[DeepDive-LA] primera certificacion de carbono en un proyecto REDD en tierras colectivas

Camila Moreno cc_moreno en yahoo.com
Lun Nov 19 17:35:46 CET 2012


Ola compas,

Sobre lo que les comentaba semana pasada, sobre la valorizacion - para cooptacion- de los comunes, vean justo esta noticia sobre proyecto de REDD en tierras comunales de afrodescendientes y indigenas en la region del Chocó - Darién en Colombia.

El proyecto, un contracto de 30 años, fué el primer del mundo en tierras comunales a recibir la certificacion VCS (verified carbon standard) y aún tuvo un "plus" en su valor agregado por recibir el stanrds ´gold´ del esquema CCB (clima, comunidad y biodiversidad), de certificacion de creditos de carbono. El ´plus´ es justamente por promover la sensibilizacion sobre los derechos colectivos y formas de manejo comunales, valorizando asi los creditos de carbono que genera para los mercados...
Es  el nicho que lo nosotros en la critica llamamos de ´carbono gourmet´ (deveras son como los mismos traders se refieren a ellos). 

La noticias exalta como los modos de vida tradicionales pueden ser preservados via los mercados en un esquema win-win (por lo menos 50% de las ganacias de los creditos comerciados se quedn con las comunidades, los otros 50% con la empresa desarrolladora...)

Bueno, para dar-les un ejemplo de lo que nos enfrentamos con la defensa de los comunes on the ground y sus contradiciones.

En portugues abajo
abrazos
Camila
Saludos,
Camila
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/redd_/noticia=732401
Notícias /REDD+
               REDD+: Colômbia tem 1º projeto do mundo a receber créditos por conservação em terras coletivas19/11/2012   -   Autor: Jéssica Lipinski   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil
O
 Projeto Corredor de Conservação Chocó-Darién se tornou na semana 
passada a primeira iniciativa de REDD+ certificada pelo Verified Carbon 
Standard (VCS) da Colômbia e o primeiro  do mundo a receber créditos de 
carbono florestal pela conservação em terras coletivas.A 
iniciativa colombiana, que compreende 13.465 hectares, deve evitar a 
emissão de 2,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a 
atmosfera nos próximos 30 anos. A região, que antes era palco de 
conflitos violentos, desmatamento ilegal e mineração e enfrentava a 
migração de seus residentes, teve sua paz relativamente restaurada, e, 
através do projeto, visa gerar renda para as famílias locais através da 
preservação de suas florestas e biodiversidade.
“Essa conquista 
demonstra que proprietários de terras afrodescendentes e indígenas podem
 ter um papel central na proteção das florestas tropicais e na prevenção
 das mudanças climáticasâ€, comentou Brodie Ferguson, fundador e diretor 
de gestão do Anthrotect, empresa que desenvolveu o projeto. “Pela 
primeira vez, comunidades dependentes de florestas em Chocó estão 
gerando renda a partir dos mercados de carbono enquanto preservam suas 
formas tradicionais de vidaâ€, acrescentou Ferguson.Entre as 
atividades da iniciativa, estão incluídos o aumento da sensibilização 
para a identidade e os direitos coletivos, a resolução de disputas de 
terra, o planejamento de uso da terra participativo e alternativas 
econômicas sustentáveis.Auxiliados por um sistema de 
sensoriamento remoto, as comunidades também monitorarão a biomassa 
florestal e o habitat da vida selvagem. Além de gerarem as atividades e 
terem um papel na gestão do projeto, os habitantes locais também 
receberão pelo menos 50% dos lucros com a venda de créditos de carbono 
da iniciativa.No início do ano, o projeto também havia recebido a
 validação Nível Ouro do padrão Clima, Comunidade e Biodiversidade 
(CCB). A certificação do projeto vem em um momento em que muitas 
iniciativas de REDD+ estão enfrentando dificuldades devido à incerteza 
do mercado e aos desafios na obtenção de certificações, já que muitas 
delas criaram conflitos com as comunidades locais por serem acusadas de 
não cumprir suas promessas de desenvolvimento social e proteção 
ambiental.“Nosso modelo de negócios atende às necessidades 
fundamentais das pessoas e seus ecossistemas. Produzir dividendos de 
conservação e financeiros duráveis é um ponto de partida para um novo 
tipo de prosperidade – um que pode suportar geraçõesâ€, concluiu Emily 
Roynestad, diretora de desenvolvimento de negócios do Anthrotect.Imagem: Chocó-Darién / Wikimedia Commons

------------ próxima parte ------------
Se ha borrado un adjunto en formato HTML...
URL: https://lists.ourproject.org/pipermail/commons-deepdive-la/attachments/20121119/e8c9ce21/attachment-0001.htm 
------------ próxima parte ------------
Se ha borrado un mensaje que no está en formato texto plano...
Nombre     : chocodarien.jpg
Tipo       : image/jpeg
Tamaño     : 1360742 bytes
Descripción: no disponible
Url        : https://lists.ourproject.org/pipermail/commons-deepdive-la/attachments/20121119/e8c9ce21/attachment-0001.jpg 


Más información sobre la lista de distribución Commons-DeepDive-LA