma Ação Popular de 1997 que questiona a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A partir deste fato, diferentes setores sociais deram início à campanha pela Anulação do Leilão da Vale do Rio Doce.
Para se ter uma noção do absurdo desta privatização, basta saber que apenas no primeiro semestre de 2006 o lucro da Vale foi de R$ 6,1 bilhões, o que é mais do que o dobro do valor ao qual ela foi leiloada (R$ 3 bilhões). Outro fato é que está estimado em R$ 1,5 trilhões o valor das jazidas de minério que foram concedidas para exploração da Vale. Estes valores demonstram o tamanho da riqueza que representa o patrimônio do solo brasileiro que foi doado ao capital privado.
É a determinação de recuperar esse patrimônio para o controle da nação brasileira que anima hoje, em diversos estados e municípios, a constituição de Comitês pela Anulação do leilão da Vale. Os Comitês levam uma campanha dirigida ao presidente Lula e ao Judiciário e que pede a estes que passem do pólo passivo para o pólo ativo e encaminhem as medidas necessárias para a anulação do leilão.
Nós constatamos que essa campanha vem ao encontro com um sentimento na maioria do povo: de defender o patrimônio público. Algo que ficou claro em pesquisa realizada pelo Instituto GPP, nesta 50,3% dos brasileiros estão a favor da retomada da Vale pelo governo brasileiro! Apenas 28,2% são contra a medida e 21,5% disseram não saber responder. Ciente deste sentimento, convictos da justeza de nossa exigência de que seja anulado o leilão da Vale e certos de que o atual governo tem os meios para devolver ao povo o que é do povo, nós decidimos construir um Plebiscito Popular Nacional Pela Anulação do Leilão da Cia Vale do Rio Doce entre os dias 1 e 7 de setembro de 2007.
O Plebiscito contará com 4 questões: 1 - Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce - patrimônio construído pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A Vale deve continuar nas mãos do capital privado?
2 - O governo deve continuar priorizando o pagamento de juros da dívida externa e interna, em vez de investir na melhoria das condições de vida e trabalho do povo brasileiro?
3 - Você concorda que a energia elétrica continue sendo explorada pelo capital privado, com o povo pagando até 8 vezes mais que as grandes empresas?
4 - Você concorda com uma reforma da previdência que retire direitos dos trabalhadores/as? O objetivo das 4 questões é dialogar com uma grande parcela de brasileiros e levantar qual é o sentimento nacional em relação as mudanças que ocorreram nos últimos 18 anos na política econômica de nosso país, que priorizou as privatizações – transformando bens público s em mercadorias – e o envio de grandes remessas do orçamento público para o capital internacional ao invés de investir no nosso território.
Neste mesmo sentido, no começo de julho de 2007, constituímos o Comitê Campinas Pela Anulação do Leilão da Vale, com o intuito de construir na nossa região este Plebiscito.

Companheiros e companheiras, esperamos contar com seu apoio.

Contatos:
Correio Eletrônico: plebiscitovalecampinas em grupos.com.br
Página na internet: www.avaleenossa.org.br
Telefone: (19) 3736-1690

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Elcio de Souza Magalhães
Mandato Popular Vereadora Marcela Moreira
PSOL Campinas

"Uma das questões centrais com que temos de lidar é a promoção de posturas rebeldes em posturas revolucionárias que nos engajam no processo radical de transformação do mundo. A rebeldia é o ponto de partida indispensável, é a deflagração da justa ira, mas não é suficiente. A rebeldia enquanto denúncia precisa se alongar até uma posição mais radical e crítica, a revolucionária, fundamentalmente anunciadora. A mudança do mundo implica a dialetização entre a denúncia da situação desumanizante e o anúncio de sua superação: no fundo, o nosso sonho". Paulo Freire
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